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06 De~nições Diagnóst ico Clinico A.rumn~ EumcFb:ko A d~pcito dos acentuadCl!. :ll';tOÇOS tecnol.ógiCos nos exames comp\ernentarts.. o dl.lgnósttoo da gnavidez, na grande nuioria dos a..sos, pode- e ckvt ~tm•nentemcntc cHnko. Ose:u.mes bioqufmicos t uhr.a!..1000gráhcos dl.'\-crn ser sobcn.-dos a perus nO't c~ de dúvid.a, qw.ndo !(! rrzer IX'CC!Ún3 3 conlirnuçlo d~se dJ;tgnóst~eo ou com outras finalidadeJ csptdais (dat;u;-lo da genac:ào, suspeita de gravidez ectópic:1 ou interrompida, sangramentosgenitais). 1\ semiologioa obstétrica é de import1ncla furn:b nlental c lncrerne11ta o elo entre o médico c a. pJclcntc. Ao tin~l de q ua\e tudu m. primeiros atendimentos, pode se infi,rm::ar com scgur.1nça à paciente se e~ est iou nlo b'T'ividJ.; se cs· 11\o"Cf, pode-se avaliar se a gr.wida C\ului norm:~.lmcntc c qual scrl adau pi"O'\-·:h-"CI do p.11rto(DJ'P). DEFIN IÇÕES'·' Nr1f:guta: mulher que não est;l e que nui'IC<l l'StC\'C Diagnóstico de Gravidez Maríkt Z ickcr Han<ln lJcrnardo Hanan Diagnóstico Laboratorial ld('ntUicaçlo do hCG na urina Identificação do hCG no som Diagnóstico Ultrassonográfico Diagnóstico Diferencial Mu!!:g:jt/1: mulhCfgrivkb com outra ou outras gc~ taçõt-santcriorts (pode~ S~eCUndrb"e~n. tercigcsta., etc.). S :•lipara.: mulher que nuna.te\o"C umagcsracload- ma de 20 semana~. • fmtllpmu: mulhtr que tr>o<e um parto de um ou m:ais fetos vlvo{~) ou morto{s) de g<>stacãode 20 ou mar~ .semanas. Mrt!upnM: mulher q\Jt' (Ompletou urm ou mais &~staçõcs com 20 ou mar5 sem ~ n.as. A paridade é d<!tenninada pdo mhnC'ro de ge)taçôes que ak an- ÇJ.rJ.m lO ou mns ~man :u e n:io pc-lo número de feto5 (secundipara, terd parJ.,ctc.). l\a gm·idez múl 11pla conf,Jr·SC apcnu um p.trto. P~:lrn.n!r: gri\•;d:. cm tr:dx.llho de parto. P!c~m: muii11.'Tque~udeJar à lut... D IAGNÓSTICO C LfNICO gr.h·rd.l. O diagnó<;ticn d ínico d.t gr.widcz basc'-1-SC n.1 anam- Prirn:gut[l: mulher gri vid.a pela. primclr.t \"el. ne~e e no uamc l'lslco. A NAMNESE Na arumnrsc. com o ohjdn-o de diagnóstico d.1 gr:~· videz, dc\·c-~ md;agar sobre algt~ns aspectos de m.l iS inte- !t'Sse da históri.l ginecológJcil. como a hi~tórb menstrual e sexual. Sendo usun. qUC".Sitonar sobre: D~tada menarc.1: tipo de ciclo mmstrual: ~ular ou •rrrgular, m- ten'alo de regularki.1dc ou grau de irregularkbdc. duraçjo das lllCII\truaçôt"!, quantidade de fluxo mí.'nstrual, presença ou não de cõlk.u; • d.1ta d,, l\ltima mcnstruaç:.O (DUM) c s u u C.lr3C· tcrí!l-ticas (foi uma menstruaç-.K> M"mdhante 3san· tcriorest); I'\ o 3traso menstru.1l em pac~entc que :mteriormmtc menurwv.a: regubrmcnte e rch12 Jtividadc i(Cxual a pri- !llt:"lr;l hlpót.:!S( é a de que ela e'tep. rcalmt"ntc gri vrda.l'\o entanto. rne:smo cm mulheres com cidos menstruaiS urc- gula~s. com mtcnal'" kmgO$, no pcriodo rcprodufl\'0 ou .lté mesmo em seus ntrrmos {rm torno d.l mcnara ou d.~: lllC'rK~USól),e até que se prove ocontrãrio, a h1pótc.~ m;us prov.\vcl COnllTl\1<"1 sendo a de gr.wiclez. l'or outro lado, o .1tr.no mcn~tru:.~l ou a amcnorrtia (aus...'nci.l de mcnstru.tçõe~ durante três nu.·~ ou por r re~ ciclos consecutivos) pode ter etiologias diver~s.<omo; "~ C:auS3s fistológK.u: .amamcntilÇ21o: 111 uso de mcdic;~l'T'I(ntos : horrnónios, dorpromnwa, kootiuiru,re~rpina..alf;;~ mctildop.a,.wtibli.,IICOS; • C:3USc;l~ h1potallmk.u, hrpofiQ.ri.as. tncuidJJnas, 0\'Jrianas, utcrin ~s; ;anemJ.U; .. r~udocfC~e ou fal~a gravid~t O J.tr~ Ol('no;tn.aal ou o tempo de amcnom:i.J: mfor- rnado.s podem também n.lo corrrspond er à idade g.:-st.l- ciocul. como na amcnorrnJ ou oJrsomcnorr~ia d:.~ ;ama- ffi('l\laç.io ou nn perlodo que: SU<~dr o uso prolong;1do de ;mticonccpcionais. 1\cs.~s cJ..sos.:. kladc menstru.il (t~m posem menstrull('lo) ~ ma10r que ;lld.tdc )}!Madon.ll. O Jlraso Jll~nstn.Jal pode também n~o estar pcrfcita- illt'nte c;u;Ktnuado. Pcxk ter hav\do sangramcnto ~otmta! (mJ.s, cm gcrJ!, com <~lra<:teristica~ diferentes do r-~dráo mmstru:.l da px1mte) c jJ. ter ocorrrdo :1 gto.;;la(".io. bto pode interferir tanto nodi.tgnó~tico dJ gravidCL quJ.nto no cikulo da data prorlvel do )~rto (DJ'P). As cau.u.s m:~as comuns de .s.mgr.amentru no 1nioo C.l ~.uaçãoslo} •~: • S.lngr.tmrnt~de.mpb.ntilç~utcrinadobk.\tOCIS· to (smal ~;accntãriode H.2.rtm.m), que ocorre <~.pro ximadamente se to! di<"~s após ~ fccundaç:io: • MmomS'udapnmorametadedase.st~.\o (:.~hor tafl"'entos. gravidez cctópica c dcxnça trofobiJ.~tica sc~tacronal}; • docnçasgmccológic.u .t.~ad.u l ~oestaç.\o: mJoow utcrinos, p61iptr-. t'lCO('Ia,ia.s, ccr~icites. varilCS rotaS; " tr.tumõlhsmosgenit31S: lacmçõcs~mt.u~ petf\l!.l· çOC's uterinas: • k$óesgmit<tiSCJ.u~:as por:a~-cntcsquimJcos C.AJ.et.'LO rn ID.-\DF G EST:\CIU,AL (IG) A p..'Utlr do~ caracteriz:.çlo correta da DUM. (;~., se o c.ikulo cronológico da Klilde gcstadonal. que l OOS("ado no ciclo menstrual p.tdr:\o de 28 dias (ovuhlçiio cm tomo do 14n dia do cic:)o). coosiderJtndo-st-o .sw início no primeiro du do ultimo perfodo meno..tru>ll. t ~vkicntc que a pac1en tt: nlo csta,'a grávkb nessa dat.l, porém, por ser facilmente ~-.~d ... coruutu1omurode *inicio· dagcstõlção. À 0Uto.·1 ac:rcscentJm·sc 280 diJ~ 01.1 40 ~emanJS e obtém-se .1 DPP. :-.la prátiCJ.. utillt.1·se a rtgr.t de ~aegck, $Cgundo a qu.tl se somam sete dia~ a d.tt.l do prrmctm d1.1 d., últin1<"1 mcnstnl<lc:lo e diminuem se trC's oo somam <>e nm-c mesn ao mh da ültima menstruado. fu.emplos: DUM "" 10/ 12/2008 -+ DPP,. 17/09/2009 DUM • 26/ 12!2008 -t DPP - 02/10/2009 DUM • 02/01/lOOR -t DPP • 09/10/2008 DUM •27/01 /2008 -t DPP· 03/11 /2008 A i J:o~dc gtu:~donal cm ~maJU~ pode ser ca lcui.J.d:.~ de v.hu.s m.lnenas: • Pode·secalcul<i-b com um c:J.Icndiirioc ir\C)(ll.lndo scman..l:.~scmanJ : • pode·s,e contar o número de d1as dec::ortidQ<;. desde a ü \tull:l. mcnstruaçlo c dividir o total por sete, p;~ra M!obtcronúme:ode~all.ll.Amancnaml.isfieil J ... re.aliL.lre.ss.a coma t wnu.ndoo nUmero dr d1as <k--sdc .llJUM :.té o 6n:al do mk. dTOis somJr o nUmero de d1ud~ 11\Ck"'S subsequentes e, por fim. o número de d1.U dct.:ocridos desde u inicio do n~.s .llual ;;até o di::! dr.> dlculo. b emplo: DL',\1: 17/06 -Data atuJl: 05/ll · IG: 13-+311-31+30+31• 5 .: 141 dia .. ou 20 ..._.,m~nas c um d1a; !!edisponf\'ds,pockm seutiliz.arosdiS<OSdt"dlcu lo de idJ.de gest-aoon01l distnbuídos pelos labCII'Ottó- rios f:amuc~Uicosr pelo Ministério da Saúdt; nui.s reccntemt"ntt, os palmfcps com scft.ll'am ~rJ cãk ulos médko~ t01m!Xm podem ~C'r utilindos com C<;S.1 tin:~lidadl.'. ÜUTRO'i .srsTOM/o ' t>fl CRAVtm :z Podem estou .motiada$ ~ srJ:aç;iodivcrsasalteraç~:' l~lrtn-rgt'f,ltlm$: tontc•r.t.~. sooolcnda. fad•ga cef.1· le1a; • rmoci;nmi~: bbil KbJ~ cmodon.'ll. tri~te7J, nervOS\5· mo, an ~)cd:1dc; • i<msoriaJs: l\'Crslo por odore$ habituais (pcrfum~, .1limentus), lupcrosmu e hip<Wttia.; nh21f'~iriilJ: .1.umooto do \'olume e da scnStblhdade du manus. mastodrn.a e percepçãod.1 Solida de cn !ostro (~nt.\nc.1 ou .l cxpr..-s.s.io); di§$!11':15: náuse.t.\, \'Ôillltos, ptialtsfll('l ou \i::~lorn.-.;a altcr.tçôt~ do 3fX'tih! (aumento, d íminuiçlo ou J.berraçõc~); • çam'io\.'(tmllarrs: ta~ uicardl-.1 ; • uri11á1:,!s: poliúri.l1 noctúriJ.; A percepção dos rTIO\'ImcntU'I fc tJ.i.s pode ocorrer J p;~rtirdc 16.seman.l~deg,...vidt.