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Conceito Incidência Etiologia Complicações Conduta O na.~cimer\to de uma criança trJ.z consigo uma sCric de expectativas p.ua .1 família, p.1ra o médico e p;rra a sociedade.!\ data provável do parto, C."llcubda por meio da ne-gra de Na gele, represen- ta apena s estimativa média do parto, mas ti-equentemente é confundida com limitt! p<~.ra o na.~cimento do f~:to sau~ dávd. Como o ciclo menstrual exibe ~-a.riaçõcs significati- vas cm sua duraç.ào, não é fkil reconhecer com cxatidão a idade dJ. gravidez. Emrccanto. com a utiliz.lÇão cada vez mais rotineira da ultrassonogra6a em Obstctrld .l., a ava- liação da idade ge~taçional tem se tomado m ais C()nfiávd, evit:mdo intérvenç(les dt:>.s.neces.s.árias na e,·oluçâo fi&ioló- gk:a da gravidel. A idade g<'$taciona.l ao nascimento ~ um importante dctl'rmi!l.1ntc do !'<'sulta.do p;.-rinatal. Assim como o na-~ci mcntoantcs de alcan{ado o termo- parto pré-termo - traz consequênci.-u, por "-ezes sérias, para os recém-n.a~cidos, o prolongamento da gravidez para além dos !imites fisiológi- cos deter-mina ri.s<os mais elevados de morbimortalidade perinatal Gestação Prolongada Maria Júlia Vieira de Oliveira Regina Amélia I ,opes Pes~oa de Aguiar CONCEITO Detenninaç.ão da idade Gestacional A\"';1li.1ção da Vitalidade Fetal Intcrrupçao da Gestação Acompanhamento Intrap:uto Prcvcnç;lo d.a Gravid~ Prolongada Conclusões A duraçio dã~sica da gravideL a termo é dl' 37 sema- nas completas- a 42 seman<L~ incortlplctas. De acordo com a Fednar;ão Internaci<mal Je C:incoologiJ. c Obstctrlcia (f iGO }I c o Cok-gioA.mcrkJno de Ginecologistas c Obste- tras (ACOG)/ a gravidez qu e abnça 42 semaNs (294 dias) ou mais é definida com gestaç~o prolongada ou ~-termú. O termo pós·d.ltismo, utilizado por alguns autores para cle6nir ge~taçÕt's que ultrapas~m a data prov:iwl. do parto até +2 semanas incompll'"las, ou ~cj a , com preende o pe-ríodo de 40 ~l'mana~ l' um di:J até 41 c seis di.as, não é bcm-definido na litcraturJ cdcvcscr cYitado INCIDÊNCIA Eüste mu ita dis-=repância na literJtura quanto .L real incidência da gel.ta~-ão jJrol.ongada. Jsto é csscnd almcn- tc justificado pelas dificuldades na dctcrmmação oorrcta da idadc gcst.ICK>nal. e. bem-t:stabdccKio que a utilização apenas da ln form:~ção clinica pcb. gest:lnte da data da úl- tima menstru:açlo cktcrmina taxas fa],:~mcntc elevadas de sest.lÇ~ prolonga&. Os estud~ tp~dcmiOiógkos mais rc"ccrues e~tim:lm que a gcstacão prolonga~ .acomec:a en trc4 c l~dasgtstaçõcs.Postula ~qlX'quandoasgr.wi· df!?'es ~o rotn\Clr.lmente datada.~ pd;~ ultrassonografia de primeiro trin"X'stre. a i ncid~ncia de gr.l\'idc"Z prokmgada é de S%, comparada com 13% quando J. dat:~ç~o é rcalizad.1 no segundo trim~tre. \.• Outro.s fatQrt'> qut podem inAuencur a incid~ia da gr.1l·tde"Z prolong3d.;a sio pcrtent.1gem dto pnmig..·st.1s, pre- valência dt olx'Sid.l<Jc. proporçx. de mulhcrcs com com plicaçUe~ gcst.:Kiorwis, frequência de parto pré-termo, além de práticas como induç lo ou ce.saria na clctJV.l cm gestaçôé~ Cóm 40c 41 .semanas. Estudo recente publicado por Zhar1g tl aL (2010) mostra importante :mlll(nto nu taxas de in- duclod~iva cm ~-tuaçõcs com .d.Mie raciona.! iguJI ou superior a 37 semanas nos Estadoac Un~ da AnX-ric.-.. De .-.cordc1 com o fStudo, .;as taxou de mduçlo dctíYJ eram 14,3% cm 1992 c 2i%em 2003. com consequente reduçj,o nJ. idade gC'st:aciona I e peso rOCdto ao ll;'ISCiment(l. A f-igura 28.1 cxilx opcorcentu:~.l ele p:utos porid.-.degest;acional nas gC'StaÇ\."\cs a tmr~o. r;ntre 1992 c 2003 not:l se diminuição dos p.utos .1pós 40 senunas, cm função dQ ;aumento ck 1nduçoes detlv:allecc~ari:l.nas.;apóse$.$1 ,duJc gcstadoru.l.t Idade gaSUicional cm semar.as 35 30 25 IS 2003 -1992 - Hgur.t 281 I Porccntag~ de na~mcnto.s por Wde gt"St"3· dorulna~S'-~;u;-õcs.a termo em 1992c200J.~ ETIOLOGI A Como p mcJ"Kio•,ado.a rrindpal causa d.-. gr:widcz pro· longada é o erro na eMim.ativa da. k:lade got-adonal. uma "\U que os critfflos dt~~ICOS - como dat;a d;a últtma mrns:tru· .-.çlo.. .1\'".liU{3o dinia do tamanho uterino, percepção de moYimentos ~í~ e época do inklo da au.-~culla dos b;ati- mentCK c.ardíac~H fcla1s- sào b.utantc in..1proprl.ldosdos e tendem;~. ~upcrcstunar a. klade ~e~tadonal. Na maioria. das g~uç&-s ~·crdadcira.meJlle prolonga- d:~.., ou scj..l, naqucbs em que a ultrassonograha de: primci- mtrimc-stn.'~Utl~ud.-.ou p.uaoon.6.rm.-.ra 1dade:gnt.x:W... n-al cronológK="' ou ~r.a d"tcrmm•r 2 Kl.xle ~ocstadonal ..t (';lusa nãoeconheeid.l. ~ul ip.1 rldadc ~ históna de ge.stação prol01lg~da prévia s.\o futore ... de risco bcm-cstJbelecidos.6' Alguns e~tudo~ tem demonstrado :a. associação entre obc-sld.:H.ie c ~W~.çiio prolongalh,. ~ fet"o mnculmo' t f-atoces senéttco:c'0 como a exp~o dtgenn patemoo;: na unidade ktopbcmtiria.. A dcfidC.rx:ia de \ulfóltól~ piJcentári:L, doenç.1 rt'«'SSiva lig.1d.l ,lQ X c.;aractcrítada pcb bai:t"a cin:ulaçlo de estr)ol sérKo. in<>ufidncl.l oo hlpopl a~ia 3drcnal fctill e <HU,mct'fa- h.t (na :.ausência dc polidr:imniu) .sãouusas r:tras de.\Critas n.1 hter.õltur..t.: 1 COMPLICAÇÕES Assim como a prcm.llu rldac:k tem sig.n i!Ícatll'O impacto na mortal;dade nconatJL a gest.ação prolong.\(b aumt:nU o nscu de moru..lxbde penn.;at.;al, dc6nidJ. como morte an- t~rlo - natimorto~lkbde - c morte neonatal precoce. 1 A figura 28..2 mostra o n.sco da mortahd:~dc pcrinatal nas gcstaçõesacimad~ 37 scmJ.nas. A morbid:tdc nconatal t.lmbém é aunx-nt."lda nos re· cb"l1 n:.scidos pós-termo. car::.cterit.ada princtpalmentep<Y. a~n-:aç;io de m('CÕnio, Ktdt>mU nCOI\J.t.J.l b.-.t.xo.slndic('Sdc Apgar. macrossomu. e tocotrJ.umarismos. A ~rndroiiX' de a$ptr.lÇ.io meconial nun1fnt.rK' com f.KJuipneiJ., ci:JOOSC' c diminuiçl<l da compbc~ncaa pulmonar e t uma d.u corn- phcaçõe:s ma i~ tcnlí~·ds da gr.avide1. pruiOI:ISJ.d,\, pois deter, mina f' levadas taxas de óbito ne:onat:~!. L •. l Os riscos nutcmos moà:tdos l gcg:-açXt prdonsad.t slo aumento cbs diStóaaS no t~lulhodc parto, nsco ma1~dn'<ldo ck b.lo pm:.nl gra\'t, m;us panos l-aginais opcr.atónos ectS3- nan~ecomplic:tçóe.tfX'lYptr~•~comoh~morr3gi;lein~H Noçõts Pr-'tlc.ls dt:ObstetTicia ldadegtstaciooal e msemanas i § i I Pigur.l 28.21 MortJ.IidJ.de pcrlnatal oo teteclro tri~3trrdc gcstaçio." l•::'\at1morta!.d~ 2•Mortc nwrutal 3,. Morte~-nconatal CONDUTA Os dr meu tu.. chaw na conduta s.i.o a detcrminJç3o cor- reta da idade gc.cbcion..al .1. av.J.IIaçlo dJ \'ltalidade fctal e dr- trrmin~lo do melhor momento pai.l .1. inttrrupçlo da gm;. dez. A Figura 28.3 ii.intetiza ac:oodutJ. n;\g.::~taç5o prolongada. rt~ura 2tt3j f luxogr.lm.l r ara conduc3o dt ~'Siaçlo prolong.ld.a. DETER..M:INAÇÁO DA I DAOEGBSTACIONAL PJr.l mulheres com ciclos menmu.1is r~gul.ut-s c que i melam precocemente o pré-n.uo~l, a estim.utvJ. clinicJ dJ. ktadcge~taoona) tende a ser um bom pari metro. Entret.1n· to, .a dctermina\lO da idade g..-st.Kiona.l scrJ m:ais predS;! se a ultrassonogr:. fia de pruuc1ro lriTTK'sttt for realiuda em todas as gt~3.('ÕC3, )1 que nesse periodo :.1 variJ.ç;iQ do mttodo na c.sllm3UY:.1 da id.adt: ~staciONI ~ de mais ou menos sete dlJS.. Qpando rc:~.l.7.1cb ncss:~. (;a.~, a ultras~nc.' gruh:1 reduz de forma significativa a mcid.í!ncia dasgr;wide :zcJ d~gnostbd:a' como prokmpd.u (OR 0.68; IC 95% 0,57-0,82).1 ~ AVA LI AÇÁO DA VITA LI DADE F I!.TAL Embora a gr;wide-z. prolongada seja indicação univcr s.1lmeme aceJI.l p.lr<la\'.di.lÇão anteparto da v1talidadc fct;a\, nenhum me-todo d•sponívd para t:5se iim fot amcb vai. da doporc~t~r.-.ndomi1.ados. CardiotOCl.'gr.lfia ba~:~. l e r:stinmbd~, i!V~Haçlo do "'O- lume do liquido ammótico e ptrfil biofLSN:o fetal são méto- ~ ut•hu.dtK na 3.\-aiUç.io fml ~ào e.xi)tt:qualqutt evi· dencia de beneficio da utili uc:~o da doppkrvclocimetria no acornp.1nlu.nu·nto d.J ,S'?Staç5o prolongada. "'~1 CTG =card1otocogl'<lha. LA • líquKioamniótiro; IG• kbdcgcst.J.amal; üS- utuwom.-.grah. Gtstaçlto Prolonia da 459 O Colégio Amtric.lno~dc Gitx'Cologia e Ob\tetricn (ACOG) reromend<t que. apcs;~r da falta de evidencias, ,u ge5t:~çóe~ entre41 c 42 scn\Jnas dC\-em serammp:1nh.ldas com monitor.tçlo (;:tJI, SC'ndo ~ c:ardX)tócogrJfia anteparto :~~rodada i JY.tliaçlo do volume de liquido J.mniótlco os método~ mJ.ls uttlíl.ados. N~o ell:i.~te consenso .sobre o in tcn·J.lo idc:al para a rt'J.Iir~iodos tcstcs.K"ndoqoe ;~lgum 3utort"Ssugn-rm que ;a ardtOtorografia seja re.Jii~ch du.u \"Ctes poc 'tl'm;anill e a .t\'.tli.lçlo do liquido amniól:tco pelo ITIC'nos.semanalmmtc1 lNTERRUPÇÃ.O DA GES TAÇÃO !! muito di f~eil, i lm: do conhecimento atual, dmiTili nar Idade gestacional a ~ri ir da qual.ttntl"mmpçào dJ. gt\ tJtlo, precedicb ou n.io W induçlo do parto. C ma i( bené· tlc.lp;ar.llofetoep;u;a;aS'-'St.tntc,compar.lldacomaronduta o:prctante. O acompanhamento d.u gestações prolongad.u c:m mulht:>n.'.'i. de b.tlxo risco é contn.l\'crso. Em gt'St ac:Õ<'s prolongadas com cok-1 t3vmivd (índice di' llishop ~ tí), J. opção peb mduç5o é comum, j.l. que os riscos de t":llh:;a de lnduç.\o ~ cesari:ma ~b..<equcntc .slo bai.xos.1 P;ar:l o-. c.asos de cokJ uterino de.~(a.\'or.lwL ambas as condut.a .. o:pectantc ou •nduçlo do parto - .usociam-se :a b.uxos ind1ces dt:> oomplicaç3o e a boas ta~ de rc5ultados pe- rin:~.totis, com ,\lguns c-nudos sugerindo pouc.t votnt.lgem p.ifllô!. induçáoJoparto.1 "~ Embor.t a gr.widcoz prolongada Slia ;tqud.t que alc:mça ou ultrJpas.s.a. 42 stman:~.s de du r.tç;\o, alguns scr\'iços pre· cooiz.ama induçiodctiV'J doparto:~.partir de41 :.emanas de gestação. Mct:ulilisc compan.ndo indução de roei~ :;w;us induçio !ielcti\'3 cm SCSf.mtes com gra\·idc-~ prolon- g.ula re.,.elou que aJRduçlo .após 41 semanas foi J..S..SOQad.a :): t.u.a de mortalidade penru.t:1l m.ús bJ.m. (O~ 0,23 IC9S% 0,06-0,90), ma~ com d1St'rl'tO aunX"nto dos inJKd de Cl's.uiana (OR 01~ 1C95% 0,77-0,99). Além di ~..o, a indução rctineira lõl mbém nlo determinou qualquer deito no iodice de. parto opcratótio, uso de ~nalge.sia e irx:id~rlciJ. de .anormalidades na frequ~ncia c.ardi;a(a ft'tal Entrct.tnto, o risco de síndron"lt: de upir~.}o meron:al e con\'ui"Óe.~ ncooatJ.is não foi afmdo. '~ Na pc~nç;a de ohgodrlmmo ou a-idêndl de com· prometimento fet:~.l, :1 opçlo pcb interrupç:i.o da gcstaclo ~ bem-aceita na litt:>raturn.11 ' 460 ACO.\I PJ\N II AMENT O I N T RA PARTO O feto pó.~·termo posSUI risco mai~ eh.ldo de :mor malldJ.des na frcqu<'nci~ c:~.rdlaca, lib.'t'.\ÇlO de mt"cônio e :tciJcmiJ. n \'on,\t.d. Por e~~a razão, di\'Cr'iüs scrvjço.s rc· comcndam a monitoro.çà<1 fct:~.l elclrónk J. no traOO iho de p.arto dessas gestaçoe~.tt.l~!, P RE.V.6NÇÃO DA GRAV IDEZ PROLONGADA A Uni<:a formJ; cficJ.l de pt('venção de gestaçáo prolon- bólda é a indução do p.uto Q.nh!~ que ;t guvidNalcance 42 ;.cm.tnas. Como j.l mencionado, cm gcnaçôes de h ai >:o ris· co,.sem intcrcorrência~ e Ci>m ultrassooografia precoce que confirme J. Jdade StSf<XIiM'\.tl. OJ cstudoo: n~ mNram, :1té omomento.resuh~S4grullc.tt(\-amentediit-rente$qu.lll· do se comp:1n :1 induc3o cktwa com 41 serna~US com a rondutaexpectantcatéqueJ.ge'(açloa.lc:mcc42scmanou. Algumas intcn-cnçOcs como descolamento d,\s mem buna.~,.iHJ co1to desprotegido" ' l' acupu nt ural~ têm \ide, utili2.u:b s p.u.l f.woreccr o il\kkl cspondneo rio tr~b.,lho de r-lrtO. o descQbmcnto digital das membranu exige colo utt:>rino -.uficicntementc dilatado p.ua permiti r o exa- me dtgrt.tl e o abnç;ar da& mcmbr.mas. O docolamcnto dtgtt:al d.:as membran,u da p.:arede uterin.:a no segmcnto ln· krior (;~.,-orecc c estimula ot hbn-.ü;.io de prost.lgl.lnchn:~.s cnd~orcnasdo colo utcnoo. o~ e\tudos propõem que J. uu liuç;j_ü de !i se procedimento rtduz o inlcrvalo do lnfdo do tr-.-.balho c:k' pMto cspontàneu, ~m cvid~ncí.ls na rednc;:ão de p.tno oper.ltório {v.tbinal ou ccsari.ma) ou morhidadl' matern.1 e neunatal.l'·'l A rcL,çkJ se :mal ~"' u~ de prc· ~·ativo!i podt:> estimular as contlõi.