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>'.i a Psicoterapia Analítica Funcional .fltm.AmoreBehaviorismo 'iborfl, JonathanW. Kante', Barbara Kohlenfcerg. William C. Fo,Iette, Glenn M. Callaghan A-wíPco »u-cion«- (FAP) «liava entro as «ovas a p»>coDfl<a comportamental devoro . ser incorpqrada mau ria a P.icotogia Neste tio esperado votime. kdcr»t da FÃP >< 'envolveu, o oftrecom om gua para sua Piplamantaçâocínica " outros tratamento», a FAP laia »obre alguns dos assuntos . . utom . . podo impulsonar o i/abatx» dinco vrtuatucnte. ngem at0«c"<:a 00 pfofssonai Atamente recomanda.0» * Ui»s . Ph O . Ufitnt/ c*'«c.3íj . r«i cftict ê mthor oportunidade pa-a o dese«.o«.fiafito da i' "'nante »ite,jra*»a; ai?o jamais voto nessa Ma Cite guO de i. . eiciante» hortfontw para terapeutas da tedo» 01 referenda» -n portanto» do psicoterapia há décadas." innan, PhD , Unlvoraltjr o( Winsconsin Sc«ool ot Mndclno and i abordagem para a terapia Que enfatua de forma oetín o uso Ca um exemplo da» roUçées Interpessoais aprendida» Usando wmj principio» de aprendizagem com habildades de interajo clinica. a "" .«I ajuda o» cllontos a aprender o Que fazer ou nJo fazer p*ra i. in ou necosutam obter . Tudo rsso é ricamente íbítrado cot i clincos tino nuxlum o terapeuta por meio de um guia daro.a r4*gem na terapia.* * :-* . V ' .oidtrtrd . Ph D. Stony Brook Unwertty « » ' -coterapa Ana. «a Funccfl tem Iracdo no*o» vgn*c»íoi . » «eiacâa» 0*nte-terapeuta ao tocar nas *xmasde«ada*effl ç-o . . dos clientes ocorrem na» usM» terapeutas O «odei das "idem ajudar o» dentes em questOes varadas como o depressão. i'"t"tado . transtornos de personalidade, problemas do self,acuso . de seus Sintoma» o mergulhar em tua paixão peta «ida e pelo i . PsKotorapla AnaWica Funoon»!. »eu» criadores Mavis Tsai o i" a outro» pratico» da FAP para apresentar um oxabout® tratamento» que levam os toiíom» por antro a» profunda» ide» do» la<os tarapéutco» . Este i*ro também enfatiza como'a n Adlf toma máximo o uso clinico da unicidade de cada ciente - e pios diittcnba» terapêuticas. . . irilaa» intervenções FAP - :. i r.,6es d» procodmentosde avaUç*o e sessões tcapfeitcás. - i I AP «oanha ou am conoto com outra» terapia» di FAP. desde a prmaira sessão até oCna<ca le-ap-a 1 irraoeuta . a da» questões reôcoada» a superwsio t melhorarem a sooedade: A pratica do "Grttn fW i. lormuldr»» de hodtjack e outras ferram er.tasesaenaa-s da FAP. i transformadora continua a expandir tua influencia. Um Gua para a \t Knal sara uma mrnrencia vital para o desenvoVimento da pratica de danle»de graduação . . . j www.esetec.com.br |Mavis Tsai, Robert J. Kohlenberg, Jonathan W. Kanter. Barbara kohlenberg. Will,am OFollette . Glenn M.Callaghan| Um Guia para a Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) Consciência, Coragem, Amor e Behaviorismo Fétima Cristina do Souza Conte e Maria Zilah da S, Brandão] I . . tV . : orjiaadorasJatrtímio Springer Mavis Tsai. Robert J. Kohlcnberg , Jonalhan W. Kanter, Barbara Kohlcnberg. William C. Follette .GlennM.Callaghan Um Guia para a Psicoterapia Analítica Funcional Consciência, Coragem , Amor e Behaviorismo £) Springer ESETec , Prefácio à edição em Língua Portuguesa Ter acesso ao que MavisTsai, Robert J. Kohlenberg, Jonalhan W. Kanler, Barbara Kohlenberg, William C. Follette e Glenn M. Callaghan discutem , e especialmente sobre FAP, c sempre um privilegio c uma oportunidade que nos inspira, instrumentaliza, renova 2 nossa prática clinica e aquece nossos corações, como provavelmente diria Mavis Tsai. Isso tem acontecido desde que recebemos o primeiro artigo sobre a FAP, proposto por Kohlenberg e Tsai em 1987. Sem dúvida , a proposta da FAP foi um marco na história da Análise Clínica Comportamental , como tem sido enfatizado repetidas vezes, por muitos. Para nós , professoras e psicoterapeutas brasileiras, que nos debatíamos para combinar o que fazíamos na prática clínica - provavelmente sob controle das contingências ali vigentes - com o que acreditávamos e sabíamos, até então, sobre Análise do Comportamento, a FAP representou um caminho teórico- prático seguro, capaz de refletir, já em seus primeiros espaços, nossas angústias, esperanças e necessidades. Demonstrava uma consciência ímpar, corajosa e afetiva. das possibilidades que antevíamos para o uso do Behaviorismo na prática clínica, e para entender como nossa interaçào direta com os clientes os afetava. A FAP chegou ate nós como sc tivéssemos tido, com os seus autores , um processo de transmissão dc pensamento. Foi como sc Robert c Mavis tivessem ouvido nossas perguntas c os nossos clientes. Provavelmente estávamos, cm parte, sob controle dc estimulação semelhante proveniente, tanto da relação que estabelecíamos com nossos clientes, como do nosso envolvimento com o estudo do Behaviorismo Radical. Isso talvez explique a sintonia que tivemos desde o início com a proposta da FAP. E, então, já sob controle da FAPe também de outras propostasclínicas comportamentais que nos foram apresentadas, nessa mesma época, por outros profissionais como.no caso daACT, por Steven Hayes, criamos, na Universidade Estadual de Londrina, juntamente com nossos colegas, uma oportunidade única para mcrgulhaimos nessas novas propostas: a primeira Especialização em Psicoterapia Analitico-Comportamental do Brasil (1990). Ali pudemos, com alunos e colegas professores interessados, alem dc compreender mais claramente, revelar as nossas açòes como clínicos, com mais segurança e tranquilidade. Agradecemos hoje, aqui, aos autores da FAP por nos proporcionarem isso. Seguimos estudando, ajudando na tradução e na produção dc textos em português, sobre as novas propostas que vieram a ser classificadas como sendo representantes datcrccira geração das terapias comportamentais, de que a FAPconfigura-se como um dos pilares. Um privilégio! Nào menos importante para nós, está sendo agora a nossa coordenação c participação direta na tradução dessa nova obra sobre FA P, o que realizamos junto com uma equipe cuidadosa, corajosa e que tem participado conosco da deliciosa c desafiadora missão de enriquecer a prática clínica por meio da FAP. Agradecemos a Murilo N. Ramos e Simone Martin Oliani pelo capítulo I; Camila Carmo de Menezes, íria Siena e Marina Tropia Fonseca Carioba Arndt pelo capítulo 2; Robson Zazula, Graziellc Noro, Regina Christina Wielenska e Fátima Cristina de Souza Conte pelo capítulo 3; Fábio Brinholli e Vera Lúcia Menezes Silva pelo capítulo 4; Marina Tropia Carioba, Maria Zilah Brandão e Alice Maria Delitti pelo capítulo 5; Camila C. de Menezes , Josy Moriyama c Paula Renata Cordeiro pelo capítulo 6; Simone Martin Oliani e Victor Hugo Bassetto pelo capítulo 7; Mariana de Toledo Chagas e Fátima Cristina de Souza Conte pelo capitulo 8; Natália Mendes, Priscila Dcrdyk e Fernanda Brandão pelo capítulo 9. Agradecemos de forma particular aos amigos e colegas Marina Tropia Carioba, Guilherme Dutra Ponce e Victor Hugo Bassetto, colaboradores especiais na tradução, revisão c organização do livro e que conseguiram, ao prover contingências naturais reforçadoras positivas, manter a união do grupo de trabalho em torno de nosso objetivo máximo: a tradução desta obra. Estamos cientes do quanto todos os que aqui mencionamos se empenharam para serem fieis ao conteúdo proposto pelos autores e mesmo à linguagem por eles escolhida, que por vezes apresentava descrições e explicações difíceis de serem traduzidas sem que se perdesse o olhar behaviorista radical. Da mesma forma como ocorreu com o livro original que reuniu váriospsicólogos FAP , uma grande equipe se organizou aqui para produzir a sua tradução, que provavelmente, irá salientar os diferentes estilos dos membros do grupo. Pensamos nesse grupo como uma grande família FAP, cm que cada um de seus membros oferece alguma contribuição. Por fim, reconhecemos que nossa prática clínica melhorou muito a partir da FAP , tomou-sc mais eficiente e afetiva, segundo o que nos revelam nossos clientes. Ela também nos permitiu declarar nosso amor por eles, ao mesmo tempo em que abriu caminhos para que nos tornássemos mais conscientes da função e da força que as nossas ações poderiam ter junto a cada um deles. Esperamos que essa tradução facilite, ainda mais. o contato dos leitores com a FAP, que eles possam saboreá-la, e que isso os tome mais felizes em suas ações como terapeutas c como pessoas, integralmente. Boa leitura a todos! Fátima Cristina de Souza Conte Maria Zilah Silva Brandão Prefácio Nosso primeiro livro . Psicoterapia Analítica Funcional: Criando Relações terapêuticas Intensas e Curativas , foi publicado há quase duas décadas. Terminamos o manuscrito um dia antes do nascimento de nosso filho c , assim como ele cresceu e prosperou, o mesmo ocorreu com a FAP. Concluímos o livro com a seguinte afirmação: "Se esse livro produzir ao menos uma significante e intensa relação clicntc-terapeuta , que caso contrário nào teria acontecido , ele terá sido útil" . De fato , baseado no retomo que recebemos , inúmeras intcraçòcs significativas têm ocorrido como resultado da utilização dos princípios da FAP pelos terapeutas. Nosso livro foi traduzido cuidadosamente para o português (Raquel Kerbauy , Ph.D, Fátima Conte, Ph.D., Mali Delitti, Ph.D. , Maria Zilah Brandão, M.A., Priscila Dredyk, M . A . , Regina Christina Wielenska, Ph.D., Roberto Banaco , Ph.D., e Roosevelt