>L. No cnt.mto. mmto:mte .. d\",N idade, ao; mm·1m~'1ltOS c.stão presente<> c podem ser observados à ultrassonogrofiJ por voltil da oitl\'.1 SCmJna EXAM.E FÍSICO SINA IS DtGitA\' I Ul;/,z A.tnx~<;ót ~Ct-T-'1\'f.h l'u;\lr:-o•t;i RL" Ahipc:{unc3odo k>bo:antl'riOC"da hipófise com h1p~ prod!Klo de horml\nlo md anotrófi.co pode pn:n·ocõl:' o .tp.mrimcnto do cloosm.l ou mtlôlSm.l gu\'idico (h•ptr· pig:mcruaçiod.t.s rcg.ots ll~nmihc.t, m.1lar 4." front-al). eh linha nigrJ. (antes hnha alba), dl' hipcrplgment;~;çlo dos m.unilos, dJS M«tla~ c cm torno destas (an!o!J sccund~ no~. ou 5-itl;\) di.' Hunter) c tamW.m dos genitai~ l'Xtl'rnos c da .. axilas. Os OC\'(H e :l\ dcatnzcs cinírgica\ tJml>ém se tornam h1p<.>rpigm~mJos. Cm ~ral. ~>...J." :~.heraçOes de pig.tncouç.to cutlnea. d~-s;aparta'm ou 1'\.'gridcm con~ r.l\'dment~ a~ o p.lrtO. 'l.tTFR.!\V)L~ü .. n.w o~, tot\rii:•Jf'lt.A:~< Devido a dis.tcmlo cxccssiro~ da~ libr:ts d .lstic.n, pode ocorrer o lpar\'cuncnl('l d~~ ~!>.lr i :ts gravíd K.t.s, principal· mente no :~.bdomt', /l,l reg•.ln glt'lte.l, nas coxas e na' m.lmas. A~ .,....lri:ts rcccn1es óiprescntam-sc com J. coloração ~a 0 11 violicc:t ('as :tnt!f::l\, em ser:~.~ sJ.o br.lncu nJCitada.s ou pcrolicr.u. -\t.Tnt.\(ÓHLL'f...t'\'n"I"'\Pu.mt:AÇAO A hipertrirosc~ fmómenoiÍSológicodagr.wi.:'.v~ Pode hav\!rtambém o :tp.."' rc-c•m~nto de lanugem na regi~l liml· trüfl' entre o COll ro c.1l-eludo c a fronte (Sinal de 11l lb,1!1). t\Ll'flt~('Üf<; ,\ f.U IMUA' O aumento d.-. v.-.~ubtiz.ação do tecido J:ubcut1noo pro\'OC.l a eucermç-lo dJ rede \"eeQ5.l, que ~ dcnomlrud.-. rede de HJIIl"r, A luptrtroh<~ d~ tubérculos de Morsany (gfándula:~o !!cl.xiCI."õlS J.rrol.u~s) U\ tr;:msform.l t'111 tuhércu los de ~·tontgomcry. Vcriflc.l _se,ainch,como ).!.citado ante· riormen:e, 3 hipcrptgmcnt:.c~o d.:l_~ :tn'-ob s c d05 m.1mi!m ~<1 aparcomento do Ct' !mtrn ii TfR.~(,ÜL\ • .t.Pli(.H!l,\.A,í~ O.tbdcme, inicia.lmccucp!.tno. pasS<l f>JT<.l a farnu 0\101 · de c, cm seguida. slobou.l::.m Jlguma .. ~t uaÇ\k--s toma·st pcndubr,dtv!do ;\ f!'C'rd.t do f6nusd01 muscu)3(Ur.l da. ~re· d~ o~.bdomin.ll t'111 gr.lvKiele\ J.nt~'Ciorcs e i obesidad..:. A partir do qmnt\J ()U sexto m~s \"iC gest.\Çlo (22 :\ 25 ~l·mJnas), ,Iii e possível reconhecer o fero peb palp:1\ :io com o auxíl io d<l ~undJ. c terceira m~l)(lbr.ts de Ll•opcld, f\c.ssa tàse, o ol>Mctra. po<k p<-rceber 1}!;. movin'K'ntosktJ.is dur~ntcoexamc. A au~ulta dO$ bJtlmenl~ ardíacos fetais e do Mlf"'' funicul.u (do rorcbo umh,!it:~.l} pode S..."'T r('aliuda com o :turlhododcpplercntrc.a!O•ca 12•scman:tSecomuc$1c· toscóplode Pin:ud entre a 17•e a 20•seman.a.( de gcstJ.(lo. 75 Oportunokmbr.uque;afn.-qua?nci<~c:kne!. nlidoséemror no de 110 a 160 banmcnros por mmuro, <~J'fl'Knro~ndo-5t usancrõmcos em rei~ ao pulso matm~o. \1.1 1/r.o\l,:t1n fiO'i.GFWTAl\ ~\J I RMh Durante o et.1me d;~ vulva c d.t \•agin.t, obwrvam "'t' smaisdc: Jacquc.mirr (ruropcus) o~• de Cl•uiM'ík (i1mrric111:o;): <:QIQrJçlo vlobcca ou J.rro.~ead;~. da mucosa V\llvar, vest íbulo c meato urinário, devido ~o .lllmcnto de \'Jscubrizaçio locJ.l; Klui':coloraçlo\·iol.ke.td.am~\':lginaledocolo 0Ji.'lndtr: perUp(àO do pulso .arterial 00\ fundos -dc-ucn b.tcrais e posterior da ~g~n.a; Com/ii O!l ck nor..-..,•rr: consuttrl(IJ .unolcc:Kb (de figo maduro ou Lab,al} adquUidJ pdo rolo utcnno na gravide L (diferente da consLS::tncia C.lttJ!J.~mosa ou dr nanz. do coJo fora da gt:stJ.(lo). \1 Tffl .'(()/'\ UO~ GL\'Il"J.f'oo /,\1 FR~n~ 76 Ao toque, podem-se obscn·ar os ~inai~ de: f.m:dm: percepção, .to toque, de pequena reg1.io ~moleci.:la, no meio dJ. f.Kc J.ntcrior do i~tnw. Apa rece precocemente, entre .1. qui ma c ;a scxtJ. semana~ deb-esl~kt; Pi.shal: oti 8ra:l~t·f:tn:..,i1!d: assunctn;l (ou abaula mmto) e õlmolecimento \(1(,1\ll~ no ruooo utcnno. qw.ndoháimpltnt3ç~oavubrcomUJI(Agur.a6.1.A); Holurpftl mt rrw:5JL'f!ldatlf 11kr.mz: o ótero gr..tvldo é ITK"nos mrn.