Buscar

35 COMPLICAÇÕES DAS LINFANGITES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Complicações das Linfangites Solange Gomes 
 16/05/2003 Página 1 de 11 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www. lava.med.br/livro 
 
Complicações das Linfangites 
Solange Gomes 
Ester Azoubel 
Anacleto de Carvalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO
A linfangite é uma entidade patológica 
caracterizada por um processo inflamatório 
dos vasos linfáticos e interstício, sendo 
determinada principalmente por agentes 
infecciosos. Quando esta inflamação, 
compromete os linfonodos, recebe a 
denominação de linfadenite. 
O sistema linfático, sistema de retomo, com 
função definida e não mais aquele sistema 
complementar do sistema venoso, dependendo 
do agente causador destes processos 
inflamatórios e da zona atingida pode 
apresentar complicações. 
Fisiopatologia 
O processo inflamatório ou infeccioso do 
sistema linfático origina complicações e 
seqüelas principalmente pela alteração que 
ocorre na linfodinâmica. 
O acúmulo de linfa no meio extravascular 
causa aumento da permeabilidade dos 
capilares sangüíneos e estagnação das 
proteínas, fato que é responsável pela 
cronicidade do processo inflamatório. A 
fibroesclerose pode ser evidenciada tanto no 
vaso linfático como no linfonodo, decorrente 
da organização da fibrina encontrada na linfa 
e em algumas situações, também ocorre a 
trombose intravascular, o que retarda 
sobremaneira o transporte da linfa. 
A complicação mais freqüente e temida dos 
processos linfangíticos agudos é o 
desenvolvimento do linfedema. 
A linfangite de repetição é pois a responsável 
pela maior freqüência de linfedema em nosso 
meio. Dado este que coincide com a literatura 
mundial (66%). Entretanto, pode ocorrer que 
o paciente desenvolva um linfedema após uma 
 Complicações das Linfangites Solange Gomes 
 16/05/2003 Página 2 de 11 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www. lava.med.br/livro 
única crise de linfangite, aliás a literatura, 
também refere este fato em 34% dos 
pacientes portadores de linfedema pós-
linfangite. 
 
DIAGNÓSTICO 
As complicações das linfangites apresentam 
um quadro clínico praticamente direcionado ao 
local do comprometimento, porém dependendo 
da etiologia, do teor de toxicidade do agente 
causador e da resistência do paciente, 
sintomas de ordem sistêmica poderão ser 
observados. 
O quadro se apresenta poucas horas após a 
instalação da crise, se continuando até a 
resposta orgânica à terapêutica. 
Dos sintomas mais graves relacionados às 
linfangites complicadas, citam-se: 
a) desidratação, condição também presente 
nas linfangites não complicadas, 
decorrente da hiperemese, hipertermia e 
perda proteica por extravazamento 
linfático. 
b) septicemia, sintoma também encontrado 
nos casos complicados de linfangite e está 
intimamente relacionado com o teor de 
patogenicidade do agente causador e do 
estado imunológico do paciente, muitas 
vezes deprimido, principalmente nos 
usuários de antiinflamatórios hormonais. 
Sabe-se que cada episódio infeccioso 
promove maior resistência do paciente à 
antibioticoterapia. 
c) insuficiência renal aguda, decorre da 
absorção das toxinas ao nível dos 
glomérulos renais. 
d) úlcera de Cushing, encontrada raramente 
no quadro das complicações, mas 
decorrente da agressão da mucosa 
gastroduodenal nos casos de grandes 
estresse, nos traumas e nas septicemias. 
Classificação 
As complicações das linfangites de interesse, 
diretamente relacionado com os angiologistas, 
são as de repercussão local, situadas no 
segmento comprometido, se extendendo até a 
cadeia linfonodal mais próxima e tecidos 
subjacentes. 
Estas alterações podem se apresentar 
modificando apenas a coloração da pele, 
surgindo após a remissão do processo, se 
perpetuando de maneira crônica; ou atingir 
também a textura dos tecidos e a anatomia do 
membro afetado. 
A coloração da pele afetada pela linfangite 
poderá se normalizar completamente sem 
denunciar doença pregressa, mesmo nos 
pacientes que desenvolvem linfedema, no 
entanto quando o processo deixa sua marca as 
modificações podem se apresentar sob três 
aspectos: 
A hiperemia crônica, como se houvesse um 
componente de inflamação latente, se deve à 
vasodilatação capilar (figura 1). As manchas 
cutâneas, também, podem se apresentar com 
aspecto de hipocromia, de contornos 
regulares, forma arredondada e de localização 
mais proximal; e são em geral decorrentes de 
linfangites reticulares de pequena extensão 
com localizações menos frequentes (pavilhão 
auricular, face, coxas) (figura 2). Ainda 
podem as linfangites alterarem a coloração da 
pele para hipercromia, sendo esta a 
complicação mais freqüentemente encontrada 
nas linfangites reticulares extensas de 
repetição cujo edema quando regride descama 
todo o segmento. Tem localização distal, é 
mais comum nos membros inferiores se 
apresentando muitas vezes com aspecto de 
bota (figura 3). 
 Complicações das Linfangites Solange Gomes 
 16/05/2003 Página 3 de 11 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www. lava.med.br/livro 
 
