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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CIVEL DA COMARCA DE CAMPO GRANDE/MS
Bernardo Trote, brasileiro, solteiro, pecuarista, portador da carteira de identidade nº 99.999.999-9, expedida pela secretaria de segurança pública do estado de Mato Grosso do Sul, inscrita no CPF/MF sob o nº 111.111.111.-11, sem endereço eletrônico, domiciliada e residente no município de Dourados, Mato Grosso do Sul, rua informada 999, bairro a saber, CEP: 99.999-999, por seu advogado, com endereço profissional Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira 673 - Jabaquara, São Paulo - SP, 04309-010, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem a este juízo, propor AÇÃO PERDAS E DANOS, pelo procedimento comum, em face de Samuel Galope, brasileiro, solteiro, comerciante, portador da carteira de identidade nº11.111.111-11, expedida pela secretaria de segurança pública do estado de Mato Grosso do Sul, inscrita no CPF/MF sob o nº999.999.999-99, sem endereço eletrônico , domiciliado e residente no município de Campo grande, Mato Grosso do Sul, rua informada 888, bairro a saber, CEP: 99.999-999, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor.
I – DAS PRELIMINARES
Requer o AUTOR, deferimento do benefício da justiça gratuita, nos termos do artigo 98 e seguintes do Código de Processo Civil Brasileiro.
II - DOS FATOS
Por força de contrato escrito, o RÉU deveria restituir um cavalo da raça “manga-larga” chamado “Tufão”, avaliado em R$10.000,00 (dez mil reais), em 02/10/2016.
Contudo até o mês de janeiro de 2017, o mesmo ainda não o fizera por pura desídia, ocorre que devido a grande chuva e sua força, o cavalo veio a óbito, impossibilitando a sua restituição, refletindo ao AUTOR perdas e danos.
É diante deste cenário que o AUTOR recorre a esse juízo para que seja indenizado quanto a perdas e danos causados pela mora atribuída ao RÉU.
III - DOS FUNDAMENTOS
Sendo os fatos acima narrados, verídicos e comprovados, nada mais resta ao AUTOR a não ser a propositura de AÇÃO DE PERDAS E DANOS, calcada no artigo 389 do Código Civil Brasileiro:
“Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. ”
Tendo em vista a impossibilidade de restituição do animal em questão, e estando o RÉU em atraso contratual, tal reparação é devida conforme prevê o artigo 399 do Código Civil Brasileiro:
“Art. 399. O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada”
O artigo 927 do referido Código, trata da obrigação de indenizar:
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. ”
Em mesmo sentido, corrobora o artigo 929 do Código Civil Brasileiro:
“Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram. ”
Diante dos fundamentos legais e cabais aqui demonstrados que vem a autora requerer deste juízo o que se segue.
 
IV - DO PEDIDO
Diante do exposto, requer o autor perante esse juízo:
A citação do RÉU conforme disposto no artigo 246 do Código de Processo Civil.
A condenação do RÉU ao pagamento do valor de R$10.000,00 (dez mil reais), referente ao valor do cavalo.
A condenação do RÉU ao pagamento de multa de 10% sobre o valor do cavalo pelo inadimplemento contratual, bem como 1% a.m. por juros de mora e 25% sobre o valor do cavalo por indenização de perdas e danos.
Que seja julgado procedente o pedido para condenar o RÉU nas custas processuais e nos honorários advocatícios.
Deferimento do benefício da justiça gratuita, nos termos do artigo 98 e seguintes do Código de Processo Civil Brasileiro.
V - DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu.
V - DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$13.500,00. (Treze mil e quinhentos reais).
VI – DA CONCILIAÇÃO
Manifesta a autor não se opor a possível audiência de conciliação, conforme artigo 319, VII, e artigo 334 do Código de Processo Civil.
Pede deferimento.
São Paulo, 21, de abril de 2018.
Márcio de Oliveira Morais, OAB nº 999999

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