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76 TELEMEDICINA

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Telemedicina André Seabra 
 16/05/2003 Página 1 de 13 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
 
Telemedicina 
André Luis Ramires Seabra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
O conceito de telemedicina, embora o tema 
pareça tão moderno, é bastante antigo, se 
desvincularmos o uso da informática como 
mediador da comunicação. Sabe-se da 
utilização do telefone para auxílio ao 
diagnóstico desde 1897; a transmissão de 
imagens de radiografias por meio telefônico 
foi feita na década de 1940. Apesar disso, o 
custo da transmissão de dados em velocidade 
adequada fez com que as tentativas de 
utilização da telemedicina viessem ser mal-
sucedidas até a década de 1980. O 
surgimento de microcomputadores de mesa 
com sistemas de uso simples e alta capacidade 
computacional a custos acessíveis para o 
usuário individual também contribuíram para 
as primeiras experiências factíveis. 
Mais amplamente, podemos conceituar a 
telemedicina como a combinação das 
tecnologias de informática, robótica e 
telecomunicações com a proficiência médica, 
provendo condições de enviar e receber 
informações e realizar procedimentos. Essa 
combinação objetiva viabiliza ações médicas 
em que os profissionais e pacientes não estão 
fisicamente e/ou temporalmente próximos. As 
aplicações de telemedicina muitas vezes estão 
relacionadas à educação à distância e à 
informática médica, e por isso achamos 
importante sumarizar esses dois conceitos. A 
informática médica é o campo de estudo 
relacionado à vasta gama de recursos que 
podem ser aplicados no gerenciamento e 
utilização da informação biomédica, incluindo 
a computação médica e o próprio estudo da 
natureza da informação em saúde. A educação 
à distância mediada por computador (EDMC) 
corresponde ao processo de ensino e 
aprendizado realizado sem a presença 
simultânea e/ou física do instrutor e do aluno, 
onde o meio utilizado para as interações é o 
computador. Utilizaremos então o termo 
telemedicina para designar toda a aplicação 
envolvendo informática médica, telesaúde, 
telemedicina e educação médica à distância, 
visto que na prática as tecnologias são 
utilizadas em conjunto. 
 Telemedicina André Seabra 
 16/05/2003 Página 2 de 13 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
Tradicionalmente, a informática médica 
desenvolve sistemas computacionais para 
auxílio às atividades da área médica, com 
vistas ao desenvolvimento de pesquisas, 
melhoria da qualidade de ensino e assistência 
em saúde. Iniciou-se, contudo, da necessidade 
de transferir para o profissional de saúde, 
conteúdos de informática relacionados à 
operação de microcomputadores visando à 
obtenção de avanços no trabalho clínico. 
Estudos relacionados com o suporte ao 
diagnóstico e decisão médicas e aplicações de 
saúde à distância vem complementar de 
maneira geral o campo de aplicações da 
informática médica. Os órgãos de informática 
em saúde, como o da Universidade Federal de 
São Paulo/Escola Paulista de Medicina, 
Universidade Estadual de Campinas, 
Universidade Estadual do Rio de Janeiro e 
Universidade Federal de Pernambuco, por 
exemplo, estão envolvidos em linhas de 
pesquisa nas áreas de sistemas de informação 
em saúde, educação médica e sistemas de 
apoio à decisão voltados para a prática da 
saúde, bem como da comunicação de dados 
através de redes locais e remotas. Além 
disso, participam ativamente na formação de 
recursos humanos, através de cursos na 
graduação e na pós-graduação, conferências, 
seminários e distribuição dos programas 
desenvolvidos, visando preparar os futuros 
profissionais para atuar no próximos anos. 
Fato notório é que existem grandes 
dificuldades para a assistência médica em 
pequenas comunidades situadas em áreas 
remotas, cuja demanda por assistência 
especializada não justifica o custo de 
manutenção de profissionais e equipamentos 
especializados. Essas comunidades podem 
contar somente com a assistência primária em 
saúde, oferecida pela rede pública através de 
profissionais generalistas em medicina. 
Vivemos na “era da informação”, onde a 
convivência com o meio eletrônico para 
comunicação e publicação científica é 
fundamental para obtenção de acesso 
continuado ao conhecimento. Nesse contexto, 
a telemedicina apresenta -se como veículo 
natural - e não raramente o único possível - 
para a expansão da assistência e educação 
especializada em saúde. 
Diversos autores relata m a utilização da 
telemedicina com resultados similares ou 
superiores aos métodos tradicionais de 
educação e assistência médicas: destacamos a 
experiência de Kesler & Balch, que 
demonstraram no desenvolvimento de uma 
rede de aprendizado à distância e 
telemedicina em que o custo da consulta por 
telemedicina foi 10 vezes inferior ao do 
deslocamento tradicional do profissional ou 
paciente para um mesmo local. Diversas 
iniciativas de utilização de educação à 
distância mediada por computador são 
relatadas: Costa ridou et al. relatam a 
utilização de um ambiente de educação à 
distância para processamento de imagens 
médicas, utilizando arquitetura cliente -
servidor baseada na infra-estrutura da 
internet, e concluem que o uso dessa 
tecnologia aumentou o acesso e o 
compartilhamento de fontes de informação e 
proficiência; Wallis & Parker relatam o uso da 
internet para ensino de medicina nuclear; por 
fim, Giglio & Rezende relatam o uso da 
internet para fornecer informações sobre 
câncer e possibilitar ao usuário efetuar 
questionamentos sobre o assunto. 
A telemedicina pode ser caracterizada 
através de diversas classificações, estando as 
mais importantes sumarizadas a seguir: 
quanto aos recursos utilizados (quadro 1), 
quanto as categorias de aplicação (quadro 2), 
quanto aos fatores de caracterização da 
aplicação (quadro 3) e quanto a natureza da 
interação (quadro 4). 
 