Figura 1a – hiperemia crônica em linfedema de membros 
inferiores, 20 anos de linfangites. Mulher, 53 anos. 
 
Figura 1b – Mesmo foto anterior vista lateral externa. 
 
Figura 2a – Hipocromia em 1/3 médio de perna esquerda, 
homem, 61 anos. Único episódio de linfangite bolhosa há 
18 meses. Membro inferior esquerdo sem linfedema com 
manha de centro hipocrômico delimitada por bordas 
hipercrômicas. 
 
Figura 2b – Hipocromia em 1/3 médio de perna esquerda, 
homem, 61 anos. Único episódio de linfangite bolhosa há 
18 meses. Membro inferior esquerdo sem linfedema com 
manha de centro hipocrômico delimitada por bordas 
hipercrômicas. 
 Complicações das Linfangites Solange Gomes 
 16/05/2003 Página 4 de 11 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www. lava.med.br/livro 
 
Figura 3a – Linfangites de repetição em mebros 
inferiores há 15 anos, mulher, 50 anos. Manchas 
hipercrômicas em formato de bota com discreto 
linfedema à esquerda. 
 
Figura 3b – Linfangites de repetição em mebros 
inferiores há 15 anos, mulher, 50 anos. Manchas 
hipercrômicas em formato de bota com discreto 
linfedema à esquerda. 
Outras complicações podem aparecer 
decorrentes da infecção propriamente dita, 
se apresentando sob vários aspectos 
dependendo principalmente do agente 
causador, são processos que se identificam 
durante a fase aguda ou nos primeiros dias de 
remissão do quadro clínico. 
Estas coleções purulentas podem ser 
apresentadas como: 
a) furúnculos, coleção purulenta localizada 
no folículo pilosebáceo com reação 
inflamatório nos tecidos subjacentes, 
tendo a etiologia ligada à presença de 
Staphylococcus aureus, mas também 
observados com germes Gram negativos. 
b) abscessos, quando a coleção purulenta 
fica circunscrita em uma cavidade, tem 
maior extensão do que o anterior 
evoluindo com flutuação e quase sempre o 
agente etiológico é o Streptococcus ou o 
Staphylococcus. 
c) antraz, se forma quando há um conjunto 
de furúnculos. Decorre em geral das 
linfangites menos comuns, como face, 
descendentes em coxas; e provocado por 
agentes Gram positivos, especialmente o 
Bacillus anthracis. Este tem predileção 
por algumas regiões como a nuca, couro 
cabeludo, dorso e coxas. 
d) fleimão, acontece quando a infecção 
caminha sob a fáscia aponeurótica outecidos sub dérmicos, em grande 
extensão. Pode ser causado pelos germes 
usuais ou em associação com os 
Anaeróbios, se não tratados efetivamente 
complicam com lesões necróticas e 
isquêmicas. 
e) linfangite necrotizante, dependendo do 
grau de patogenicidade do agente e da 
evolução destes processos infecciosos, as 
linfangites podem evoluir para sua forma 
mais grave, cujo quadro se caracteriza 
por apresentar extensas áreas de 
gangrena e sinais de toxemia. São 
normalmente decorrentes de infecções 
mistas, onde encontram-se 
freqüentemente os germes anaeróbios 
associados aos mais comuns e não raro 
associações fúngicas. Sua fisiopatologia é 
explicada pela diminuição da saturação de 
02 e elevação na concentração de C02; 
somando-se o linfospasmo ocasionalmente 
encontrado (figura 4). 
f) hidroadenite, apesar de menos 
encontrada, pela especificidade dos 
 Complicações das Linfangites Solange Gomes 
 16/05/2003 Página 5 de 11 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www. lava.med.br/livro 
agentes antimicrobianos, deve ser citada 
entre as complicações das linfangites. Se 
trata de coleção purulenta localizada em 
linfonodo satélite superficial do membro 
comprometido pela linfangite. Decorre 
mais de linfangites tronculares 
ascedentes, prioritariamente dos 
membros superiores e o agente etiológico 
é o Streptococcus ou o Staphylococcus. 
 
