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CASOS CONCRETOS RESOLVIDOS 2

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AULA 2
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA DE FAMÍLIA DA __ COMARCA DE ___.
(10 linhas)
ANTÔNIA MOREIRA SOARES, nacionalidade: portuguesa, estado civil: casada, profissão: médica, inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas sob nº___, com Registro Geral de nº___, possuidora do endereço eletrônico ____, residente e domiciliada sito à _____, por intermédio de seu advogado, com escritório ___, local indicado para fins do art. 106, I do CPC/15, vem, com fulcro no artigo 305 a 310 e 731 a 734 do NCPC/15, propor:
Ação de Divórcio com pedido de tutela cautelar
em face de PEDRO SOARES, nacionalidade: brasileiro, estado civil: casada, profissão: dentista, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas sob nº___, com Registro Geral de nº___, possuidor do endereço eletrônico ____, residente e domiciliado sito à _____, pelos fatos e fundamentos a serem expostos.
I – DOS FATOS.
A autora mantém vínculo conjugal com o réu há exatos 30 (trinta) anos, sendo fruto dessa união dois filhos, Joaquim e Maria das Dores, ambos maiores e capazes. Durante a união, a autora e o réu constituíram um vasto patrimônio, fruto do esforço comum do casal.
Fato é que a autora teve ciência de que o réu mantinha um relacionamento extraconjugal e, diante disso, busca a dissolução da sociedade marital. Porém, ao tomar conhecimento do desejo da autora, o réu vem promovendo uma dilapidação do patrimônio constituído em conjunto, através da realização de sucessivos em uma das contas conjuntas do casal, comprovados pela documentação anexa. O réu deseja, ainda, propôs à sua irmã, Isabel Soares, a transmissão da propriedade de dois automóveis, marca Toyota, modelos SW4 e Corolla, através de doação. 
Diante dos fatos, a autora busca o socorro do judiciário para resolução da contenda.
II – DO DIREITO.
Preleciona o artigo 1.571 do Código Civil de 2002, in verbis:
“Art. 1.571, CC/02. A sociedade conjugal termina: (…) IV – pelo divórcio; (…) § 1º. O casamento válido só se dissolve pela morte de um dos cônjuges ou pelo divórcio direto ou por conversão, o cônjuge poderá manter o nome de casado; salvo, no segundo caso, dispondo em contrário a sentença de separação judicial.”.
A norma legal transcrita informa as modalidades de dissolução da sociedade conjugal trazendo, dentre elas, o divórcio. Segundo Maria Helena Diniz, ‘o divórcio é a dissolução de um casamento válido, ou seja, a extinção do vínculo matrimonial, que se opera mediante sentença judicial, habilitando as pessoas a convolar novas núpcias’.
Corroboramos o entendimento aos artigos 1.640 e 1.658 do Código Civilista, vejamos:
“Art. 1.640, CC/02. Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial.
Art. 1.658, CC/02.No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes.”.
Os mandamentos expostos conduzem-nos ao entendimento que, na inexistência de acordo entre as partes, o regime de bens aplicáveis ao casamento será o da comunhão parcial e, ainda, a comunicação dos bens que sobrevierem ao casal na constância do casamento. Ante as normas jurídicas exposadas, inegável é a afirmação de que dissolvida a sociedade conjugal, os bens adquiridos durante o matrimônio devem ser repartidos entre ao final deste.
O caso em apreço traz situação fática que se adéqua às normas elencados, isso porque a autora deseja dissolver a sociedade conjugal até então mantida com o réu, bem como, ver repartidos os bens adquiridos na constância do matrimônio. Ressalte-se, ainda, que a autora não dispõe da relação de todos os bens adquiridos na constância do matrimônio, devendo estes serem apurados em juízo.
III – DA TUTELA CAUTELAR.
Verificamos na presente demanda ameaça ao direito autoral (fumu boni iuris), uma vez que a autora encontra-se na posição de meeira de todo o patrimônio adquirido pelos então nubentes e as condutas do réu tendem a diminuição do mesmo.
Temos, ainda, o perigo de dano (periculum in mora) uma vez que o réu objetiva transferir a propriedade dos dois carros do casal com o fito de não partilhar com a autora.
IV – DOS PEDIDOS.
Diante do exposto, requer:
a) seja concedida liminarmente a tutela cautelar para o arrolamento de todo o patrimônio adquirido pela autora e o réu na constância do matrimônio;
b) seja citado o réu para, querendo, no prazo de 05 (cinco) dias, contestar o pedido da autora;
c) seja condenado o réu aos ônus da sucumbência.
V – DAS PROVAS.
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do Código de Processo Civil em vigor, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do réu.
VI – DO VALOR DA CAUSA.
Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais).
Termos em que pede deferimento.
Local e data.
Advogado.
OAB/UF Nº___
AULA 3
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA __ COMARCA DE FORTALEZA.
(10 linhas)
COMPANHIA XYZ VIAGENS S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas sob nº___, possuidora do endereço eletrônico ____, com sede na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, representada por seu diretor CARLOS, nacionalidade: ____, estado civil: ____, profissão: ____, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas sob nº___, com Registro Geral de nº___, possuidor do endereço eletrônico ____, residente e domiciliado na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, por intermédio de seu advogado, com escritório ___, local indicado para fins do art. 77, V e 106, I do CPC/15, vem, com fulcro nos artigos 824 e seguintes do NCPC/15, propor:
AÇÃO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA FUNDADA EM TÍTULO
EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL
em face de PEDRO, nacionalidade: ____, estado civil: ____, profissão: ____, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas sob nº___, com Registro Geral de nº___, possuidor do endereço eletrônico ____, residente e domiciliado na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, pelos fatos e fundamentos a serem expostos.
I – DOS FATOS.
O executado firmou escritura pública onde se comprometeu a subscrever o total de 300 ações (200 ordinárias e 100 preferenciais) da exequente, todas a serem subscritas em dinheiro pelo preço de emissão de R$ 1.000,00 (mil reais) cada, totalizando o valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais).