Recurso Exemplo 
Somente voz Conversa telefônica 
convencional 
Somente dados Correio eletrônico e 
Bulletin board systems 
Voz e Dados Integração computador-
telefone 
Voz, dados, imagem não-
tempo-real 
 
Prontuário eletrônico via 
store-and-forward 
 Telemedicina André Seabra 
 16/05/2003 Página 3 de 13 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
Voz e dados em tempo-
real 
Telemonitoração 
Voz, dados e imagem em 
tempo-real 
Videoconferência 
Quadro 1 - Recursos utilizados em 
telemedicina (modificado de Wallace et al. 
1998). 
Categoria de Aplicação Descrição 
Sistemas em tempo-real 
 
Dois ou mais indivíduos 
numa comunicação 
eletrônica “ao vivo” 
utilizando técnicas de 
videoconferência. 
Permite consulta direta 
e provê opinião ou 
diagnóstico remoto 
imediato. O paciente, 
assistente primário e 
especialista tem que 
estar presentes 
simultaneamente. 
Sistemas em store-and-
forward 
Arquivos eletrônicos de 
áudio, texto, vídeo, 
imagens radiográficas, 
ecográficas ou 
histopatológicas são 
transmitidas para 
dispositivos remotos de 
armazenamento de 
dados de onde ficam 
acessíveis para revisão e 
consulta. Mais 
conveniente para as 
partes envolvidas, não 
exige presença 
simultânea dessas; os 
custos de transmissão 
são inferiores, mas 
dependem da qualidade 
da informação fornecida 
pelo assistente primário 
de saúde. 
Quadro 2 - Categorias de aplicação de 
telemedicina (modificado de Wallace et al. 
1998). 
 
Fator Descrição 
Número de locais 
envolvidos 
No mínimo dois locaisdistintos devem estar 
envolvidos na aplicação, 
porém mais locais ou 
públicos distintos podem se 
beneficiar simultaneamente 
de um mesmo local de 
ensino. 
Número de pessoas em 
cada local 
Importante na definição da 
modalidade e categoria de 
aplicação a serem 
utilizadas, podem variar de 
um indivíduo a classes 
tradicionais com dezenas 
de indivíduos. 
Mídia instrucional e 
comunicativa 
As mídias tipicamente 
utilizadas incluem: 
a) vídeo Animado: Captura 
em vídeo dos aspectos 
visuais dinâmicos do 
instrutor ou do paciente. 
b) áudio: Possibilita a 
transmissão de sons de 
interesse médico, bem 
como a conversação entre 
as partes envolvidas sem 
uso de conferência por 
texto, normalmente menos 
presente na prática das 
partes envolvidas. 
c) Vídeo Estático: Imagens 
capturadas do vídeo sem 
animação; podem ser 
utilizadas em situações 
tecnicamente incompatíveis 
com a transmissão ou 
captura de vídeo animado, 
capturando imagens 
sugestivas, fases evolutivas 
de uma doença, lesões 
características, imagens 
médicas para transmissão. 
Quadro 3 - Fatores que caracterizam uma 
aplicação de telemedicina (modificado de Bray 
et al.1995). 
 
Natureza da Interação Descrição 
Uma via, um local-para-
múltiplos locais 
A comunicação só ocorre no 
sentido do local que publica 
a informação para múltiplos 
locais ou indivíduos (alunos). 
Nesse modelo, a 
comunicação entre aluno e 
professor não ocorre, 
sendo comumente 
exemplificado pela rede de 
televisão educativa. 
Duas vias, local-para-local 
 