Figura 4 – Linfadenite necrotizante em mebro inferior 
esquerdo há 30 dias; notar sulco de limitação que só se 
apresenta após a terceira semana de evolução. 
As complicações de caráter líquido não 
purulento, pode se apresentar externamente: 
a) linforréia ou linforragia, perda de linfa 
pelo segmento comprometido, de maneira 
difusa, ocorrendo normalmente na fase 
aguda e podendo se cronificar 
principalmente nos episódios de repetição 
(figura 5). 
 
Figura 5a – Lindema de membro superior direito pós-
mastectomia há 1 ano. Linforréia intensa mas evidente em 
1/3 proximal de antebraço, mulher, 85 anos. 
 
 Complicações das Linfangites Solange Gomes 
 16/05/2003 Página 6 de 11 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www. lava.med.br/livro 
Figura 5b – Linforréia em membro inferior direiro há 2 
meses após agudização de quadros eczematóide em 
linfedema pós-linfangite; mulher, 60 anos. 
b) fístulas linfáticas, se caracterizam não só 
pela rotura do vaso linfático como também 
pela solução de continuidade da pele, de 
forma idêntica à anterior pode ser aguda 
ou crônica. Estas duas condições clínicas, 
dependendo do débito, promo verá uma 
espoliação proteica no paciente. 
c) cistos linfáticos são complicações 
referentes à linfa, todavia ao contrário 
das duas anteriores, não se exterioriza, 
ao contrário, coleta a linfa. São 
observados, com freqüência como 
conseqüência das linfangites pós 
cirúrgicas dos membros inferiores, quer 
venosas – varizes -, quer nas 
revascularizações (figura 6). 
 
Figura 6a – Revascularização do membro inferior 
esquerdo há 4 meses por isquemia crítica com safena 
contralateral invertida. Cistos linfáticos em 1/3 médio e 
superior da perna; mulher, 52 anos. 
 
Figura 6b – Linfangite de repetição em linfedema 
congênito precoce associado a trissomia do 21. Linforréia 
intensa com ulceração infectada após a rotura da 
flictena; 15o dia de evolução, mulher, 40 anos. 
A complicação mais encontrada após os 
episódios de linfangite é o Linfedema, nas 
suas mais diversas formas de apresentação e 
grau de intensiddade. Inicialmente o 
linfedema pode se apresentar com apele e a 
coloração normais sem alterações na textura 
e ainda redutível com a drenagem postural, 
respondendo satisfatoriamente á medicação e 
terapias coadjuvantes de suporte (figura 7). 
 Complicações das Linfangites Solange Gomes 
 16/05/2003 Página 7 de 11 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www. lava.med.br/livro 
 
Figura 7a – Visão anterior e lateral externa; linfedema 
por linfangite de repetição no membro inferior direito. 
Linfedema volumoso sem alteração de cor e textura 
(estágio I). 
 
Figura 7b – Visão anterior e lateral externa; linfedema 
por linfangite de repetição no membro inferior direito. 
Linfedema volumoso sem alteração de cor e textura 
(estágio I). 
Este edema inicial caminha para cronicidade 
de maneira homogênea aumentando apenas no 
volume pelo acúmulo do conteúdo linfático sem 
deformidades anatômicas porém sem regredir 
com o repouso. (figura 8). Pode, ainda, 
apresentar modificações da pele que variam 
desde edema branco, pálido, de consistência 
grumosa, onde a linfa pode algumas vezes ser 
visualizada através da pele até um edema semi 
duro com evidentes leões epidérmicas. 
 