-d, m.tior c .1mokcido, o que pcmute .1 su.a r:.a.l rn:cnUo pelos ckdo~ das nüos. \'.1guul e abdominal .\'ob:!f-Ri;d:n: preeochuncnto dos fundos de saco \'aginais latera is e anterior e postcnor pelo útcm gr:widn, que, de torma pi rirorme, se torna glolxliio no início J.a gra,·ide7_ t\âo é .sinal ~~~tognomónK"o dC' gcm.ção, pois pode kr 1*':.erv;ado nos tumores utermos {figura 6.1.B c C): Hrgar: difer .. -nça de comistt!ncia entre o corpo. o lstmoeocolouterinosnoinkiod.age~uçao.Qpan· do o útero é •nreOeudo, a mlo .,.agm~.l ~ po.~K•oru lh no fundo de.s:aco <~ntenor c .1. m1o .abdomin.ll dcsliz.a por trá~d.1 fxe ~trriordo ótero n.t p3rt"de abdominal, tendo-se a ~n\J.çlode que o cocpo ute- rino é scpar200 do colo,de\•ido ao •ntf'nSQ :.molco- mento do istmo. Quando o útero é rcti"(J\'CNJileti do, o.~ dedm \'3!)IO<aiS no fundo-de-saro de Dougl.t.~ rnlrJ.m em contato com :a mJo abdommal na fJ.cc Jntcnordo útero (írgura 6.1.De E): 1\cos.· scnsaçlo de rcch;aço quando se empurra o úrero {J.'lrt<'1 tCt.us) lxu~mente para dma. no fundo-de-saco .:.ntcnor. O feto empumdo se de· v;~, deslocando-se no liquido amn iótioco, e retom.t. o que ser:\ p('rccb!do pelo toque vaginal. Es:::e sinal puJe l>f!r<lb~uV:ld('l entre 16 c 35 semanas, quando u rdaçúe~ entre o t.1m.;cnho do feto c aquantichdt' de liquido amnl(ltico propiciam essa pcn:epç.:io (ti. g>m6.1.F); Ra§th: rom ~ dm~ dedo~ no fundo-de-.s...>co antc- nor, percclx'-sc 3 ond:a de liquido amni6tK:o prmu- ctd.l ~'C!o ptpanxc com o~ ded • ..., d~ out~ mão no fundo utcnno. FtguC36.liSin~díniruo.drgn:vidv· A .~rui Ce Pt,dcxel:; 8-Sn~dc Nobêe--Budin (funém-ie· -saco btl"r.lis); C SmaJ de Nob:loe flod•n (fu~.t" ~:artl\' rorepo..\terior): O Sm.tlde H~u(l'lteroantl"\'CtSOJletido}; E SiruldeH~r (úterOrrtrovl'tsoi1ctido);f - S::laidel"uzm. D IAGNÓSTICO L ABORATORIAL ).lo terceiro du. :.p<'xl :l ftwncbc:1io1 o z.lgoto C scmc· lhante a umJ JX-qucna bob .WJiiJa com oito ~ 16 células c é dl'OOillJnado nlÓrula. Acrtd•t:a ~que ne~s~ r.15t p C.'t.ISI.l srcre<ãodc gonJdotrufin.acorlôniC'.l (hCG} que, no entan- to. naoé detectávt'l no soro mo~ternl). No qwrto di~apó\a tCrtiliz:aç3o, o cmbmo, p no es1Jg10 de mórull, pt'1't(>lra na U\'idade uterin;~. A •mpbntJ.ç.\0 .Kontrcc no''<'.:. 10 dí2s .1plK J. cwukç~.' Após .1 impl.a.ntaç-.lodo bl:a,totl\to, i mr-dida que ocorre ma 1s invJ.slo do cndonl~trio, cbcn\'1..~\'Cm·.~e vilosid.ade!i Nações PrAticils dr ObstttJic\.1 co riônk.1s inkilis. que produzem quantklades crescentes d" hCG. que pode ser klcnt ilicado na urin.l ou no sangue materno sete a o ito dias antes da mcnmu<tç.\o .1gu.udada. O hCG é n marcador hioquimlco mais pre<oce da gesta· çãó e m a detecção no~ tl~1 idos hidógicos é o teste utili7.!do uniwr~:tlm ente r~ra o di:tgnó~tico da gravidez O hCC .t hmmimio glicopmteicn wm pe~n molecu l:tr de, .t?roxim:tdarn~ntc, 19.000 d,a,ltons, sccrctado pdo sincidotro(ob!asto c ,,k-poi~ Jl"la pl:tccnta. t: composto de duas subumd.ulcs d ifcrmtC"s (alf.1 C" hcta) que, isoladas, não possuem atmd.1dC' biológka. A fraçio alfa{: comum a ou- tros ho rmónios glicoprotcic05 (L-H. FSH, TSH) c J beta é e~pecír'ic:~ p.u.l cada um dclr-s. Sendo :~ss1m, a dos.lgcm da fr.!ç.lo beta do hCG (~-hCG) p.ua o diagnóstlco da gr.l.l' idL·t é~·ita a rcaç:io cru1.ada, que pode ocorrer, princi- palrnL·n tc, com o 1.1 T. A principal ativkhde biológica do hCG é a m.H\utcnç<i.o Jo corpu lúlt:o, I'KJ lugar do honnô- nio lutdntZ<U1tC, do onavo dia após J. ovulação até a ~étima ~emana dt> gr.widn Durante C'SSC P"ríodo, o corpo ](ttco é o rrincipal local de produção de progestcrona. A p.u.tir da 1,.t:~va semana, ess..1 função passa gradualmente p.lr-.l. a placynta_ 1•6 ~ A partir du d ia da impbnt;u;:~o, os n h·ei~ de hCG no sangue c na u rina s.io cré;;centes_ Teoriçamente, o hCG ~"--.de SC'T d~lct:tadu 110 ~angu~ um dia a pó~ a impbntaçlo do blastocisto ou oito a nóvc d iJs apú~ a ovubçJo A con- centração sCrk..l de hC.G no dia pro vivei da memtruaçjo é ~m tomo de 100 mUI/m l.l'\.t gravidez inici.tl c com c~'o luç,io normal, a concentração de hCG no sangue duplk:J. a cada 1,4 a do is d ias 01.1 a cada 30.9 = .).7 hor.1s.