A comunicação ocorre nos 
dois sentidos, porém 
limitada a um circuito 
fechado de conversação; 
múltiplos grupos não podem 
se beneficiar da mesma 
informação 
 Telemedicina André Seabra 
 16/05/2003 Página 4 de 13 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
simultaneamente. 
Duas vias parcial, múltiplos 
locais 
A comunicação ocorre nos 
dois sentidos, porém 
limitada a um circuito semi-
aberto de conversação; 
múltiplos grupos podem se 
beneficiar da mesma 
informação 
simultaneamente, porém 
apenas um local por vez 
pode se comunicar com a 
origem da informação (no 
nosso caso, unidade de 
referência) e os locais de 
aprendizado ou de 
assistência primária não se 
comunicam entre si. 
Duas vias, múltiplos locais A comunicação ocorre nos 
dois sentidos, sem limitação 
de circuito. Todos os locais 
envolvidos podem trocar 
informação 
simultaneamente com a 
origem da informação 
(unidade de referência) ou 
entre si. Um exemplo típico 
dessa tecnologia é a 
transferência de vídeo e 
áudio em redes de pacotes, 
com software como o CU-
SeeMe da California 
University, para utilização 
sob a plataforma da 
Internet. 
Quadro 4 - Natureza da interação em uma 
aplicação de telemedicina (modificado de Bray 
et al.1995). 
 
A telemedicina, vista sob um prisma bem 
pragmático, hoje se torna realidade através 
de experimentos e projetos que estudam e 
desenvolvem aplicações específicas, 
normalmente utilizando a infra-estrutura da 
internet e planejando utilizar a internet 2. 
Essa nada mais é que uma nova rede mundial, 
ainda em construção; existem as redes 
americanas e européias e várias redes 
estaduais no Brasil, chamadas REMAV (Rede 
Metropolitana de Alta Velocidade), mas que 
ainda não estão completamente ligadas e tem 
ainda conexão e acesso abertos ao público. A 
internet 2 é similar à internet que 
conhecemos porém com capacidade de 
transmissão de dados diversas vezes superior. 
Isso permite aplicações envolvendo a 
transmissão pela rede de sinais de vídeo 
animado com qualidade similar a da televisão, 
o que não ocorre na internet. Essas aplicações 
são o que há de mais novo na telemedicina. 
Hoje consegue-se transmitir informações pela 
internet com qualidade desde que não se exija 
tempo-real e alta definição de imagem 
simultaneamente. Objetivamente: pode-se por 
exemplo filmar ou fotografar uma úlcera 
varicosa e enviar essa imagem ou vídeo para 
outro ponto, ou se pode visualizar 
instantaneamente a úlcera à medida que ela é 
filmada, com baixa qualidade de imagem 
(entenda baixa qualidade como algo que não 
permite ao profissional remoto, com 
segurança, caracterizar a lesão e efetuar um 
diagnóstico diferencial). Podemos gravar uma 
ausculta pulmonar num arquivo eletrônico e 
transmitir esse arquivo para o especialista, 
mas ainda não podemos fazer com que o 
especialista veja o paciente sendo auscultado 
por uma tela de boa qualidade enquanto 
escuta pelas caixas de som do computador os 
murmúrios pulmonares, podendo por exemplo 
solicitar ao colega que se encontra ao lado do 
paciente que demore-se mais em determinado 
foco ou que retorne a determinada posição, 
que mude o decúbito ou posição do paciente 
etc., coisas que tipicamente fazemos numa 
consulta presencial. 
Quando se pesquisam novas aplicações de 
telemedicina um dos objetivos que norteiam 
os desenvolvedores é o de ampliar o acesso à 
saúde de ponta; com isso, perdem o sentido 
iniciativas que não possam ser aplicadas em 
larga escala por exigirem infra-estrutura 
tecnológica proprietária. Em computação 
mundial, hoje, isso significa que as aplicações 
deverão utilizar a internet/internet 2; 
aplicações que demandem redes exclusivas 
dificilmente terão sucesso, pois haverá que se 
montar uma estrutura paralela à existente, o 
que normalmente tem custo superior ao 
benefício alcançado. 
Essas são, em linhas gerais, algumas das 
principais aplicações de telemedicina: 
a) Teleconsulta – abrange aplicações onde 
através de mecanismos eletrônicos como 
formulários da WWW um paciente pode 
 Telemedicina André Seabra 
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Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
passar informações a um médico e esse 
poderá realizar então o diagnóstico. Esse 
tipo de consulta sem a presença física não 
é regulamentada em nosso país e mesmo 
no exterior, e o médico não pode 
prescrever um tratamento a partir de 
uma teleconsulta; desse modo, o 
desdobramento mais comum da 
teleconsulta é o da segunda opinião, onde 
um médico em uma consulta presencial 
coleta os dados e solicita o auxílio de um 
especialista ou grupo de especialistas, ou 
mesmo de uma equipe mais experiente, e 
esses por sua vez respondem ao médico, 
que aplicará a terapia de forma 
convencional, ou seja, numa consulta 
presencial. Os termos comumente 
encontrados mas que são na verdade 
derivações da teleconsulta são 
telediagnóstico e teleaconselhamento. 
b) Telepatologia – são aplicações onde podem 
ser trocadas imagens estáticas ou 
dinâmicas de lâminas ou órgãos em estudo 
anátomo-patológico, para discussão de 
casos e resolução diagnóstica. 
c) Teleradiologia – similar à telepatologia, 
com a diferença que o objeto de estudo 
são as imagens radiológicas, ultra -
sonográficas, tomograficas ou de 
ressonância magnética. 
d) Telecirurgia – nessas aplicações estão 
incluídas a demonstração por 
teleconferência de cirurgias realizadas 
tradicionalmente por uma equipe médica a 
um grupo distante, bem como mais duas 
vertentes de pesquisa e trabalho: o 
desenvolvimento de dispositivos de 
pequeno tamanho que possam ser 
teleguiados por um cirurgião e realizem 
procedimentos cirúrgicos dentro das 
cavidades corporais sem o uso de incisões 
grandes, bem como o manuseio de 
instrumentos cirúrgicos tradicionais por 
robôs ou de instrumentos cirúrgicos 
robotizados, operados por cirurgiões 
distantes fisicamente da sala de cirurgia 
onde ocorre o procedimento. Já foram 
relatadas no mundo e no Brasil algumasexperiências nesse sentido. 
e) Telemonitoração – é uma modalidade onde 
os registros de dados vitais de um 
paciente são enviados continuamente a um 
local remoto para análise, interpretação e 
alerta. Essa aplicação inclui a 
monitorização cardíaca por linha 
telefônica, de pacientes com gravidez de 
risco ou patologias crônicas substituindo a 
internação hospitalar, e de pacientes 
internados em UTI, de modo que o médico 
assistente poderá, em casa, diante de um 
microcomputador, acessar os parâmetros 
vitais de seus pacientes. 
f) Comunidades Virtuais – são grupos de 
profissionais que se utilizam de 
ferramentas ou tecnologias da internet, 
como o correio eletrônico, listas de 
discussão por correio eletrônico, grupo de 
notícias eletrônicas (newsgroups) ou sítios 
da WWW (world wide web) para discutir 
temas e casos clínicos das diversas 
especialidades médicas ou elaborar e 
publicar eletronicamente conteúdo 
científico que reflita suas experiências e 
opiniões técnicas. Mais recentemente a 
tendência na internet tem sido reunir 
esses grupos em torno de sítios da WWW 
com grande volume de informações e 
serviços na especialidade ou em medicina 
de um modo geral; esses sítios são 
conhecidos, por sua característica, como 
portais. 
 