O exequente realizou pagamento referente a 10% do preço de emissão, ou seja, R$ 30.000,00 (trinta mil reais), a título de entrada. Em relação ao restante, o mesmo firmou integralizá-lo até o dia 23.07.2015, de acordo com os respectivos boletins de subscrição devidamente assinados. 
Fato é que o executado não integralizou o preço de emissão de suas ações. Diante disso, os demais acionistas optaram por exigir a prestação, pois não desejam promover a redução do capital social da companhia, tampouco a admissão de novo sócio.
Diante dos fatos, a exequente busca o socorro do judiciário para resolução da contenda.
II – DO DIREITO.
Preleciona o artigo 84 da Lei 6.404 de 1976, in verbis:
“Art. 88, 6.404/76. A constituição da companhia por subscrição particular do capital pode fazer-se por deliberação dos subscritores em assembléia-geral ou por escritura pública, considerando-se fundadores todos os subscritores .”.
A norma legal transcrita informa as modalidades de constituição de sociedades anônimas trazendo, dentre elas, a constituição por escritura pública, restando por certo que esta foi forma escolhida pelos acionistas da exequente.
Por conseguinte, os artigos 783 e 784 do Código de Processo Civil informam:
“Art. 783, NCPC. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível.”.
“Art. 784, NCPC. São títulos executivos extrajudiciais: (…) II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;”.
Os artigos retrotranscritos admitem que se promova a execução para cobrança de crédito fundada em título líquido, certo e exigível, relacionando,a escritura pública como título executivo extrajudicial. No caso em análise temos, portanto, um título executivo extrajudicial firmado entre o exequente e o executado que vem sendo descumprido por este último. Informe-se que o exequente realizou pagamento de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), portanto, o quantum debeatur corresponde a R$ 270.000,00 (duzentos e setenta mil reais), devidos desde o dia 23.07.2015, de acordo com os respectivos boletins de subscrição devidamente assinados. 
Em atenção ao disposto no pelo artigo 798, inciso I, do CPC/15, apresentamos, em anexo, demonstrativo do débito atualizado, até a data de propositura da ação. No referido documento consta discriminado o índice de correção monetária, taxa de juros utilizada, o termo inicial e o final de incidência do índice de correção monetária e da taxa de juros, tal como exige o artigo 798, inciso II, do CPC/15.
IV – DOS PEDIDOS.
Diante do exposto, requer:
a) seja citado o executado para pagar a dívida no valor de R$ 270.000,00 (duzentos e setenta mil reais), no prazo de 3 (três) dias, sob pena de penhora;
c) seja fixado de plano os honorários de advogado em 10% (dez por cento), podendo este ser elevado em até 20% (vinte por cento), caso sejam rejeitados os embargos à execução ou não opostos.
V – DAS PROVAS.
Requer seja admitido a escritura pública de constituição da exequente, título executivo extrajudicial, que segue anexo a presente.
VI – DO VALOR DA CAUSA.
Dá-se à causa o valor de R$ 270.000,00 (duzentos e setenta mil reais).
Termos em que pede deferimento.
Local e data.
Advogado.
OAB/UF Nº___
AULA 4
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE FLORIANÓPOLIS.
Embargos à execução por dependência ao processo nº _________.
PEDRO DE CASTRO, nacionalidade:___, estado civil:___, união estável:___, profissão:___, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas sob nº___, com Registro Geral de nº___, possuidor do endereço eletrônico ____, residente e domiciliado na Rua Nóbrega, nº 36, sala 801, Centro Florianópolis, Estado de Santa Catarina, por intermédio de seu advogado, com escritório ___, local indicado para fins dos arts. 77, V e 106, I do CPC/15, vem, com fulcro nos artigos 914 e seguintes do NCPC/15, propor:
EMBARGOS À EXECUÇÃO
em face de BANCO QUERO SEU DINHEIRO, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas sob nº___, possuidora do endereço eletrônico ____, com sede na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, representada por seu diretor _____, nacionalidade: ____, estado civil: ____, profissão: ____, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas sob nº___, com Registro Geral de nº___, possuidor do endereço eletrônico ____, residente e domiciliado sito à _____, e LAURA, nacionalidade:___, estado civil:___, união estável:___, profissão:___, inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas sob nº___, com Registro Geral de nº___, possuidora do endereço eletrônico ____, residente e domiciliada sito à___, pelos fatos e fundamentos a serem expostos.
I – DOS FATOS.
O embargante firmou nota promissória assumindo o encargo de avalista do empréstimo de mútuo financeiro contraído pela segunda embargada junto ao primeiro embargado, em agosto do ano de 2014, no valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) a serem pagos em 30 parcelas mensais e sucessivas.
Em março de 2015, foi informado pelo primeiro embargado que a segunda embargada havia deixado de cumprir sua obrigação, a partir da quarta parcela, vencida em dezembro de 2014. Preocupado e objetivando evitar maiores transtornos, o embargante quitou a dívida em 03.04.2015, todavia, não solicitou que lhe fosse entregue a nota promissória que havia assinado.
Fato é que em 10 de agosto do corrente ano, recebeu informação do porteiro do edifício no qual tem seu consultório que havia sido procurado por um oficial de justiça. Ao diligenciar para inteirar-se dos acontecimentos, o embargante descobriu que o Banco embargado havia ajuizado ação de execução fundada em título executivo extrajudicial em face dele e da segunda embargada, que vem tramitando neste D. Juízo. 
Em 11 de agosto do corrente ano, o embargante dirigiu-se ao cartório deste D. juízo, momento em que foi intimado pelo Oficial de Justiça da penhora que incide sobre seu imóvel. Ao compulsar os autos constatou-se, de início, que o primeiro embargado pretende a execução de empréstimo contraído pela segunda embargada no valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). 
Por conseguinte, a nota promissória trazida aos autos está vinculada ao contrato quitado em abril/2015. Todavia, o primeiro embargado se utilizou do título para embasar a presente Execução, tendo, ainda o incluído o embargante no polo passivo.