Figura 8a – Linfangite de pênis (localização incomum) com 
edema residual insipiente em base do pênis – porta de 
entrada por foliculite na região inguinal, 20 dias de 
evolução; homem, 24 anos. 
 
Figura 8b – Linfedema (estágio 2 – fibredema), aspecto 
homogênio do volume, discreta alteração da coloração, 
consistência endurecida; mulher, 28 anos. 
A organização do edema decorre da 
transformação dos fibroblastos, células 
jovens encontradas no conteúdo linfático, em 
fibrócitos, células maduras encontradas nos 
edemas mais antigos com característica de 
irredutibilidade. 
Este segundo estágio na evolução do edema 
passa a ser, então denominado de Fibredema. 
Nesta fase iniciam-se as modificações mais 
definidas da pele edematosa, surgindo 
irregularidades, que decorrem essencialmente 
 Complicações das Linfangites Solange Gomes 
 16/05/2003 Página 8 de 11 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www. lava.med.br/livro 
como consequência daas linfangites bolhosas, 
porque seu conteúdo será cada vez menos 
absorvido pelo sistema de drenagem (figura 
9). 
 
Figura 9 – Fibredema irregular com tumoração, 40 anos 
de evolução e dois episódios de bolhosa. 
Aproximadamente 5% dos casos de linfedema 
cronificam sob a forma de Elefantíase (figura 
1O) que é o último estágio dos linfedemas, que 
quando ocorrem pode-se apreciar lesões 
dérmicas mais exuberantes como as 
verrucosidades linfostáticas, fissuras, 
ulcerações de difícil controle terapêutico e 
daí o aparecimento até de osteomielite 
(figura 11). 
 
Figura 10a – Elefantíase de membro inferior direito 
(estágio 3) com sequela de linfangite necrotizante há 2 
meses; mulher, 40 anos. 
 
Figura 10b – Elefantíase de membro inferior direito 
(estágio 3) com sequela de linfangite necrotizante há 2 
meses; mulher, 40 anos. 
 Complicações das Linfangites Solange Gomes 
 16/05/2003 Página 9 de 11 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www. lava.med.br/livro 
 
Figura 11a – Linfangites de repetição com lesão ulcerosa 
comprometendo o tendão de Aquiles e osteomielite na 
fíbula; homem, 54 anos. 
 
Figura 11b – Linfangites de repetição com lesão ulcerosa 
comprometendo o tendão de Aquiles e osteomielite na 
fíbula; homem, 54 anos. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
As linfangites podem complicar desde o seu 
primeiro episódio, porém sua repetição traz 
maior incidência às complicações, esta 
condição poderá ser evitada promovendo um 
diagnóstico precoce, acompanhamento clínico 
específico por especialista com terapêutica 
ideal e principalmente na sua profilaxia.REFERÊNCIAS
1- Babb RR, Spitell JAJr, Martin WJ, Schirger A. 
Profilaxis of recurrent lymphangitis complicating 
lymphedema: preliminary observations, Proc Staff 
Meet Mayo Clinic 1962;37:485-9. 
2- Bates DO, Levick JR, Mortimer PS. Change in 
macromolecular composition of interstitial fluid from 
swollen arms after breast cancer treatment, and its 
implication. Clin Sci 1993;86:737-46. 
3- Benda K, Svestková S. Incidence rate of recurrent 
erysipelas in our lymphedema patients. Lymphology 
1994;27(suppl):519-22. 
4- Benda K, Barinka H. Lymphedém koncetin. Avicenum, 
Praha, 1991. 
5- Campisi C, Boccardo F, Facchella M. 
Lymphangiospasm, lymphangitis, acute lymphedema: 
physiopathologic aspect and therapeutic solution. 
Lymphology 1994;27(suppl):534-37. 
6- Castelli Jr V, Osse FS, Silveira DR, Martins KF, 
Fonseca CF, Karakhanian WK, Cafaro RA. 
Contribuição ao estudo de aspectos clínicos 
epidemiológicos em formas graves de erisipela. Cir 
Vasc Angiol 1995;11(suppl):41-7. 
7- Fõldi Jr M, Casley-Smith J. Lymphangiology. New 
York: Schauttawer Verlag – Stuttgart; 1983. 
8- Garrido MMB, Pinto-Ribeiro A. Linfangites e 
erisipelas. Rio de Janeiro: Revinter; 1999. 
Versão preliminar Complicações das Linfangites Solange Gomes 
 