2. APLICAÇÕES E PERSPECTIVAS EM 
ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR 
A utilização da telemedicina em angiologia e 
cirurgia vascular é muito ampla, abrangendo 
praticamente todas as aplicações 
supracitadas para a telemedicina, de modo 
bastante prático. Se transpomos os modelos 
teóricos apresentados, torna-se bem 
interessante imaginar as possibidades que se 
abrem. Os microrobôs capazes de, inseridos 
na luz de um vaso, buscar ativamente placas 
ateromatosas e removê-las sem permitir 
desprendimento na corrente sanguínea, ou 
encontrar trombos e injetar quantidades 
mínimas de trombolíticos diretamente nos 
mesmos (ou ainda aspirá-los), tudo isso 
 Telemedicina André Seabra 
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Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
guiados e transmitindo em tempo-real as 
imagens a um cirurgião que o comanda à beira 
da mesa cirúrgica. Essa é uma realidade que 
demanda apenas mais avanço tecnológico no 
sentido de miniaturizar os equipamentos a 
tamanhos ainda menores que os atuais. 
Uma realidade ainda improvável para a maioria 
dos serviços de cirurgia vascular mas bem 
mais plausível e tecnologicamente factível nos 
dias atuais, desde que se disponha dos 
recursos necessários, é a da telecirurgia 
endovascular. Por um sistema de 
teleconferência podem ser transmitidas em 
tempo real as imagens obtidas por radiologia 
dinâmica num procedimento, por exemplo, de 
angioplastia, ou mesmo na colocação de um 
stent intravascular, de modo a serem 
monitoradas remotamente; já existem no 
mercado robôs capazes de manipular a 
inserção de um cateter como faria a mão 
humana, de modo que, comandando o robô à 
distância e observando a imagem por 
teleconferência, o telecirurgião pode 
comandar ativamente a inserção do cateter. 
Poderia portanto insuflar um balão de 
angioplastia ou mesmo comandar a abertura 
de um stent. Ainda não avançamos ao ponto 
em que a equipe presencial pudesse ser 
dispensada para os procedimentos de 
preparação operatória, mas o tempo e o 
desenvolvimento tecnológico estão a nosso 
favor. Experiências nesse sentido tem 
ocorrido em diversas partes do mundo, 
contudo as situações descritas não 
constituem relatos, mas proposições. 
O Human Machine Systems Laboratory, do 
MIT (Massachusetts Institute of 
Technology), vem trabalhando com sistemas 
experimentais complexos de telecirurgia 
considerando diversas modalidades de 
trabalho, desde a telemonitoração, onde o 
telecirurgião vê o campo cirúrgico e dita os 
passos e o manuseio do instrumental; 
passando pelo que é feito por um cirurgião 
presencial, em modelo misto onde na cirurgia 
laparoscópica o telecirurgião comanda a ótica 
e os cirurgiões presenciais comandam os 
instrumentos orientados pelo telecirurgião; 
até o modelo totalmente telemático onde o 
cirurgião opera remotamente robôs que 
desenvolvem os movimentos no campo 
cirúrgico. Os grandes desafios dizem respeito 
a elementos físicos relacionados à 
transmissão de dados como o delay (atraso) e 
os processos síncronos e assíncronos de 
transmissão de telecomandos, sendo que 
esses parâmetros estão ainda em 
experimento, visando atingir o modelo ideal de 
telecomunicação para os procedimentos 
telecirúrgicos. Algumas imagens dos modelos 
utilizados podem ser encontradas no sítio 
desse laboratório, que consta na lista de 
sítios referenciados no próximo item. 
Outras pesquisas em avanço incluem as 
tecnologias de modelagem virtual da anatomia 
humana a partir de scans tomográficos e 
radiológicos que permitam ao telecirurgião a 
reconstrução tridimensional à distância do 
campo operatório, o que permitiria, em 
combinação com tecnologias de realidade 
virtual, o manuseio de campos operatórios 
virtuais que correspondam à realidade da 
anatomia do paciente sendo operado, 
garantindo precisão operatória em 
telecirurgia. Esses sistemas se prestariam 
ainda ao treinamento cirúrgico em sistemas 
chamados de “cirurgia de mínima invasão”, que 
não são objeto desse capítulo. 
Um modelo bem amplo de utilização genérica 
de telemedicina em cirurgia vascular foi 
implantado pela Universidade de Vermont, 
com a utilização de uma rede abrangendo a 
área geográfica atendida pela Divisão de 
Cirurgia Vascular da universidade, utilizando 
tecnologia de transmissão de dados para 
diversos procedimentos, como 
teleaconselhamento, telemonitoração, 
teleconsulta, entre outros. Em 26 meses, 103 
procedimentos de uso clínico foram 
computados, inclusive 05 usos de emergência. 
Em 80% dos casos poupou-se o deslocamento 
do paciente até o centro de referência, e em 
96% dos casos comprovou-se melhora da 
qualidade de atendimento ao paciente pelo uso 
do sistema. Em nenhum caso houve erro 
diagnóstico ou de conduta atribuível ao uso do 
sistema. Como vemos, as perspectivas são 
grandes e muito esforço vem sendo 
 Telemedicina André Seabra 
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Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
empreendido; a difusão de modelos desse tipo 
ainda não teve seu grande momento pelo custo 
ainda muito alto desses sistemas. 
 