Por fim, o primeiro embargado requereu a penhora do bem imóvel do embargante, situado na Rua Nóbrega, nº 36, sala 801, Centro Florianópolis, o que foi deferido pelo Juiz.
Inconformado com a realização da presente ação executória, o embargante busca o socorro do judiciário para resolução da contenda.
II – DO DIREITO.
A norma legal autoriza ao embargante a oposição de embargos à execução para alegar a inexigibilidade de título executivo extrajudicial. Preleciona o artigo 917 do Código Processual Civil de 2015, in verbis:
“Art. 917, NCPC/15. Nos embargos à execução, o executado poderá alegar: (…) I - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;”.
O referido artigo aplica-se ao caso em apreço uma vez que, conforme narrado, o título em que se funda a presente execução já foi pago. 
Da análise do contrato de empréstimo executado conclui-se que o mesmo, além de ter sido firmado em valor superior ao avalizado pelo embargante, não possui nenhuma garantia. Ademais, o título executivo assinado pelo embargado e em que se funda a executória não corresponde ao contrato embargado. Deste modo, temos a inexistência de relação jurídica entre o primeiro embargado e o embargante, logo, configurada a ilegitimidade do embargado para figurar no polo passivo da presente execução.
III – DO EFEITO SUSPENSIVO.
Traz o artigo 919, § 1º, do NCPC/15:
“Art. 919, §1º, NCPC/15. O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando verificados os requisitos para a concessão da tutela provisória e desde que a execução já esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficientes.”.
Verificamos na presente demanda a necessária suspensão da tutela deferida, posto que o embargante vem sendo cobrado por dívidas já realizadas e houve o deferimento de penhora sobre o bem imóvel onde desenvolve suas atividades profissionais, esta indevida.
IV – DOS PEDIDOS.
Diante do exposto, requer:
a) seja atribuído efeito suspensivo aos embargos à execução;
b) seja ouvido o embargado no prazo de 15 (quinze) dias;
c) seja desconstituída a penhora que incide sobre o bem imóvel comercial do embargante;
d) sejam condenados os embargados aos ônus da sucumbência.
V – DAS PROVAS.
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do Código de Processo Civil em vigor, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do réu.
VI – DO VALOR DA CAUSA.
Dá-se à causa o valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais).
Termos em que pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB/UF Nº___ .
AULA 5
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 30ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO.
Processo nº _________.
ZÍLIO, nacionalidade:___, estado civil:___, união estável:___, profissão:___, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas sob nº___, com Registro Geral de nº___, possuidor do endereço eletrônico ____, residente e domiciliado na___, Cidade de São Paulo, por intermédio de seu advogado, com escritório ___, local indicado para fins dos arts. 77, V e 106, I do CPC/15, vem, com fulcro nos artigos 525 e seguintes do NCPC/15, propor:
IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
apresentadopor DEUSTÊMIO, nacionalidade:___, estado civil:___, união estável:___, profissão:___, inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas sob nº___, com Registro Geral de nº___, possuidora do endereço eletrônico ____, residente e domiciliada sito à___, pelos fatos e fundamentos a serem expostos.
I – DOS FATOS.
O exequente, ora impugnado, fundando-se em sentença estrangeira condenatória devidamente homologada perante o Superior Tribunal, deu início à fase de cumprimento de sentença em face do executado, ora impugnante, perante este D. juízo.
Durante o curso processual, houve o deferimento do pedido de penhora, contudo, esta se deu sobre bem de terceiro, do qual o impugnante somente detém a posse. Além disso, o impugnado trouxe a juízo cálculos que não se coadunam com o estabelecido no título executivo judicial.
Inconformado com a realização da penhora, o impugnante busca o socorro do judiciário apresentando, tempestivamente, a presente impugnação.
II – DO DIREITO.
O legislador infraconstitucional apresenta-nos os títulos executivos judiciais no artigo 515 da norma processual vigente estando, dentre eles, a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça, dispondo, inclusive sobre o seu cumprimento. Logo, a execução em curso tem como fundamento título executivo judicial.
O legislador constituinte, por sua vez, conferiu competência à Justiça Federal para processar e julgar os feitos em que se execute sentença estrangeira homologada, tal como expõe o artigo 109, X, da CF/88. Assim, toda ação executória proposta com esse fim deverá tramitar perante o juízo federal.
A norma legal autoriza ao executado apresentar defesa ao cumprimento de sentença através da oposição de impugnação relativa à falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia; ilegitimidade de parte; inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; penhora incorreta ou avaliação errônea; excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução; qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença, tal como emana o artigo 525, § 1º do CPC/2015. O referido artigo aplica-se ao caso em apreço uma vez que, conforme narrado, presente a incompetência do juiízo, a penhora realizada se deu sobre bem de terceiro, bem como, o impugnado trouxe cálculos que não se coadunam com o estabelecido no título executivo judicial. 
Ressalte-se que, no presente caso, incabível a propositura de embargos à execução que se destina à impugnação de título executivo extrajudicial.
II.I – DA INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DO JUÍZO DA EXECUÇÃO.
Afirmamos, de início, a incompetência da Justiça Estadual para conduzir o presente feito. Isso porque, tal como narrado, o título executivo que fundamenta a presente executória é uma sentença condenatória estrangeira, devidamente homologada perante o Superior Tribunal. A Magna Carta atribui competência aos Juízes Federais para processamento e julgamento de feitos em que se execute sentença estrangeira homologada, tal como expõe o artigo 109, X, da CF/88. Portanto, a propositura da ação perante a justiça estadual constitui incompetência absoluta do juízo. O exequente só poderia realizar esta execução diante do juízo federal, não sendo a esta a via judicial correta. 
Diante disso, deve ser prolatada a incompetência absoluta do juízo para prosseguimento do feito.
II.II – DO EXCESSO DE EXECUÇÃO.
Por conseguinte, alegamos que a execução vem sendo realizada em valor diverso daquele constante no título executivo. Para fins de cumprimento do artigo 524 do NCPC, o exequente, ora impugnado, instruiu a presente com planilha que apresenta valores muito superiores ao valor devido. Todavia, o demonstrativo exibido traz o seguinte valor do crédito R$_____, quando o valor correto constante no título executivo é de R$______.
