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LAGO AS DE ESTABILIZAÇÃO

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
TAINÁ ROCHA DA SILVA
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
TUBARÃO, OUTUBRO DE 2017
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO 
Lagoas de Estabilização são sistemas de tratamento biológico e químico em que a estabilização da matéria orgânica é realizada pela oxidação bacteriológica (oxidação aeróbia ou fermentação anaeróbia) e/ou por redução fotossintética das algas. As Lagoas de Estabilização também podem ser definidas como um corpo de água lêntico, construído pelo homem e destinado a armazenar resíduos líquidos de natureza orgânica (esgoto sanitário bruto e sedimentado, despejos industriais orgânicos e oxidáveis ou águas residuais oxidadas). Seu tratamento é feito através de processos naturais físicos, biológicos e bioquímicos, denominados autodepuração ou estabilização.
Esses processos naturais, sob condições parcialmente controladas, são os responsáveis pela transformação de compostos orgânicos putrescíveis em compostos minerais ou orgânicos mais estáveis. Modernamente, deve existir nessas lagoas um equilíbrio entre as condições locais e a carga poluidora, e, além disso, devem cumprir dois objetivos principais: a proteção ambiental (com a remoção da DBO) e a proteção da saúde pública (com a remoção dos organismos patogênicos). Caso contrário, haverá exalação de mau cheiro, estética desfavorável, e fluente com DBO elevada, coliformes fecais em excesso, mosquitos, etc.
Assim, a dinâmica dos sistemas biológicos de tratamento de águas residuais, do tipo lagoas de estabilização, em regiões tropicais, acelera a disponibilidade de nutrientes eutrofizantes, pois é um ambiente hipereutrófico que, sob condições especiais de isolação e temperaturas elevadas, criam condições que favorecem o florescimento de cianobactérias e algas. As bactérias, fungos, algas, protozoários, rotíferos e outros microrganismos participam ativamente no tratamento biológico de águas residuais. A matéria orgânica é estabilizada pela ação das bactérias heterotróficas, com participação de fungos e protozoários. 
Os rotíferos são capazes de metabolizar partículas de sólidos maiores que se apresentam em flocos e que os protozoários não podem assimilar. As algas e cianobactérias são produtoras primárias fotossintetizantes que se desenvolvem a partir do gás carbônico e nutrientes, sendo estimuladas por fosfatos e amônia, os quais estão presentes em esgotos domésticos sob a catálise de luz. Sendo assim, contribuem para produção de oxigênio fotossintético necessário ao processo bacteriano de oxidação da matéria orgânica, para modificações do pH ao longo do ciclo diário, para a eliminação de bactérias patogênicas e para a remoção de nutrientes, em especial nitrogênio e fósforo.
TIPOS DE LAGOAS 
Os tipos de lagoas empregados dependem da área disponível, topografia do terreno e grau de eficiência desejado. Podem ser empregados os seguintes tipos de sistemas de lagoas de estabilização: 
Lagoas facultativas; 
Sistema de lagoas anaeróbias seguidas por lagoas facultativas (Sistema Australiano); 
Lagoas aeradas facultativas; 
Sistema de lagoas aeradas de mistura completa seguida por lagoas de decantação; 
Lagoas de maturação.
APLICAÇÃO 
Os sistemas de lagoas de estabilização constituem-se na forma mais simples para o tratamento dos esgotos. São diversas variantes com diferentes níveis de simplicidade operacional e requisito de área. Isso requer uma taxa de aplicação superficial (LS), que varia com a temperatura local, latitude, exposição solar, altitude e outros, como mostra a figura:
Figura: Variação da taxa de aplicação superficial (LS)
Há algumas vantagens na utilização das lagoas de estabilização, bem como: simplicidade e confiabilidade da operação; os processos naturais são confiáveis, pois não há equipamentos que possam estragar ou esquemas especiais requeridos. Entretanto, há também algumas desvantagens que se resumem ao fato da natureza ser lenta. Isso faz com que necessite longo tempo de detenção, o que implica em grandes requisitos de áreas; e a atividade biológica é afetada pela temperatura.
As águas residuais domésticas tratadas nas lagoas de estabilização podem ser aproveitadas em diversos usos como: 
Irrigação de culturas, de áreas de parques e de campos esportivos; 
Uso industrial; 
Dessedentação de animais;
Uso recreacional; 
Aquicultura; 
Usos domésticos (jardinagem, lavagem de veículos e de pisos, refrigeração, descarga de vasos sanitários); 
Recarga de aquíferos subterrâneos; 
Manutenção de vazões mínimas em cursos d’água; 
Usos urbanos (irrigação de áreas verdes, lavagem de ruas, combate a incêndios); 
Dentre outros.
ANEXO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SENAI – RS. Orientações básicas para tratamento de efluentes de costume. Porto Alegre, Centro de tecnologia do Couro, 1991, 63p il.
BIBLIOTECA DIDÁTICA DE TECNOLOGIAS AMBIENTAIS. Lagoas. Disponível em: <http://www.fec.unicamp.br/~bdta/esgoto/lagoas.html>. Acesso em 19 de outubro de 2017.
SPERLING, Marcos Von. Lagoas de Estabilização. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAKQMAF/lagoas-estabilizacao-completo>. Acesso em 25 de outubro de 2017.
INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS. Lagoa de estabilização. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/18240211/processos-biologicos-lagoas-de-estabilizacao. Acesso em: 20 de outubro de 2017

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