 16/05/2003 Página 10 de 11 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www. lava.med.br/livro 
9- Jomp-Rõnstrõm C. Epidemiological, bacteriological 
and complication feature oferysipelas. Scand J 
Infect Dis 1986;18:519-22. 
10- Kasseroller R. Sodium selenite as prophylaxis against 
erysipelas in cronic lymphedema. Anticancer Res 
1998;18:2227-30. 
11- Kinmonth JB. The lymphatics surgery, lymphography 
and disease of the chyle and lymph sistems. London: 
Edward Arnold; 1982. 
12- Luz N, Vieira G, Cardoso E, Rinaldi B. Linfangites 
agudas formas gangrenantes. Arq Cat Med 
1976;5:59-64. 
13- Martorell F: Angiología. Barcelona: Salvat Editores; 
1970. 
14- Mayall RC. Edemas linfáticos e venosos dos membros 
inferiores. Rio de Janeiro, 1970 (Tese - Academia 
Nacional de Medicina do Rio de Janeiro) 
15- Merlo I. Linfangites: tratamento cirúrgico das 
complicações agudas. In: Garrido MMB, Pinto-Ribeiro 
A. Linfangites e erisipelas. Rio de Janeiro: Revinter; 
1999. 
16- Ochsner A, Longacre AB, Muray SD. Progressive 
lymphedema associated with recurrent erysipeloid 
infections. Surgery 1940;8:383-9. 
17- Olszewiski W. Collection and physiological 
measurements of peripherallymph and interstitial 
fluid in man. Lymphology 1977;10:137-45. 
18- Olszewiski W. Lymphstasis, pathophysiology, 
diagnosis and treatment. Boca Raton: CRC Press; 
1991. 
19- Reed RK, Lepsoe S, Wiig H. Interstitial exclusion of 
albumin in rats dermis and subcutis in over and 
dehydration. Am J Physiol 1987;257:H1819-27. 
20- Ryan TJ. Exchange and the mechanical properties 
ofthe skin: oncotic and hydrostatic forces control by 
blood supply and lymphatic drainage. Wound Rep Reg 
1995;3:258-64. 
21- Stoberl CH, Partsh H. Erysipel und Lymphodém: Er 
oder henne? Z. Hautekr 1986;62:56-62. 
Versão prévia publicada: 
Nenhuma 
Conflito de interesse: 
Nenhum declarado. 
Fontes de fomento: 
Nenhuma declarada. 
Data da última modificação: 
13 de outubro de 2000. 
Como citar este capítulo: 
Gomes S, Azoubel E, Carvalho E. Complicações das linfangites. In: Pitta GBB, 
Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: 
guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. 
Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
 
Sobre os autores: 
 
Solange Gomes 
Preceptora da Residência Médica de Cirurgia Vascular 
 da Universidade de Pernambuco, 
Recife, Brasil 
 
Ester Azoubel 
Professora Adjunta da Disciplina de Cirurgia Vascular do Departamento de 
 Cirurgia da Universidade Federal de Pernambuco, 
Recife, Brasil. 
Versão preliminar Complicações das Linfangites Solange Gomes 
 
 16/05/2003 Página 11 de 11 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www. lava.med.br/livro 
 
Anacleto de Carvalho 
Professor Adjunto IV da Disciplina de Cirurgia Vascular do Departamento 
de Cirurgia da Universidade Federal de Pernambuco, 
Recife, Brasil. 
Endereço para correspondência: 
Solange Gomes 
Rua: Cardeal Arcoverde, 158 
Recife, Brasil 
Fone: +81 221 1562 
Fax: +81 421 1412 
Coreio eletrônico: soedudan@elogica.com.br

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes