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6º ano Ciências MPSemestre1

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Prévia do material em texto

Manual do PROFESSOR
Livro 1
CIÊNCIAS
Manual do PROFESSOR
2
Estrutura do capítulo
O texto de abertura pode ser verbal ou visual. É o ponto de partida para incentivar o aluno a compartilhar impressões sobre o 
tema que será estudado no capítulo.
Trocando 
ideias: 
sugere uma 
atividade em 
grupo.
ABERTURA
BOXES PARTICIPATIVOS
Vamos conversar 
um pouco: 
favorece, por meio 
de perguntas, 
a reflexão e o 
levantamento do 
conhecimento 
inicial dos alunos 
sobre o tema.
Pense e 
responda: 
propõe 
questionamento 
que requer 
resposta breve.
Esses boxes, nos quais se pede a participação do aluno, são encontrados ao longo do capítulo. São atividades que fazem o aluno 
descobrir algo, pesquisar, pensar na solução de um problema e trocar opiniões com os colegas. O professor poderá utilizá-los no 
momento em que julgar interessante. 
De acordo com a atividade, eles podem ter os seguintes títulos:
Vamos conversar Vamos conversar 
um pouco: um pouco: 
favorece, por meio favorece, por meio 
de perguntas, 
a reflexão e o a reflexão e o 
levantamento do levantamento do 
conhecimento conhecimento 
inicial dos alunos inicial dos alunos 
sobre o tema.sobre o tema.
23
Estudando o céu
CAPÍtUlo 2
Vamos conversar um pouco
	Por que Lucas teve o cuidado de desligar os 
faróis?
	Será que a distância entre a cidade e o ponto 
em que pararam na estrada influenciou na ob-
servação do céu?
	O que o texto quer dizer com “leite esparrama-
do flutuando em um infinito mar negro”?
	O que seriam os pontinhos brilhantes?
	Por que Lucas achou que “estavam diante do 
passado”? Professor: Os alunos não terão dificuldades em responder a essas questões somente com 
base no texto fornecido.
Percebendo que a noite estava com o 
céu limpo e sem luar, Lucas e Patrícia in-
terromperam sua viagem, rumo ao litoral, 
para observar as estrelas em um trecho 
da rodovia. Ao pararem o carro no acos-
tamento, tomaram o cuidado de desligar 
os faróis para poderem, distantes das lu-
zes da cidade e de toda poluição do ar, ver 
o que não viam há tempos. No céu, havia 
uma cauda branca, parecendo leite es-
parramado flutuando em um infinito mar 
negro repleto de pontinhos brilhantes. Ma-
ravilhado com aquela paisagem noturna, 
Lucas comentou com Patrícia sobre sua 
curiosidade a respeito do que os antigos 
povos pensavam quando observavam esse 
mesmo céu estrelado e arriscou dizer que, 
naquele momento presenciando aquela vi-
são, ele e ela estavam diante do passado.
CIÊNCIAS
Capítulo 2 • Estudando o céu
27
ela percorre 300 milhões de metros! Portanto, a velocidade da luz é muito 
maior que a velocidade do som, por isso, o que você percebe primeiro é a 
luz e depois o som.
Então, o que é um ano-luz? Ano-luz é a distância que a luz per-
corre em um ano no vácuo. Como as distâncias entre os objetos celes-
tes são gigantescas, utiliza-se o ano-luz como unidade de comprimento.
Um ano-luz equivale a aproximadamente 10 trilhões de qui-
lômetros. 
As estrelas
Ao olhar o céu noturno, você observa que as estrelas se diferen-
ciam umas das outras pelo brilho e pela cor.
As estrelas são bolas de gás formadas basicamente pela queima 
dos gases hidrogênio e hélio em uma temperatura muito elevada, emi-
tindo radiação para o espaço. A temperatura em seu centro é extrema-
mente maior que em sua superfície, e o calor transita da região mais 
quente para a mais fria.
O brilho de uma estrela depende da quantidade de luz que ela 
consegue emitir e, por meio dele, os astrônomos conseguem calcular 
a que distância uma estrela se encontra da Terra. Devemos lembrar, 
porém, que podemos estar diante de algo que não exista mais.
troCAndo IdeIAs
	Ao divulgar o descobrimento de novas 
estrelas e de novos planetas, os as-
trônomos costumam citar a distância 
desses astros em relação à Terra. Vocês 
acham que as imagens da explosão de 
uma estrela localizada a 30 mil anos-
-luz, captada pelo telescópio Hubble, 
trata-se de um evento em tempo real?
	Espera-se que o aluno associe ano-luz
a uma enorme distância e que, portan-
to, deduza que as imagens captadas já 
fazem parte do passado, ou seja, po-
dem não existir mais.
Professor: Dê outros exemplos do ano-luz: 
minutos-luz e hora-luz.
As nebulosas são os berços das estrelas. Na foto, a nebulosa de 
Órion.
Estamos a oito minutos-luz do Sol.
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CIÊNCIAS
Capítulo 10 • Água no planeta Terra
193
Esquema ilustrativo do ciclo da água.
Pequeno
ciclo
Grande
ciclo
Evaporação
Transpiração e respiração
de plantas e animais
Condensação
(chuva) Condensação
(chuva)
Nuvens NuvensMovimento das nuvens
Lago
Plantas
Rio
Água infiltrada no solo
Ciclo da água 
Como vimos anteriormente, na Terra, encontramos água nos três 
estados físicos. Essa característica da água permite que ela se movi-
mente pelo ambiente, instituindo o que denominamos ciclo da água. 
Na figura a seguir, você poderá observar que o ciclo da água é 
dividido em: pequeno ciclo e grande ciclo. 
No pequeno ciclo, a água evapora das superfícies aquáticas 
(lagos, rios, mares) e, na forma de vapor, atinge camadas mais altas 
da atmosfera, onde se condensa devido às baixas temperaturas, 
formando nuvens.
Agora, veja: essa mesma água, condensada em forma de nuvem, 
precipita-se na forma de chuva, granizo ou neve, atingindo, assim, 
o solo e as superfícies aquáticas. Ao atingir o solo, a água pode in-
filtrar-se e alcançar o lençol freático ou escorrer pela superfície até 
lagos, rios e mares. 
No grande ciclo da água, temos a participação dos seres vivos 
(plantas e animais). As plantas absorvem a água por meio de suas raízes 
e devolvem-na para a atmosfera pelos processos de respiração e de 
transpiração. Os animais, por sua vez, conseguem água ao beber e ao se 
alimentar de plantas e de outros animais e devolvem-na para o ambiente 
por meio da respiração, da transpiração e da excreção (urina e fezes). 
Essa água vinda dos seres vivos vai formar as nuvens. 
Já na forma de nuvens, a água se condensa e se precipita, fechando, 
assim, o grande ciclo da água. Percebemos assim, que a própria 
natureza se encarrega de reciclar e reaproveitar a água do planeta, 
razão pela qual temos muito o que aprender com ela, buscando um 
equilíbrio com o meio ambiente. 
Água dissolvendo substâncias 
Quando preparamos um suco, um refresco de groselha, uma li-
monada ou um soro caseiro, estamos preparando uma solução. 
Dizemos que uma solução é aquosa quando substâncias são dis-
solvidas em água. A água dissolve muitas substâncias, por isso, é 
chamada de solvente universal. A água pode dissolver sólidos (como 
o açúcar), líquidos (como o álcool) e gases (como o gás oxigênio). 
Toda substância dissolvida em uma solução chama-se soluto.
PENSE E RESPONDA
IV II
III
I
	Com base no esquema do ciclo da 
água, cite os processos que ocorrem 
em I, II, III e IV.
Solução
Sistema homogêneo com mais 
de um componente.
Professor: Se achar conveniente, aborde a diferença entre gás e vapor.
O termo “vapor” é usado para designar uma substância no estado gasoso 
que, como a água, pode sofrer liquefação apenas por aumento de pressão.
O termo “gás” é usado para uma substância no estado gasoso que não pode ser 
liquefeita apenas por aumento de pressão, por maior que esta seja. 
I – transpiração; II – evaporação; 
III – condensação; IV – precipitação. 
Professor: Durante a explicação do ciclo da 
água, enfatize os estados físicos da água na Ter-
ra e as mudanças de estado físico da matéria.
DIÁLOGO TRANSVERSAL
Dialogando sobre 
meio ambiente
O clima no Brasil, nas próximas déca-
das, deverá ser mais quente – com au-
mento gradativo e variável da tempera-
tura média em todas as regiões do país,entre 1 °C e 6 °C até 2100, em comparação 
à registrada no fim do século 20.
No mesmo período, também deverá di-
minuir significativamente a ocorrência de 
chuvas em grande parte das regiões cen-
tral, Norte e Nordeste do país. Nas regiões 
Sul e Sudeste, por outro lado, haverá um 
aumento do número de precipitações.
As conclusões são do primeiro Relatório 
de Avaliação Nacional (RAN1) do Painel 
Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), 
divulgadas dia 9 de outubro de 2013, du-
rante a 1ª Conferência Nacional de Mu-
danças Climáticas Globais (Conclima). [...]
[...]
As mudanças nos padrões de precipita-
ção das chuvas nas diferentes regiões do 
país, causadas pelas mudanças climáticas, 
deverão ter impactos diretos na agricultura, 
na geração e distribuição de energia e nos 
recursos hídricos das regiões, uma vez que 
a água deve se tornar mais rara nas regiões 
Norte e Nordeste e mais abundante no Sul 
e Sudeste, alertam os pesquisadores.
[...] 
Elton Alisson; Claudia Izique; Noêmia 
Lopes (Col.). “Mudanças no clima do 
Brasil até 2100”. Agência FAPESP, 
10 set. 2013. Disponível em: <http://
agencia.fapesp.br/17840>. Acesso 
em: 14 jul. 2014. (Adapt.).
Converse com seus colegas e seu profes-
sor sobre quais são os possíveis impactos 
causados pela mudança nas condições cli-
máticas brasileiras e que ações podem ser 
tomadas para a reduzi-los. 
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CIÊNCIAS
Manual do PROFESSOR
3CIÊNCIAS 6° ANO • LIVRO 1 • Ensino Fundamental II
Vamos 
pesquisar: 
promove 
pesquisa sobre 
o assunto 
estudado.
Saiba mais: 
apresenta 
informações 
pertinentes 
ao estudo 
ou alguma 
curiosidade. Ele 
não é obrigatório 
para a sequência 
do conteúdo.
BOXES INFORMATIVOS
Pare para 
pensar: 
promove 
questionamento 
que requer 
análise e reflexão.
Meio de texto: 
apresenta 
informações 
imprescindíveis 
para o 
entendimento e 
a continuidade 
do assunto. Ele 
complementa o 
texto principal.
CIÊNCIAS
Capítulo 9 • Poluição do solo e saúde humana
165
• reduzir o volume de lixo produzido, adotando hábitos que evitem 
desperdícios e consumo exagerado. 
• reutilizar adequadamente os materiais, por exemplo, transformar 
pedaços de madeira de móveis antigos ou embalagens vazias de 
vidro em objetos úteis.
• reciclar certos materiais, para que, após passarem por um processo 
industrial adequado, possam ser reaproveitados na confecção de 
novos produtos.
Por meio da educação ambiental, é possível sensibilizar as pessoas 
e proporcionar a elas momentos de reflexão, de modo que todos tomem 
pequenas atitudes diárias com o objetivo de minimizar os impactos gera-
dos pelos poluentes.
É preciso conscientizar a todos da importância de se reduzir a produ-
ção de lixo, o desmatamento e a poluição do solo, do ar e da água.
reciclagem
Nos últimos anos, houve um aumento na utilização de objetos 
descartáveis. Inicialmente adotados por sua praticidade, esses utensí-
lios acabaram gerando uma produção excessiva de lixo que não tem 
onde ser descartado. Para sanar esse problema, a opção foi reciclar os 
materiais empregados na fabricação desses objetos. 
A reciclagem consiste no reaproveitamento de materiais como 
papel, vidro, plástico ou metal, que, ao serem transformados, tornam-se 
novamente objetos úteis para nós. 
saiBa Mais
 Reciclagem e 
reutilização do plástico 
O plástico é obtido a partir de matéria-prima 
extraída do petróleo e, em sua fabricação, são 
consumidos aproximadamente 3% da produ-
ção mundial do ouro negro.
O plástico deve ser reciclado, porém, existem 
restrições para o uso do material obtido. Com 
o plástico reciclado, podem-se produzir obje-
tos diversos, como baldes e vassouras, mas, 
no caso de embalagens, só devem ser pro-
duzidas aquelas que não virão a ter contato 
direto com alimentos, bebidas e remédios.
A reutilização do plástico também exige 
alguns cuidados. Embalagens plásticas que 
acondicionavam substâncias tóxicas, como in-
seticidas, não devem ser reaproveitadas para 
estocar alimentos e remédios, pois podem ter 
resíduos da toxina e causar danos à saúde.
vaMos PesQUisar
	Além dos materiais citados no texto, 
procure saber quais outros apresentam 
um processo de reciclagem economica-
mente viável.
	Veja o símbolo estampado na camiseta 
do garoto. Procure saber qual o seu 
significado. 
	Busque identificar esse símbolo em 
embalagens de papel-cartão e de plás-
tico, usadas para acondicionar produ-
tos alimentícios e também de limpeza.
Objetos descartáveis.
reciclar é importante!
A reciclagem ajuda a diminuir nossos problemas com o lixo, 
pois, em vez de descartar definitivamente, podemos aproveitar certos 
materiais na produção de novos objetos. 
Os custos na produção de objetos reciclados são menores que os 
efetivados com a extração de matéria-prima diretamente da natureza, 
pois, da extração da matéria-prima até a comercialização do produto, 
temos envolvidos vários processos industriais, cada um deles bas-
tante custoso. 
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CIÊNCIAS
Capítulo 3 • O planeta Terra
55
ParE Para PEnsar
 Para entender o conceito de eclipse, 
veja a imagem:
Anteparo
Penumbra
projetada
Sombra
projetada
Corpo
opaco
Fonte
Região de
sombra
O que você observou?
 Observa-seuma formação de sombra 
da bola maior na parede, escurecendo 
a bolinha menor.
Calendário baseado nas fases da Lua.
Exemplo de calendário lunar
DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO
Observe as imagens abaixo.
Quando vemos a Lua toda iluminada, é porque a face que obser-
vamos da Terra encontra-se de frente para o Sol. Tem-se, então, o que 
chamamos de lua cheia, representada na posição 1 da figura. 
Após aproximadamente sete dias, por causa de seu movimento 
de revolução, metade da Lua se escurece e temos, então, o quarto 
minguante, registrado na posição 2 da figura.
Passados mais sete dias, a face iluminada não é mais vista da 
Terra, pois a face visível da Lua não recebe luz do Sol. Nessa fase, a 
Lua está no céu durante o dia, nascendo e se pondo aproximadamente 
junto com o Sol. Chamamos essa fase de lua nova, a qual se encontra 
registrada na posição 3. 
Depois de mais sete dias, durante os quais metade da Lua fica ilu-
minada novamente, fecha-se o ciclo. Denominamos essa fase de quarto 
crescente, representada na posição 4. Essa fase antecede a lua cheia. 
Tradicionalmente, apenas essas quatro fases recebem nomes, por 
serem bem características, mas a porção que vemos iluminada da Lua 
varia de dia para dia.
os eclipses
O eclipse (do grego ekleipsis – desaparecimento, abandono) é um 
fenômeno astronômico muito admirado. Ele se caracteriza pelo blo-
queio da luz do Sol por um corpo celeste, com um tempo limitado de 
duração. Da Terra, podemos visualizar dois tipos de eclipse: o lunar 
e o solar.
nova
nova
CIÊNCIAS
Capítulo 11• Flutuação dos corpos na água
217
ar
água
moléculas da superfície da água
ar
moléculas de água
Representação da interação entre as moléculas de água e representação da não interação entre moléculas de água e o ar.
maior será a pressão. Mergulhadores, outros animais e submarinos só 
podem mergulhar até certa profundidade para não serem esmagados 
pela pressão que a água exerce sobre eles.
Tensão superficial 
Você provavelmente já deve ter visto alguns 
insetos flutuando ou movimentando-se rapida-
mente sobre a super fície da água. O que torna 
isso possível é a tensão superficial. A tensão 
superficial faz com que a camada superficial 
da água se comporte como uma “película elás-
tica”, impedindo, por exemplo, que um inseto 
que paire sobre ela afunde. Observe as figuras 
a seguir para entender melhor esse fenômeno.
As setas indicam a pressão da água atuando sobre o corpo do homem e do peixe.
Nas patas de alguns 
insetos, encontramos 
um material ceroso, o 
qual também contribui 
para que o inseto 
movimente-se sobre a 
água sem afundar.
A tensão superficial é 
também a responsável pelo 
formato arredondado das 
gotículas de água que saem 
de torneiras.
Pelas figuras, percebemos que a superfície da água separa dois meios di-
ferentes, o ar e a água. As moléculas de água atraem umas às outras, gerando 
forças de atração. As moléculas de água presentes na superfície são atraídas 
pelas moléculas de água que estão logo abaixo e ao seu lado, não havendo 
interação entre elas e as moléculas de ar que estão acima da superfície. Te-
mos, como consequência, uma força de atração molecular direcionada para o 
interior do líquido. Para romper essa tensão superficial, basta um mínimo de 
energia, mas o peso de um inseto não é o suficiente para fazê-lo.
Película que suporta o inseto
Pequenas depressões
na superfície