Figura 1 - Componentes do sistema de telecirurgia. O 
"paciente" é um manequim modificado. (Cortesia do HMSL 
- Human-machine Science Lab do MIT - Massachusetts 
Institute of Technology, através do Prof. Mark 
Ottensmeyer, PhD) 
 
Figura 2 - Ferramenta mestra, operada pelo 
telecirurgião. Os movimentos executados nessa 
ferramenta são repetidos pela ferramenta escrava. 
(Cortesia do HMSL - Human-machine Science Lab do MIT 
- Massachusetts Institute of Technology, através do 
Prof. Mark Ottensmeyer, PhD) 
 
Figura 3 - Ferramenta escrava, tele-operada pelo 
telecirurgião. Os movimentos executados nessa 
ferramenta são os mesmos realizados pela ferramenta 
mestra. Prevê-se que um auxiliar humano, presente no 
campo cirúrgico, poderá auxiliar ou corrigir movimentos. 
(Cortesia do HMSL - Human-machine Science Lab do MIT 
- Massachusetts Institute of Technology, através do 
Prof. Mark Ottensmeyer, PhD.) 
 
Figura 4 - Sistema de teleoparação utilizado no HMSL. 
Constitui -se de um par de braços articulados Phantom 
haptic interface desenvolvidos no Laboratório de 
Inteligência Artificial do MIT (AI lab). São braços 
cinematicamente idênticos o que torna a operação básica 
dos mesmos relativamente simples. (Cortesia do HMSL- 
Human-machine Science Lab do MIT - Massachusetts 
Institute of Technology, através do Prof. Mark 
Ottensmeyer, PhD) 
 
Figura 5 - Sistema de teleoparação utilizado no HMSL. 
Constitui -se de um par de braços articulados Phantom 
haptic interface desenvolvidos no Laboratório de 
Inteligência Artificial do MIT (AI lab). São braços 
cinematicamente idênticos o que torna a operação básica 
dos mesmos relativamente simples. (Cortesia do HMSL - 
Human-machine Science Lab do MIT - Massachusetts 
Institute of Technology, através do Prof. Mark 
Ottensmeyer, PhD) 
 Telemedicina André Seabra 
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Figura 6 - Ambiente de simulação para as tarefas 
telecirúrgicas desenvolvidas no modelo, que incluíam 
pegar e soltar objetos aleatoriamente ou com orientação 
espacial, clipar estruturas que simulassem vasos 
orgânicos para em seguidas corta -las, entre outros. 
(Cortesia do HMSL - Human-machine Science Lab do MIT 
- Massachusetts Institute of Technology, através do 
Prof. Mark Ottensmeyer, Ph.D. em Engenharia Mecânica) 
 