Como prova de tal alegação, instruímos a presente impugnação com planilha discriminando o valor atualizado do crédito (fls....), tal como exige o artigo 525, § 4º, do NCPC.
Assim sendo, a presente execução deve ser processada conforme os valores apresentados no demonstrativo anexo.
II.III – DA NULIDADE DA PENHORA.
Pontuamos, ainda, nulidade em relação a penhora já realizada no presente feito, que resultou na constrição de veículo automotor (dados do veículo), acreditando-se que esse seria de propriedade do executado. Entretanto, em breve análise do certificado de registro automóvel conclui-se que o bem sobre o qual recaiu a penhora não é de sua propriedade. Conforme infere-se do certificado de registro, o bem é de propriedade da empresa …, onde labora o impugnante e este detém, apenas, a posse do bem móvel para o pleno exercício da profissão. 
Isto posto, temos aqui a realização de penhora indevida, já que recaiu sobre bem de terceiro, devendo ser prontamente levantada, com fulcro no artigo 525, § 1º, IV, do NCPC.
III – DO EFEITO SUSPENSIVO.
Verificamos na presente demanda ser necessária a imediata suspensão da penhora deferida, diante do relevante fundamento que esta recai sobre bem pertencente a terceiro, do qual o impugnante só detém a posse, e o prosseguimento da execução certamente causará ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação, nos termos do artigo 525, § 6º, do NCPC.
IV – DOS PEDIDOS.
Diante do exposto, requer:
a) seja atribuído efeito suspensivo a presente impugnação;
b) seja acolhida a preliminar de incompetência absoluta do juízo, determinando-se a remessa dos autos ao juízo competente;
c) seja reconhecida a incorreção da penhora e determinado o levantamento do ato de constrição que recaiu sobre bem de terceiro;
d) seja reconhecido o excesso de execução para fazer constar que o valor correto é o valor R$ ____;
e) seja condenado o impugnado ao pagamento de custas processuais e honorários de sucumbência.
V – DAS PROVAS.
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do Código de Processo Civil em vigor, em especial a prova documental.
VI – DO VALOR DA CAUSA.
Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (mil reais).
Termos em que pede deferimento.
Local e data.
Advogado, OAB/UF Nº___ .
AULA 6
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CÍVEL DA COMARCA DE … .
OSÉAS, nacionalidade:___, estado civil:___, união estável:___, profissão:___, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas sob nº___, com Registro Geral de nº___, possuidor do endereço eletrônico ____, residente e domiciliado na___, por intermédio de seu advogado, com escritório ___, local indicado para fins dos arts. 77, V e 106, I do CPC/15, vem, com fulcro nos artigos 539 e seguintes do NCPC/15, propor:
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
pelo rito especial, em face de LOCADORA CARRO E AUTOMÓVEIS LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas sob nº___, possuidora do endereço eletrônico ____, com sede__, representada por seu diretor _____, nacionalidade: ____, estado civil: ____, profissão: ____, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas sob nº___, com Registro Geral de nº___, possuidor do endereço eletrônico ____, residente e domiciliado sito à _____, e de LEONTINO SILVEIRA, nacionalidade:___, estado civil:___, união estável:___, profissão:___, inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas sob nº___, com Registro Geral de nº___, possuidora do endereço eletrônico ____, residente e domiciliada sito à___, pelos fatos e fundamentos a serem expostos.
I – DOS FATOS.
Em …, o autor firmou pacto de locação de veículo automotor com o primeiro réu, pelo prazo de doze meses.
O exequente, ora impugnado, fundando-se em sentença estrangeira condenatória devidamente homologada perante o Superior Tribunal, deu início à fase de cumprimento de sentença em face do executado, ora impugnante, perante este D. juízo.
Durante o curso processual, houve o deferimento do pedido de penhora, contudo, esta se deusobre bem de terceiro, do qual o impugnante somente detém a posse. Além disso, o impugnado trouxe a juízo cálculos que não se coadunam com o estabelecido no título executivo judicial.
Inconformado com a realização da penhora, o impugnante busca o socorro do judiciário apresentando, tempestivamente, a presente impugnação.
II – DO DIREITO.
O legislador infraconstitucional apresenta-nos os títulos executivos judiciais no artigo 515 da norma processual vigente estando, dentre eles, a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça, dispondo, inclusive sobre o seu cumprimento. Logo, a execução em curso tem como fundamento título executivo judicial.
O legislador constituinte, por sua vez, conferiu competência à Justiça Federal para processar e julgar os feitos em que se execute sentença estrangeira homologada, tal como expõe o artigo 109, X, da CF/88. Assim, toda ação executória proposta com esse fim deverá tramitar perante o juízo federal.
A norma legal autoriza ao executado apresentar defesa ao cumprimento de sentença através da oposição de impugnação relativa à falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia; ilegitimidade de parte; inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; penhora incorreta ou avaliação errônea; excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução; qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença, tal como emana o artigo 525, § 1º do CPC/2015. O referido artigo aplica-se ao caso em apreço uma vez que, conforme narrado, presente a incompetência do juiízo, a penhora realizada se deu sobre bem de terceiro, bem como, o impugnado trouxe cálculos que não se coadunam com o estabelecido no título executivo judicial. 
Ressalte-se que, no presente caso, incabível a propositura de embargos à execução que se destina à impugnação de título executivo extrajudicial.
II.I – DA INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DO JUÍZO DA EXECUÇÃO.
Afirmamos, de início, a incompetência da Justiça Estadual para conduzir o presente feito. Isso porque, tal como narrado, o título executivo que fundamenta a presente executória é uma sentença condenatória estrangeira, devidamente homologada perante o Superior Tribunal. A Magna Carta atribui competência aos Juízes Federais para processamento e julgamento de feitos em que se execute sentença estrangeira homologada, tal como expõe o artigo 109, X, da CF/88. Portanto, a propositura da ação perante a justiça estadual constitui incompetência absoluta do juízo. O exequente só poderia realizar esta execução diante do juízo federal, não sendo a esta a via judicial correta. 