CIÊNCIAS
Capítulo 4 • Observando a natureza
71
A hileia é o maior bioma brasileiro. É uma floresta tropical e, 
portanto, muito densa, o que reduz a quantidade de luminosidade que 
chega às camadas mais baixas da vegetação. Seu solo é pobre, mas, 
em virtude do aspecto cerrado da floresta, a água da chuva não o 
atinge com muita força, o que acaba evitando que a erosão ocorra.
A seringueira é uma planta brasileira originária da Amazônia. É uma árvore que atinge 50 m 
de altura e de cujo caule, por meio de incisões oblíquas na casca, escorre um látex com que 
se produz borracha de primeira qualidade.
Hileia
A floresta amazônica, segundo denominação de Alexander von Humboldt 
(1769-1859), naturalista alemão, e Aimé Goujaud Bonpland (1773-1858), 
naturalista francês.
Erosão
Trabalho mecânico de desgaste realizado pelas águas correntes e que tam-
bém pode ser feito pelo vento (erosão eólica), pelo movimento das geleiras 
e, ainda, pelos mares.
SAIBA MAIS
Na Amazônia, encontramos o pirarucu, 
o maior peixe de água doce do mundo: 
atinge até 2,5 metros de comprimento e 
250 quilos.
O maior animal da Amazônia é o peixe-boi, 
que pode atingir o peso de meia tonelada, 
com 3 metros de comprimento.
A sucuri da Amazônia chega a medir 10 
metros de comprimento.
A vitória-régia, um dos símbolos da Ama-
zônia, é a maior flor do mundo, chegan-
do a medir 2 metros de diâmetro.
Aproximadamente 15% da floresta ama-
zônica original já foi destruída, e o go-
verno estima que esse percentual chegue 
a 25% até 2020.
Professor: Discuta a importância de se preservar esse bioma; comente também sobre o 
valor econômico de algumas espécies de plantas que ele contém, como a seringueira.
CIÊNCIAS
Manual do PROFESSOR
4
REVENDO SEUS CONHECIMENTOS
Essa seção apresenta dois blocos de atividades para que haja uma pausa na apresentação do conteúdo e uma retomada mais 
imediata daquilo que o aluno aprendeu. Esses exercícios promovem a fixação e a síntese do conteúdo.
CIÊNCIAS
68
Revendo seus conhecimentos
1 Quais são os níveis de organização dos seres vivos?
Organismo, população, comunidade, ecossistema e biosfera. 
 