~~ Q pando csu.1..~en ~ãoé inferior .160::{1 em um perkldo de48 hor.ts,dcw-se pensar no di<~gnóstico de gra"id~z ectópica ou de gravidez interwmpida.•~· 11 Atinge o pico máximo aos 60 ,, i O dias ou por ~rolta de nove a 10 ~emanas de b'l::~taçJu, cl1cg;mdo ,, valores cm tomo Jc !00.000 mU 1/ml. A partir daí, os níveis de hCG decrescem lemamente, situando-se cntrc S.OOO c lS.OOO mU I/m i nos dois últ imos trimestres At ingem os \1alort>s mais b:~ i xóS entre o 100" e 130° dia~ dc gcst :tçiio. :--la proximidade do p:~rto, pode haver dis.:reto incremento (ngura6.2) 1'\ívr-is p l.m nátkos signilicantC"mcntc elevados df' hC<; p~ém ~r obsen•t~dos em gestações múltiplas, cm feto com eritrobla~tose decorrente de aloimunil.l(.âo m.ltcrna pdo antigeno O, n~ doença trotOblástica gcstac1on.d c em gcstaçõcs com fdu~ com sind rome de Down.' Diagnôstitode Griividez 3(010 í i'(Q)(l ~ ;[0)(1 § ~0010 ,J(()JO JOO~ 3l ,, Figun 6.21 Xíveb sé ricos de hCG e ~em:1ru.~ de gest:J.çl o d<- evnluç3onomla1 As reaçoes ft~lso-neg<ttiv.u dos testes de hCG podem .se verihc,Jr qut~ndo o.s níveis hormonais sáo insuficientes. devido à gravidez muito recente, m dependénó a d::. sen- ~ibi l id.ldc do IL'~tc e~colhido c se e~tc é n::ali'lado na m ina ounoSJ.nguc l DENTI F TCAÇÃO DO hCG NA URl N1\ ~f (TOIJ(IS R tOLÓGICOS o~ primeims metoclos ntili7ados Jl-1T;1 a deuxção tlri- náriJ; do hC:G cr:~m biológico~ e ba\eJdM na ohSen•aç;'io das mcJific.~çõcs ov:~riJn a~ ou na cspt>rmatogént>~e de co- b,\ias imiLJZidds pclu propricd~de.~ gon:ldotrópica~ desse honnónio. Kl rr-J)kl de i\scheim-Zondck, ortginadJ l Xl final da década de 1920, a urin,\ na pJ;óente era in,iet<tda oos ca- mundongo.~ fcmeas impúbere~. Arós o sacrifício das w - baias, ob~eT\'<lYam se reações ov~ rian~s como produç;i_o de ioliculo~ hemorrágico~ e lutein in ç.lo maciça com ~eten çãodoóvulo. causad.1.s pelo hCC. urinário. t-:'a rNçlo dt' l-'ricdman. a mina cr.\ in)C'tJ.da na veia margi n.\1 d.~ orelha de coclhas m.Kimas afast."!das dos ma- chO" e. d .1 n'>Csm~ !Onm, após laparotomia, crJm verifica- das a~ a lt-er<lÇóes ov.lrian.\s A r;,·~çío de Galli-~hi nirü, ~u~Kb em 194S, ba~e<wa -sc 11:1 caraç.Lcrística que tem m .~.l.p:l~ Bufus •n>~ri11 u$ de eli- mmar espermalozo:dcs após J. ~IJmini\trJçJo de h< :C. 110 saco linf.ltico. Os cspC"rmato:wXk s eram encontrados na urina re-tir.td Jd.l c!OJ.CJ d .. -sscs animais 77 Esses teste.~ er::tm· muito demorados, aprescnrav<'lm pouc.t sensibilidade c, :~pesar de terem sido Jbandon.1dos, muito contribuíram pJ.r:J. aconfirmJçJüdu diagnóstico de sravillez no passJ.do Mlhonos h 1LSOLÓGJt.us Os m~todos imu!M:Jlógico~ utili1ando técnicas 1111ll - noquímk.as for.:un dl':'enml\'idn~ no~ anos 60. S.to m.tis rJ.pklos, mais simples c mais sem:iveis que os biológiCos !nkia lmente, foram utilizados na ... amO\trasde urina. O primeiro teste imunológico de gr;wiJ e,._ tornou-~!! di\]'On1vel em 1961 c consisti,\ cm umJ. reação dl' inibição dl' llC1mglntin acão: hcmád.u com hCC (antl~cno) são .iuntad::~.~ com (l a11ti~~oro específico, a Sl''guir adkiona-sl' ;\ urina a ser i<'stada; !'e est~ contiYer o hCG, haver.\ bloqueio do .:tntJSSoro c au~~ncia de ::~gluti n açJo.1l Com o P!,mo!