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28/08/2013 1 Dra. Antonela Siqueira Catania • Médica endocrinologista • UNIFESP Emergências em Endocrinologia Dra. Antonela Siqueira Catania Emergências em Endocrinologia § relacionadas ao diabetes: § Cetoacidose Diabética § ComaHiperosmolar § relacionadas à tireóide § Crise Tireotóxica § relacionadas à adrenal § Crise Adrenal Cetoacidose Diabética e Coma Hiperosmolar Cetoacidose Diabética e Coma Hiperosmolar § complicações metabólicas agudas mais graves do DM § CAD: DM1, DM2 em stress catabólico § custo anual CAD = U$2,4 bi hiperglicemia hiperglicemia acidose acidose cetose cetose CAD hiperglicemia hiperglicemia desidratação desidratação hiperosmolari hiperosmolari// // CHO Epidemiologia § hospitalizações por CAD: 35% ñde 1996 a 2006 § 56%: 18 a 44 anos; 24%: 45 a 65 anos; 18%: < 20 anos § ⅔ DM1 ; h=m § CAD: principal causa de morte em cças e adolescentes c/ DM1 § CAD: ½ das mortes em diabéticos < 24 anos Diabetes Care 2006; 29:2739 Diabetes Care 2009; 32:1335 28/08/2013 2 Epidemiologia § mortali//: CAD < 1% em adultos/ > 5% em idosos ou c/ doenças graves concomitantes § CHO: mortalidade de 5 a 20% § morte geral/ decorre da doença precipitante e não do distúrbio metabólico em si § prognóstico bem pior nos extremos de idade e quando há coma ou hipotensão e co‐ morbidades graves Diabetes Care 2006; 29:2739 Diabetes Care 2009; 32:1335 Patogênese ê INSULINA é hormônios contra‐ regulatórios: §Glucagon §GH § Cortisol § Catecolaminas CAD melhor compreendida que CHO Diabetes Care 2006; 29:2739 Diabetes Care 2009; 32:1335 Patogênese § CAD pura, s/ hiperosmolaridade (DM1) = ausência total de insulina è § é gliconeogênese hepática § glicogenólise acelerada § ê utilização de glicose pelos tecidos § lipólise: liberação de ác. graxos na circulação è cetogênese hepática (β‐hidroxibutirato e acetoacetato)è cetonemia e acidose metabólica Diabetes Care 2006; 29:2739 Diabetes Care 2009; 32:1335 Patogênese § CHO sem cetoacidose (DM2) = < grau de deficiência insulínica e > secreção de insulina vs. CAD § níveis inadequados de INS para permitir a utilização de gli nos tecidos, mas suficiente para evitar a lipólise e cetogênese § > grau de desidratação pela diurése osmótica Diabetes Care 2006; 29:2739 Diabetes Care 2009; 32:1335 Patogênese § apresentações intermediárias entre CAD e CHO são + comuns § ambas se associam com estado inflamatório severo, c/ñcitocinas (IL‐β ‐6 e ‐8, TNFα), PCR, ROS, peroxidação lipídica e fatores pró‐ coagulantes Diabetes Care 2006; 29:2739 Diabetes Care 2009; 32:1335 Deficiência Absoluta de Insulina Deficiência Absoluta de Insulina Lipólise AGL p/ figado Cetogênese ¯ Reserva Alcalina Lipólise AGL p/ figado Cetogênese ¯ Reserva Alcalina Cetoacidose Cetoacidose Triacilglicerol Triacilglicerol Hiperlipidemia Hiperlipidemia Glucagon Catecolaminas Cortisol GH Glucagon Catecolaminas Cortisol GH Deficiência Relativa de Insulina Deficiência Relativa de Insulina Cetogênese ausente ou minima Cetogênese ausente ou minima Proteólise ¯ Sintese de proteina Proteólise ¯ Sintese de proteina Substrato p/Gliconeogenese Substrato p/Gliconeogenese Hiperglicemia Hiperglicemia Glicosúria (diurese osmótica) Glicosúria (diurese osmótica) Perda de Liquido e Eletrolit os Perda de Liquido e Eletrolit os ¯ Utilização de glicose ¯ Utilização de glicose Gliconeogênese Gliconeogênese Glicogenólise Glicogenólise Desidrtatação Desidrtatação Hiperosmolaridade Hiperosmolaridade ê da Função Renal ê da Função Renal + + + + CHO CHO CAD CAD ê ingesta liq Diabetes Care 2009; 32:1335 28/08/2013 3 Critérios diagnósticos CAD Leve Moderada Severa CHO Glicemia (mg/dl) > 250 > 250 > 250 > 600 pH arterial 7,25 – 7,3 7,0 – 7,24 < 7,0 > 7,3 HCO 3 (mg/dl) 15 – 18 10 – 15 < 10 > 15 Corpos Cetônicos Urina + + + peq Corpos Cetônicos Sangue + + + peq Anion gap > 10 > 12 > 12 < 12 Nível Consciência Alerta Alerta / Sonolência Estupor / Coma Estupor / Coma Osmolari// (mOsm/kg) variável variável variável > 320 Sobreposição entre CAD e CHO em + de ⅓ dos pacientes. Diabetes Care 2006; 29:2739 Diabetes Care 2009; 32:1335 Fatores precipitantes § primodescompensação diabética (DM1) § terapia insulínica inadequada § Infecção § doenças agudas: pancreatite, IAM, AVC § drogas: CE, tiazídicos, simpatomiméticos (dobutamina, terbutalina), agentes anti‐ psicóticos + comuns Diabetes Care 2009; 32:1335 Fatores precipitantes Idosos § eventos CV provocam liberação de hormônios contra‐regulatórios § acesso à água comprometido (restritos à cama e c/ sensação de sede alterada) § desidratação severa pode causar CHO § DM não diagnosticado em ≈ 20% dos casos – atraso no reconhecimento da condição – descompensação aguda Diabetes Care 2009; 32:1335 Fatores precipitantes Jovens com DM1 § distúrbios psicológicos § transtornos alimentares § uso inadequado da insulina: – medo de ganho de peso – medo de hipoglicemia – rebeldia contra autoridade – stress da doença crônica Fator contribuínte em 20% das CAD recorrentes Diabetes Care 2009; 32:1335 Diabetes Care 1994; 17:1178 Fatores precipitantes Bomba de insulina em infusão contínua § antes de 1993, o uso de BIC era associado a maior frequência de CAD § tecnologia/educação:aparente/ê, mas estudos prospectivos são necessários para comprovar Diabetes Care 2003; 26:1079 Diabetes Care 2009; 32:1335 Fatores precipitantes Primodescompensação no DM2 § é recente no nº de casos s/ fator precipitante evidente § estudos prospectivos e observacionais: ≈ ½ dos negros ou hispano‐americanos em primodescompensação c/CAD têm DM2 § DM2 com tendência à cetose: secreção e ação da INS ê ao diag, manejo inicial agressivo com INS recupera fç da célβ permitindo retirada da INS em poucos meses Ann Intern Med 2006; 144:350 Endocr Rev 2008; 29:292 28/08/2013 4 Fatores precipitantes Primodescompensação no DM2 § 10 anos após, 40% destes pacientes persistem insulino–independentes Diabetes 2004; 53:645 § Pep C > 1,0ng/dL (jejum) ou pós‐estímulo > 1,5ng/dL são preditivos de remissão normoglicêmica no longo prazo após CAD Endocr Rev 2008; 29:292 Diagnóstico História § tempo de evolução do CHO é lento, ao passo que o desenvolvimento da CAD tende a ser bem mais curto § sintomas de descompensação diabética presentes por alguns dias § alterações metabólicas da CAD evoluem tipicamente em menos de 24h § queixas frequentes de CAD: polis, perda de peso, vômitos, dor abdominal Diabetes Care 2006; 29:2739 Diagnóstico: Sinais de CAD § desidratação/ pele ressecada c/ turgorê § fraqueza § hálito cetônico e respiração de Kussmaul (sinais de acidose) § dor abdominal a palpação (≠al c/ abd agudo) em 50 a 75% dos casos § dor abd pode ser consequência da CAD ou sinal de fator precipitante (principal/ jovens com acidose met leve) – deve ser melhor investigada se não melhorar com o início do tto Diabetes Care 2006; 29:2739 Diabetes Care 2009; 32:1335 Diagnóstico: Sinais de CAD § taquicardia / hipotensãoè choque hipovolêmico § alteração do estado mental (não é comum) § febre (se infecção) § normo ou hipotermia devido à vasodilatação periférica § hipotermia severaè mau prognósticoDiabetes Care 2006; 29:2739 Diabetes Care 2009; 32:1335 Diagnóstico CHO: quadro clínico § alteraçãodo sensório – manifestação clínicamais comum, podendo chegar ao coma § exame físico: sinais de desidratação, perda do turgor da pele, fraqueza, taquicarida, hipotensãoè choque hipovolêmico § febre é comum (infecção) § sinais de acidose ausentes (respiração de Kussmaul, hálito cetônico) § sinais neurológicos focais e convulsõespodemser a manifestaçãopredominante emalguns pacientes Diabetes Care 2006; 29:2739 Diabetes Care 2009; 32:1335 Exames laboratoriais iniciais § glicemia, uréia, creatinina, eletrólitos (cálculo do anion gap), osmolaridade sérica, urina 1, gasometria arterial, hemograma § ECG, Rx de tórax, culturas (conforme indicado) § HbA1c – útil para diferenciar entre descompensação aguda e descontrole do DM de longa data Diabetes Care 2006; 29:2739 28/08/2013 5 Anion gap § acúmulo de cetoácidos: acidose metabólica com aumento de anion gap § anion gap normal: entre 7 e 9 mEq/L § anion gap entre 10 e 12 mEq/L = acidose metabólica com anion gap elevado Na + ‐ (Cl ‐ + HCO 3 ‐ ) Diabetes Care 2009; 32:1335 Kitabchi AE et al. Diabetes Care 2001;24:131 Osmolaridade § há relação linear e + entre osmolaridade e piora do estado mental § esturpor e coma em pacientes diabéticos, semé da osm efetiva (320 mOsm/kg) è considerar outras causas de alteração mental Cálculo da osmolaridade efetiva: 2Na + + gli/18 (não considerar uréia) Diabetes Care 2006; 29:2739 Hiperglicemia § varia muito a depender da taxa de secreção hepática de glicose, independente/ da cetoacidose § 10% das CAD são consideradas CAD normoglicêmicas (gli < 250 mg/dL) § causas: injeção de insulina no caminho do hospital, restrição de alimentos, inibição da gliconeogênese Diabetes Care 2009; 32:1335 Cetonemia: chave para o diag de CAD Teste nitroprusside: § estimativa semi‐quantitativa dos níveis de acetoacetato e acetona § teste sensitivo, porém não detecta β‐ hidroxibutiratoè sub‐estima a cetose § se disponível, dosagem sérica do β‐ hidroxibutirato é útil Diabetes Care 2008;31:643 § durante o tto: β‐hidroxibutirato è acetoacetato (pode se pensar erronea/ que está havendo piora da cetonúria) Diabetes Care 2009; 32:1335 Leucócitos § leucocitose (10.000 a 15.000 leuco) proporcional à cetonemia ocorre na grande maioria dos pacientes § se leuco > 25.000 – requer pesquisa de foco infeccioso § leucocitose na CAD é decorrente do stress e correlaciona‐se com níveis elevados de cortisol e catecolaminas Diabetes Care 2006; 29:2739 Diabetes Care 2009; 32:1335 Sódio vs. hiperglicemia § na admissão: Na + geral/ baixo pelo influxo osmóticode água para o intra‐vascular pela hiperglicemia § Na + elevado na presença de hipergli = perda + acentuada de água § Na + deve ser corrigido: +1,6mg/dL para cada 100mg/dL de glicemia acima de 100mg/dL § pseudonormoglicemia e pseudohiponatremia podem ocorrer se há quilomicronemia severa Am J Emerg Med 1991;9:61 Am J Emerg Med 1993;11:77 Diabetes Care 2009; 32:1335 28/08/2013 6 Potássio § K + sérico pode estar elevado: saída do k + intra‐celular para o vaso pela deficiência de insulina, hipertonicidade e acidemia § se k + sérico nl ouê: deficiência corporal de k + + acentuadaè – insulinização reduz K + sérico e pode provocar arritmias – requerem monitorização cardíaca intensiva – reposição vigorosa de K + durante o tto da CAD Déficit corporal total de sódio e potássio pode chegar a 500‐700 mEqs Diabetes Care 2006; 29:2739 Diabetes Care 2009; 32:1335 Outras alterações laboratoriais § Fosfato sérico: na admissão pode seré(≈k + ) § Amilase: elevada na maioria dos casos, mas pode ser de origem ñ‐pancreática (parótida) § Lipase: útil no diag ≠al de pancreatite mas pode estar elevada na CAD s/ pancreatite § Acetoacetato elevado pode falsa/ elevar a Cr (ensaio laboratorial calorimétrico) Am J Clin Pathol 1985;84:659 Diabetes Care 2006; 29:2739 Diabetes Care 2009; 32:1335 Diagnóstico diferencial § condições cetóticas • desnutrição (glicemia < 200mg/dL, bic > 18mEqs/L) • cetoacidose alcoólica: glicemia, K + , Mg ++ e Ca ++ diminuídos, acidose presente • gestação • hipoglicemia cetótica § condições de acidose metabólica c/ anion gapé • lática (Ac.lático > 5 mmol/L) – dosar na admissão • IRC • drogas: metanol, etileno‐glicol, paraldeído, salicilato Nem todos os pacientes com cetoacidose tem CAD Tratamento Monitorização frequente do paciente Reposição hídrica § 1º objetivo: expansão volumétricae reperfusão renal § melhora perfusão periférica,↓ Ho conta‐regulatórios, ↓ glicemia § s/ comprometi/o cardíaco: SF 0,9% 1 – 1,5L na 1ª hora § checarhidratação, hemodinâmica,débitourinário § checarNa + para prosseguirna hidratação c/ SF 0,9% ou NaCl 0,45% § geralmente são necessários 5 – 8 L de volume § sucesso terapêutico: PA, débitourinário, eletrólitos e clínica Diabetes Care 2006; 29:2739 Diabetes Care 2009; 32:1335 Reposição hídrica § reposição deve corrigir o déficit de água nas primeiras 24h § IRC ou ICC: monitorizar osmolaridade e função renal/cardíaca para evitar sobrecarga hídrica § reidratação adequada e correção do estado hiperosmolar resulta em melhor resposta à insulinoterapia § apenas hidratação EV é suficiente para reduzir a glicemia em 20 – 25% de seu nível inicial, independente do uso de insulina Diabetes Care 2006; 29:2739 Diabetes Care 2009; 32:1335 28/08/2013 7 § hipergli é corrigida + rapida/ que a cetoacidose § 6h até a gli < 250 mg/dL § 12h até ph>7,3 e bic> 18mEqs/L § Gli ≈ 200mg/dL (CAD) ou ≈ 300mg/dL (CHO): adicionar SG5% na hidratação para poder continuar a insulinoterapia, s/ hipogli Diabetes Care 2006; 29:2739 Diabetes Care 2009; 32:1335 Insulinoterapia § INS R em BIC é tto de escolha, exceto CAD leve /descomplicada (pode‐se usar via SC ou IM a cada 2h) § adultos: excluir hipoK + (K + < 3,3 mEq/l) § fazer bolus de INS R 0,1U/kg de peso e depois infusão contínua de 0,1U/kg/h § bolus pode ser dispensável e iniciar infusão em 0,14U/kg/h Diabetes Care 2008;31:2081 § observarê glicemia em 10% na 1ª hora ou 50‐ 75mg/dL por hora § se ñ houver a queda esperada na 1ª hora: dobrar a dose a cada hora ou fazer bolus de 0,14 UI/kg até atingir o declínio de 50‐75mg/dL por hora Diabetes Care 2006; 29:2739 Diabetes Care 2009; 32:1335 Insulinoterapia § quando glicemia ≈ 200 na CAD ou ≈ 300 no CHO: diminuir a infusão de INS R p/ 0,02 a 0,05 U/kg/h EV ou 0,1UI/kg SC de 2/2h § manter insulina e hidratação, fazendo ajustes p/ estabilizar glicemia entre 150‐200mg/dL, até resolução da acidose na CAD e entre 200‐ 250mg/dL até resolução da obnubilação mental e hiperosm no CHO Diabetes Care 2006; 29:2739 Diabetes Care 2009; 32:1335 Diabetes Care 2009; 32:1335 Reposição de Potássio § p/ evitar hipok + , iniciar reposição qdo k + < lim sup da normali// § obj: k + entre 4‐5mEqs/L § 20‐30mEqs de k + em cada L de solução § se hipok + inicial, repor de imediato e adiar INS até k > 3,3mEqs/L, evitando arritmia e parada respiratória Diabetes Care 2009; 32:1335 Reposição de BIC Controvérsias § ef. col:é risco de hipok + , êcaptação tissular de O 2 , acidose paradoxal no SNC, edema cerebral § acidose metabólica severa èdisfunção contratili// miocárdica, vasodilatação cerebral, coma, alterações gastrointestinais § não há estudos prospectivos randomizados com pH<6,9. Recomenda‐se repor o BIC somentenesta faixa. Diabetes Care 2009; 32:1335 Crit Care Med 1999;27:2690 28/08/2013 8 Reposição de fosfato § défict corporal total na CAD = 1mmol/kg de peso § fosfatemia nl ou alta na admissão § fosfato cai c/ a insulinoterapia § reposição exagerada pode causar hipocalcemia § reposição indicada em pacientes c/ ICC, anemia, depressão respiratória e fosfato sérico < 1mg/dL – infundir 1,5ml/h de K 2 PO 4 Am J Emerg Med 2000;18: 457 Diabetes Care 2009; 32:1335 Critérios de resolução da CAD glicemia < 200mg/dL + pelo menos 2 dos seguintes: § BIC >= 15 mEqs/L § pH venoso > 7,3 § anion gap calculado <= 12mEqs/L Diabetes Care 2009; 32:1335 do CHO: § osmolaridade normal § estado mental normal Transição para Insulina SC § após resolução do quadro, quando o paciente puder comer por boca § sobreposição de 1‐2h de insulina EV e SC, para prevenir recorrência da hipergli ou cetoacidose § em pacientes já diabéticos: manter a dose anterior, desde que estivesse controlando a glicemia § primodescompensações: esquema de múltiplas doses c/ 0,5 a 0,8 UI/kg/dia Diabetes Care 2009; 32:1335 Complicações do tratamento § hipoglicemia: monitorizar gli cap 2/2h; sintomas adrenérgicos da hipogli podem estar ausentes § hipok + na reposição de BIC § acidose hiperclorêmica (auto‐limitada, s/ consequências clínicas) Diabetes Care 2009; 32:1335 Complicações do tratamento Edema cerebral § muito raro em adultos § 0,3‐1% das CAD em cças § mortalidade 20‐40% § responsável por 57‐87% das mortes por CAD em cças § sintomas: cefaléia, piora gradual do nível de consciência, convulsões, incontinência urinária, alterações pupilares, papiledema, bradicardia, aumento na PA, parada respiratória J Pediatr 2002;141:793 Diabetes Care 2009; 32:1335 Complicações do tratamento Edema cerebral § Mecanismos: isquemia cerebral, geração de mediadores inflamatórios, aum fluxo sanguíneo cerebral, alterações no transporte iônicona membrana celular, mudanças rápidas da osmolaridade extra e intra‐celular § Prevenção: evitar excesso de hidratação com possível redução rápida da osmolaridade plasmática, diminuir gradativamente a glicemia,mantendo entre 250‐300 até normallizaçãoda osm e do estado mental § Tratamento: infusão de manitol e ventilaçãomecânica Cell Mol Neurobiol 2000;20:131 Diabetes Care 2009; 32:1335 28/08/2013 9 Prevenção da CAD/CHO Educação do paciente § Condutas a serem tomadas em dias de doença: 1. Contato rápido com agente de saúde 2. Enfatizar importância da insulina nas intercorrências clínicas e o porquê de nunca descontinuar o tto s/ comunicar a equipe de saúde 3. Rever sempre metas glicêmicas e como usar as insulinas rápidas 4. Ter sempre medicações disponíveis para tratar febre e infecção 5. Iniciar dieta líquida contendo sais e carboidratos, facilmente digestíveis, se nauseado 6. Orientar familiares Diabetes Care 2009; 32:1335 Obrigada DÚVIDAS Na área restrita do aluno no item Dúvidas
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