Diante disso, deve ser prolatada a incompetência absoluta do juízo para prosseguimento do feito.
II.II – DO EXCESSO DE EXECUÇÃO.
Por conseguinte, alegamos que a execução vem sendo realizada em valor diverso daquele constante no título executivo. Para fins de cumprimento do artigo 524 do NCPC, o exequente, ora impugnado, instruiu a presente com planilha que apresenta valores muito superiores ao valor devido. Todavia, o demonstrativo exibido traz o seguinte valor do crédito R$_____, quando o valor correto constante no título executivo é de R$______.
Como prova de tal alegação, instruímos a presente impugnação com planilha discriminando o valor atualizado do crédito (fls....), tal como exige o artigo 525, § 4º, do NCPC.
Assim sendo, a presente execução deve ser processada conforme os valores apresentados no demonstrativo anexo.
II.III – DA NULIDADE DA PENHORA.
Pontuamos, ainda, nulidade em relação a penhora já realizada no presente feito, que resultou na constrição de veículo automotor (dados do veículo), acreditando-se que esse seria de propriedade do executado. Entretanto, em breve análise do certificado de registro automóvel conclui-se que o bem sobre o qual recaiu a penhora não é de sua propriedade. Conforme infere-se do certificado de registro, o bem é de propriedade da empresa …, onde labora o impugnante e este detém, apenas, a posse do bem móvel para o pleno exercício da profissão. 
Isto posto, temos aqui a realização de penhora indevida, já que recaiu sobre bem de terceiro, devendo ser prontamente levantada, com fulcro no artigo 525, § 1º, IV, do NCPC.
III – DO EFEITO SUSPENSIVO.
Verificamos na presente demanda ser necessária a imediata suspensão da penhora deferida, diante do relevante fundamento que esta recai sobre bem pertencente a terceiro, do qual o impugnante só detém a posse, e o prosseguimento da execução certamente causará ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação, nos termos do artigo 525, § 6º, do NCPC.
IV – DOS PEDIDOS.
Diante do exposto, requer:
a) seja atribuído efeito suspensivo a presente impugnação;
b) seja acolhida a preliminar de incompetência absoluta do juízo, determinando-se a remessa dos autos ao juízo competente;
c) seja reconhecida a incorreção da penhora e determinado o levantamento do ato de constrição que recaiu sobre bem de terceiro;
d) seja reconhecido o excesso de execução para fazer constar que o valor correto é o valor R$ ____;
e) seja condenado o impugnado ao pagamento de custas processuais e honorários de sucumbência.
V – DAS PROVAS.
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do Código de Processo Civil em vigor, em especial a prova documental.
VI – DO VALOR DA CAUSA.
Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (mil reais).
Termos em que pede deferimento.
Local e data.
SÉRGIO ROSE OAB/RJ Nº 1.000.
AULA 7
EXELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO LOURENÇO MG
LOJÃO CHALÉ LTDA EPP OSÉAS, pessoa jurídica de direito privado, com CNPJ ...com sede á rua, telefone, email,representado por seu administrador FABRÍCIO MURTA, vem por seu advogado, cujo endereço para fins do artigo, 77, V DO CPC é na..., com fundamento no artigo 700 do CPC, ajuizar
AÇÃO MONITÓRIA
Em face de PESSANHA nacionalidade, estado civil, profissão, RG, CPF, residente rua x, nº x, bairro, CEP, Email: x Expondo e requerendo o que segue.
FATOS
O RÉU, NO DIA 31/10/2012 adquiriu da empresa autora eletrodomésticos no valor de R$100.000,00 (cem mil reais) tendo sido emitida na mesma data uma nota promissória em caráter pro solvendo neste valor com vencimento para o dia 25/01/2013 no lugar do pagamento.
Após inúmeras tentativas de cobrança amigável sem êxito, pretende o autor, efetuar cobrança judicial do valor atualizado e com concentrados legais de R$ 280.000,00.
FUNDAMENTOS
Conforme exposto o CC. artigo 206 paragrafo 3º VIII prescreve em 3 anos a pretensão de haver o pagamento de título de crédito, nesta situação já que o título está prescrito para promover a execução e que se fundamenta a ajuização de ação monitória com fundamento no artigo 700, I do CPP. Ação monitória em face daquele que afirmar de forma escrita pagamento de quantia em dinheiro. Conforme SUMULA 204 STJ. Onde Diz que o prazo para tal e de até 5 anos.
DO PEDIDO
Em face de todo exposto requer:
Que seja determinado a expedição do mandato monitório determinando que o Réu pague a quantia devida no prazo máximo de 15 dias ou ofereça embargos, sob pena de se converter em título executivo judicial;
Que seja condenado ao réu ao pagamento de ônus de sucumbência;
PROVAS
Requer todas os meios as provas em direito admitidas, bem como os moralmente legítimos, em especial prova documental, testemunhal na amplitude do artigo 369 do CPC
VALOR DA CAUSA
Dar-se a causa o valor de : 280.000,00
Termos em que pede deferimento.
Local, Data
Advogado OAB
AULA 8
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA CÍVEL DE ITAPERUNA – RJ.
Processo nº: 6002/2011
José Afonso ........... (nome completo), …..…….....……….......... (nacionalidade), solteiro ................ (estado civil), engenheiro ....................(profissão), portador da cédula de identidade RG nº ................... e inscrito no CPF/MF sob nº ............., residente e domiciliado na Rua Central, nº 123, bairro Funcionários, Mucurici/ES, ................ (endereço completo: rua [av.], nº, complemento, bairro, cidade, CEP, UF), por seu Advogado e bastante procurador ao final assinado, conforme instrumento de mandato em anexo (doc. ...), com escritório profissional na cidade de ......., na .................... (endereço completo: rua [av.], nº, complemento, bairro, CEP, UF), onde recebe correspondências e intimações para os atos processuais, vem, respeitosamente, à honrosa presença de Vossa Excelência, apresentar
EMBARGOS DE TERCEIRO
com fulcro nos arts. 282, 1.046 e 1.049, todos do Código de Processo Civil, a ser distribuído por dependência aos autos da Ação de Execução de Título Extrajudicial nº 6002/2011, contra Carlos Batista ........... (nome completo), …..…….....……….......... (nacionalidade), solteiro ................ (estado civil), contador .................... (profissão), portador da cédula de identidade RG nº ................... e inscrito no CPF/MF sob nº ............., residente e domiciliado na Rua Rio Branco, 600, Itaperuna/RJ ................ (endereço completo: rua [av.], nº, complemento, bairro, cidade, CEP, UF), cf. abaixo se expõe:
I – DOS FATOS
José Afonso adquiriu de Lúcia Maria, enfermeira, solteira, residente na Avenida dos Bandeirantes, 555, São Paulo/SP, por R$100.000,00 (cem mil reais), uma casa para sua moradia, na cidade de Mucurici/ES, à Rua Central, nº 123, bairro Funcionários.
O Instrumento Particular de Compromisso de Compra e Venda, sem cláusula de arrependimento, foi assinado pelas partes em 02/05/2011 (doc. ...). O valor ajustado foi quitado por meio de depósito bancário em uma única parcela (doc. ...).
Dez meses após a aquisição do imóvel onde passou a residir, ao fazer o levantamento de certidões necessárias à lavratura da Escritura Pública de Compra e Venda e respectivo registro, José Afonso é surpreendido pela existência de uma penhora sobre o imóvel (doc. ...), determinada este R. Juízo, nos autos da execução supra, ajuizada por Carlos Batista, já qualificado, em face de Lúcia Maria, já qualificada, visando receber valor representado por cheque emitido e vencido quatro meses após a venda do imóvel.
A determinação de penhora do imóvel ocorreu em razão de expresso requerimento formulado na inicial da Execução por Carlos Batista (fls....), tendo o credor desprezado a existência de outros imóveis livres e desimpedidos de titularidade de Lúcia Maria, cidadã de posses na cidade onde reside. Vale destacar, o Embargante não é parte naquele feito.
II – DOS FUNDAMENTOS
Pelo discorrido, evidencia-se que o imóvel fora adquirido mediante Compromisso de Compra e Venda (conforme se comprova com a inclusa fotocópia autenticada do contrato), anteriormente à existência da dívida objeto da Execução. O Embargante já está na posse do imóvel, a qual se vê turbada pela penhora efetivada. A Executada é pessoa de posses, proprietária de outros imóveis livres e desimpedidos, os quais serviriam para garantir a dívida.
A legitimidade passiva de Carlos Batista decorre da aplicação do princípio da causalidade, eis que a penhora do imóvel de propriedade de José Afonso foi formulada após requerimento do credor que desprezou a existência de outros bens livres e desimpedidos em nome de Lúcia Maria.
III – DO DIREITO
STJ Súmula nº 84 - 18/06/1993 - DJ 02.07.1993
Embargos de Terceiro - Alegação de Posse - Compromisso de Compra e Venda de Imóvel - Registro
É admissível a oposição de embargos de terceiro fundados em alegação de posse advinda de compromisso de compra e venda de imóvel, ainda que desprovido do registro.
Conforme se verifica da Súmula 84 do Superior Tribunal de Justiça, o cabimento dos presentes Embargos de Terceiro é claramente possível, isto em consonância com a legislação pátria, a qual, nos arts. 1.210 e 1.046, dos Códigos Civil e de Processo Civil, respectivamente, aduz:
Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.
Art. 1.046. Quem, não sendo parte no processo, sofrer turbação ou esbulho na posse de seus bens por ato de apreensão judicial, em casos como o de penhora, depósito, arresto, seqüestro, alienação judicial, arrecadação, arrolamento, inventário, partilha, poderá requerer Ihe sejam manutenidos ou restituídos por meio de embargos.
IV – DOS PEDIDOS
Assim, diante dos fatos narrados com fiel reprodução pelo contestante e do direito positivado supra colacionado, requer, alternativamente:
1) Seja desconstituída a penhora sobre o imóvel de posse de José Afonso, não mais de Lúcia Maria, cf. o anexo Compromisso de Compra e Venda, afim de haja a cessação da turbação da posse; ou
2) Seja exarada ordem judicial com o fito de haver manutenção da posse do imóvel, local onde presentemente habita o Autor destes Embargos;
Ademais, requer ainda:
a) A intimação do Exequente, para que, querendo, responda a estes Embargos de Terceiro;
b) Provar o alegado por todos os meios em direito admitidos, especialmente pelo depoimento pessoal, oitiva de testemunhas, juntada de documentos, expedição de ofícios e precatórias, perícias e demais provas pertinentes.
c) Tenha o Exequente a condenação nas despesas processuais, verba honorária e demais cominações legais.
Dá-se à causa o valor de R$100.000,00 (cem mil reais), o preço pago para a aquisição do imóvel ora penhorado.
Nestes termos,
Pede Deferimento.
Mucurici, .... de ............. de ..........
(local e data)
........................
Advogado (nome)
OAB/.... nº...........
AULA 9
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ...VARA C ÍVEL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO. 
 PAULO CASTRO brasileiro, solteiro, administrador de empresas, CPF 000.000.001 - na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, n.º 245, ap. 50100. Cidade do Rio de Janeiro, Bairro Copacabana, vem através de seu advogado com procuração em anexo, endereço profissional a Rua___, n___,bairro____,Cidade____,Estado, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor a Ação de Reintegração de Posse contra Sílvia Brandão (brasileira, solteira, secretária, CP F 222.222.222 -22), endereço domiciliar na Rua Ministro Viveiros de Castro, n.º 57, ap. 301, Estado do Rio de Janeiro, Bairro de Copacabana. 
FUNDAMENTAÇÃO: 
As ações possessórias, também denominadas de interditos possessórios ou ações interditais, estão previstas em nosso ordenamento jurídico, nos artigos 926 e 932 ambos do CPC, contemplando as seguintes modalidades: manutenção de posse, a reintegração de posse e o interdito proibitório. A ação de manutenção da posse tem por objetivo assegurar ao possuidor, em caso de turbação (perda parcial da posse), o exercício regular de seu direito possessório. 
Pressupõe-se que o possuidor haja sofrido agressão da sua posse, sem dela ter sido privado. Já a reintegração da posse é a ação possessória que tem por finalidade recuperar a posse perdida, (perda total da posse) em caso de esbulho, e requer a exclusão total da posse do possuidor que o esbulhou. 
A jurisprudência é no mesmo sentido segundo julgados que integram a presente:
“1ª Ementa DES. LEILA MARIANO - Julgamento: 30/09/2011 - SEGUNDA CAMARA CIVEL 
APELAÇÃO CÍVEL. Ação de Reintegração de Posse. Sentença de procedência do pedido inicial e de improcedência do pedido contraposto. Apelo da parte ré que não merece acolhimento. Preliminar de nulidade do decisum. Rejeição. Inexistência do alegado cerceamento de defesa. Prova oral pretendida desinfluente para o desate da controvérsia. Aplicação do art. 130 do CPC. Acervo probatório que revela o desdobramento da posse, em virtude da celebração de comodato verbal, por prazo indeterminado, sobre o imóvel objeto da ação. Denúnciado contrato. Notificação para desocupação voluntária. Desatendimento. 
 Transmudação da posse justa em injusta pelo vício da precariedade. Inteligência do art. 1.200 do CC. Esbulho possessório configurado. Preenchimento dos requisitos insertos no art. 927 do CPC. Retomada do imóvel que se impõe. Termo inicial da taxa de ocupação que deve corresponder à data de exaurimento do prazo consignado na notificação judicial. Insucesso do pretendido direito de retenção e de indenização por benfeitorias, dada a ausência de produção de prova robusta apta a demonstrá-las. Manutenção do decisum. NEGATIVA DE SEGUIMENTO AO RECURSO, NOS TERMOS DO ART. 557, CAPUT DO CPC. 
DA TUTELA ANTECIPADA
 Estão presentes os requisitos autorizadores para concessão da tutela antecipada, quais sejam, verossimilhança das alegações e prova inequívoca, consubstanciados na notificação extrajudicial, bem como dano de difícil reparação consistente no esbulho praticado pela ré, em conformidade com o exposto no artigo 273, inciso I do CPC . 
PEDIDO: 
a) A concessão de tutela antecipada, inaudita altera pars para expedição do mandado de reintegração de posse em favor do autor;
b) A citação da ré; 
c) A procedência do pedido tornando definitiva a tutela antecipada pleiteada; 
d) A condenação aos ônus sucumbenciais. DAS PROVAS: Indica como provas a serem produzidas as de caráter documental, testemunhal e depoimento pessoal, na amplitude do artigo 332 do CPC
DAS PROVAS: 
Indica como provas a serem produzidas as de caráter documental, testemunhal e depoimento pessoal, na amplitude do artigo 332 do CPC
DO VALOR DA CAUSA: R$ ... (258 do Código de Processo Civil). 
Local e data.
Advogado
OAB
AULA 14
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) DESEMBARGADOR (A) RELATOR (A) DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE XXX/XX.
	
PROCESSO NA ORIGEM N.º XXXX
Rafaela, menor impúbere, representada por sua genitora Melina, ambas já qualificadas nos autos da Ação em epígrafe que move em face de Emerson, também já qualificado, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, por sua procuradora signatária, interpor o presente AGRAVO DE INSTRUMENTO com fundamento no Artigo 1.015, I do Código de Processo Civil, conforme razões anexas:
Requer ainda, a juntada da cópia integral do processo para o cumprimento do disposto no Artigo 1.017 do Código de Processo Civil, bem como a juntada da guia de preparo, devidamente recolhida conforme o Artigo 1.016 do Código de Processo Civil, informando-se assim o nome e endereço do advogado da Agravante, ora Recorrente:
Nome e endereço do patrono do Agravante: Advogado; OAB; endereço XXXX, Cidade/UF e;
1 - DA SÍNTESE
1º) Trata-se de Ação de Alimentos interposto por Rafaela, ora Recorrente, em face de Emerson, ora Recorrido e, apesar do nome não constar na Certidão de Nascimento da Recorrente, seu pai Emerson realizou o exame de DNA em 2014, voluntariamente e extrajudicialmente a pedido de sua ex-esposa, na qual foi apontada a existência de paternidade em relação a Rafaela.
2º) Segundo consta na Petição Inicial, a Recorrente informou ao Juízo que sua genitora encontrava-se desempregada e que seu pai Emerson não exercia emprego formal com carteira assinada, porém, vivia de “bicos” e serviços prestados de forma autônoma, razão pela qual pediu a fixação de pensão alimentícia no valor de 30% (trinta por cento) sob o salário mínimo.
3º) Por fim, o juiz de primeiro grau da 1ª Vara de Família da Comarca da Capital do Estado Y INDEFERIU o pedido de tutela antecipada inaudita altera parte, rejeitando o pedido de fixação dos alimentos provisórios com base nos seguintes fundamentos:
a) Inexistência de verossimilhança da paternidade, uma vez que o nome de Emerson não constava na Certidão de Nascimento e que o exame de DNA juntado era uma prova extrajudicial, colhida sem o devido processo legal, sendo, portanto, inservível; e
b) Inexistência de possibilidade por parte do réu, que não tinha como pagar pensão alimentícia pelo fato de não exercer emprego formal, como confessado pela própria autora.
2 - DAS RAZÕES
1º) Apesar do pedido indeferido na ação em epígrafe, na qual foi explanado a inexistência de verossimilhança da paternidade e de que o nome do Recorrido não constava na Certidão de Nascimento da Recorrente, em 2014 foi realizado o exame de DNA, ainda que feito extrajudicialmente, foi possível comprovar através do mesmo, a paternidade do Recorrido em relação à sua filha Rafaela:
2º) E, no que diz respeito à pensão alimentícia também indeferida pelo juízo de primeiro grau, tendo em vista a falta de emprego formal e a forma de sobreviver através de “bicos” por parte do Recorrido, cabe ressaltar que o Recorrido presta serviços de forma autônoma possibilitando-o em adquirir através dos diversos trabalhos, quaisquer tipo de renda, inclusive os de valores altos podendo ultrapassar um salário mínino por mês, portanto, conforme o § 1º do Artigo 1.694 do Código Civil em relação do binômio necessidade do alimentado, diz que:
§ 1o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.
E, em relação a possibilidade do alimentante, vale ressaltar o Artigo 1.695 do Código Civil que diz:
Art. 1695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, a própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, podem fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
Sendo assim, conforme afirma o doutrinador Washington de Barros Monteiro, “se o alimentando se acha em situação de penúria, tem certamente direito de impetrar alimentos, ainda que possa ser responsabilizado pela própria situação de miséria”. (MONTEIRO, 2001, p. 304).
O alimentante, por sua vez, tem o dever de cumprir com a pensão alimentícia, desde que o montante a se pagar não prejudique seu próprio sustento.
Portanto, é necessário que haja uma proporcionalidade entre a necessidade de quem tem o direito de receber os alimentos, com a possibilidade de quem tem o dever de pagá-los.
Conforme cita Maria Helena Diniz:
“Imprescindível será que haja proporcionalidade na fixação dos alimentos entre as necessidades do alimentando e os recursos econômicos financeiros do alimentante, sendo que a equação desses dois fatores deverá ser feita, em cada caso concreto, levando-se em conta que a pensão alimentícia será concedida sempre ad necessitatem.” (DINIZ, 1997, p. 358).
3º) Ainda se tratando dos deveres do alimentante e de direitos do alimentado, já se decidiu que:
CIVIL E PROCESSO. REVISÃO DE ALIMENTOS. DESEMPREGO. BINÔMIO NECESSIDADE E POSSIBILIDADE. ART. 1694, § 1º, DO CÓDIGO CIVIL. VALOR. ADEQUAÇÃO.
1. A fixação dos alimentos civis deve ser orientada pelo § 1º do artigo 1.694 do Código Civil, que preconiza a comprovação da necessidade de quem a recebe e a situação financeira de quem paga, a fim de que seja garantida a sua compatibilidade com a condição social das partes.
2. O valor da pensão alimentícia não pode ser consideravelmente reduzido em função do desemprego de um dos genitores, pois, além de ser temporário, as necessidades do alimentado continuam iguais e a percepção de seguro desemprego não modifica drasticamente a situação financeira do alimentante.
3. Constatado que o valor arbitrado a título de alimentos civis pelo juiz sentenciante não se mostra razoável e proporcional em relação às necessidades do alimentando e à capacidade do alimentante, deve ser dado parcial provimento ao recurso do menor e modificado o quantum fixado na r. sentença.
4. Recurso parcialmente provido.
3 – DO EFEITO SUSPENSIVO ATIVO
Considerando o pedido de tutela antecipada para a fixação de alimentos provisórios em que foi negado, a não concessão do efeito pretendido por temor do Artigo 1.019, I do Código de Processo Civil, acarretará prejuízos à alimentada, ora Recorrente, sem contar em longa batalha judicial sendo que, o feito pode ser devidamente de pronto julgado, com resolução de mérito.
4 – DO PEDIDO
Diante do exposto,requer seja recebido e processado o presente Recurso de Agravo de Instrumento para que, no mérito, lhe seja dado provimento, oficiando-se à instância originária, tal qual, reformando-se a decisão de primeira instância proferida pelo juízo “a quo”.
Outrossim, requer seja o presente recurso recebido e processado em seu regular efeito devolutivo e com o efeito suspensivo conforme o artigo 1.019, I do Código de Processo Civil, intimando-se a parte contrária para querendo apresentar contraminuta no prazo legal.
Por fim, as despesas processuais e demais encargos podem ser evitados no caso, respeitando-se, pois, o principio da celeridade.
Nestes Termos, Pede Deferimento.
Local, data.
_______________________________
Advogado/OAB
AULA 15
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO V JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COM ARCA DE. 
Processo nº. 
VIRGÍNIA LOPEZ, nacionalidade, estado civil, profissão, portadora do RG nº., CPF nº., residente e domiciliada na, Rio de Janeiro/RJ, vem, por seu Advogado, inconformada com a r. Sentença de f ls., nos autos da AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER c/c DANOS M ORAIS, que m ove em face de USURACARD, pessoa jurídica de direito privado, portadora do CNPJ nº., com sede na, tempestivamente, com fundamento no art. 41 da Lei 9.099/95, interpor 
RECURSO INOMINADO
Nos termos das razões em anexo. 
Requer que o Recurso seja recebido n o efeito devolutivo, nos termos do art. 43 da Lei 9.099/95 e que seja remetido à Egrégia Turma Recursal. 
Termos em que Pede Deferimento 
 Local e Data 
Advogado 
OAB/XX
RAZÕES DO RECURSO INOMINADO 
Apelante: VIRGÍNIA LOPEZ 
Apelado: USURACARD S.A. 
Processo nº: 
Egrégio Turma, 
Doutos Julgadores, 
Merece reforma a Sentença impugnada, em razão da má apreciação d os fatos e aplicação do direito pelo Magistrado de 1º grau, nos seguintes termos.
RAZÕES DE REFORMA 
1. Aplicação dos arts. 1º, III; 5º, V e X; 37, §6, todos da CRFB; 
2. Aplicação dos arts. 186 e 927 do CC. 
DO PEDIDO DE NOVA DECISÃO 
Em face do exposto, requer a Vossas Excelência s que o presente recurso seja conhecido e provido , para o fim de reformar a Sentença impugnada, julgando procedente o pedido para condenar a Recorrida ao pagamento de R$ a título de Danos Morais. 
Nestes Termos, Pede Deferimento. 
Local e Data 
Advogado 
OAB/XX

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