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CASO CONCRETO SEMANA 5 EMPRESARIAL IV

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DISCIPLINA: D. EMPRESARIAL IV
CASO CONCRETO: SEMANA 5
CASO CONCRETO - A sociedade empresária Telefonia do Sul S/A, constituída há mais de 5 anos e nunca beneficiada dos
Institutos da Lei 11.101/2005, vem enfrentando dificuldades financeiras oriundas da crise econômica o que fez com que seu
faturamento anual caísse em 40%, acarretando o não pagamento de dívidas tributarias e principalmente trabalhistas. O Diretor
Financeiro da empresa procura seu escritório para detalhamento de eventual pedido de Recuperação Extrajudicial sob o argumento
de ser procedimento menos oneroso e mais rápido do que o processo judicial. Oriente seu cliente de acordo com a legislação
falimentar vigente. 
RESPOSTA: O caso em tela não seria possível requere a Recuperação Extrajudicial tendo em
vista que a sociedade empresária possui dívidas tributárias e de natureza trabalhista, fator este
que impede a requisição, conforme preceitua o artigo 161, §1°, da Lei 11.101/2005, “in verbis”: “Não se
aplica o disposto neste Capítulo a titulares de créditos de natureza tributária, derivados da legislação do
trabalho ou decorrentes de acidente de trabalho, assim como àqueles previstos nos arts. 49, § 3o, e 86, inciso
II do caput, desta Lei”.
Sendo a Recuperação Extrajudicial inviável, por dispositivo legal, caberia a Recuperação Judiacial.
QUESTAO OBJETIVA - 
(EXAME DE ORDEM UNIFICADO - FGV) Passa Sete Serviços Médicos S/A apresentou a
seus credores plano de recuperação extrajudicial, que obteve a aprovação de mais de quatro
quintos dos créditos de todas as classes por ele abrangidas. O plano estabeleceu a produção de
efeitos anteriores à homologação judicial, exclusivamente, em relação à forma de pagamento
dos credores signatários que a ele aderiram, alterando o valor dos créditos com deságio de
30% (trinta por cento). A companhia consultou seu advogado, que se pronunciou corretamente
sobre o caso, da seguinte forma: 
(A) o plano não pode estabelecer a produção de efeitos anteriores à homologação, devendo o
juiz indeferir sua homologação, permitindo, contudo, novo pedido, desde que sanada a
irregularidade. 
(B) o plano não pode estabelecer a produção de efeitos anteriores à homologação, devendo o
juiz negar liminarmente sua homologação e decretar a falência. 
(C) é lícito que o plano estabeleça a produção de efeitos anteriores à homologação, desde
que exclusivamente em relação à modificação do valor ou da forma de pagamento dos
credores signatários.
(D) é lícito que o plano estabeleça a produção de efeitos anteriores à homologação, desde que
exclusivamente em relação à supressão da garantia ou sua substituição de bem objeto de
garantia real.

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