Figura 7 - Ambiente de simulação para as tarefas 
telecirúrgicas desenvolvidas no modelo, que incluíam 
pegar e soltar objetos aleatoriamente ou com orientação 
espacial, clipar estruturas que simulassem vasos 
orgânicos para em seguidas corta -las, entre outros. 
(Cortesia do HMSL - Human-machine Science Lab do MIT 
- Massachusetts Institute of Technology, através do 
Prof. Mark Ottensmeyer, PhD) 
 
3. TELEMEDICINA, SAÚDE PÚBLICA E 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
As aplicações de telemedicina em saúde 
pública e educação continuada são diversas, 
como já se pode perceber diante do montante 
de informações até agora apresentadas. O 
DATASUS, serviço do Ministério da Saúde 
disponível na WWW, provê informações 
epidemiológicas para todo o país e a 
alimentação dos dados estaduais e municipais 
ao MS já utiliza tecnologias eletrônicas. 
O Ministério da Saúde considera estratégico 
o meio eletrônico para difusão de informações 
através do país no Programa de Saúde da 
Família. Alguns modelos vem sendo 
desenvolvidos, sendo que em outubro de 1999 
foram apresentados em um evento promovido 
pelo ministério, a I Mostra Nacional de Saúde 
da Família, alguns modelos eletrônicos para 
educação continuada por telemedicina. Na 
época, em Alagoas, através do Pólo Saúde da 
Família (instituição de fins educacionais ligada 
ao Programa), foi apresentado um projeto que 
utilizava tecnologias de Internet para 
interconsulta com possibilidade de contatos 
em tempo-real e em store-and-forward , 
adaptando-se às condições mínimas locais e à 
falta de recursos específicos. Esse trabalho 
encontra-se disponível na Internet, (URL: 
http://www.lava.med.br/livro) para download na 
versão eletrônica desse livro, como um anexo. 
 
4. FONTES DE CONSULTA NA INTERNET 
O uso cada vez maior da telemedicina e da 
publicação de fontes médicas na Internet tem 
se modernizado com o avanço das mídias 
utilizadas, destacando-se a inclusão de áudio 
e vídeo em tempo real. A World Wide Web 
apresenta uma alternativa barata, 
independente de plataforma, fácil de utilizar 
e gráfica, não exigindo especialização técnica 
em informática ao médico comum; o e-mail e 
os grupos de discussão são opções para o 
debate de casos clínicos, cirurgias e pesquisas 
técnicas entre outras informações. 
Apresentamos a seguir uma lista com os 
principais sítios de informação médica e de 
angiologia e cirurgia vascular no mundo, 
seguidos de breves comentários a respeito 
dos mesmos. Visitar esses locais da internet 
são para qualquer médico iniciante em 
informática e internet um bom caminho para 
obter informações e entender as aplicações 
da telemedicina. 
a) Ministério da Saúde (URL: 
http://www.saude.gov.br) Apresenta a 
estrutura da saúde no Brasil, além das 
mais importantes informações de saúde 
do país, incluindo os indicadores de saúde, 
a RNIS – Rede Nacional de Informações 
 Telemedicina André Seabra 
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Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
em Saúde, as políticas de saúde do SUS, o 
DATASUS, Vigilância Sanitária, Centro 
Nacional de Epidemiologia e toda a 
legislação de saúde vigente. Conteúdo em 
português. 
b) Conselho Federal de Medicina (URL: 
http://www.cfm.org.br) Indispensável 
para os médicos, pois apresenta as 
resoluções normativas do órgão, consulta 
a processos, as publicações do CFM em 
formato eletrônico, a legislação médica, 
informações sobre ética médica, entre 
outras mais. Conteúdo em português. 
c) Associação Médica Brasileira (URL: 
http://www.amb.org.br) Disponibiliza na 
internet informações científicas, política 
médica, defesa da classe, 
representatividade nacional nas 
associações médicas mundiais, além de 
informações sobre especialidades, 
sociedades médicas e títulos de 
especialista. Conteúdo em português. 
d) Telesaúde.org.br (URL: 
http://www.telesaude.org.br) Website 
mantido pelo TIS – Grupo de Tecnologias 
da Informação em Saúde, da UFPE 
(Universidade Federal de Pernambuco). 
Contém informações em geral sobre 
telesaúde e suas aplicações, além de 
informações sobre os projetos em 
telesaúde desenvolvidos no país. Conteúdo 
em português. 
e) NIB – Unicamp (URL: 
http://www.nib.unicamp.br) Núcleo de 
Informática Biomédica da UNICAMP 
(Universidade Estadual de Campinas – SP). 
Apresenta o núcleo, uma das principais 
organizações de pesquisa em informática 
médica e telemedicina do país, 
mantenedor de vários projetos pioneiros 
em informática médica no Brasil. 
Conteúdo em português. 
f) Hospital Virtual Brasileiro (URL: 
http://www.hospvirt.org.br) Um dos 
projetos do NIB – UNICAMP, a proposta 
é funcionar como um repositório de 
informações através da Internet nas 
áreas de ciências biomédicas e da saúde, 
visando ao intercâmbio de informações e 
interatividade entre profissionais e 
estudantes da área. Conteúdo em 
português. 
g) Projeto Ser Humano Visível (URL: 
http://www.vhd.org.br) Sítio contendo um 
banco de imagens de anatomia humana a 
partir de cortes anatômicos e de 
tomografia computadorizada e 
ressonância magnética, com possibilidade 
de estudos diversos da anatomia, além de 
reconstrução tridimensional das imagens 
conforme necessidade do usuário. 
Conteúdo em português e inglês. 
h) Human-Machine Systems Lab Telesurgery 
Project (URL: 
http://web.mit.edu/hmsl/www/Telesurger
y). Projeto de telecirurgia do HMSL 
(Human-Machine Systems Lab) do MIT 
(Massachusetts Institute of Technology) 
onde é apresentado o modelo 
experimental de telecirurgia apresentado 
nesse capítulo. Conteúdo em inglês. 
i) BVS – Biblioteca Virtual em Saúde (URL: 
http://www.bireme.br) Sítio da BIREME – 
Centro Latino-Americano e do Caribe de 
Informação em Ciências da Saúde, que 
mantém bases de dados científicos em 
saúde indexadas como o LILACS, PAHO, 
REPIDISCA e ADOLEC, entre outras, 
além de fornecer a consulta bibliográfica 
e o serviço de pedido de publicações de 
suas próprias bases e de outras, como o 
MEDLINE, da NLM – National Library of 
Medicine, dos EUA. Conteúdo em 
português. 
j) SciELO – Scientific Electronic Library 
Online (URL: http://www.scielo.br) O 
SciELO é uma biblioteca eletrônica virtual 
com conteúdos de revistas científicas 
brasileiras. Seu principal objetivo é a 
disseminação e desenvolvimento de uma 
metologia para preparação, 
armazenamento e publicação de revistas 
eletrônicas usando tecnologias de 
comunicação e informação avançadas. 
k) MEDLINE – National Library ofMedicine 
(URL: 
http://www.nlm.nih.gov/databases/freem
edl.html) Web site que oferece dois 
 Telemedicina André Seabra 
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Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
sistemas abertos para pesquisa, o PubMed 
e o Internet Grateful Med, que 
proporcionam acesso aos resumos e 
referências da base de dados MEDLINE, 
com links diretos às publicações que 
possuem formato eletrônico, além do 
serviço de pedido de artigos completos. 
Conteúdo em inglês. 
l) Sociedade Brasileira de Angiologia e 
Cirurgia Vascular (URL: 
http://www.sbacv-nac.org.br) Apresenta 
todas as informações de interesse do 
especialista, com o estatuto, 
procedimentos para obtenção do título de 
especialista, publicações, cartas, conselho 
superior, diretoria e outros dados 
científicos. Conteúdo em português. 
m) Regional Alagoas da Soc. Bras. de 
Angiologia e Cirurgia Vascular (URL: 
http://www.sbacv.al.org.br) Apresenta as 
informações da regional Alagoas, 
especialistas cadastrados, além de textos 
científicos sobre cirurgia vascular, 
novidades da regional e dois sistemas 
interativos: um sistema de teleconsulta 
para aconselhamento em problemas da 
especialidade e um fórum aberto para 
postagem de opiniões sobre a 
especialidade e a regional. Conteúdo em 
português. 
n) European Society for Vascular Surgery 
(URL: http://www.esvs.org) Sítio da 
Sociedade Européia, apresenta muitas 
informações interessantes sobre a 
especialidade, links para as mais diversas 
sociedades, colégios e associações de 
especialistas em cirurgia e cirurgia 
vascular ao redor do mundo e um banco de 
biografias chamado “Who´s who in 
Vascular Surgery” onde qualquer 
especialista pode apresentar seu currículo 
ou o link para sua página pessoal. Conteúdo 
em inglês. 
o) Vascular Surgical Societies (URL: 
http://www.vascsurg.org) Sítio da 
Vascular Surgical Societies, que congrega 
10 sociedades de cirurgia vascular na 
América do Norte. Conta com fóruns 
eletrônicos de pesquisa e casos clínicos, a 
publicação do Journal of Vascular 
Surgery, uma base de dados para médicos, 
entre outras informações. Conteúdo em 
inglês. 
p) Instituto Dante Pazzanese – Setor de 
Moléstias Vasculares (URL: 
http://lee.dante.br/vascular) O Setor de 
Moléstias Vasculares do Instituto Dante 
Pazzanese de Cardiologia oferece, além de 
outras informações sobre o hospital, a 
oportunidade de consulta e troca de 
informaçõs de casos clínicos inerentes à 
especialidade. Através desse serviço o 
médico envia a história clínica e exames 
complementares, preenchendo a “ficha de 
internação virtual”. A ficha é analisada e 
discutida por especialistas do setor e por 
médicos da equipa de consultores. 
Conteúdo em português. 
q) Liga Acadêmica Vascular “Prof. Emil 
Buriham” (URL: http://www.lava.med.br) 
Site da Liga Acadêmica Vascular Prof. 
Emil Buriham, Maceió-AL. Entidade sem 
fins lucrativos que objetiva difundir a 
especialidade através de pesquisas, 
reuniões, palestras, trabalhos científicos 
e de extensão. Compila grande quantidade 
de informações sobre a especialidade no 
estado de Alagoas além de diversos 
atalhos úteis. Conteúdo em Português. 
r) Angiologia e Cirurgia Vascular: Guia 
Ilustrado. (URL: 
http://www.lava.med.br/livro) Livro 
eletrônico de angiologia e cirurgia 
vascular, da qual faz parte esse capítulo, 
na Internet. Todo o conteúdo do livro 
está disponibilizado para download. É o 
primeiro livro da especialidade no país 
disponível na internet, e com isso a 
atualização das informações ganha uma 
agilidade inimaginável numa versão 
tradicional, escrita, pois a cada nova 
descoberta, uma nova versão de um 
capítulo é imediatamente disponibilizada 
aos leitores. Conteúdo em português. 
s) American Heart Association – Heart and 
Stroke A-Z Guide (URL: 
http://www.amhrt.org/Heart_and_Strok
e_A_Z_Guide) Web Site contendo textos 
 Telemedicina André Seabra 
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Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
informativos científicos a respeito dos 
mais diversos temas (de A a Z, como diz o 
título) de interesse do especialista em 
cardiologia, angiologia e suas vertentes 
cirúrgicas. São textos interessantes 
tanto para o leigo quanto para o 
profissional médico. Conteúdo em inglês. 
t) e-Vascular News (URL: 
http://www.vascularnews.com) Site de 
informações sobre angiologia e cirurgia 
vascular publicado eletronicamente, num 
formato misto que inclue notícias diárias 
online e revista eletrônica com artigos 
diversos. Conteúdo em inglês. 
u) Journal of Endovascular Surgery (URL: 
http://www.jevt.org), Journal of Vascular 
Surgery (URL: 
http://www.mosby.com/jvs), European 
Journal of Vascular and Endovascular 
Surgery (URL: http://www.harcourt-
international.com/journals/ejvs/default.c
fm?/mainmenu.htm). Os sítios de algumas 
das principais revistas internacionais da 
especialidade. Normalmente pode-se 
acessar os artigos de todos os fascículos, 
ou no mínimo dos mais recentes. Conteúdo 
em inglês. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Os computadores pessoais e a internet 
trouxeram para a telemedicina um avanço 
notavel no uso e trasmissão e compartilhante 
de informações. Com a disseminação e a 
implantação da telemedicina é esperado que a 
qualidade da assitência ao doente seja 
aprimorado. 
 
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de Medicina. Universidade Federal de Minas Gerais. 
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Paulo/Escola Paulista de Medicina. Disponível em: 
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Medicina. Universidade Estadual de São Paulo. 
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Grupo TIS (Tecnologias da Informação em Saúde). 
Universidade Federal de Pernambuco. Disponível em: 
URL: http://www.lika.ufpe.br 
6. Laboratório de Informática Médica (LIM), do Grupo 
de Pesquisas em Engenharia Biomédica (GPEB). 
Departamento de Engenharia Elétrica – EEL, Centro 
Tecnológico. Universidade Federal de Santa 
Catarina. Disponível em: URL: 
http://www.gpeb.ufsc.br/lim/index.html 
7. Laboratório Médico de Pesquisas Avançadas 
(LAMPADA), Disciplina de Informática Médica. 
Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Disponível 
em: URL: http://www.lampada.uerj.br 
8. Núcleo de Informática Biomédica (NIB). 
Universidade Estadual de Campinas. Disponível em: 
URL: http://www.nib.unicamp.br 
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Versão prévia publicada: 
Nenhuma 
Conflito de interesse: 
Nenhum declarado. 
Fontes de fomento: 
Nenhuma declarada. 
Data da última modificação: 
25 de junho de 2001. 
Como citar este capítulo: 
Seabra ALR. Telemedcina. In: Pitta GBB, 
Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: 
guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. 
Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
 
Sobre os autores: 
 
André Luis Ramires Seabra 
Médico-residente de Cirurgia Geral do Hospital Getúlio Vargas - SUS, 
Maceió, Brasil. 
Endereço para correspondência: 
André Luis Ramires Seabra 
Rua João Camerino, 36 
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Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
57030-120, Maceió – AL 
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