Starling, M.A.)Japonês (Hiroto Okouchi, Ph.D. Takashi Muto, Ph.Dom, Akio Matsumoto , M.A., Minoru Takahashi, M.A., Toshihiko Yoshino , Ph.D, Hiroko Sugiwaka, Ph.D, Masanobu Kuwahara. M.A. , Yuriko Jikko , M.A.,eMariko Hirai, M.A.)ees/>ai/fo/(Luis Valero, Ph.D,Sebastian Cobos, B.A., Rafael Ferro , Ph.D, e Modesto Ruiz, M.A.), e apresentamos muitos seminários nacionais c internacionais para audiências entusiasmadas . A relevância das regras da FAP e de sua metodologia mostra-se universal para todos os terapeutas que desejam criar relações terapêuticas mais intensas e curativas. Para aqueles que não estão familiarizados com os fundamentos da FAP , o capítulo 1 deste volume oferece uma introdução que detalha os princípios behavioristas sob os quais a FAP foi fundada. Mesmo que a FAP tenha um longo caminho a percorrer até que se torne um tratamento cientificamente embasado , os pressupostos básicos da FAP- A importância da relação terapêutica e o uso de reforçamento natural para modeiar os problemas dos clientes que ocorrem na relação terapêutica - são robustos. c evidências de áreas múltiplas e variadas dc pesquisa que sustentam estes princípios são descritas no Capítulo 2. A FAP, quando conduzida adequadamente , requer uma avaliação e formulação de caso completa e acurada , tópico destinado ao Capítulo 3. O centro da metodologia da FAP c elucidado no capitulo 4, que discute a Técnica Terapêutica e as Cinco Regras. No Capitulo 5 discutimos , em termos behavioristas, como a experiência do self é criada, e porque o senso de self é necessário para que o individuo pratique o mindfulness. O desenvolvimento da intimidade c a forma pela qual ela pressupõe que tanto o cliente quanto o terapeuta corram riscos é tópico do Capítulo 6. No Capítulo 7, "O Curso da Terapia" descrevemos um tratamento típico da FAP do inicio ao fim. O Capítulo 8 cobrc tanto modelos individuais quanto grupais dc supervisão , e também oferece sugestões para o desenvolvimento pessoal dc terapeutas . Os terapeutas que acreditam que o mundo está cm uma encruzilhada para a sobrevivênciae desejam ir além do tratamento dos sintomas dc seus clientes, trazendo a tona o melhor self destes e um comprometimento ati vista. vão se identificar com as ideias do capitulo 9. "Valores na Terapia e a Green FAP. " A linguagem behaviorista c os conceitos usados ao longo deste livro ajudam n trazer insights novos e mais precisos ao fenómeno clinico. Essa terminologia não foi desenvolvida no ambiente psicoterápico, todavia, por consequência, pode ser usada da mesma maneira para comunicar-se sobre a experiência clinica. Ao escrever este livro percorremos uma linha entre a linguagem dos behavioristas c aquela usada pela maioria dos clínicos, c buscamos tirar proveito da riqueza dc ambas. Para aqueles que preferem a linguagem do dia a dia. nós enfatizamos a consciência, a coragem c o amor terapêutico, porque essas qualidades são importantes ao programar as regras da FAP. Seja quai for sua orientação, esteja onde você estiver na sua jornada individual como terapeuta, esperamos que as ideias c informações contidas neste livro possam inspirá-lo a ser mais consciente, corajoso e amoroso com seus clientes, e que eles reforcem seu comportamento de agir dessa maneira. I malmente, gostaríamos de enfatizar que a terapia não é somente uma questão dc seguir regras e aderir a medidas. A cada momento que você interage com alguém, você tem a oportunidade de refletir sobre o que é especial c precioso sobre esta pessoa, para curar uma ferida, para criar proximidade mútua, possibilidades c mágica. Quando você cone riscos e feia a sua verdade compassivamente, você dá aos seus clientes aquilo que só você pode dar - seus pensamentos, sentimentos e experiências únicas. Ao fazer assim, você cria relações que são inesquecíveis. Quando você toca o coração de seus clientes, você cria um legado de compaixão que pode afetar gerações que ainda nem nasceram. Seatle, WA. USA Mavis Tsai Robert J. Kohlcnberg Agradecimentos Mavis Tsai Bob Kohlcnberg e eu solicitamos Jonathan Kanter , Barbara Kohlcnberg, Bill Follctc e Glcnn Callaghan a serem coautores deste volume , porque cada um deles dedicou um tempo significativo de suas carreiras para pensar , desenvolver , ensinar, pesquisar, praticar c escrever sobre a FAP. Eu gostaria de agradecer especialmente a Jonathan , cuja contribuição a este livro nos ajudou a concluí-lo dc maneira oportuna . Quando sua tarefa era escrever ou editar material significativo, cie estava sempre muito disposto. Também gostaria de agradecer aos coautores pelo trabalho atento e sólido . Sou gr-Hn a Bob , meu parceiro devoto, que faz da vida um playground de trabalho c amor. Indepcmlentemente daquilo que estamos traballiando juntos , ele apoia, enfrenta, encoraja e desperta o meu melhor. Sou grata ao apoio dc meus queridos amigos ao longo do processo da escrita deste livro . Quero agradecer a meus colegas próximos e distantes , cuja aprovação das contribuições da FAP para seus trabalhos cncreiza-me e sustenta-me Gostaria de valorizar nosso editor da Springer , Sharon Panulla, por reconhecer a importância da FAP e por nos assistir ao longo do processo dc publicação. Nossa editora dc reprodução , Jamie Busby Grant, fez um trabalho soheitwe consciencioso ao publicar nosso manuscrito final . Sou grata aos meus clientes c alunos antigos e atuais que modelaram aquilo que sou como pessoa; supervisora , professora c psicóloga clinica - Amo vocês mais do que vocês possam imaginar. Robeii J. Kohlcnberg Tornei-me behaviorista radical na faculdade , muito antes de haver algum tratamento dito Skinneriano para pacientes clínicos adultos. Eu estava erroneamente convencido dc que alguém logo desenvolveriatal abordagem. Esperei, o tempo foi passando e. eventualmente, perdia as esperanças de que uma terapia clinica embasada no behaviorismo radical poderia vir a existir. Enquanto isso, assistia a Mavis fazer "mágica" na sala dc terapia , parecendo transformar todos aqueles que trabalhavam com ela - desejava poder entender e lazer o que ela fazia. Depois, cm 1 ORO, minha filha Barbara Kohlembcrg disse: "Gostaria que fosse a um encontro da ABA (Associação de Análise Behaviorista) comigo e a&sistúse ao seminário de meu orientador, Stcve Haycv Você precisa ver o que ele está fazendo" . Steve mostrou que o Behaviorismo Radical poderia conceituar a terapia de pacientes atendidos cm consultórios c iluminou o caminho para que cu seguisse cm frente . Em seguida, com a colaboração próxima da minha preciosa c inspirada parceira, ix Mavis, com considerável empenho, tempo c amor, desenvolvemos um entendimento de como descrever c reproduzir os resultados terapêuticos poderosos que ela obtinha. Meu querido colega de trabalho e falecido amigo, Neil Jacobson. apressou-nos para que escrevêssemos sobre o que estávamos fazendo , c a FAP nasceu oficialmente. Nessa época, minha amiga c colega de trabalho, Marcha Linehan, ajudou-nos a colocar a FAP "no mapa" ao dizer a seus alunos e associados que eles precisavam entender a FAP para que aluassem bem usando a DBT (Terapia Dialctica Comportamental). Gostaria de agradecer aos coautores Jonathan, Barbara, Bill e Glenn, assim como aos meus outros alunos (todos citados em autores contribuintes). Cada um teve uma contribuição especial para sustentar e fazer a FAP crescer ao longo dos anos. Finalmente, gostaria de agradecer a meus clientes que nutriram pacientemente e desenvolveram minha habilidade para ser terapeuticamentc consciente, corajoso e amoroso. Jonathan W. Kantcr Gostaria de reconhecer o mérito de Mavis Tsai e dos outros coautores por criar um processo de escrita de livro coerente com os temas do livro - um processo em que tanto CRBis quanto CRB2s ocorreram para todos nós, sempre conduzidos amorosamente cm um espirito de produção do melhor livro possível. Também gostaria de agradecer a Robert Kohlenberg pelos anos cm que instruiu e modelou minha forma atual de um cientista do comportamento e praticante da FAP. Meus alunos - Sara Landcrs, Andrew Busch, Keri Brown, Laura Rusch, Rachel Manos, Cristal Weeks, William Bowe, c David Baruel» - continuam a ocupar um lugar de destaque no desenvolvimento da minha compreensão e abordagem da FAP c merecem meu completo reconhecimento. Para finalizar, gostaria de reconhecer minha esposa, Gwynne Kohl, por seu sólido apoio c tudo que ela faz nos bastidores para facilitar meus esforços contínuos cm prol da construção de uma carreira produtiva e significante. Barbara Kohlenberg Gostaria dc agradecer, com todo meu corado, minha mãe e meu pai, Joan Giacomini e Bob Kohlenberg, por me prover de um amor firme e compassivo ao longo de minha vida. Dc fato, o amor que ofereço ao mundo e, particularmente, a maneira como o amor ocupa meu trabalho clinico, minhas amizades c minha família, sào extensões do amor que senti a vida toda. Tambcm gostaria de agradecer aos meus amados amigos, Liz Gifford c Debra Hendrickson, que me lembram da importância de ser verdadeira cm todas as minhas ações. Minha vida intelectual foi profundamente modelada por Steve I laycs, que conduziu meus pensamentos desde a graduação até o dia de hoje. Gostaria de agradecer a Mavis Tsai, cujo amor por meu pai e cuja coragem como clinica , pensadora e amiga, tem sido profundamente significativa para mim. Meus colegas do departamento de psiquiatria , particularmente David Antonuccio c Melissa Piasecki , que me têm sido uma fonte inesgotável dc apoio. Recentemente , meu colega Maik Broadhead tem dividido tanto seu coração, quanto seu intelecto comigo , e tem me ajudado a não me sentir só nos momentos difíceis . Sou grata a todos os meus pacientes que ao longo dos anos mc concederam o privilégio dc ouvir a história dc suas vidas c mc permitiram dividir com eles suas alegrias e angústias. Meu marido, Steve Davis, que tem me ensinado tanto sobre amor c paciência. H, por fim, às minhas crianças, Hanna c Jack , que me fazem lembrar todos os dias que o amor é tanto sentir como fazer , c que me deram o presente dc ser sua mãe. William C. Follete Eu agradeço a todos aqueles que modelaram meu conhecimento , cuidado e humor. Não tenho ideia de quem são todos voccs c dc como fizeram isso . Eu posso agradecer a Bob Konienberg. que tem sido um mentor c amigo nos bons momentos e em tempos difíceis. A todos os meus alunos antigos c atuais; talvez vocês nunca saibam como eu continuo aprendendo com vocês . Se alguém é afortunado , encontrará um amigo pelo caminho que estará lá para quando for necessária a presença de outro para rir junto e, algumas vezes , dc você; aceita sua amizade e oferece a dele cm troca. Glenn Caliaghan é desses amigos. Gostaria dc agradecer a Laura, mamãe c papai, Dcbbic c todos aqueles que iniciaram a jornada comigo , mas não puderam chegar ao final . Glenn M. Caliaghan Gostaria de agradecer a minha querida esposa, parceira c colega, Dra. Jennifer Gregg, por seu amor, compaixão, orientação intelectual e apoio. Sem ela , cu não seria o terapeuta FAP ou académico que sou hoje. Mais que isso, não seria, sem ela, a pessoa que sou. Minha relação com Jcn, Hopc c Jack é a mais imponante que cu terei. Minha profunda apreciação vai para Bob Kohlenberg e Mavis Tsai , pelo convite para que cu fosse parte deste livro e pelo encorajamento c compreensão no processo dc minha* contribuições. Gostaria de agradecer a Bill Follete por ser o melhor colega e amigo que eu jamais imaginei encontrar nesse campo. Não seria parte deste livro , um terapeuta FAP ou mesmo a pessoa que sou hoje sem sua gentileza, paciência c humor ao longo dos anos. Gostaria dc agradecer a lodos os meus clientes FAP por s»ir.s ajudas cm modelar a maneira mais efetiva que faço FAP, com abertura, graça c coragem que eles têm me mostrado Sumário I O que é Psicoterapia Analítica Funcional (FAP)?.2 I Robert J. Kohlcnbcrg, Mavis Tsai c Jonathan W. Kanter 2 Linhas c evidências que dão suporte à FAP 43 David E. Baruch, Jonathan W. Kanter, Andrew M. Busch, Mary I). Plummer, Mavis Tsai, Laura C. Rusch, Sara J. Liindes, & Gareth I. Holman 3 Avaliaçfio e Formulação de Caso...61 Jonathan W. Kanter, Cristal E. Weeks, Jordan T. Bonow, Sara J. I.andes, Glenn M. Callaghan. & William C. Follcte 4 Técnica Terapêutica: As Cinco Regras -...- 89 Mavis Tsai, Robert J. Kohlenberg, Jonathan W. Kanter, & Jcnnifer Walt/ 5 Self e Mindfulness-139 Robert J. Kohlenberg. Mavis Tsai, Jonathan W. Kanter, e Chauncev R. Parkcr 6 Intimidade ____---171 Robert J. Kohlenberg, Barbara Kohlenberg e Mavis Tsai 7 O Curso da Terapia: Fases Inicial, Intermediária e Final da FAP. 187 Mavis Tsai, Jonathan W. Kanter, Sara J. Landes, Reo W. Newring e Robert J. Kohlenberg. 8 Supervisão e Desenvolvimento Pessoal do Terapeuta.211 Mavis Tsai, Glenn M. Callaghan, Robert J. Kohlenberg, Willian C. I ollcie, and Sabrina M. Darrow 9 Valores na Terapia r Green FAP..-.249 Mavis Tsai, Robert J. Kohlcmbcrg. Madelon Y. BollingcChristeine Terry Apêndices--267 índice Remissivo-267 nu Autores Principais Mavis Tsai , Ph.D., uma das coordenadoras da FAP, psicóloga clínica autónoma. E lambem Dirctora da Clínica de Especialidade FAP inserida nos serviços de psicologia e no ccniro dc treinamenlo da Universidade de Washington, onde alua como professora , supervisora e está envolvidacm pesquisa em desenvolvimento de tratamentos. Suas publicações e apresentações incluem trabalhos sobre tratamentos de transtorno de stress pós-tiaumático e trauma interpessoal com a FAP , desordens do self, questões dc poder na terapia de casal , incorporação da sabedoria oriental na psicologia, racismo e grupos minoritários, ensinar os jovens a serem ativistas da paz e fortalecimento da mulher via reivindicação dc reconhecimento e paixão. Tsai está no Fullbright Sénior Specialisis Roster, já conduziu sessões do "Masler Clinician" na Associação dc Terapia Comportamental c Cognitiva c liderou numerosos workshops nacionais e internacionais . Ela está interessada cm abordagens multimodais de orientação comportamental que tratam e engrandecem mente , corpo, emoções c espirito. E-mail: mavis@u.washington.cdu Rahcrt./. Kohlenberg , Ph.D., ABPP, é um dos coordenadores da FAP, professorde psicologia da Universidade dc Washington, onde ocupou o cargo de Diíetor de Treinamento Clínico de 1997 a 2004. A Associação dc Psicologia do Estado de Washington o honrou com o Prémio "Distinguished Psychologist" em 1999. Ele está no Fullbright Sénior Specialisis Roster e já conduziu sessões do "Masier Clinician" e do "World Round" na Associação de Terapia Comportamental e Cognitiva. Já apresentou workshops sobre FAP tanto nos Estados Unidos quanto internacionalmente e já publicou artigos sobre enxaqueca , transtorno obsessivo compulsivo, depressão , intimidade da relação terapêutica e abordagem FAP da compreensão do self. Kohlenberg obteve fundos dc pesquisa para o desenvolvimento da FAP. Seus interesses atuais são identificar os elementos da psicoterapia efetiva , integração das psicoterapias e o tratamento dc comorbidades. E-mail: fap@u.washington.edu Jonathan W. Kanter , Ph.D., c professor assistente de psicologia, diretor da Clínica Especializada no tratamento da depressão c coordenador da clínica de psicologia da Universidade de Wisconsin-Mihvaukee. Suas pesquisas são focadas na ativação comportamental , nos mecanismos de ação na FAP e no estigma relacionado à depressão. Ele já apresentou vários workshops sobre FAPc fcmcce supervisão clínica em FAP e Análise do Comportamento. E -mail: jkanter@uwm.edu Barbara Kohlenberg, Ph.D., é professora associada â Escola dc Medicina da Universidade de Nevada, Departamento de Psiquiatria c Ciências Comportamentais. Ela tem interessecspccia! cm combinar a I Al,com a Terapia dc Aceitação c Compromisso. Ela tem sido a principal investigadora c co- invcsiigadora nos FundosN IH focados rio desenvolvimento de tratamentos que utili/am a FAP c a Terapia dc Aceitação c Compromisso, nas áreas dc ndicção, estigmatização e Inimout. Seus interesses incluem FAI>, A(T e os elementos de unta psicoterapia bem sucedida. Ela também está interessada em treinar estudantes de medicina em técnicas de entrev isU paia que isso seja usado no atendimento médico. E-mail: bkohlenbCTg@mcxlicine.nevada.edu Hlllium C Folltrtte, PhJX, c professor associado dc psicologia na Universidade de Nevada, Reno, onde é, axialmente. o diretor de treinamento clínico. Conduziu vános uorkshops de FAP e conduz um grande grupo dc supervisionado# na UNR. Apresentou numerosos painéis e simpósios em encontros nacionais na Associação de Terapia Comportamental e Cognitiva ena Associação de Análise do Comportamento. Ele obtém fundos do NIMH (Instituto Nacional dc Saúde Mental) para estudar a FAP como uma forma dc intervenção para dependentes dc ben/odiazepinicos. Além de seus interesses cm pesquisa dc tratamento e em desenvolvimento c clínica da Análise do Comportamento, ele também conduz pesquisas na aquisição de habilidades interpessoais complexas, depressão c avaliação funcional. E-maii: foJlcitCiJ unr.edu Glenn M. Ca/laghan, Ph.D., é professor dc psicologia na Universidade Estadual dc San José. na Califórnia. Ele publicou uma variedade de artigos sobre FAP abordando desde conceitos comportamentais até pesquisa metodológica essencial dc desenvolvimento da FAPpara promoção de estudos em assuntos específicos. Ele e co-autor da Escala de Medida da FAP (FAPRS), um eterna dc cudigus usado para identificar os mecanismos c mudança através da I AP. Callaghan desenvolveu c assinou o Modelo dc Avaliação Ideográfica Funcional (FIAI) c o Modelo dc Avaliação Funcional dc Habilidades dos Terapeutas Interpessoais (FASIF) Seus interesses em f AP estão envolvidos no uso de terapias baseadas. principalmente, nas abordagens comportamentais interpessoais que focam repertórios problemáticos estabelecidos como aqueles observados na depressão nxofTcnte, qi-c são a distimia e os transtornos dc personalidade. Glcnn Callaglian está envolvido com a psicoterapia, a superv isão dc terapeutas FAP. a condução de worhhops que apresentam a FAP para novos terapeutas além dc treinar habilidades FAP para terapeutas intermediários c avançados. F-mail: Glenn.Callaghan@sjsu.edu Autores Colaboradores David E. Haruch Estudante dc Graduação , Cardinal Stritch Univcrsity . Milvvuukee , Wl, USA, debaruch@gmail.com Madclon Y . Bolling, Ph.D. Prática Independente; Instrutor Clinico . Univcrsityof Washington, WA . USA, mbolling@u. washington.edu Jordan T. Ronow Estudante dc Graduação , University of Nevada , Reno, NV, USA .jtbonow@yahoo.com Andrew M. Ruth , >15. Estudante de Graduação, University of Wisconsin- Milvvaukce , Milwaukcc, Wl, USA, ambush@uwm.edu Sabrina M. Darrow , M.A Estudante de Graduação, University of Nevada , Reno, NV , USA. darrow@unr.nevada.edu Carelli I. liolman Estudante dc Graduação , University of Washington , WA . USA, gholman@u.wu»hington.edu Sara J. Eandes , Ph.D. Pós-Doutorado, llarborview Medicai Ccnicr , University of Washington. WA, USA, sjlandes@ u.vvashington.edu Reo W . Newrlng, Ph.D. Pós-Doutorado cm Psicologia , Bchavioral Pediatrics a«d Family Scrv ices Clinic , Boys Town, Great Plains, NE. USA, rwcxncFgu.washington.edu Chauncey R. Parker, Ph.D. Psicóloga Clinica independente , Reno, NV, USA. chaunceyparker@gmail . com Mary D. Plummer , Ph.D. Psicóloga Clínica Independente; FAP Clinic Supervisor . University of Washington, WA. USA. marydp u. Washington edu I -aura C. Rusch . MS. Estudante de Graduação . University of Wisconan- Milwaukee , Milwaukee, Wl, USA. IrusclKíi uwm.edu Christine Tcrry Estudante dc Graduação , University of Washington, WA , USA. cmt3@u.washington.cdu Jennlfer Waltz , Ph.D. Professor Associado dc Psicologia. Univeruly of Montana , Missoula, MT, USA, jennifer.wallz( mso.umt.edu Cristal E. Wccks, \1.S. Estudante dc Graduaçfio, Universily of Wisconsin- Milwaukce, Milwaukee, WI, USA, ccweeks@uwm.edu Sobre os Tradutores Alice Maria C. Delilti, Doutora em Psicologia, Professora e supervisora - PUCSP c USP , Analista do Comportamento, malydel@uol.com.br Camila C. dc Menezes , Mestre em Análise do Comportamento pela Universidade Estadual de Londrina , camenezespsi@gmail.com Fátima Cristina de Souza Conte, Doutora em Psicologia Clinica pela Universidade dc Sào Paulo. Mestre cm Psicologia Clinica pela Pontifícia Universidade Católica dc Campinas. Especialista em Ensino Superior dc Psicologia pela Universidade Federal de São Carlos - SP . fcontc@sercom tel .com .br Fernanda S. Hrandão Gonçalves, Mestre cm psicologia clinica pela Universidade dc São Paulo, fernandasilvabi-andao@gmail.com Fábio B. da Silva , Graduando da Universidade Pitágoras - Londrina, fabiobri nhol I i @hotmail.com Grazicllc Noro, Especialista cm Ncurociència pela Pontifícia UniversidadeCatólica - PR c mestranda em Análise do Comportamento pela Universidade Estadual dc Londrina, gra.noro@liotmail.com Guilherme I). Ponce, Graduando da Universidade Estadual de Londrina , guiponcc@hotmail.com Josy de S. Moriyama, Doutora em Psicologia Profissão e Ciência pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas , Docente vinculada à Universidade Estadual de Londrina , josyama@hotmail.com Maria Zilah da S. Brandão , Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, zilah@sercomtcl.com.br. Mariana de T. Chagas, Mestranda em Análise do Comportamento pela Universidade Estadual de Londrina , mtchagas@yahoo.com.br Marina T. F. C. Arndt , Pós-graduanda em Análise do Comportamento Aplicada pela Unifil ,m2ritropia@hotmail.com Murilo N. Ramos , Mestrando cm Análise do Comportamento pela Universidade Estadual de Londrina , muramos@hotmail.com Natalin M. F. da Rosa, Especialista, Meslranda em Análise do Comportamento pela Universidade Estadual dc Londrina, nai _ mendesf@yahoo.com.br Paula Cordeiro, Graduanda da Universidade Esladual dc Londrina, cordeiro- paula hoimail.com Priscila Derdyk, Mestre em Psicologia pela Westcm Michegan Univcrsity, prisdcrdyk@uol.coin.br Regina Chrisfina Wlclenska, Doutora em Psicologia Experimental pela USP-SP, wielensk® uol.com.br Rohson /-azula, Especialista em Gestão de Pessoas, Mestre cm Análise do Comportamento pela Universidade Estadual de Londrina, robson/a/ula@gmai l.com Simone M. Oliani, Especialista em Psicoterapia na Análise do Comportamento - UEL, Mestranda cm Análise do Comporlamcnio pela Universidade Estadual de Londrina. Docente na I acuidade Pitágoras - Londrina, oliani@scrcomtcl.com.br Vem Lúcia Menezes S., Mestre em Psicologia Clinica. mene/cs@sercomtcl.com.br Victor II. Bassetto, Graduando na Universidade Pitágoras Londrina, victor _ bsl ã.hotimi l.com iria S. Siena, Graduanda em Psicologia na Universidade Esladual de Londrina.iasiena@gmail.com Capítulo 1 O que é Psicoterapia Analítica Funcional (FAP)? Robcil J. Kohlcnbcrg , Mavis Tsai c Jonathan W. kanter Imaginamos que você , que neste momento está cometendo a ler eslc livro , esteja intdectualmenle curioso e também ansioso pua expandir suas lubilniadcs terapêuticas. Provavelmente vocc já teve experiências usando a I AP c quer investigar mais sobre o assunto , ou talvez, este seja seu primeiro contato. Sc vocc nào sa!>e exatamente o que é a FAP, provavelmente está esperando uma definição dc dicionário , que tenha passado pelo crivo behaviorista , ou procurando uma resposta que esteja mais dc acordo com a sua intuição . Contudo.de acordo com a abordagem behaviorista que adoiamos neste livro, acreditamos que não existe "o melhor" cm termos absolutos c independentes do contexto , no que se refere unto às definições , como às intervenções terapêuticas ou teorias subjacentes . Ao invés disso , consideramos que "o melhor" sempre depende do que se está tentando realizar . A FAP c uma terapia ideográfica c que é experimentada de forma diferente por cada um que têm aprendido, praticado, procurado, recebido , pesquisado, ensinado ou esento sobre ela. Assim , começaremos com uma ampla variedade dessas cxpcricncias. Esperamos que ao menos uma delas irá loca-k) . I) Uma cliente Uma clienle vem sofrendo com sintomas dc TEPT" após experiências negativas envolvendo profissionais da saúde nos quais confiava. Dc acordo com a literatura de TEPT . ela leria uma predisposição , uma vulnerabilidade que seria responsável pela intensidade e a gra\ idade incomuns dos seus sintomas. Sua história incluía abandono precoce , falta dc cuidados por parte dc pessoas cm quem confiava e morte de familiares próximos. A seguir, pequeno resumo de um e-mail onde ela descreve suas reaçòcs á scssào dc terapia realizada com RJK . alguns dias antes. Vooí tonpre »«r. me pcpinuòo tobcc associação li»rc . c nctu msohl cu acortkt i» 6 30. cantada ditso. Eotio. aqui vai Eu fico mc perfumando . Por q«c você wm uòo K I KOil.nl.., «0111101 IMIWIIMIII nf Iqtoomy, tinon-r d WAMIW-HH. UNA . < hi«I r>i>fiu ...iiiitfiiii «u M li»..l Al . A O-b 1 Aio-hmwJ KM 10 O u«i« 11r 1IK« . ! ... é. I- ; i ittTTl*. »«. f 11TOO 21 22 R J.Kohlrnbrtg el al. lio persistente nesse caminho "perverso" dc especular, no qual, você uma hora encoraja ostensivamente minha lijaçlo com você. ao mesmo Icmpo que voei fica falando sobre o fim da terapia, c sobre outros fins lambem? Em que tipo de trégua desconfortável Freud c o» BchavonHa» sc sentariam i mesma mesa c tomaram chi? Bem, me ocorreu que voei esti usando ligação IcrapimicatraasíeríiKia para dc*.scn*ibili<»ção/c.\po*içjo leraptulica Voei fica me pedindo, de novo, de novo, pnrn ficor no limite da minha zona de conforto, na qual se está "conscicnUmcnlc" ligado emocionalmente, confiundo cm wí, realmente podendo <lc cena forniu nnicnl/ur o final c ate saboreá-lo. Terapia dc cxposiçSo baseada na transferência, nio 67 2) Um Estudante de Pós-Graduaçào A FAP me impulsionou a crcsccr c . ser consistente, tanto do ponto dc vista teórico como com rclaçio aos valores, cm todos os aspectos da minha vida A FAP me desafia . ver a terapia pelos olhos do ctienlc. a mc engajar na introspecção c a analisar mais a perada menir, a mim mesmo, c as minhas ir.tcraíòcs. 3) Um Terapeuta Cognitivo Comportamental. Aprender como "estar " na relação terapêutica foi unia das idíias mais valiosas que a I AP mc deu. Agora percebo que. cm boa parte do tempo cm que trabalho com o cliente. fico alento cm corno estou e mc concentro, na ir.tençào dc estar inteiramente presente - isto lera sido um processo poderoso, mesmo quando e desconfortável. Eu fiquei impactado dc modo muito profundo, t.into profissionalmente como pessoalmente. Estou muito mais ciente do meu padrio dc esquiva. Tenho estado mais cm conialo com meu desejo de ligar meu self pessoal c meu self profissional.de um modo mais real, mais humano e mais presente. Aprender a FAP leni sido uma força dc cura c expUisAo, c tom enriquecido muito a minha vida. Tem sido uma experiência dc mudança dc vida 4) Um Terapeuta Dialêtico Comportamental (DBT). A FAP tem a ver com viver integralmente, experimentando as ctnoçdes. arriscando lanlo quanto nossos pacicnlcs, querendo mudar o mundo, desejando aliviar o sofrimento, movendo-se em dircçJo ao amor e à capacidade dc amar Eu simplesmente amei a mistura dc criatividade, superar barreiras, dc intensidade, encontros existenciais e a potente técnica terapêutica. 5) Co-autor do livro A PAP6 unia psicoterapia dc orientação interpessoal desenvolvida para ajudiir n aliviar problemas de dientes que lenham n ver. fundamentalmente, com relacionamentos humanos. O sofrimento do clienle pode ocorrer na presença ou na ausência de pessoal. Contudo, a dor emocional que os cl icmes sentem icm a ver com a sua falia dc vínculos significativos. O que a FAP lem dc único í o uso de concepções comportamentais básicas sobre modelagem e a aplicação dc rtfbrçamceio contingente, durante a tcssSo terapêutica. Na essência da FAPcstt seu mecanismo hipotético de mudança clinica. que ae <tt auaves do responder do terapeuta, contingente aos problemas que o cliente vive. na própria sessi.». nu momento cm que os problemas ocorror 6) Co-autor do livro A FAP usa princípios comportamentais pnra criar um espaço sagrado dcconsciência. coragem c amor, ond<' a rclnçAo terapêutica ê o principal veiculo para melhor u c I O que é Psicoterapia Analítica Funcional? transformação do cliente . A FAP modela habilidades interpessoaisefetivasno cliente ,promovendo suas habilidades dc (alar e agir com compauio sobre suas verdades e dou. bem como de se engajar otimamente e dar e receber amor in gralmentc Originalmente, nós desenvolvemos a I AP (Kohlenberg & Tsai, 1991) para explicar porque alguns dc nossos clienlcs , recebendo a Terapia Cognitivo Comportamental padrão , exibiam mudanças imprevistas c marcanics cm suas vidas , que iam muito além das expectativas usuais do tratamento. Cada um desses casos notáveis envolvia uma relação tcrapcuta-cliente que ocorria naturalmente e era particularmente intensa , comprometida e emocional. Procuramos explicar essa relação lerapcula-clienlc usando uma análise behaviorista radical (Skinner . 19*45,1953,1957,1974) do processo de psicoterapia, enfatizando a história individual e única de cada um . Certamente a noçSo de que a relação terapeuta-clienle desempenha um papd central na produçio de mudança, encontra-se presente em toda a literatura sobre psicoterapia e tem suporte empírico considerável (ver Capítulo 2). Nossa intenção , ao usar o Behaviorismo Radical para entender este fenómeno , foi fornecer uma nova perspectiva sobre a maneira pela qual a relação terapeuta- cliente contribui para ganhos terapêuticos . Usamos uma abordagem "dc cima para baixo" , começando por observações clinicas das intervenções terapêuticas e seus efeitos , utilizando cntào conceitos comportamentais para explicar tais efeitos . Usamos também uma abordagem "dc baixo para cima" , aplicando conccilos comportamentais , aspectos teóricos associados c descobertas de laboratório para dar forma , modelar c refinar as intervenções terapêuticas A FAP, como é hoje praticada , refletc mais de duas décadas deste processo de interaçlo. Uma vantagem fúndamereal da abordagem comportamental contida na I AP é que ela aponta para mecanismos hipotéticos dc mudança que, por sua vez, se prestam a orientações dc tratamento que sâo especificas e passíveis dc serem ensinadas . Conceitos c definições comportamentais permitem aos terapeutas implementar uma ampla gama de mecanismos terapêuticos potencialmente signi ficari vos , tais como "coragem", "amor lerapéutko". "criação de um espaço sagrado" (ver capítulo 4), que não sào comumente tilxjrdados numa terapia cognilivo-comportnmental. Trazer tal coragem eamor para dentro dessas relações com os clientes é um processo difícil, que leva os terapeutas ao limiie da sua zona de conforto - frequentemente evocando esquiva emocional. Nós também buscamos o behaviorismo para facilitar que os riscos assumidos peio terapeuta, dc maneira ctica c responsável, resulicm em benefícios para o cliente. Conceitos Básicos Subjacentes à FAP O Behaviorismo , que está no núcleo da FAP.é facilmente mal compreendido. Por essa ra/ào é apropriado rever alguns conceitos comportamentais básicos e como eles se aplicam à FAP. Encaminhamos os leitores que queiram uma 2t KJ.Kohlenbeig ei at. descrição mais detalhada dc conceitos comportamcniais básicos para o nosso primeiro volume (Kohlcnbcrg & Tsai, 1991) Nesta sessão iremos abordar trás conceitos chave: comportamento como ação, a diferença entre análise funcional e análise topográfica, c reforçamento. Lembre-sc que o Behaviorismo é uma teoria contextual que questiona a existência dc urna realidade lixa e passível dc compreensão, ndotando, ao invés disso, o pragmatismo como critério de verdade(Hayes,Hayes& Reese, 1988; Roche, 1999) A realidade c a noção de realidade, nesta abordagem contextualista que visa compreender as pessoas, é função das histórias expcricnciais únicas daqueles, para os quais unu realidade particular é relevante. Em outras palavras, a percepção que uma pessoa tem da realidade é um produto do contexto na qual esta percepção ocorre. Como o contexto desempenha um papel central nesta teoria, a questão mais importante não é se a leona está certa, cm um sentido objetivo. mas sim se a leoru é útil do pomo dc vista pragmático: ela leva ao desenvolvimento de intervenções terapêuticas úteis, diminuindo o sofrimento humano e facilitando aos indivíduos terem vidas plenas dc signi ficado, produtivas e satisfatórias? Comportamento como Ação O que é comportamento? A maneira tipica com que se responde a esta questão, demonstra uma má compreensão muito comum accrca do Behaviorismo Radical. O comportamento é definido, muitas vezes, dc uma maneira muito restrita, limitando-sc a eventos abertos, publicamente observáveis e não incluindo pensamentos ou sentimentos. Os comportamentos (também conhecidos como atos), contudo, referem-sc, na verdade, a qualquer coisa que uma pessoa faça. O com|>onamenio realmente abrange eventos observáveis como andar, fumar, gntar, falar e chorar e inclui também atos privados (só observáveis pela própria pessoa) como ter um sonho, ver um filme, calcular um troco, sentir-se triste, desejar um dia ensolarado, pensar, ver, ouvir, experimentar e conhecer. Também são incluídos como comportamentos, atividades orgânicas do corpo, como os batimentos do coração. Assim, cada aspecto da existência humana é contemplado nessa definição dc comportamento, na medida cm que os atos sejam expressos através dc verbos - ao invés dc ter memória, a pessoa se lembra; ao invés dc ter um valor, a pessoa valori/a; ao invés dc ter coragem, a pessoa age corajosamente. O behav iorismo é uma teoria dc mudança de comportamento, portanto, se entidades mentais interessantes puderem ser cspccificad-is como verbos, açócs ou processos, as metas do tratamento ficam muito mais claras. l,or exemplo, em vez de ter baixa auto-estima. as pessoas pensam, crcem. estabelecem atribuições, sentem e agem dc manara que outros caracterizam como indicaçio dc baixa auto-estima. Ao invés dc ter problemas com o self. as pessoas apresentam dificuldade cm cxpcricnciar um estado consciência plena, ou se I O que r INuilaqú Aiuliuu» 25 tornam temerosos de relações íntimas . O psicanalista Schafer (1976) chamou atenção para a necessidade dc realizar uma transição similar das estruturas psicanalíticas para processos (verbos), e mostrou a viabilidade dessa proposta . Transcrever, assim , substantivos cm verbos favorece a criação de uma linguagem comum entre diferentes sistemas terapêuticos c auxilia na integração di psicoterapia (Kohlcnbcrg & Tsai , 1994). A seguir estão mais exemplos dc comportamentos como ações. Unhando , cantando, bebendo. A miando , falando, desejando, velejando. Esperando , dançando, tomando notas c voando. Pensamentos c devaneios , branqueamento e ponderando. Pensando em um velho amigo, misturando uma fina mistura , Falando suas verdades , bebendo um vermouth francês. Correndo , arremessando, suspirando, deixando , Arrotando , atirando, assoprando, costurando. Apanhando gravetos , saindo dc uma fria, Soltando gás, pensando sobre o copo. £ comportamento se você o fizer Não imporá que ninguém saiba. Tendo mostrado a importância dos verbos , precisamos ressaltar uma advertência , ou seja, quando vocc vir neste livro um substantivo que sc parece com instâncias mentais , ainda assim estaremos falando dc processos. Contudo , usamos um jeito rápido c prático de transmitir ideias , uma vez que usar apenas a linguagem dos v erbos pode ser complicado e tomar o texto pesado.Análise funcional versus análise topográfica Para ilustrar o que significa análise funcional acompanhe o seguinte estudo dc caso (Haughton A Ayllon. 1965). um dos primeiros relatos na literatura de terapia comportamental. A paciente mostrada na Fig 1 .1 passou um longo período de tempo na enfermaria de um hospital psiquiátrico, e onde as opções de tratamentos, medicamentos ou dc suporte comunitário/social eram limitadas. Até este momento , na história da terapia comportamental , os modelos médicos c psicanalíticos dominaram quase todos os métodos do tratamento . Neste contexto , os Drs Houghtor. e Ayllon tentavam demonstrar , desesperadamente, que as contingências de reforço podenam influenciar no comportamento que era considerado , quase universalmente, como "patológico". Os pesquisadores procuravam descobri rsc os comportamentos ' .Vv- .u tc.Ju. «Ill «Klí.U iiii |H*na cMirniunri»! hur-ln ?*r*ririevr nu |I0«1 26 RJ.Kohlcnbecg cl al. dc segurar uma vassoura c varrer o chão poderiam sei modelados no repertório dessa paciente, usando o cigarro como estimulo reforçador. Após algumas semanas dc "reforçamento" deste comportamento, a paciente gastava sua maior parte do dia segurando uma vassoura. Dois terapeutas dc orientação psicanalítica, que nào estavam cientes do processo de modelagem, foram questionados acerca dos motivos pelos quais a paciente agia daquela forma. Dr A. deu a seguinte explicação: Fig. 1.1 Esboço ds paciente na posição reforçada A vassoura representa para esta paciente, algum elemento dc percepção essencial no seu campo dc consciência. Como isto veio a ocorrer e algo incerto; na perspectiva freudiana, podcr-sc-ia interpretar simbolicamente, ao passo que na perspectiva comportamental, isto poderia talvez ser interpretado como um hábito que se tomou fundamental para sua trunquil idade. De qualquer mune ira, estu é certamente umu forma de comportamento estereotipado, que e comumente visto em pacientes esquizofrénico* bastante regredidos, sendo bastante semelhante ao modo pelo qual crianças pequenas ou bcb6l se recusam i sepaiar-sc dc um brinquedo favorito, um pedaço dc pana etc Dr. B*s relata o seguinte: O constante c compulsivo perambular dela, enquanto segura a vassoura, pode ser visto como um procedimento ntualístico ou uma uçào mágica. Quando a regressão conquista o processo associativo, formas arcaicas e primitivas dc pensamento controlam o comportamento O simbolismo i um modo predominante dc expressão dos desejos profundos insatisfeitos e impulso» instintivos Como mágica, ela controla o» outros, os poderes cósmicos estio ao seu dispor e objetos inanimados sc transformam em criaturas vivas. Sua vassoura pode ser cniào: (I) uma criança que lhe dá amor, que e retribuído com devoção, (2) um simbolo fálico. (3) um cetro dc uma I O qu? é Psicoterapia Analítica Funcional? 27 rainha onípotente. Seu caminhar rítmico c pre-arranjado cm um espaço determinado , nio se assemelha às compulsões de um neurótico , atí porque e um comporta mento muito mais irracional c controlado . Sob o ponto dc vista dc uni pensamento primitivo . este t um procedimento mágico no quai a paciente realiza seu» desejos, expressos através de uma forma que está muito alem da nossa maneira sólida , racional c convencional dc pensar c agir. O que há de errado com tis explicações dadas pelo Drs. A c B? Poderíamos argumentar que eles não se basearam na análise funcional . Finaram em sua inferência de causalidade simplesmente olhando a topografia (aparência forma!) do comportamento. Como behavioristas , procuramos evitar inferências e ao mesmo tempo tentamos descobrir os fatores causais relevantes para explicar o comportamento. Nào e verdade que as explicações dadas pelos Dr A c Dr. B nunca pudessem ser correias . São numerosas as possíveis causas do comportamento da paciente . Sem uma análise funcional , é impossível saber qual explicação c apropriada para aquele "sintoma" , daquela paciente em particular, naquele momento específico. Behavioristas acreditam que o comportamento não tem significado quando separado do contexto. Causas . de acordo com os behavioristas , são estímulos ambientais que influenciam o comportamento, em contextos específicos. A análise funciona! e uma tentativa de identificar esses estímulos c também como eles , historicamente, adquiriram tal influencia sobre o comportamento. Existem basicamente três tipos de estímulos de interesse para a análise funcional. I) Estímulos Reforçadores são estímulos que seguem o comportamento e o torne mais ou menos provável dc ocorrer no futuro . Estímulos reforçadores sào essencialmente , consequências que afetam a probabilidade futura ou a força dc um comportamento particular . Por exemplo, um copo d,água poderia reforçar o comportamento de pedir um copo d,água por uma pessoa sedenta. Na FAP , o reforçamento c o que há de mais importante para sc entender e a chave especial para a FAP c a compreensão dc como o terapeuta pode reforçar, naturalmente, o comportamento de um cliente . 2) Estímulos Discriminativos são estímulos que precedem , dc forma consistente, o comportamento c predi/em que provavelmente o reforçamento poderá ocorcer . Estímulos discriminativos podem ser complexos. No exemplo anterior , um copo d,água (ou a presença de um copo de água disponível nas proximidades) c uma pessoa que possa ouvir o pedido, seriam estímulos discriminativos para o comportamento de pedir um copo d água. Em outras palavras , estímulos discriminativos são as circunstâncias sob as quais certos comportamentos são reforçados e, portanto, são mais prováveis de ocorrer. Um comportamento que ocorre devido a presença de um estimulo discriminativo e cuja força c afetada pelas consequências, ou seja, pelo reforço, é comumente conhecido como RJ.Kohlrotmg cl »l cornporlamcnlo voluntário c tecnicamente nomeado como "operante " , se utilizarmos terminologia técnica. O comportamento opcianleen volve taiito estímulos discriminativos, como estimulo* reforçadorcs. Uma pessoa não pediria um copo d,água se. com base em sua experiência anterior, não houvesse chnncc de obté-lo (estímulos reforçadorcs) e se ninguém pudesse ouvir o pedido (estímulos discriminativos). 3) Estimulas Eliciadores, como o* estímulos discriminativos, também precedem o comportamento. Estes causam, contudo, um tipo diferente de comportamento, c o reforçamento não é ncccssário. Estímulos eliciadores eliciam comportamento involuntário ou reflexo, tecnicamente chamado de comportamento "respondente". Comportamento respondente é o tipo de comportamento que está relacionado com o paradigma do condicionamento Pavloviano, tal como a salivação, cm resposta à comida na língua. Muitas reações "viscerais" podem ser consideradas comportamento respondente. A análise funcional responde a questão "Qual i a função de um comportamento?" através da identificação de estímulos reforçadores, discriminativos c eliciadores dos quais o comportamento é função. A FAP está principalmente (mas nio exclusivamente) interessada no reforçamento, entào ele será discutido posteriormente, em detalhes. Por agora, o ponto crucial é que o reforçamento é um processo histórico. Alguém pede água, nio porque o reforçamento irá ocorrer e a água será djda naquele caso, mas porque o pedido foi consistentemente reforçado com água no passado. A análise funcional requer a compreensão da história única de cada cliente c essa compreensão nos permite identificar funções diferentes emcomportamentos topograficamente similares. Por exemplo, considere o comportamento de consumir excessivamente bebidas alcoólicas em uma festa. Para um indivíduo, isto pode representar uni reforço negativo, se no passado o álcool diminuiu a sua ansiedade social, c o deixou menos tenso. Para outra pessoa isto pode representar um reforço positivo, se o consumo de álcool o levou a ter algumas horas divertidas. Claro que frequentemente há múltiplas funções envolvidas, especialmente no comportamento complexo. O importante agora é a compreensão de que como behavioristas, definimos o comportamento de acordo com sua funçào. Dizer que uma pessoa tem problemas com bebidas alcoólicas não é suficiente. Isto é a simples descrição da topografia do comportamento - como ele se parece. Nós preferimos descrições como. por exemplo, que o comportamcnto-problema tem a funçào de aliviar a ansiedade, ou de propiciar ganhos pela diminuição da inibição social, ou se o problema tem múltiplas funções. Lembre-se do que foi discutido, o behaviorismo é um sistema contextual. Deste modo, a análise funcional é preferida não por estar " certa" ou ser "melhor" em termos absolutos ou objeti vos, mas somente porque que ela é pragmática e conduz a intervenções terapêuticas úteis. I Oqtic c ISmíibjh Amltnoi I inocHaf" 29 Uma analise funcional pode ser feita de varias maneiras. O método ideal envolve realizar um experimento que cuidadosamente controle c manipulediferentes variáveis isto é , criar uma história real no laboratório-ao mesmo tempo cm que se tar. mensuração da frequência do comportamento em questão, para identificar claramente quais são as variáveis que funcionam como reforçadorcs. Com raras cxceções (e.g. Kanter et al . , 2006.), tais análises funcionais cxperimenlais .sào difíceis de serem realizadasdurunlea psicoterapia com pacientes ambulatoriais. Realmente , como as funções são determinadas pela história , raramente o terapeuta tem acesso dircto a ela . Entào , ao invés disso, o terapeuta apenas faz perguntas para discernir, tào acuradamente quanto possível, as funções potenciais de um comportamento .(ver capítulo 3 paru uma discussío detalhada sobre a avaliação) . Já o terapeuta FAP também observa atentamente como o cliente responde á ele. o que é uma fonte importante de infonnação para auxiliai a análise funcional. Reforçamento Na teoria do behaviorismo radical , o reforçamento é visto com um processo onipresente em nossas vidas diárias. O termo "reforçamento" é usado aqui tanto no seu sentido preciso e como genérico, referindo-se a iodas as consequências ou contingências que afetam (aumentando ou diminuindo) a força de um comportamento , incluindo o reforço positivo , negativo e a punição . O fortalecimento ou o enfraquecimento de um comportamento geralmente ocorre em um nível inconsciente, de modo que a consciência ou os sentimentos não são necessários no processo. Ainda que os indivíduos frequentemente relatem prazer quando são reforçados positivamente, ou dcspra/cr quando sào reforçados negativamente ou punidos , tal consciência não é uma parte necessária do processo de reforçamento, c não deve ser confundida com ele . O reforçamento é a causa ultima e fundamental de uma açào. Uma explicação completa , do ponto de vista behaviorista radical , necessariamente envolve a identificação da historia de reforçamento . Por exemplo, um cliente pode di/.er ter gritado com sua esposa porque estava com raiva. Como explicação para o comportamento, isso é incompleto c exige informações sobre as contingências passadas que dêem conta de ambas as ações: ficar furioso e gntar. Isto é . nem todo mando fica furioso sob tais circunstâncias e mesmo que fique, nem todos gritam. Uma explicação completa levaria em conta essas questões, além dos estados internos do indivíduo c da situação corrente . Ainda que as explicações completas , sempre façam referencia a história. e sejam elas preferidas, às vezes pode ser suficiente ou útil ver os problemas do cliente como resultantes dos estímulos discriminativos (influências) mais próximos e no ambiente atual, incluindo as suas emoções e pensamentos 30 R.J.Kohlenbcrg cl sl. Ires aspectos do icforçamento são de relevância particular para a psicoterapia - reforços naturais versus os reforços arbitrários, as contingências intra-sessão e a modelagem. Rc/orco NaturaI versus reforço arbitrário. Infelizmente, simplesmente dizer "muito bem" ou oferecer uma recompensa tangível para o comportamento do cliente, que está de acordo com os desejos do terapeuta, é a imagem que vem à mente quando o teimo "reforçamenlo" é mencionado. Esta imagem não apenas está tecnicamente errada, como também exemplifica o "reforço arbitrário". A distinção entre o reforço natural c o reforço arbitrário é de especial importância no processo do mudança. (Fcstcr. 1967; Skinner, 1982). O reforçamenlo quase sempre ocorre de maneira natural e raramente c resultado de alguém tentando reforçar o comportamento de outra pessoa. Os reforçadores naturais são tipicos e confiáveis cm nossa vida diária, ao contrário dos reforçadores arbitrários. Por exemplo, dar doce a uma criança por essa colocar o casaco seria um arbitrário, no entanto, colocar um casaco por estar sentindo frio e sentir-se aquecido c um reforçador natural. Similarmente, privar um cliente de dinheiro por não manter contato visual e arbitrário, enquanto a atenção espontânea do terapeuta quando um cliente está olhando para ele é natural. Reforçadores arbitrários podem ser muito efetivos no tratamento de clientes que estão restritos em seu movimento e/ou vivem em ambientes controlados como escolas, hospitais e prisões. Nesses cenários, reforçadores arbitrários podem ser usados consistentemente e não apenas no contexto de uma breve interaçâo terapêutica. No entanto, reforçadores arbitrários podem deixar a desejar quando se espera que o comportamento modificado se generalize para a vida diária. Considere por exemplo um cliente que tem problema em expressar raiva, e acabe expressando raiva durante uma sessão de terapia, diante da inflexibilidade do terapeuta no que se refere às datas de pagamento. Sc o terapeuta responde sorrindo e di/: "cu estou feliz por você ter expressado sua raiva em relação a mim" isto provavelmente e um reforçamento arbitrário, já que tal consequência c improvável de acontecer cm um ambiente natural. Clientes que aprenderam a expressar raiva porque isto foi seguido por sorrisos podem não estar preparados para expressar raiva durante sua vida diária. Um reforçador natural provavelmente teria consistido em levar o cliente a sério, discutindo e talvez alterando a politica de pagamentos. Qualquer mudança produzida por tais consequências teria mais probabilidade de generalizar-se para a vida diária. Infelizmente, o uso deliberado de reforçadores pode favorecer para que se torne arbitrário ou "falso", perdendo sua efetividadc. (Ferster, 1972). Esse problema foi comentado por Wachtel (1977), que observou que terapeutas comportamentais que estavam frequentemente exagerando no uso de elogios, tinham sua eficácia diminuída. Além disso, o uso deliberado de consequências pode ser, considerado pelo cliente aversivo ou manipulativo I O qiic c Psicoterapia Analítica Funcional? 31 e induzi-lo a realizar esforços para reduzir ou alterar a mudança terapêutica - o que Skinner < 1953) chamaria de "contra-controle" . O uso de reforço de psicoterapia , portanto, representa assim um grande dilema. Por um lado . reforçamento natural contingente ao comportamento alvo é o primeiro agente de mudança disponível cm uma situação terapêutica. Poroutro lado , se o terapeuta tenta fazer "uso" deliberado desses reforçadores " naturais" , eles podem perder sua efetividadc, induzir o contra-controle e produzir um tratamento manipulativo. Este dilema c evitado, contudo , quar.do a terapia se estrutura de modo que as reações genuínas do terapeuta ao comportamento do cliente, naturalmente rcforçem os avanços, quando eles aparecem. Mais especificamente , dado que a interaçâo é o aspecto dominante na psicoterapia , o reforçamento natural imediato dos avanços do cliente, torna-sc mais provável quando a relação cliente-terapeuta naturalmenle evoca os problemas apresentados pelo cliente . A seguir, tem- sc. um exemplo de tal relacionamento. Um cliente masculino acabou de demonstrar melhora no decorrer dc uma sessão - após ter evitado por alguns meses falar sobre seu luto diante da morte da mãe, ele quebrou o silêncio c começou a chorar a morte dela . Até este momento , o casamento do cliente estava rompido, cm parte porque sua esquiva cm relação à expressão do luto também foi possível em função de seu distanciamento emocionai cm relação à esposa. Neste cxaio momento o terapeuta da FAP poderia ter se questionado sobre vários aspectos como, " como eu estou me sentindo cm relação ao cliente, especificamente nesse exato momento?" , "estou me sentindo intimo , perto do cliente, disposto a apoiá-lo, ou estou me sentindo distante , aborrecido, longe do cliente?" "Expressar minhas rcaçòcs perante o cliente , nesse momento, melhoraria nossa relação e nos deixaria mais próximos , ou poderia isto assustá-lo ou puni-lo por mostrar esses sentimentos?""É provável que minha reaçào neste momento possa ser parecida com a da sua esposa? Ela sentiria o mesmo que cu?" Dando respostas apropriadas a essas questões , o terapeuta da FAP poderia ampliar seus sentimentos dizendo: "Mc sinto conectado a você de uma maneira muito profunda , por estar me mostrando esses sentimentos. Estou me sentindo mais próximo de você como nunca estive". Isto se constitui em um reforço natural. O terapeuta pode encorajar, posteriormente, o cliente a deixar sua esposa ver também esses sentimentos. Na essência a FAP fornece um conjunto simples dc dirctrizes (as cinco regras discutidas no capitulo 4) especificando quando e como aplicar reforçamento natural na relação terapêutica. Contineências dentro do sessão. Uma característica bem conhecida do reforçamento é que quanto mais próxima, no tempo e no espaço, uma consequência ocorre cm relação ao comportamento, maior c o seu efeito. Scguc-se então que o tratamento será mais efetivo se os componamentos- problema e os avanços do cliente ocorrerem durante a sessão, quando estão R J.Kohlcnbcrp c( il mais próximos, 110 tempo c no espaço, do reforço disponível. Por exemplo, sc uma clicnlc tem problemas para confiar cm outras pessoas, a terapia será mais efetiva se ela manifestar tal desconfiança na própna relação terapêutica, onde o terapeuta poderia reagir imediatamente, ao invés de falar sobre os incidentes ocorridos entre as sessões. Uma mudança terapêutica significativa decorre das contingências que ocorrem na relação clientc-terapcuta. AliMlelayrnt. O conceito de modelagem pressupõe a presença de uma ampla classe de respostas para o terapeuta reforçar. Isto é. do ponto de vista comportamental, equivalente a dizer "os clientes irão fazer seu melhor para melhorar e o terapeuta apenas precisa reconhecer quando isso acontece " A modelagem é contextual, porque considera a história de aprendizagem do cliente e os comportamentos presentes c ausentes no repertório do cliente. Assim o mesmo comporiamento pode ser considerado um problema para um cliente e um avanço para outro. Por exemplo, considere o caso do clicnlc, que bate no encosto da cadeira c grita para o terapeuta: "Você não me entender. Sc este comportamento é apresentado por um cliente que entrou na terapia incapaz de expressar sentimentos, poderia ser considerado um progresso e a abertura do terapeuta para essa "explosão" seria importante. É evidente que, sc explosões como essa forem tipicas, o terapeuta deveria lhe sugerir uma maneira alternativa para expressar sentimentos de desconforto, que não envolvesse demonstrações físicas agressivas. Unia Visão Comportamental da Psicoterapia O que ocorre durante sessões de psicoterapia? Essencialmente, um cliente e um terapeuta estão sentados cm um consultório e falam um com outro. O cliente esta lá cm função de problemas que tem cm sua vida diária. Procurou voluntariamente um atendimento regular e paga o terapeuta pelo tempo. O terapeuta não observa o cliente além da sessão semanal de 50 minutos, nem tampouco, controla os eventos ambientais do seu dia-a-dia Contudo, o objetivo da terapia e ajudar o cliente a ohter progressos em sua vida diána, fora do consultório. Em função do que foi visto, uma questão teórica interessante que se impõe à todos os psicoterapeuta» é: "o que faz um terapeuta dentro da sessão que ajuda o cliente cm seus problemas fora da sessão?" A visão de mundo do terapeuta e as ciências do comportamento têm implicações relevantes para a escolha dos métodos e das práticas terapêuticas utilizadas. De acordo com a perspectiva behaviorista, argumentamos que a resposta sc encontra na análise funcional. Tudo o que um terapeuta pode fazer para ajudar seus clientes envolve a apresentação dos três tipos de estímulos discutidos anteriormente (reforçadores, discriminativos e cliciadores). Cada um deles definido pelas funções ou efeitos que têm sobre os comportamentos dos clientes. I Oqucé lsi..«aioí Autaa Flndmd? 33 Toda e qualquer açào do terapeuta pode assumir uma ou mais funções ao mesmo tempo. Considere uma pergunta do terapeuta , " o que você esta sentido agora.'" Est3 pergunta pode ter a função de estimulo discriminativo. indicando que "agora é adequado que você descreva seus sentimentos" . A resposta do cliente que decorre disso corresponde a um operante. Contudo, também é possível que essa questão seja uma estimulação aversiva para o cliente c assim poderia punir o comportamento que imediatamente a precedeu. Por exemplo, imagine que o cliente estivesse chorando imediatamente antes de o terapeuta, que fizesse aquela pergunta sem que cic, o clicnlc. soubesse exatamente o motivo de estar chorando c que deteste não ter respostas. Nesse caso , a questão do terapeuta pode ter punido a expressão emocional que sc deu através do choro, fazendo com que sua ocorrência seja menos provável no futuro. Este enfraquecimento anterior do comportamento do clicnlc rcsulla de uma função (punição , neste caso, resultado de contingências). Essa pergunta também poderia ler função clkuidora , la/endo com que o cliente ficasse vermelho , apresentasse sudorese, ficasse ansioso , ou induzindo ainda outros estados corporais privados . O motivo especifico pelo qual o cliente reage dessa maneira poder ser encontrado cm sua história . A aplicação da análise funcional na psicoterapia ambulatonal pode parecer uma ideia estranha. Contudo , tem ficado muito claro , que a análise funcional é extremamente benéfica em outras áreas da psicologia. Na verdade, a aplicação da análise funcional e dos princípios básicos para obter mudanças de comportamento cm ambientes instilucionais controlados , tais como salas de aula ou unidades de internamento permitiu que os profissionais analistas do comportamento tivesse impacto imenso na área . Tais analistas criaram uma variedade de tratamentos bem succdidos para muitas populações, com perturbações comportamentais severos e deficiências físicas e cognitivasgraves. Por muitos anos . apesar de continuo sucesso em contextos corno os mencionados acima , analistas funcionais (com exceção notável de Hayes . 1987) não atentaram para a aplicação do princípio fundamental de reforçamenlo com adultos , em contexto psicotcrapéutico ambulatonal . Os fatores que atrasaram o nascimento da FAP foram descritos cm detalhes cm outras publicações (Kohlenberg. Tsai c Doughcr, 1993; Kohlenberg . Bolling. Kanter e Parkcr . 2002; Kohlenberg. Tsai c Kohlenberg. 1996). Aqui, apenas ressaltamos que das razões para a relutância em aplicar princípios de reforço cm terapia pode ter sido o desconforto gerado pelo reforçamenlo arbitrário ou artificial , que muitos náo-behavioristas, erroneamente, supõe ser a única forma de reforçamento . Por exemplo, é difícil para os terapeutas enxergarem a relevância dos reforçadores frequentemente utilizados na pesquisa básica (c.g, pelotas de comida ou água), ou daqueles usados cm trabalhos apl içados cm ambientes controlados (e.g.. direitos ao lazer ou tiõnus para adquirir cigarros) seu irabalho com clientes adultos cm regime de RJ.KoUcnbcft c« «I ambulatório. Acreditamos que a FAP resolve este problema de maneira ( ->lesante c utiliza o poder do reforço para criar experiências terapêuticas genuínas c que podem transformara vida. O Foco Terapêutico da FAP no Uaqui c agora" A FAP está baseada nas suposições de que (I) o único modo pelo qual um terapeuta pode ajudar seu cliente é através das funções reforçadoras, discriminativas e eliciadoras de suas ações (2) essas funções terão seus efeitos mais intensos sobre os comportamentos do cliente se ocorrer durante a sessão. Então, a característica mais importante que toma um problema adequado a FAP é que ele possa ocorrer durante a icssào. As melhoras do cliente também devem ocorrer durante a sessão e devem ser naturalmente reforçadas pelas ações c reações do terapeuta. Implementara abordagem "aqui c agora" c a essência da FAP. Comportamento Clinicamente Relevante Para implementação do "aqui c agora" da FAP ê de importância central o conceito de comportamento clinicamente relevante (CRB-"Clinically Relevant Behavior"). O terapeuta I AP deve fazer a distinção entre os três tipos de comportamentos clinicamente relevantes do cliente que podem ocorrer durante a sessão; esses CRBs sào de importância fundamental para o processo terapêutico. CRBs I: Problemas do cliente que ocorrem durante a sessão. CRBs I sào ocorrências, durante a sessão, de repertórios do cliente que foram especificados como problemas de acordo com as meus do cliente para a terapia c a conccitujçào do caso. Deve haver corropondência entre os CRBs I específicos c os problemas particulares da vida diária. Entender os CRBs I requer uma avaliação do comportamento cm termos de amplas classes dc resposta que incluem diferentes topografias comportamentais; algumas ocorrem durante a sessão, relacionada ao processo de terapia c ao terapeuta, ao passo que outras ocorrem fora da sessão, estando relacionadas ao trabalho, amigos, lamilia. a outras pessoas significativas c assim por diante. Em uma FAPbcm succdida,CRBs 1 devem diminuir dc frequência ao longo da terapia. Geralmente, CRBs 1 estào sob controle dc estimules aversivos e consistem dc esquiva (inclusive esquiva emocional),porém,é claro, existem CRBsl que não sào restritos ao problema da esquiva. Seguem alguns comportamentos que são exemplos de problemas clínicos reais. Uma mulher que não tem amigos c "não sabe como fazer amigos " evita o contato visual, responde as perguntas falando de modo desconcentrado c tangencial, tem uma "crise " atrás dc outra, exige cuidados e fica irritada com o terapeuta por ele não ter todas as respostas e frequentemente I o <j«r t Pa>«ejjú Anafei ImnoT IS acusa o mundo pelas "porcarias" sobre cia , queixando-sc dc ser tratada dc maneira muito injusta. Um homem que evita entrar cm relações amorosas , sempre decide previamente o que vai falar em sesvlo dc terapia , olha frequentemente para o relógio para poder finalizar a sessão no tempo preciso , sempre fala que só poderá ir A terapia a cada duas semanas porque está apertado financeiramente (ganha 70.000 dólares por ano) e , ainda, cancela as sessões seguintes depois de fa/er uma importante auto-rcvclação. Um homem que se autodcscrcvc como "eremita** e gostaria dc desenvolver uma relação intima , está na terapia há 3 anos e periodicamente diz que seu terapeuta "só faz isso por dinheiro" c que, no fundo , ele o despreza. . Uma mulher que tem o padrão dc entrar cm relacionamentos com homens impossíveis se apaixona pelo terapeuta. Uma mulher que tem um histórico dc ser abandonada por pessoas que dizetn que "estão cansados" dela introduz assuntos novos c complicados perto do final da sessão, frequentemente ameaça se matar e aparece bêbada na casa do terapeuta no meio da noite . * Um homem que sofre de ansiedade cm situações nas quais tem que falar cm público , "congela" e não tem habilidade pura falar com seu terapeuta durante uma sessão. Um homem deprimido que se sente controlado por sua esposa, mostra sessão após sessão, um comportamento que cm nada contribui com a terapia e aceita passivamente, todas as sugestões do terapeuta. Um homem que tem que ser a atraçfio das festas, passa a maior parle do tempo de cada sessão contando suas histórias dc diversão ao terapeuta, sentindo-sc inicialmente satisfeito após cada sessão , mas considera que sua terapia não está progredindo . Uma mulher que erroneamente , acredita que seu marido a está traindo , sente que existem outros clientes de quem seu terapeuta gosta mais. CRBs 2: Progressos do cliente ocorridos cm sessão. CRBs 2 são as melhoras do cliente ocorridas em sessão relacionadas aos CRBs 1 c que devem aumentar de frequência ao longo dc uma FA P bem sucedida. Durante os primeiros estágios do processo, os CRBs 2 sào raros ou têm pouca força quando comparados com instâncias dc problema clínico , CRBs. Por exemplo, um cliente cujo problema é sc retrair , tendo sentimentos de baixa auto-estima quando "as pessoas não prestam atenção nele" durante uma conversa ou outras situações sociais Esse cliente pode mostrar comportamentos dc retraimento semelhantes quando o terapeuta não presta atenção ao que ele está falando ou o interrompe. Possíveis CRBs 2 para essa situação incluiriam »6 RJ Kohlcnbcrg cl *1 repertórios de comportamento assertivo que poderiam dirigir o terapeuta de volta ao que o cliente estava dizendo, ou a habilidade em discriminar a diminuição do interesse do terapeuta, antes que este interrompesse sua fala. Outro caso a considerar codc que uma cliente que foi abusada sexualmente quando criança por seu pai c que tem problemas de ansiedade crónica e insónia. Alem disso, ela também evita relações íntimas c não sc mostra aberta cm confiar ou manifestar vulnerabilidade. Os objetivos terapêuticos poderiam ser a redução da cvitaçào (fuga) generalizada e aumentar CRBs 2 de: (I) entrar cm contato com seus sentimentos como dor. raiva c irislcza; (2) aprender a pedir o que ela quer (i.c., que suas necessidades são importantes c merecem atenção), (3) aprender a aceitar o cuidado do seu terapeuta, sentindo leveza cm seu coração e em sua respiração, bem como respirar mais profundamente. CRBs 3: Interpretação do cliente do seu comportamento. Até agora enfatizamos que a análise funcional, isto c, o processo de tentar entender o comportamento cm termos das histórias de reforçamento e das funções dos estímulos é fundamental para FAP. Tal análise é o componente principal da I AI,, uma vez que tal descrição funcional
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