ÇÕ« utcri:us pela a~o dõls prcNaglandinas presentes no l>êmcn, que tem a~o pot~encial de libcr<l~O de pmo.t..tgbndmas ~nõl\. U A cfK.kia da x:upnmura n.a 1nduçào do pa.rto, embor:l defendida em a!gun~ estudos, n-quer J<inda pesqUISlS de mais consiMCncia. u CoNCLusõEs A dur;a~ da,~ lb gr.mda a tcnno e <k 37 .1 ~2 semarw e :1" taxa;; de morlHdade e mcrtalid.W.e pcunat.d ..tumentam pr~re.S.SÍ\''31lX'nte dur,mte e~~ período, sendo muito difkil dct<'rmmar id:w.il· ~-.;-S\.l(ion • .d a pntir da qu:;al Noções PrãticasdeObstet rfcia a interrupçãO da ge~tação, precedida óu nâó da induç.lo do parto, traz rt1ais benefício<; do qlli' risco compar.ada 1 cvolu- ç.ío natural dag~\taçâo_ Embora ainda cxi ~tam rontrm-ir- sia.s, as cYidtncias científica~ Jtuais sugerem que .l induç:lo do parto 1\'Jliz.lda cm gcst:'tçócs di.'" 41 semanas - desde que o colo uterino C"sl.:_ja f.wod.vd (índkc de llishop > S) - e, .sistcm.tticamcntc, cm gcstaçÕ<'s com 42 semanas re- du7 .signi 6cativamente as taxas de mortalidade perinatal C! não aumenta os indke.s de ces.ariana, comparando com a condut.l CXfX"Clank'. \ ·1gil.lnci.\ antenatal utilizando a cJrdiotocogrJfia basal c estimulada e a .waliJção ulm sw- nogr:\.fica do \'<llume de liquido amni&ico são alternativa eliciente quando as condiçôe:s do parto são desú.\•oráveis entre 41 e 42 semanas de ge1>tação ou~ mulhe-res não de- sejam a induçiio. O Quadro 28.! JpresentacL.~ evidencia~ científicas atu- ais na b-e.~tação prolongada. Quadro 28.1 \E \' idtõncias científicas c-m gc..staç;io prolongalla !ntervençi'lo Resu ltado Gr::w de Re comendaç~o Oatação da grovide1g_orult_ro_ss_on_og.o-•_ofi_o_p•_ec_oce ____ R_e_duçã"-o-da_oc_o_rra_no_·a_d_ege'--st-aç_ão_pr_o_oo"-ga_d_aJI-- Avallaçi'íó das cor,Qições maternas c fetais em gestações J Redução da morbimonalidade perinatal I partir de AI semanas ---- >----- --1 Indução de parto x conduta expectante em gestantes com Mesmos resultados perinatais colo deslavorávol c gestação prolongada Prostag•arKfnas para amadmecimento cervical em gestações Parto vaginal prolongadas lnterrupçãa da gestação se evidência de comprometimento Redução da mortalldalle l)(ll inatal fetalou oligodrâmnio Oferecer incu;ão do parto em gMtantes com gestação prolongada e colo favorável Y.gilância fetal intraparto (monitoraçãol REFERÊNCIAS I. fiGO. 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Hi!t.ler L Ccstdo~ R, 'lhl:;.gan•thm B Prvloogd prcg- nuxr ~.,..-a:.,,~tlng _gc,:;~.tKm-~:x~if~<: risl• uf l'ctal ..lt:J infl,'l'. mc-rulity BJOG !998;105:169-73 13. Cat1shc-y ,\B W.shin,stoo .1\E.l~:os RK. i'\to:'la:•l romrli- '•llu:l~ üt ttrm 1'«1\'l..l':.::i.-• itla~ls.> in ~ ccntinoou~. not thr;:<btlid f.-h ion.:\rnj Obhictliynt:co:. l.OO.\:l92:Ht<, 9. _, t 1 .. C;l\.Jghey AS, St('I(Und K'E \\'uhlt\jtiO'l AE, Es.:o!.,;u CJ o\httr!\.\1 ~·ttrl.;: c~nplrutloM of 1'«&1\Jrlcy ltt .mo CiJtc.:l with inCI'\':H~ng ~gt' .vt t rrm. Am J Qb~ret Grne-col 2007;196:1-SS.~:l·có. IS CtO'o>k)· l'lr.ttrvmliOruiurJYe~ffJmgorrmpRmngthrou tco.:nrofJt!~tyltOI'~krm.Ceo.hr:mtOJtilia~S.,-st Vrr b~ ... J\rt l'\o. COOOOiiO DOI 10 1002/1 .. 6._\ll!i\S CD000170f"'N 16 ~hndnu:r~C)G.AIInmc:7 Ov.rm.ak F.G~m .4.. Hnm-u.l R. llcrNJ~ '- n ,L (:.U~~;kh,_ h tM nu r li:"· mt:ltcl"J'(*ltmr p::cpllrKYJ l~n~ Mcd.2010;l8111-9. 1- HolRI\I.h ME. H'nn.h WJ, lldlm.~n J, tkwt.M S. 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