 
2 O que é um ecossistema? Dê um exemplo, citando três fatores bióticos e três fatores abióticos 
encontrados nesse ecossistema.
Conjunto formado por um ambiente físico (abiótico; ex.: água, ar, solo) e os seres vivos que o habitam (biótico). 
 
 
 
3 Defina os seguintes conceitos, exemplificando cada um deles.
a) População
População – conjunto de organismos da mesma espécie que ocupam determinado local, em certa época. Ex.: ratos em São Paulo em 
1996. 
 
b) Comunidade
Comunidade – conjunto de populações do ecossistema. Ex.: ratos, baratas e pulgas que habitam um porão. 
 
 
c) Ecossistema
Ecossistema – comunidade + meio físico, ou seja, o conjunto das interações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem. Ex.: mata 
Atlântica, Amazônia, oceano Índico e deserto do Saara, entre outros. 
 
 
4 
“Habitat” e “Nicho ecológico” são dois importantes conceitos aplicados em Ecologia. Diferencie esses 
termos citando exemplos tipicamente brasileiros.
Habitat refere-se ao ambiente geográfico ocupado pela população. Capivaras no banhado mato-grossense, por exemplo. 
Nicho ecológico corresponde ao papel ou à função da população em seu habitat natural, ou seja: seu nível trófico (tipo de alimen-
tação), bem como seu comportamento, sua reprodução, seus predadores etc. O nicho da capivara é ser um consumidor primário 
(herbívoro) e servir de presa à onça. 
 
 
 
5 Unirio – Sabe-se que quase sempre a floresta faz limite com um campo. As plantas da floresta 
procuram propagar-se em direção ao campo e, ao mesmo tempo, as espécies do campo também procu-
ram alargar seus domínios na direção da floresta. Sendo assim, a linha de tensão entre as comunidades 
dos dois biótopos é denominada:
a) ecésis.
b) clímax. 
c) ecótono.
d) sucessão secundária. 
e) nomadismo. 
X
CIÊNCIAS
74
A preservação do meio ambiente é necessária, pois os seres vivos 
dependem de seu habitat para sobreviver. 
Assim, alterações ambientais podem colocar em risco de extinção 
várias espécies, inclusive a nossa. Vale a pena lembrarmos que somos 
animais terrestres e que apresentamos, como quaisquer outros ani­
mais, adaptações ao nosso habitat. Se esse ambiente sofrer alteraçõesàs quais não pudermos nos adaptar, correremos o risco de ser extintos.
Os peixes vivem na água, com variações de pressão, temperatura e luminosidade. 
Revendo seus conhecimentos
6 A Amazônia brasileira tem sofrido muitas alterações ambientais provocadas por atividades huma-
nas, como o desmatamento.
De que forma o desmatamento afeta a biodiversidade e o solo da floresta amazônica?
O desmatamento acaba colocando espécies nativas da floresta em ameaça de extinção. Sem a cobertura vegetal, o solo é golpeado 
com força pela água da chuva, o que provoca perda de seus nutrientes e erosão. 
 
 
7 
A caatinga é um bioma brasileiro que enfrenta longos períodos de seca. O que acontece com as plantas 
da caatinga durante essas épocas?
No período de seca, as plantas da caatinga perdem suas folhas. 
 
 
8 A mata atlântica é uma floresta tropical. Caracterize o clima desse bioma brasileiro.
O clima da mata atlântica é quente e úmido. 
 
9 É o segundo bioma em extensão do Brasil. Caracteriza-se pelo clima tropical-sazonal, com chuvas 
concentradas em um período do ano. O seu solo é ácido e pouco fértil, com plantas adaptadas a essas 
condições, como as árvores de cascas grossas e troncos retorcidos. Dados atuais mostram que esse 
bioma já perdeu quase 50% de sua cobertura original.
A qual bioma se refere essa descrição?
Cerrado. 
CIÊNCIAS
Manual do PROFESSOR
5CIÊNCIAS 6° ANO • LIVRO 1 • Ensino Fundamental II
CONHECER E PRATICAR
Nessa seção, são propostas atividades práticas para o professor trabalhar com os alunos e que permitem o desenvolvimento dos 
procedimentos próprios da disciplina. 
AMPLIANDO SEUS CONHECIMENTOS
Essa seção possui exercícios que ampliam os conhecimentos do aluno. As respostas a essas questões, geralmente, não estão de 
forma clara no próprio texto do capítulo, portanto é solicitado que o aluno faça alguma inferência, resgate seu conhecimento prévio 
e inter-relacione e decodifique as informações dos enunciados para chegar a uma conclusão a respeito da solução do exercício 
proposto.
CIÊNCIAS
60
CONHECER E PRATICAR
Objetivo
Visualização das fases da Lua de forma simples 
e prática.
Materiais
• 1 caixa de papelão média com tampa
• 1 tesoura
• 1 régua
• 1 lanterna
• 1 bola de pingue-pongue
• Fio de náilon
Procedimentos
1. Com a tesoura, faça quatro orifícios, um em cada 
lado da caixa, cada um com aproximadamente 1 cm
de diâmetro. 
2. Bem próximo a um dos orifícios, faça um quinto ori-
fício e adapte a ele a lanterna, que representará o 
Sol (observe a imagem).
3. Dentro da caixa, centralizada e na altura dos ori-
fícios, pendurada por um fio, coloque a bola de 
pingue-pongue, que representará a Lua. Tente 
deixá-la com certa inclinação em relação ao fio, 
acompanhando a linha do Equador dela. 
4. Vede bem a caixa com sua tampa, apague as luzes 
e observe cada um dos orifícios.
5. Descreva o que você observa em cada orifício (em rela-
ção à bolinha, quanto à luminosidade que ela recebe).
6. Identifique e escreva, do lado externo da caixa, a fase 
da "Lua" que você, representando a Terra, observa. 
7. Identifique qual é a fase em que a Lua está entre o 
Sol e a Terra.
8. Sabendo que podem ocorrer eclipses lunares e so-
lares, explique cada um deles.
UFRG. <www.if.ufrgs.br/mpef/mef008/trabalhos_06/Carmes_
FL.htm>. Acesso em nov. 2007. (Adapt.).
Experimento – Entendendo as fases da Lua
LENDO PARA CONHECER9 Daniela afirma para sua amiga Ana que observou a face oculta da Lua em uma noite de lua cheia. 
Isso seria possível? Explique.
Essa situação seria impossível de ocorrer devido ao período de rotação e translação da Lua coincidirem. Neste caso, teremos sempre 
a mesma face da Lua voltada para o nosso planeta. 
10 Atualmente, umas das grandes preocupações dos pesquisadores são os lixos espaciais. Como 
eles surgem e do que são compostos?
Os lixos espaciais surgem com o lançamento de foguetes ao espaço para colocar em órbita os satélites. Nesses lançamentos, temos os 
desprendimentos de partes das naves que, ao serem descartadas, ou caem na Terra ou entram em órbita. Somam-se a estas sucatas 
os satélites que acabaram seu tempo de vida útil ou estão danificados por algum motivo os objetos utilizados por astronautas. 
CIÊNCIAS
144
1 Você já parou para pensar que o Sol é fonte da energia que ingerimos indiretamente por meio dos 
alimentos?
Os alimentos reúnem energia proveniente 
do Sol.
Sabemos que, além dos nutrientes absorvidos do solo, a planta também necessita da luz solar para so-
breviver, obtendo, a partir dela, a energia utilizada na sua manutenção. Relacione o caminho percorrido 
pela energia solar, desde a sua absorção pelas plantas até o seu consumo, quando uma pessoa faz uma 
refeição. Ela é composta de uma salada de alface e tomate acompanhada de um pedaço de bife.
Os vegetais – no caso, o alface e o pé-de-tomate – dependem da energia luminosa do Sol para produzir o seu alimento (matéria 
orgânica), constituindo-se no que chamamos de seres autótrofos, ou seja, que são capazes de produzir o seu próprio alimento. 
Já o boi – fonte do bife –, para obter energia, ingere a grama, que é um organismo autótrofo, absorvendo parte da energia pro-
veniente do Sol (já que a outra parte é utilizada pela grama na sua manutenção). Depois de o boi ser abatido, o bife utilizado na 
refeição ainda conserva parte da energia proveniente do Sol. 
 
2 Observe a cadeia alimentar a seguir:
Seres autótrofos Consumidores primários
Consumidores 
secundários
Decompositores
Como vimos na questão anterior, ao tratarmos de nossa alimentação, percebemos que o Sol é nossa 
fonte indireta de energia. Desde os vegetais (seres autótrofos), essa energia vem sendo transportada ao 
longo de uma cadeia de consumidores até chegar aos decompositores. Nesse caso, responda:
a) Dessa cadeia, qual o nível que apresenta maior energia? 
O dos seres autótrofos. 
 
b) Com base na cadeia apresentada no diagrama, dê um exemplo de espécie para cada nível repre-
sentado. 
Resposta possível:
Grama Boi Homem
Fungos
Ampliando seus conhecimentos
CIÊNCIAS
Manual do PROFESSOR
6
LENDO PARA CONHECER
A finalidade dessa seção é ampliar o conhecimento do aluno sobre o tema estudado. Nela, são reproduzidos textos atuais e 
curiosos que despertam o interesse do aluno. Os textos podem ser trabalhados em sala de aula ou propostos para casa.
QUER SABER MAIS?
O objetivo dessa seção é favorecer o acesso a diferentes pontos de vista ou até mesmo a outras formas de apresentação de certo 
assunto, com sugestões de sites, filmes e livros.
CIÊNCIAS
Capítulo 3 • O planeta Terra
61
Astrologia versus Astronomia
Qual a data de seu nascimento? Se você me falar, eu descubro em qual parte 
do céu o Sol passava nesta época! 
Você acredita em horóscopo? É muito comum, nos dias de hoje, encontrar 
previsões em jornais renomados, e há sites e revistas especializados no assunto. 
No que se baseiam, porém, essas previsões? Por que tanta gente acredita nisso? 
Pense: será que a previsão do horóscopo, por exemplo, para uma pessoa de 
peixes, é igual para todas as pessoas do planeta que nasceram em uma mesma 
hora de um determinado dia? Observe:
LENDO PARA CONHECER
Alguns registros da Antiguidade, cerca de 10.000 a.C., levam-nos a crer que 
as primeiras observações do céu tenham sido motivadas para o desenvolvimento 
da agricultura, prevendo épocas de plantio e de colheita. As observações eram 
baseadas, a princípio, no Sol, na Lua, nas estrelas e nos cinco planetas conhecidos 
na época e tinham a finalidade de prever as estações e também o futuro na Terra.
Nessas observações, o ser humano imaginou que a Terra poderia estar dentro 
de uma esfera gigante e que só poderia ser vista sua metade superior – surge, 
então, o conceito de esfera celeste. Com o tempo, verificou-seque os astros se 
apresentavam como se fossem pinturas ao fundo dessa semiesfera, ou seja, fixos. A 
princípio, foram chamados de estrelas fixas e, logo mais, a reunião de estrelas foi 
denominada constelação. 
Então, verificou-se que alguns astros se moviam no céu e que em seu trajeto 
passavam em frente a algumas constelações. Esse trajeto foi dividido em doze par-
tes e recebeu o nome de zodíaco, porque as constelações que o formavam tinham 
desenhos semelhantes à figura de animais. Alguns antigos acompanhavam o mo-
vimento aparente do Sol sobre esse zodíaco, para observar alguma regularidade, 
dando origem então aos signos, usados até hoje.
Uma dessas regularidades era a chegada de alguma estação. A primavera, 
no hemisfério Norte, por exemplo, marcava o fim de um ano e o início de outro. 
Observou-se, então, há milhares de anos, que a constelação que estava atrás do 
Sol nessa época era Áries, considerado o primeiro signo do zodíaco. 
Áries
Clima astral bom para você, que adora jogar 
com a sorte e fazer sucesso por meio de suas 
tiradas engraçadas. Seu magnetismo está mais 
forte também. Educação, esportes e assuntos 
ligados à lei em destaque. Você pode investir 
bem, até nas �nanças. Sorte no amor e 
capacidade de ser feliz. 
Faça planos hoje, considerando o longo 
prazo. Além de contar com ótima 
capacidade de análise e um raciocínio 
estratégico e claro, também está 
sentindo as ondas do futuro com mais 
clareza. Participar de empreitadas 
sociais é uma boa pedida.
Sucesso social e popularidade.
Amor em alta.
Áries
Previsões diferentes para um mesmo signo, feitas no mesmo dia, por pessoas diferentes.
CIÊNCIAS
184
Quer saber mais?Quer saber mais?
L I V R O S
• Brigitte Labbe; Michael Puech. Natureza e 
poluição. São Paulo: Scipione, 2007.
• Joel Arnaldo Pontim. O que é poluição 
química. São Paulo: Brasiliense, 1990.
• Stu Campbell. Manual de compostagem para 
hortas e jardins. São Paulo: Nobel, 1995.
• Earth work group. Manual de reciclagem. Rio 
de janeiro: José Olympio, 2000.
 S I T E S
• www.cetesb.sp.gov.br
• http://portal.fiocruz.br
• www.bireme.br
• http://revistapegn.globo.com/Revista/
Common/0,,EMI215790-17192,00-
O+LIXO+QUE+DA+LUCRO.html
• www.infoescola.com/meio-ambiente/
poluicao-do-solo/
F I L M E
• Wall-E. Direção: Andrew Stanton.
Disney, 2008. (Animação). 
Paulo, compartilhando a gratificante experiência que tivemos e mostrando que é 
possível unir dois fatores tão importantes – a adequação ambiental e a educação, 
tratando o problema do lixo com uma abordagem sistêmica. Isso envolverá viabili-
zar uma estrutura de universitários que visitarão as escolas, a comunicação deles e 
das escolas com o projeto, transporte para visitas regulares e dedicação exclusiva 
dos diretores para o projeto.
Heloísa Micheletti. Efraim Rodrigues, Ph.D.
Compostagem.
Manual do PROFESSOR
7CIÊNCIAS 6° ANO • LIVRO 1 • Ensino Fundamental II
Caro professor, 
A coleção de Ciências do nosso sistema didático foi desenvolvida para facilitar 
a compreensão da dinâmica da natureza, posicionando o aluno como um indivíduo 
social e, portanto, um agente transformador do planeta.
Sabemos que é muito importante compreender a ciência sob todos os seus 
aspectos. Desse modo, em nossa obra, buscamos, ao longo dos conteúdos, relacionar 
o conheci mento científico com os aspectos socioeconômicos, políticos, culturais e 
históricos da humanidade. 
Nossos jovens estão sendo educados em um período no qual o desenvolvimento 
tecnológico tem trazido muito conhecimento. Diante desse fato, desenvolvemos nossa 
coleção associando o conhecimento científico com a produção de tecnologias e com 
as condições de vida na atualidade e em toda a nossa história.
Nossos educandos devem compreender que a tecnologia deve ser desenvolvida 
para suprir as necessidades humanas e, a partir daí, elaborar juízo sobre os riscos e 
os benefícios do desenvolvimento das práticas científico-tecnológicas, buscando assim 
promover o desenvolvimento sustentável.
Partindo da definição de saúde, mente sã e corpo são, outro objetivo da obra 
é a compreensão da saúde pessoal, social e ambiental como bens que devem ser 
promovidos pela ação de diferentes agentes, pois estes bens são individuais e coletivos.
Vários problemas reais são trabalhados ao longo da obra, com o objetivo de 
estimular nossos jovens a elaborarem questões, diagnosticar e propor soluções para 
tais problemas a partir dos elementos das ciências naturais, colocando em prática 
conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos durante o aprendizado escolar. 
Nossa coleção proporciona ao aluno a oportunidade de realizar atividades 
diversificadas envolvendo leituras, observações, coleta de dados, experimentações, 
comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e 
informações.
Além disso, em momentos variados da coleção, procuramos valorizar o trabalho 
em grupo, capacitando o aluno à ação crítica e cooperativa para a construção coletiva 
do conhecimento. 
Enfim, nossos educandos devem associar conhecimentos científicos básicos a 
energia, matéria, trans for ma ção, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida.
Fundamentos e princípios da coleção de Ciências
A primeira pergunta que devemos fazer e responder para os nossos jovens alunos 
é: por que estudar Ciências?
Nós, autores, entendemos que o ensino de Ciências na educação fundamental 
é primordial para a formação do pensamento científico, pois este contribui para o 
desenvolvimento social dos nossos jovens e facilita a sua compreensão acerca do 
mundo onde vivem. 
Ao longo dos anos do ensino fundamental, nossos educandos tornam-se cada 
vez mais curiosos e críticos perante os fenômenos naturais e as relações entre a 
humanidade e a natureza. Essa mudança de compor ta mento ocorre à medida que 
adquirem conhecimento dos conceitos, métodos e proce di mentos científicos. 
Como educadores, sabemos que, aos poucos, nossos jovens vão construindo 
seus valores e princípios, tornando-se, assim, capazes de superar os problemas e de 
enfrentar os desafios do cotidiano com postura ética. 
Podemos dizer que o aprendizado das Ciências, somado a todas as áreas da 
educação, tem como objetivo final a formação de cidadãos conscientes, participativos 
e solidários.
Apresentação da 
disciplina
Aspectos específicos
8
Manual do PROFESSOR
Cabe ressaltar ainda que, na elaboração de toda a coleção de Ciências, houve grande preocupação em 
escolher uma sequência de conteúdos que proporcionasse ao aluno uma melhor compreensão da natureza e 
de seus fenômenos, partindo da descrição macroscópica para a microscópica, buscando, assim, aproximar os 
conceitos científicos do cotidiano do aluno e respeitar a sua maturidade. 
Dessa forma, esta coleção se inicia com uma descrição do planeta e do Universo. 
No 6° ano, o aluno conhecerá melhor o ambiente em que vive, conscientizando-se da importância do 
desenvolvimento humano com sustentabilidade. 
O capítulo 1 possibilita ao aluno reconhecer o desenvolvimento tecnológico no seu cotidiano, interessando-se 
pelas ideias científicas e pela ciência como maneiras de entender melhor o mundo que o cerca. 
Nos capítulos 2 e 3, tratamos de conceitos básicos da astronomia, aproveitando a curiosidade do ser humano 
de observar o céu noturno. Abordamos a origem e a evolução do Universo, descrevendo a formação das estrelas, 
dos planetas, das galáxias e de seus elementos, para, posteriormente, localizarmos o planeta Terra no Sistema Solar. 
Nos capítulos sequentes, de 4 a 19, o solo, a água e o ar, componentes básicos dos ecossistemas, são abordados 
sob múltiplos aspectos: físicos, químicos, biológicos, econômicos, ecológicos, sociais e tecnológicos.
Desse modo, esses capítulos proporcionam o trabalho com temas transversais, como saúde, meio ambiente,consumo e pluralidade cultural. 
Com o conhecimento desses assuntos, nossos jovens estão preparados para estudar os grupos de seres vivos e 
entenderem melhor a importância deles na natureza.
No 7° ano, discutimos a anatomia e a fisiologia dos diversos grupos de seres vivos.
No capítulo 1, iniciamos nossos estudos pelas características gerais dos seres vivos, descrevendo teoria celular e 
definindo conceitos básicos dos organismos procariontes e eucariontes. Posteriormente, no capítulo 2, abordamos 
a ecologia e os seres vivos, para destacar as semelhanças e relações tróficas entre os seres vivos. 
Sabemos que, em razão da enorme biodiversidade do planeta, para estudarmos os seres vivos, torna-se necessário 
o conhecimento da classificação e da nomenclatura científica, conteúdo abordado no capítulo 3.
Nos capítulos seguintes, do 4 ao 14, tratamos do estudo da zoologia, partindo do princípio de que os animais 
são mais próximos dos alunos nessa faixa etária. 
Estudamos, inicialmente, os invertebrados e, nesse caso, optamos por começar pela classe dos poríferos e 
cnidários, aproveitando a curiosidade dos alunos com relação aos ecossistemas marinhos.
Na sequência, damos continuidade ao estudo das outras classes de invertebrados. 
Finalizando a zoologia, discutimos as seguintes classes de vertebrados: os peixes, os anfíbios, os répteis e as aves. 
Todos nós sabemos que a adolescência é um período marcado por grandes transformações no organismo, por 
isso se torna imprescindível o conhecimento do corpo humano. 
No 8º ano, tratamos desse assunto, abordando seus inúmeros aspectos e destacando as alterações observadas 
pelos alunos que estão entrando na fase da adolescência. 
Certamente, o conhecimento do próprio corpo é essencial à compreensão das alterações anatômicas e 
fisiológicas, visando ao desenvolvimento orgânico e social saudável. 
Nos capítulos 1 e 2, iniciamos a descrição das características que diferenciam o ser humano dos outros animais e 
destacamos a importância da comunicação na transferência de conhecimento ao longo da história da huma ni dade.
Na sequência, abordamos as funções de relação com o ambiente para a compreensão dos sistemas que 
compõem o corpo humano e do organismo como um todo. 
Do capítulo 3 ao 7, estudamos os órgãos sensoriais, começando com a percepção de sons e finalizando com a 
locomoção. Ao longo desses capítulos, abordamos a anatomia e a fisiologia dos órgãos dos sentidos, a importância 
do sistema sensorial nas relações que estabelecemos com o ambiente e os cuidados com a saúde, focando algumas 
patologias que podem afetar os órgãos sensoriais. 
Finalmente, o estudo da locomoção possibilita ao aluno o enriquecimento de seu conhecimento sobre a 
complexidade dos movimentos, conscientizando-o da importância da prática de atividades físicas, bem como dos 
riscos para a saúde na execução inadequada dos exercícios físicos.
Iniciamos o capítulo 8 com foco em nutrição e todos os aspectos relacionados a ela. Nesse caso, é fundamental 
mostrar ao aluno que somos o que comemos e, assim, conscientizá-lo da importância dos bons hábitos alimentares 
para a manutenção da saúde.
No capítulo 9, procuramos desenvolver os conteúdos mostrando aos alunos como os alimentos são transformados 
na digestão e o que isso contribui para o bom funcionamento do nosso corpo. 
Manual do PROFESSOR
9CIÊNCIAS 6° ANO • LIVRO 1 • Ensino Fundamental II
Para finalizarmos, no capítulo 10, abordamos situações que mostram qual o caminho do ar nos órgãos dos 
sistemas respiratórios, os problemas mais comuns e como evitar doenças respiratórias.
No 9° ano, são introduzidos os conceitos básicos da Física e da Química, propiciando ao aluno o conhecimento 
dessas duas ciências de forma mais sistematizada.
Procuramos desenvolver os conteúdos abordando situações da vida cotidiana, no intuito de estimular o aluno 
a interessar-se pelos fenômenos naturais e, ao mesmo tempo, desmistificar a associação da Química e da Física 
somente com nomes, fórmulas químicas e linguagem matemática.
Matéria e energia constituem o eixo principal para o desenvolvimento dos conteúdos. A partir da abordagem 
desses temas, procuramos: 
•	 destacar a importância das transformações dos recursos materiais e energéticos em bens necessários à vida 
humana.
•	 evidenciar a percepção de que todo o desenvolvimento tecnológico dos dias atuais é resultante do conhecimento 
científico acumulado no decorrer da história da humanidade.
•	 introduzir nova linguagem científica.
•	 contextualizar os conceitos para possibilitar ao aluno a melhor compreensão do mundo que o cerca. 
Vale ressaltar que, na elaboração dos livros de Física e de Química, houve considerável enfoque para os fatos 
históricos, as atividades experimentais e a inter-relação entre os diversos conteúdos, visando à construção do 
conhecimento. 
Química
O livro de Química tem como foco o estudo da matéria sob vários aspectos, destacando suas propriedades, sua 
constituição e as transformações sofridas por ela.
No capítulo 1, é apresentada a Teoria do big bang para explicar o surgimento do Universo, constituído então 
por matéria e energia.
Dando início ao estudo da Química e da Física, discutem-se quais os objetos de interesse dessas ciências, bem 
como a importância delas ao desenvolvimento tecnológico e à melhoria da qualidade de vida. 
A partir daí, no capítulo 2, iniciamos o estudo da matéria por meio das suas propriedades gerais e específicas. 
Procuramos desenvolver esse conteúdo explorando materiais e substâncias conhecidas e utilizadas pelos alunos, de 
forma a valorizar seus conhecimentos prévios sobre o assunto. 
Nos capítulos restantes, aprofundamos o conhecimento da matéria por meio do estudo dos modelos atômicos, 
da classificação periódica dos elementos, das ligações químicas, das reações químicas e das principais funções 
inorgânicas. 
Finalizando nossos estudos, os capítulos 10 e 11 enfocam alguns tópicos da Química diretamente relacionados 
ao homem e à sociedade. O capítulo 10 aborda conceitos básicos da Química orgânica e dos compostos orgânicos 
que constituem os seres vivos; já no capítulo 11, são descritos alguns dos processos industriais de extração e 
produção de materiais essenciais à vida moderna. 
Física
O livro de Física contempla as várias formas de energia e suas manifestações. 
Inicialmente, dedica-se ao estudo da mecânica, iniciando com os conceitos básicos da cinemática e finalizando 
com o estudo da dinâmica.
Nesses capítulos, são abordados, respectivamente, movimento retilíneo uniforme, movimento retilíneo e variado, 
movimento retilíneo uniformemente variado, análise vetorial, forças e as leis de Newton e suas aplicações.
No entanto, ao verificar as dificuldades encontradas pelos alunos na utilização das unidades de medida, 
decidimos iniciar o capítulo 1 abordando o conceito de grandezas físicas e suas respectivas unidades de medida. 
Para finalizar, destacamos a aplicação da Lei da Gravitação Universal na compreensão do movimento dos 
corpos celestes.
No capítulo 2, discutimos outros fenômenos físicos relacionados à energia. 
Nos capítulos sequentes, abordamos os conceitos fundamentais da termologia, óptica, ondulatória e eletricidade, 
buscando priorizar as relações entre os conceitos e as práticas do cotidiano. 
10
Manual do PROFESSOR
Estratégias
A coleção de Ciências possibilita ao professor a utilização de variadas estratégias 
para o desenvolvimento dos conteúdos. Dentre elas, podemos destacar:
•	 	atividades	práticas	ou	experimentais – nos livros da coleção, são propostos 
experimentos simples que, na maioria das vezes, não necessitam de um laboratório 
ou de materiais específicos para serem realizados. Por meio dessas ativi dades, os 
alunos poderão manipular materiais diversos, coletar dados e levantar hipóteses 
para explicar os fenômenosobservados. As questões elaboradas ao final dos 
experimentos podem ser respondidas diretamente ou usadas na confecção de 
relatórios (é importante ressaltar, no entanto, que algumas das atividades práticas 
requerem o acompanhamento e as instruções do professor para garantir a 
segurança do aluno).
•	 	trabalhos	em	grupo – promovem a interação entre alunos que provavelmente 
apresentam conhecimentos e habilidades diferentes, estimulando a socialização 
e o respeito entre eles. Podem ser solicitados relatórios, pesquisas, entrevistas, 
dentre outros tipos de atividades.
•	 debates – permitem o desenvolvimento da habilidade de expressão oral dos alunos 
e a integração entre eles. Por meio da exposição das ideias e dúvidas do aluno, 
o professor pode ainda estimular a aplicação dos novos conceitos aprendidos na 
resolução de problemas e conflitos.
•	 	pesquisas	de	 campo – nas ruas da cidade, em supermercados ou em outros 
estabelecimentos, os alunos podem colher dados e informações acerca de um 
determinado tema. Dentro das possibilidades de cada escola, é interessante 
promover visitas a indústrias, estações meteorológicas, estações de tratamento de 
água e esgoto, aterros sanitários, museus de geologia e mineralogia, planetários, 
usinas de compostagem e reciclagem, parques e outros locais de interesse, 
conforme o ano e o conteúdo estudado.
•	 	trabalhos	com	textos – as leituras complementares propostas nos livros ou outras 
que o professor julgar interessantes auxiliam os alunos a identificar e a relacionar 
deter mi nados conceitos.
•	 	trabalhos	 com	 filmes – alguns filmes e documentários podem ser úteis para 
motivar o estudo do tema, ampliando informações e desenvolvendo o senso 
crítico.
•	 	trabalhos	 com	 internet – vários sites são sugeridos, e o professor pode e 
deve utilizar essas fontes ou outras de sua confiança para solicitar pesquisas e 
aprofundamento de conteúdos.
O livro-texto é um dos inúmeros recursos usados no processo de ensino- 
-aprendizagem. Certamente, constitui o recurso de maior importância, visto que 
seleciona e desenvolve os conteúdos necessários à disciplina, visando atender aos 
objetivos gerais e específicos, sem, no entanto, ter a pretensão de esgotar totalmente 
os temas. 
Consideramos que outros meios de aprendizagem, como jornais, revistas, 
livros paradidáticos, softwares educativos e sites da internet, também apresentam 
considerável importância no processo que visa à construção do conhecimento. 
Além desses meios, o professor, como parte integrante do processo, pode e 
deve utilizar o livro também como um meio de criação e inovação, buscando novas 
abordagens, interpretações e estratégias, de forma que alcance uma aprendizagem 
mais significativa. 
Tendo em vista o melhor desempenho de nossos alunos e o sucesso do processo de 
ensino-aprendizagem, apresentamos aqui algumas considerações sobre os capítulos, 
incluindo orientações a respeito dos aspectos mais importantes a serem trabalhados, 
sugestões de abordagens das seções e indicações de livros, filmes e sites.
Orientações e 
propostas de 
trabalho para os 
capítulos
Manual do PROFESSOR
11CIÊNCIAS 6° ANO • LIVRO 1 • Ensino Fundamental II
Conteúdos	conceituais
•	 Os avanços da ciência 
•	 Ciência moderna e cultura científica
•	 Utilização do conhecimento científico
•	 Como os cientistas trabalham
Conteúdos	procedimentais
•	 Trabalhar o conhecimento prévio dos alunos com relação ao mundo tecnológico em 
que nasceram; ao contrário de nós, educadores, que, durante nosso crescimento, 
vivenciamos grandes transformações e evoluções.
•	 Identificar as etapas do método científico nos trabalhos de Edison e Pasteur.
•	 Buscar informações sobre alguns cientistas e suas descobertas ou invenções.
•	 Realizar a etapa da observação detalhada de um objeto, levantando todas as suas 
características.
Conteúdos	atitudinais
•	 Valorizar a ideia científica dos grandes nomes da ciência como alicerce do que 
melhor temos em avanço tecnológico.
•	 Perceber o quanto a ciência está presente em nosso dia a dia.
•	 Valorizar a investigação ou a observação para o estudo de um fenômeno estudado.
•	 Interessar-se pelas ideias científicas.
•	 Perceber que as novas descobertas e os avanços tecnológicos são consequências 
dos avanços científicos.
 
Objetivo
•	 Compreender e valorizar a importância do avanço tecnológico para o nosso dia 
a dia.
•	 Introduzir as etapas do método científico.
•	 Perceber a importância da observação, da coleta de dados, da experimentação e 
do levantamento de hipóteses para a interpretação de um fenômeno e/ou para a 
resolução de um problema.
Abrimos a coleção de Ciências com um capítulo que busca dar o significado do 
“porquê” de estudar essa disciplina. 
Resolvemos colocar, no início do livro, uma história em quadrinhos, com o objetivo 
de fazer com que os alunos reflitam sua total dependência da tecnologia que os cerca 
diariamente; muitos perceberão que nem se deram conta disso, sendo que a usam 
todos os dias. Essa introdução pode gerar muitas discussões, e os assuntos que virão 
em seguida poderão ser aproveitados nesse momento. 
Em Ciência moderna e cultura científica, comparamos a tecnologia do passado 
com a atual, verificando que o avanço tecnológico terá como consequência carros e 
aparelhos eletroeletrônicos cada vez mais complexos e de manutenção especializada. 
Nessa discussão, lembramos que no passado era possível um usuário, com o 
mínimo de conhecimento, consertar seu próprio aparelho. Hoje, dependendo do 
aparelho, a manutenção é feita apenas na fábrica. 
Discutimos, neste capítulo, uma tecnologia presente no dia a dia do aluno para que, 
em momentos certos, abordemos assuntos mais avançados, como nanotecnologia e 
tecnologia aeroespacial. 
Devemos também expor que a tecnologia em “más mãos” pode causar grandes 
catástrofes. O mau gerenciamento de empresas quanto à emissão de poluentes deve 
também ser discutido neste momento. 
CAPÍTULO 1 
Estudar ciências e 
conhecer o método 
científico
Orientações
12
Manual do PROFESSOR
Colocamos um boxe de meio de texto que mostra a evolução de alguns utensílios 
que usamos diariamente e nem sequer nos damos conta de como surgiram, como 
garrafa térmica, celular etc. 
Neste capítulo, a intenção é mostrar que todo estudo mais aprofundado, sobre 
qualquer tipo de fenômeno ou problema, requer habilidades que envolvem a 
capacidade de observar, analisar, investigar, relacionar, testar, abstrair, escrever, ler e 
se comunicar.
É interessante discutir com os alunos que existem cientistas em todas as áreas do 
conhecimento e comentar também sobre os cientistas sociais e a que eles se dedicam.
É importante usar o boxe “Saiba mais” para explicar a teoria da Abiogênese.
Leia os textos do “Lendo para conhecer” com os alunos e discuta as questões 
propostas ao final deles.
É uma boa oportunidade para o professor iniciar com os alunos do 6° ano a 
habilidade de levantar os pontos mais importantes de textos grandes e, assim, os 
alunos realizarem uma pesquisa simples, em tópicos, apresentando-a na sala.
A etapa da observação é a mais próxima dos alunos e pode ser trabalhada nos 
exercícios 1, 2 e 3. Se a escola possui microscópio, ele pode ser mostrado aos alunos 
durante a leitura do texto complementar.
Ressaltar aos alunos que o método científico será utilizado por eles, mesmo que de 
maneira mais simplificada, durante vários momentos no livro, especialmente na seção 
“Conhecer e praticar” e em alguns boxes participativos.
Livros
•	 MARDEGAN, Luiz Augusto. A Ciência num piscar de olhos. São Paulo: Ática, 2004. 
(Série Saber Mais).
•	 CHASSOT, Attico I. A Ciência através dos tempos. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 
1994. (Coleção Polêmica).
•	 PARKER, Steve. Edison e a lâmpada elétrica. São Paulo: Scipione, 1996. (ColeçãoCaminhos da Ciência).
•	 PARKER, Steve. Pasteur e os microorganismos. São Paulo: Scipione, 1999. (Coleção 
Caminhos da Ciência).
•	 GEISER, Marcelo. O livro do cientista. São Paulo: Companhia das letrinhas, 2003.
Filmes
•	 Como se faz? 
•	 O segredo das coisas.
Ambos da Discovery, ainda não estão disponíveis em DVD, mas podem ser dados 
como sugestões para os alunos assistirem em casa ou você pode gravar alguns 
episódios e passar em sala de aula.
•	 A revolução dos robôs. Discovery Channel. Distribuidora: Discovery/True Tech.
Os robôs estão cada vez mais presentes em nossas vidas e assumindo trabalhos 
muito complicados ou perigosos para os seres humanos. Hoje, os robôs podem 
desarmar bombas terroristas, descer em vulcões ativos, explorar o fundo do oceano, 
limpar qualquer tipo de lixo tóxico e até andar em solo marciano. O inventor Fumio 
Hara, do Instituto Humanoid Project, no Japão, construiu uma face androide que 
pode refletir emoções humanas. No momento, ele trabalha incessantemente em 
uma boca robótica que realmente emite sons. O documentário A revolução dos 
robôs tenta separar a fantasia da realidade por meio de entrevistas sobre filmes 
como Guerra nas estrelas e Exterminador do futuro, entre outros. Conheça duas 
das áreas mais controversas da Ciência moderna, a inteligência artificial e a vida 
artificial, uma união que futuramente resultará na criação de uma nova forma de 
vida, mais inteligente, mais rápida e muito mais forte do que seus criadores.
Manual do PROFESSOR
13CIÊNCIAS 6° ANO • LIVRO 1 • Ensino Fundamental II
Conteúdos	conceituais
•	 Astronomia
•	 Objetos luminosos e objetos iluminados
•	 Instrumentos de observação do céu
•	 Ano-luz
•	 As estrelas
•	 O Sol
•	 Constelações
•	 Galáxias
•	 Sistema Solar
•	 Noções históricas
•	 Vamos explorar o Sistema Solar
•	 Alguns corpos celestes
Conteúdos	procedimentais
•	 Investigar, por meio de experimentos, modelos que simulam os conceitos estudados 
neste capítulo, como corpos iluminados e luminosos.
•	 Construir um Sistema Solar em escalas condizentes com o real.
Conteúdos	atitudinais
•	 Interessar-se pelas ideias científicas e pela ciência como forma de entender e de 
compreender os fenômenos naturais e o porquê de nossa existência na Terra.
•	 Perceber a importância da observação como forma perceptiva das regularidades 
que acontecem em nossa natureza. 
•	 Reconhecer a dimensão de nosso Sistema Solar e de nossa galáxia. 
•	 Reconhecer a Astronomia como uma ciência de importante valor para obtermos 
respostas sobre a nossa existência.
 
Objetivos
•	 Reconhecer o seu papel no Universo e que sua existência dependeu de fatores que 
ocorreram há milhares e milhares de anos. 
•	 Dar significado para a real dimensão de nosso mundo em relação ao Universo.
A abertura deste capítulo é uma experiência pessoal que narra a história de duas 
personagens observando o céu noturno e que envolve, no diálogo, a resposta a muitos 
fatos que passam despercebidos aos leigos no assunto.
Tomamos o cuidado de trabalhar em Astronomia a visão do macro ao micro, 
em termos de Universo e Terra, e que será estudada no capítulo seguinte. O texto de 
abertura traz uma reflexão sobre fenômenos observados no céu noturno.
Os contextos históricos estão presentes no início e no desenvolvimento de todo o 
capítulo, além das mais recentes novidades na área.
Algumas definições e alguns conceitos, que seriam trabalhados futuramente, 
foram tratados aqui como fundamentais e com uma linguagem acessível ao aluno de 
6º ano, como a unidade de medida ano-luz, que se torna necessária e indispensável 
para entender as grandes distâncias envolvidas. 
Os conceitos de objetos luminosos e iluminados foram tratados de maneira clara 
e direta, procurando enfocar a dúvida que paira sobre alguns alunos quando se 
pede para classificar a Lua, as lâmpadas ou as velas como luminosos ou iluminados. 
Aproveite o momento e estenda a discussão buscando com os alunos outros exemplos. 
CAPÍTULO 2 
Estudando o céu
Orientações
14
Manual do PROFESSOR
É interessante trabalhar com as imagens quando falamos de galáxias, planetas, 
nebulosas etc.
Após o conceito de o que é um ano-luz, iniciamos uma sequência de informações 
sobre o que são as estrelas e destacamos o Sol como a principal delas para a vida 
na Terra, depois constelações e, por fim, galáxias. Preferimos essa sequência para dar 
uma visão geral do que cada um representa no Universo. 
A partir disso, iniciamos o estudo do Sistema Solar, descrevendo de uma maneira 
simples a sua formação e, por consequência, a formação dos planetas. 
Colocamos um boxe sobre a existência de outros sistemas solares no Universo; é 
interessante que o aluno desde já tenha conhecimento de que isso não ocorre só em 
nosso mundo.
Discutimos também fatos históricos, como o geocentrismo e o heliocentrismo, 
para que o aluno perceba que a Astronomia é uma ciência muito antiga e de grande 
importância para nós. 
Exploramos o Sistema Solar, simulando uma viagem ao espaço a partir do Sol e, 
então, descrevemos as informações mais importantes de cada um dos corpos celestes, 
planetas e satélites. Deixe claro para eles a importância do Sol para a vida na Terra e 
discutam sobre a possibilidade de existir vida em outros planetas. 
Nossa viagem vai desde a superfície do Sol, passando por Mercúrio, chegando até 
Netuno, descrevendo as características e curiosidades de cada corpo celeste.
É importante ressaltar que, em razão do estudo do clima quente do planeta, os 
cientistas passaram a se preocupar com o aquecimento global.
A atividade proposta como experimento, na seção “Conhecer e praticar”, tem 
grande importância no dimensionamento do nosso Sistema Solar, ou seja, para que 
o aluno tenha a noção da dimensão do que é o Sistema Solar e compare os planetas 
e as distâncias envolvidas. Você pode redimensionar o sistema pelo site indicado. É 
só colocar a dimensão da esfera que representará o Sol e terá as distâncias em que 
deverá colocar cada um dos planetas.
Quanto às atividades, sempre cobrar, a cada aula, o que tiver ligação com os 
assuntos do dia escolar.
A seção “Lendo para conhecer” traz um importante texto sobre Plutão e sugere 
uma interessante pesquisa que acrescentará ao conhecimento do aluno mais sobre o 
conteúdo estudado no capítulo.
Livros
•	 FARIA, Romildo Povoa. Iniciação à Astronomia. São Paulo: Ática, 2004.
•	 PIROZZI, Ricardo. Namu e as estrelas. São Paulo: Ibep, 2007.
Filmes
•	 Cosmos. Direção de Adrian Malone, 1980.
No documentário, o astrônomo Carl Sagan leva o espectador para um tour sobre 
muitos elementos e teorias cósmicas a respeito do Universo. 
•	 Space Odyssey – A primeira viagem de seres humanos aos limites do Sistema Solar. 
Direção: Joe Aherne, 2004. Documentário da BBC usa a evolução científica e 
tecnológica para idealizar a conquista do espaço pelos seres humanos.
•	 Hubble: 15 anos de descoberta. Direção: Lars Lindberg Christensen, 2005.
Documentário sobre o telescópio Hubble.
•	 Contato. Direção: Robert Zemeckis, 1997.
Escrito por Carl Sagan, a história fala da Dra. Ellie Arroway, que, depois de anos 
pesquisando, encontra provas conclusivas sobre a existência de vida extraterrena 
inteligente.
Manual do PROFESSOR
15CIÊNCIAS 6° ANO • LIVRO 1 • Ensino Fundamental II
Sites
•	 www.inpe.br
•	 www.nasa.gov/home/index.html (em inglês)
Conteúdos	conceituais
•	 Hemisférios da Terra
•	 Movimentos da Terra
•	 Estações do ano
•	 A Lua, nosso satélite natural
•	 Os eclipses
Conteúdos	procedimentais
•	 Simular a formação de um eclipse, solar ou lunar.
•	 Buscar informações sobre os hábitos dos animais em função do ciclo dia e noite e 
também sob a influência de fases da Lua e das estações do ano.
Conteúdos	atitudinais
•	 Perceber a importância da observação como forma perceptiva das regularidadesque acontecem em nossa natureza. 
•	 Interessar-se pelas ideias científicas e pela ciência como forma de entender e 
compreender os fenômenos naturais e o porquê de nossa existência na Terra.
•	 Valorizar e preservar o mundo em que vive.
 
Objetivos
•	 Perceber que os fenômenos que ocorrem em outros planetas aqui não são diferentes. 
•	 Conscientização de preservação do planeta em que vivemos e valorização da vida.
Abrimos este capítulo com um texto falando sobre o grande Júlio Verne, que 
imaginou uma viagem ao centro da Terra. Aproveite o boxe “Vamos conversar um 
pouco” para interagir com os alunos e colher ideias e sonhos do grupo.
Neste último capítulo, comentamos sobre os hemisférios da Terra, já trabalhados 
em Geografia. Julgamos importante essa inserção para facilitar sua consulta. 
Discutiremos o conceito de paralelos e meridianos, mas não aprofundaremos muito o 
conceito de fusos horários. 
Tomamos um extremo cuidado ao expor os conceitos que envolvem as estações do 
ano. É indispensável o uso de transparências, simulação em PowerPoint ou programas 
do gênero para ilustrar essas imagens, que facilitarão a compreensão quando esses 
fenômenos forem comentados. 
O texto destaca a importância das estações do ano; é válido propor qualquer 
trabalho em torno desse assunto. É importante lembrar que, dependendo da região 
em que você se localiza, as quatro estações não são bem definidas, sendo interessante 
levantar dados sobre a questão.
Quanto à Lua, buscamos expor o assunto de maneira clara para que o aluno 
possa compreender as suas fases. 
O fenômeno das marés pode ser comentado, o texto a seguir pode auxiliá-lo:
Trata-se de um fenômeno já observado pelos povos da Antiguidade, que viviam 
em regiões litorâneas e que só foi explicado no século XVII por Isaac Newton. 
Tal fenômeno pode ser notado em um dia de praia, de preferência em regiões 
litorâneas do estado do Maranhão, que apresentam marés altas com elevação do mar 
de até 6 metros de altura. 
CAPÍTULO 3 
O planeta Terra
Orientações
16
Manual do PROFESSOR
Em algumas praias paradisíacas do Maranhão, o turista pode aproveitar as marés baixas para usufruir de piscinas 
naturais em meio ao mar, mas o tempo de permanência nesses locais é contado, pois a maré alta geralmente 
aparece no final do dia.
 
Com a maré baixa, em alguns lugares temos a formação de piscinas naturais.
Em outras regiões do mundo, como na baía de Saint-Michel, na França, já foram registradas elevações de até 
15 metros. 
Mas quem é o responsável por esses acontecimentos? 
Com a elaboração da Lei da Gravitação Universal, que os alunos estudarão apenas no 9º ano, Isaac Newton 
solucionou esse mistério e confirmou que a Lua era o principal causador desse fenômeno, algo já especulado pelos 
pensadores que o antecederam. 
Então, é a atração gravitacional da Lua, com menor participação do Sol sobre a porção líquida da Terra, que 
causa as marés. 
Elas ocorrem de duas maneiras, as quais denominamos maré alta e maré baixa.
Ocorrência das marés pela interação entre a Lua, a Terra e o Sol.
Nessa ilustração, é possível perceber que a ocorrência da maré alta ocorre quando essa região da Terra está 
voltada diretamente para a Lua e, consequentemente, na face diametralmente oposta a ela, ocorre o mesmo 
fenômeno. 
A ocorrência da maré baixa acontece então na região não direcionada com a Lua. Isso ocorre ao mesmo tempo 
em que ocorre a maré alta. Lembre-se de que a Terra completa meia-volta em torno de si, em um intervalo de 
tempo de, aproximadamente, 12 horas, ou seja, pelo desenho percebe-se que ocorrem ao mesmo tempo na Terra 
duas marés baixas e duas marés altas. 
É importante ressaltar que as estações, o dia e a noite, e as marés influenciam a vida tanto dos seres humanos 
como a vida animal e vegetal. 
Manual do PROFESSOR
17CIÊNCIAS 6° ANO • LIVRO 1 • Ensino Fundamental II
Uma curiosidade que pode ser esclarecida de forma didática para os alunos é a 
questão de que enxergamos apenas uma face da Lua. Peça a dois alunos que deem 
as duas mãos e girem olhando um para o outro. Dessa forma, eles verão apenas a 
parte frontal de cada um.
Para fechar esse capítulo, trabalhamos o fenômeno dos eclipses. Existem várias 
formas de expor esse assunto utilizando lanterna e esferas que simulam a Lua e a 
Terra. Uma delas está proposta no texto da seção “Conhecer e praticar”. 
Fechamos o livro de 6o ano com um texto muito interessante: “Astrologia versus 
Astronomia”. É válido que se trabalhe esse texto mostrando as diferenças entre 
crendice e mundo científico. É evidente que existem muitas pessoas que acreditam em 
horóscopo, mas é interessante expor os fatos reais para que não definam a astrologia 
como um ramo da ciência.
Quanto às atividades, sempre cobrar a cada aula o que tiver ligação com os 
assuntos do dia escolar.
Livros
•	 DEMARCHI, Honorino Ângelo. 4 estações – Uma linda história para cada dia do 
ano. Porto Alegre: Edelbra, 1999.
•	 BRANCO, Samuel Murgel. Um passeio pelas estações do ano. São Paulo: Moderna, 
1999.
Sites
•	 www.observatorio.ufmg.br
Nesse site, você pode observar o céu noturno por datas, entre outras atividades e 
curiosidades sobre o céu noturno.
•	 www.marcospontes.net 
Site mantido pelo nosso astronauta brasileiro, Marcos Pontes, contém informações 
sobre sua viagem espacial e a recuperação de sua saúde pós-viagem.
•	 http://staff.on.br/~jlkm/Opiniao/calendario.html 
•	 www.mat.uc.pt/~helios/Mestre/H01orige.htm 
Esses dois últimos sites mostram os vários calendários ao longo do tempo.
Conteúdos	conceituais
•	 Níveis de organização dos seres vivos
•	 Os seres vivos e seus habitats
•	 Importância da preservação ambiental
Conteúdos	procedimentais
•	 Observar ambientes próximos, jardim do colégio, praças, terrenos etc. 
•	 Coletar as informações, registrando-as e organizando-as em tabelas, textos e 
esquemas.
Conteúdos	atitudinais
•	 Valorizar a vida, contemplar e respeitar a diversidade das espécies de seres vivos.
•	 Interessar-se por conhecer melhor a natureza, dar valor à observação, pois esta é 
a principal fonte de informações. 
•	 Ser consciente de que a natureza não está a serviço do ser humano, que é apenas 
um dos componentes do ecossistema.
 
CAPÍTULO 4 
Observando a 
natureza
18
Manual do PROFESSOR
Objetivos
•	 Observar ambientes próximos.
•	 Distinguir os seres vivos.
•	 Organizar e registrar as informações utilizando diferentes linguagens.
•	 Conscientizar-se de que a natureza não está a serviço do ser humano, que é 
apenas um dos componentes do ecossistema.
Neste capítulo, trabalharemos os seguintes conteúdos: componentes vivos e não 
vivos existentes na natureza; níveis de organização dos seres vivos – população, 
comunidade, ecossistema, biosfera; diferentes tipos de ambientes – rios, mares, lagos, 
florestas, caatinga, focalizando as diferenças nas condições de vida em cada um deles.
Inicialmente, é recomendado que o professor faça uma leitura da imagem de 
abertura, identificando junto com o aluno os componentes bióticos e abióticos do 
ecossistema.
Na abertura do capítulo, é importante trabalhar com os alunos a observação e a 
descrição dos componentes do meio. Se possível, leve seus alunos para a área verde 
do colégio para executarem a atividade de abertura do capítulo.
Após a definição dos fatores bióticos e abióticos, apresentamos os níveis de 
organização estudados em ecologia. É muito interessante adotar exemplos da fauna e 
da flora brasileiras, pois os biomas brasileiros serão descritos na sequência.
Durante a exposição dos biomas, além da descrição, é recomendado abordar os 
impactos ambientais decorrentes da ação antrópica.
Na seção “Conhecer e praticar”, a interdisciplinaridade é indispensável. Estimule 
os alunos a produzirem textos (Português), podendo aplicarmusicalidade (Arte). É 
interessante, ao final da seção, promover uma exposição dos trabalhos.
O boxe participativo sobre os biomas brasileiros deve ser trabalhado com o 
objetivo de identificar a localização geográfica deles.
Periódico
•	 Revista Ciência Hoje – Curiosidades sobre os habitats e os seres vivos.
Sites
•	 http://educar.sc.usp.br/ciencias
 Mais informações sobre os seres vivos.
•	 www.scielo.br
 Publicações científicas sobre os temas deste capítulo.
Conteúdos	conceituais
•	 A Terra – por dentro e por fora
•	 Solos
•	 O subsolo
•	 Como o solo se formou?
•	 Composição do solo
•	 Permeabilidade do solo
•	 Tipos de solo
•	 Perfil do solo
Conteúdos	procedimentais
•	 Observar o solo no bairro onde reside, identificando a cobertura vegetal. 
•	 Observar amostras de solo coletando dados referentes à cor, à textura, à umidade 
e à granulação.
•	 Manipular amostras de diferentes tipos de solo para investigar experimentalmente 
a permeabilidade.
Orientações
CAPÍTULO 5
A crosta terrestre e 
os solos
Manual do PROFESSOR
19CIÊNCIAS 6° ANO • LIVRO 1 • Ensino Fundamental II
Conteúdos	atitudinais
•	 Valorizar a observação como fonte para obter informações.
•	 Ter consciência da importância das pesquisas geológicas e arqueológicas para, 
respectivamente, desvendar a estrutura do planeta e conhecer os povos da 
Antiguidade.
 
Objetivos
•	 Perceber que a crosta terrestre exibe condições favoráveis para a existência da vida.
•	 Conhecer a composição do solo e identificar os diferentes tipos de solo.
Neste capítulo, trabalharemos os seguintes conteúdos: a Terra – por dentro e por 
fora; o solo: como se formou, composição, permeabilidade, tipos, perfil.
A partir da abertura, incentive os alunos a observarem o solo de vários ambientes, 
entre eles, jardins, terrenos, quintais, sítios, praias e estradas de terra, e assim utilizar de 
muitos exemplos práticos durante todo o desenvolvimento do tema. Tais observações 
serão importantes para o desenvolvimento do conteúdo sobre as características e os 
tipos de solo e, posteriormente serão mais exploradas nas duas atividades práticas 
sugeridas na seção “Conhecer e praticar”. 
É interessante fazer a divisão do planeta em biosfera, litosfera, hidrosfera e 
atmosfera, ressaltando que todas elas serão estudadas ao longo do 6º ano.
Para o estudo do interior da Terra, podem ser feitas maquetes ou ilustrações de um corte 
do planeta, mostrando como a Terra é por dentro e as características de cada camada.
Os vulcões e suas erupções sempre despertam bastante interesse nos alunos, por 
isso é interessante o professor usar alguns vídeos que ilustrem bem esse tema.
Ressalte a importância do solo para os seres vivos e para as atividades humanas, 
como agricultura, pecuária e construções. Enfatize que o conhecimento da composição 
do solo é essencial para sua melhor utilização.
Os dois experimentos sugeridos na seção “Conhecer e praticar” envolvem materiais 
de fácil aquisição e são importantes para o aluno conhecer mais de perto os principais 
tipos de solo, observar e coletar dados sobre eles. 
Procure ler com os alunos o texto da seção “Lendo para conhecer”, pois é um texto 
que aborda de maneira bem simples o trabalho e a importância da Arqueologia. A 
partir dele, pode ser solicitada a pesquisa sobre a presença ou a descoberta de sítios 
arqueológicos no Brasil.
Livro
•	 A Terra. São Paulo: Ática, 1996. (Série Atlas Visuais).
Filme
•	 Viagem ao centro da Terra. Direção de Henry Levin. 129 min.
Conteúdos	conceituais
•	 O que são rochas?
•	 Minerais e cristais
•	 Minérios, minas e jazidas
•	 Minérios e jazidas no Brasil
•	 Os recursos minerais e a sociedade
•	 Combustíveis fósseis
•	 Recursos renováveis e não renováveis
Orientações
CAPÍTULO 6 
Obtendo riquezas da 
crosta terrestre
20
Manual do PROFESSOR
Conteúdos	procedimentais
•	 Identificar os diversos tipos de rochas usadas na fabricação de pisos, pias, móveis, 
objetos de decoração, entre outros objetos presentes no cotidiano dos alunos. 
•	 Reconhecer experimentalmente a presença do calcário em algumas amostras. 
•	 Montar uma coleção de rochas e minerais, identificando-os por meio da análise 
das propriedades.
Conteúdos	atitudinais
•	 Valorizar o uso de técnicas adequadas de extração de minérios.
•	 Conscientizar-se da importância de preservar tanto os recursos não renováveis 
como os recursos renováveis.
•	 Perceber a dependência das sociedades modernas em relação aos recursos 
minerais.
 
Objetivos
•	 Identificar as principais riquezas extraídas das rochas e sua utilidade.
•	 Discutir o conceito de recursos renováveis e não renováveis.
Neste capítulo, trabalharemos os seguintes conteúdos: o que são rochas; tipos 
de rochas; minerais e cristais; propriedades dos minerais; pedras preciosas; pedras 
semipreciosas; minérios; minas e jazidas; minérios metálicos; minérios e jazidas no 
Brasil; combustíveis fósseis; recursos renováveis e não renováveis; recursos minerais e 
a sociedade. 
O poema de Carlos Drummond de Andrade abre o capítulo e, após sua leitura, 
o professor pode incentivar os alunos a pensarem nas rochas que conhecem em seu 
dia a dia, inclusive trazendo para a sala de aula algumas delas ou até coleções que 
possam ter. 
À medida que o conteúdo sobre os tipos de rochas é desenvolvido, procure incentivar 
os alunos para a montagem da coleção de rochas e minerais sugerida na seção 
“Conhecer e praticar”. É relativamente fácil conseguir amostras de granito, mármores, 
ardósias, basalto, entre outras, em marmorarias e lojas de pedras ornamentais. As 
amostras conseguidas pelos alunos podem ser usadas para a identificação das 
propriedades dos minerais.
Os recursos da informática são muito úteis nesse capítulo, possibilitando ao aluno 
ver imagens e procurar mais informações sobre o Grand Canyon, as obras de arte 
de Aleijadinho, o Parque Estadual de Vila Velha, as pedras preciosas e as plataformas 
de petróleo. É muito importante que o aluno conheça quais são as regiões brasileiras 
mais ricas em recursos minerais. 
Procure abordar o conteúdo sobre os minérios metálicos a partir de vários 
exemplos práticos do uso dos metais em nosso cotidiano, conforme sugestão do boxe 
participativo, associando os metais mais conhecidos às suas diversas propriedades, 
como a cor, o brilho, a resistência, as condutividades elétrica e térmica e a capacidade 
de ser moldado.
Deve-se destacar a importância dos derivados do petróleo e de outros combustíveis 
fósseis para o desenvolvimento da sociedade moderna.
O texto sobre recursos renováveis e não renováveis deve ser bastante explorado, 
de forma que conscientize o aluno da necessidade da preservação desses recursos. 
O aluno pode, a partir do texto, fazer um quadro ilustrativo, desenhando os recursos 
renováveis e não renováveis e sugerir formas de preservação e consumo consciente. 
Nesse momento, também pode ser trabalhado o texto da seção “Lendo para conhecer“, 
sobre o Pré-Sal. 
Orientações
Manual do PROFESSOR
21CIÊNCIAS 6° ANO • LIVRO 1 • Ensino Fundamental II
Seria interessante, se possível, levar os alunos para visitarem um museu de geologia 
para conhecer mais de perto a grande variedade de rochas. 
Sugerimos que os exercícios sejam feitos à medida que o capítulo for se 
desenvolvendo. 
O experimento do calcário pode ser complementado e relacionado com a leitura 
do texto sobre as cavernas. Também nesse caso, a discussão sobre a formação e 
as estruturas das cavernas pode ser ampliada com vídeos sobre esse tema, além de 
pesquisas de imagens na internet e no site da Associação Brasileira de Espeleologia.
Livros
•	 Rochas & Minerais. São Paulo: Globo, 1988. (Série Aventura Visual).
•	 GUERRA, S. S.; SARTORELLI, M. P.; SERRANO, T. S. O museu do senhor Asdrúbal. 
São Paulo: FTD, 1996.
•

Outros materiais