-t$/ e-ra pcr;;;h·d di at;nostic:~r um~ gravidez com 10 a 12 dias de at raso rncn~tru:il, o Cj Ut' corre~pond;: a nh-eis de hCG cm torno de 2.SOO UI/L, c com o A/l-ln (hcmagl utin~<; . .lo) cnrrc seis e oito di;ts dc at r.uo, período W m ,·alore~ de hCG de aproximad.uncntc 1.000 U1/L. C()m o ncoprcgnostiwn (hcm.aglutinaç.'to inw rtida), fa- tia·~ o di:~gnóstico entre com d01.s a qu.\tro d1as de atraso c LSOUI/1. (le hCG. A s~'nsibilidadc dc~.~cs difcrcnt~ rc~tes vJ.ri3 d c ISO .1 3.000 UI/L. Po rt<.mto, n 5.u ~ktc~tam gmvidc7.e~ normais com menos de quatro ~emana~. conduzindo 3 muitos re sultaJos f.'llso-n<'}}ltivo~. E~sc fato é inaceit:i\'el quando CJ(iste suspcttJ de gr.:~vidcz cctópica cujos ni\·ci~ de hCC \ ituJ.m·!)t:cn tre \SOe 1.000 UI/L.:\irxb,comocsscs mé- todos n:io fKl~uem e:-pe<ifici<hde para a fraçio beta do hC:G, podem aprcsent~r a!t::ts t::tx.~s de falso-positivos. l DEN T IFICJ\ ÇÂO DO HCG N O SORO A do"'1fCm da fração hcta do hC( ; no sangue sur!o'!.iu no inicie> dos ;anos 70a p.lrtJr da necessidad e de cncont rJ.rtcs- tcspàra o diagnóstico da gr:wide7 com nuis e~pecihc!d .ldc c sensJbilidJ.dc. roi ir\lroduzida por v~ituka iti~ e! a!.,11 que uti l i-z.~rJ.m o método RIA {radioimum);málisc ou rJdioi- mtmocnsaio). sendo os resultados expresso!. cm mUI/mi. O R l t\ é tltl.llit,ltl\'0 c quantitativo, .10 passo que os (' .. '1.;\mcs bJ.st•Jdo\ na hcm.aglutinaç.1o d.1o result<~dos .lj'len,)~ <]Ua· 78 litattvo.s. Es~c método{: rcl~ti,·J.mt:n tt: in~nsível ao LHe mede a subunklaJc ~tJ Jo hCC J iJ.nli.:: de wnc~:ntraçóes fisio!ógk J.s de LH. Postcnormentc, v.irios ens:lios p.1rJ. )1-hCG fnr:un d~~envolv idos com d iferentes mctodolog_i;lS {r:tdiorrecqxoren~;uo - R IV\; inmnoensaio enzim.ltico- IrE; t11ZJ111!' •>'t•ked 1/litllWJO..'ii'Wrh;r:t O$-.<ay- ELISA; wz-ym.~ lynkaiJiumncl/11 tl<~IJ Fl ,Fi\)1 ~ensi~i lidJd ::-s c CS)l(.'Cifid- Jades c que podem ser Tt'Jli7.ado~ tantn no sangue quJnto na m ina. Em geral, t~m sensibilidade de S a 40 ml; l JXlT ml de plasm,\ c cxiscm aproximaJJrmmte uma it{)ra de tr,,b,llho. A~sim, podc-'>l' detectar a grJvidez ank-s me~mo do :llr::Jso mcnstrll;ll. É t.:tml~m import ;uJk par;J o d i:lg- n&..tico de gr:~.vi dez.ectópJCa (situaç.ão em que os nivd~ de hcc; s.io mai~ bJ. i xo~), p:H:t :1 m<.lll iforinJçào do desapare- cimento do hCG na doença trufi..-.bl:ística e p.u-a a detec- ç.lo prt•cocc- de Tl'CiJ iva~ do rorio<:arcinom.l em paciente~ trJ.tJdas.' 11 Um tc~tc JXHJ !)-hCC ú1m .~cn~ihil id aCc.le 10 mUI/mi tem t..tXa de falso-ncg.lti\'0 de menos de !%.H Encontram-se em uso trts pJ.drõcs de un id.J.d;:: de rdc- ri'nciJ para testes de RIA: SPI {Segundo P.:tdr.lo Interna ciona!), PRI (P.1dr.1o de ReferénCI..\ InternaCional) e ng/ mi (n,mograma/ml). QuJJxl<l a sen~ihilidade do méto..-io utilizado Í<.)rl'rn tomo dcS a6 rnUI/ml (SPI), corre~ponde a !O a 12mUI/ml (PR I) ou I ng./m! .\h is recmtcmelllt', p::~ ra J dnsJb'Cm .-h fr~(:ÍO bt>ta , utilizam-se reaçtX--s de quim iolumiJ)CS<:Cncia, •COm e(JUipa mentos :mtiJ(n:Íticos que fornC'Ccm mais rJpidC'L de teSl!lta- dos. 0~ \'.llorcs de tC'icrênC!;l CoosidcrJ.dm s;'io: de O .l S mU l/mi: negatJ\'O; > S .l SO rnL.:l/ ml: indctcrrmnado; aó madeSO mUI/ mi : positivo As rcaç&."S f.:~lso-po~ i tivJ~ Jo~ t.::.\tü para dt:tl'cç.io do h CC par.1 o diagnó~tico dJ. gmvidcz ocorrem, pril'll"ip:lhno.:n· t C. Jl.lS dos;1gens urmârias c nas SCt-'!.uintcs situaçõcs:•-•·1 · 1' " Armlm/il ât LH hip<l_fi>drio (ml'nopJuSJ natuml L'U c1rürgic.l c hipcnireoi\lismo); • l~twor s;;mt1mli:' ,/( ilCG: doença trof<lbl.\stk.l gcstJ- cional (mola hidatifunne (lU coriocarcinoma). ter,t- tuma gónadJI, neopb~i:ts {te~tK:ularcs .. p:tncrâti- cas, aJcnocarcinóm:1~ g.htricos, dnçer de pu lm.io chcp.ltomas); 11 fármnwj pill:Ofró?i(;.>s: fenotiazinas. antidepressivos. Jnticonvul,i,·ante-se hipnóticos; • mui~(üm!IIIN 11:i11 p>x-iltníp:<tli: antt<.:once:x:ion.lis or;lis (surto~ Je escape de LI O..rnetad()lla e penicilina; Jlltllf;/5 si.(,'tmims: LES (lúpus critem;ltoso sistCmico} Noçõe~ Prilticu de Obstetricia nlll'mç&; uri1'-1riil~: protdmiria. h('(Tl:~t(ln.& e pn.Jru. (nullnç.io dos anticorpos :anh·hCG alter.ando J. .:.glutin.~Çlo); •n}C'çlo pm;a de hCG; matmal do L.boratórlo CQnlam•nado cocn hCG. DIAGNÓSTICO U LTRASSONOGRÁFICO A re:~liução lh ultrassonografia (US) no mício d.t b-cs- l~à<l tem como finalidade, além .:k contlnnar :t ~m.pcJta dink.ld3 g('Stotç.io, dcterminJrsc csY gr.widel é mtr.lutc- nn.l. eCStabch.'CCf .I idade SO:Sf.Kioru.J.II 1\otnkiod.lgr~:ação! a USdevc ~-rprcfcrcnca.tlnwn· te rcahud..1 rel.J ,·ia trans,•aginal. A princi~lvanta~n d~s~ \ia, qt•.mdo compamd.1 3 ,.iJ. l1"3n~bdommal, i :a u111iuç.10 de tr.m!idutorcs de alta frcqu~i3 próximo do:.., e\trulur;J.!i :l &ercm m.son.ldas, com a mtcnçlo d'-' ob- terem-se mugem de- mdhor resoluçlo e mal~ precoces. Isso~ cspt.'(ialmcnte útil nas gr.wKlez.e<i ~m recentes, n.J.S obc-.s.u c quando o \itero é retrm·ertKI.o. Ncsu. f.-.sc, a vi.l tr.m w.1gin~l permite a vi.\ibili:t.Jçlo das cstrutllr,ls gest.l ci<lnai' uma ' emana ante~ do que seriam dcte<:t:ld:ls peb via tran~Jhdnminal. o j""rimeiru o..inal ultrassonogrifi<:o de sravidezt. a f"C.l ç.io t.lc<:idu.al qu~ ap;trccc- como unu. hlptrf'COSt'nicid.adc dentro d.1 <.1\'id.ade utcrin.l, po<kndo ~, .• ,.•h•hud.a a p~r t•rdo 2S" dia (firw.ldaquart.t snnana). Pcrém,éJuultl""ln- pcc:ffic(\ sendo constatado l.tmbém no 6~1 tb (.ue lúteac nas gcstac&-s ectópic.ls. IS O .$.1C(l ge<>t.,~;cional (SC.) é o pnme1ro $in.ll de~lllii\V ultras:-:onosd.f~eo a ser obse-rvado quC' sugere s;r.a\·idcz prL'(OCC'. Cocr~spondc .ao acünmkt de liqu•do na a,·;. dade codônk.l c -'PJR'C<' como um ~ r-'nutur.a an~cl.'icJ com contorno ccog~n ico. Utili1.:mdo se imtrullll'ntos so· nogrMicos Jdr.qu:tdo5. como um<~ !>01"11.b ,-.-.gi•l:\1 de prlo mero~ SMI 11 .. p<Xk-sc Jetcct.i-lo qu.1nOO S<'tt di;<.mctrn médio (0:\·fSG) é d~ apenas 2 J 3 mm em torno de qua· tro ~n.anob e um a tff-s dias. Qu.tnOO o l),\tSG :U1~e 5 mm {cmco scmanu), passa a ser vts~bhudo naUS t;.an· Abdomtrul.'--'~ Algumas outrao; condtçõe-. podem .. Y0\'0- c.u .lp;irmcla (emdhante.;. do .. saros ~oe~tacion;us tntelats Enttl' ela~. mcluem se os ci'"tos de 1\.aboth loc.a.hudos na p..1rte sup~or do onal cerl'iol, cistos cndomei:n.us. SJ.n· gr.amento, en..lomctrite, estenose- a'T\'lC31 e o pscudzy.;,:'lco cstaCIOil.li{Figura6.J).1·' Di~tic.odcGrotvidez '. ·~ •' r I •' . ~(· ! . ;~-~\ Figura 6.3j Gr(façlo de qu.:.ttoK'lll.lnas IHQStr:u\dc-1 YCO got:Jiaonal inicUl 01.ntC"$ d.t \·•<•hdi7JÇ.lc'<b ~b. vitc~ma. (í«octd.W fiio Lk ,\fl/t"" 1\lr.:t~ QpJ.ndo ocmre 01 gr.tviJcL. O COC}-"0 lúteo, em n.7 de regredir, ;mmenta de t.amanho c produz progc,terona .ltC que .t p!.tcenta il\~um:l .(Ua fi.mç.lo de produçjo hornw- rul. Pode cnt.lo ser \'i.Siblhz;ldo, n:l m.lioriJ. d~, h-estilç~s. \"driando, tlO cnt:uHo, seu :l'pectd (.•wgrâlico. Em geral. <~p.arccc como um ci stro 1111 ilocui:H de paredes finas com di.l.m~tro menor que 5 mm e com nuxo de bJin rcsistên· ci.a à dopplervcl.ocimetria. A kladc gcq.acional não parece influenciar o Ouxo do corpo lútco.1-" :\ Vt"~icula vitdin.;a é a prmX"ir.l f{lntc de ti"OCI entre a m.1e e ("I embri.loe a J'flll1.:1Q C'SirUIUr.'l <Jllf' pode !ieT \"isi· blli:rada dentn' do uco K'-~Klnal. (Otne(it J. 5er \"isihi· liz.ad..l n.l US tranw.t~m:.l cm torno de 4,5 it cinco sema· na~ qu:1ndo o DMSG é de 5 mm, e n:a tr.tns..alxlominJ.I na .Jétuna sen\J.na, qu.tndo o DMSC é dr 20 mm. Ap.1tece como\Jm,J :Ire:~ ci ra !laranccotc.alOill ccntrosonolucente. A cxi.st~nd:l de~~~ t'\trutur:l)X>l>Sibilita prcd.-zcr gestação cmbnon;uh A1in_g1· seu di~llll'th) m1ximo de S a 6 mm entre a qui nta c ::1 !O• scnl:tn.IS (sét1n1:1 semana.} e podl- ~cr dcll'ctada até a 12• senl:'lll:l (Ftg•lrJ.6.4).•" Com o uso de tran~httorr. tNnwo~gin:~.i~ o Jis.oo ~m brionãno COO"IC\"..1 a scr,i<t~lliucl() entre cioco r seis sema- nas de ge-stação, ap.urcmch ccxno umJ. ârcJ de cspC"SS3- Jll('ntO 001 ou uma linh:a h•p>'fC("~~IlK".I n.l penft"ria d:1 '"'e~ícub -.,itelínia. com I .1 ·' mm dC' compnmento. ;.J~~ &se, o D~ISG dt:"\o-c ~-sl.ucntrc.C.c 12 mm.15 Se ocompri· mento do embrião íor acuna ele 2 mm, pode se vi$ibtli7_:u e contar os b.ltimcntos CJrlHacos.1, A vtSu;~lizaç-.i.o dU'> bJ. tunl'ntos CJrdf3COS. que nt."isa (.,w variJm cntrc 90 c 190 79 b.1timentos por minuto, C fator de bom prognóstico, per· mitindo predizer uma evoluç;io gestacional bem·sucedida t!lll 9()% das W'lt~S - !iJ Ü~ batimento~ <:ardía<OS fetais devem sçmprc ser idenli!Ícado~ "'uando o CC!\' atinge S a 6 mm, o qu-e equivale J. um:l b>estaç,:iode ~ei.~ J 6,5 semanas_ Nes- S.1 Ot'a:>i.~o, o 0.\tSC. ~de 13 a 18 mm_:s \la US tramab- dominal, pod.:--se observar os balimentm c.Jrdíacos fetais n;t oit<tv<t semana, quando o D.\-tSC C de- 2S mm. O CCN akança, Jproximadamente, 30 a J S mm em torno d.t lO• a JJa ~ema n.:t degest<lÇ;lo (a p;trtirda DU.M) ou da nova sc- man ~ de desenw~lvimcnto (a p.1rt1rda fcrtilizaç3o), c ncss.1 f.1~eo embrião torna-se feto (Figura 6.5).17 Figura 6.4 ) Gcswç..i.o •lc 8 s..'!n .tf\..lS com imagem dL' ~'mhrião e ,-isit"ul.i vite!ina (Feto rf.A1'a pdu D.~ M:!r0>1 P,:l!IZI). Figma 6.5) l.est.!Ç~o de \ l .~mana~ comcorte kmgituCma! Co feto. (f oJt,J ud,'Ja rdo /)r. :V/~h:m Hm.t!}. ao Há <orrclaçâo entre os nÍ\·"{'iS de hCG sCrkos e a visi- bil izaçao pela US transvaginal das e~tmturas na gest.:~ç,:~o. >lo período em que o SG pode ~r dete<t:ldo, o~ n1vei ~ de hCC. VJ.ri;J.m d~ SOO:~. 1. 500 mUI/mi (SPI) ou \ào ~upt>ril> res a 1_000 mUI/ mi; a w.~ícula \'ite\ i n~, quando iguais ou \uperion' \ a 7.200mUI/ml; 1.! o embrião çom os hatinwn- los cardiJ.ços quando igu :~ i ~ ou ,\çim.\ '-k IO.SOOmCI/m L) A não visibilizaçào do saco gl.'si.K.ion.Il com .1 US trJnsvd- gin.al quando os nívc1s pbsmáticos de hCG atingem 1.1 00 ·' 1.500 mUI /mi Sllgere fort('mentc uma g('.staç;\od(' cvolu- c.Jo .lnorma! OU ('Ct6pica.1 O quadro 6 .1 mostra o periodo de visibiliz.t<;.to das es- trutura~ gestacionai' pela ultra\~onograli a . Quadro 6.I j Estmttlu~gestaclcmis pr""C(.'Ce« e pericxlo de \'i- sibJLzaç~o pcl~ uht.ISS(IIlogr.l.ii.~ tr.UlS\',lgtn~l e tr.msa~dom.in:tl Penado de vlslbllização na Estrutura Llltrassonograha (semanas ~ gc Ves~cula vitelina Embrião Batimentos cardíacos Polocefá!icoebrotosdos mcmtx-os Movimentos grosseiros Transvagmal Abdommal S/6 S/6 6t7 6(1 A US deY(' S('f oferecida a tod J 5 as gest.mtes. apes.1r de mio ter mmo ~n alidadt! o di agnó~tim da gr.n ·idcz. Saben- do-se ql1e 11 a 42% das id:tdes gl.'stJ:cionais cstimJ.d:ts pela JatJ. da ültimJ. menstruação s:\o incorretas. drvl'-se oferc- c.::r a gestante, n.:t prim('ira consulto\ ou, se posslvl'l. entre lO c <l 13 senwn.\s, .::xamc ultr.lssonogr.Hico pJra determinar a idade gesta.donal. C(llll a medida do CCK.t\ p..utir da 15a ~emanJ, o c:ikulo d a idade gt!~tacional deve ~er rt> ali1ado pel.1 medida d() d iâmetro bip:uietal (DBP}. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL O cliagnósti<:o d iferencial da gravidez com as 0\ltras <::ms.1s deatra.surnen ~tru al ou de amenom:ia deve so:rti:ito principa !mente com o.~ ca~s as.wciaCo.~ a h iperprolactinc- mia l' galactorrciil c com o quadro d(' pscudodesc Noçl!es Prãtic:as de Ob~tetrt c:i~ Em.<ituJÇÕC~ pouco e<1mum, como em algun\ c:~..osde c..:.rc1nom:t bronco~,~nko c de lúpu.~ cntern:Jt()$0 YstCmtco, .1 sonadoc:rofin:t cotiónic.a (hCC) pode tJ.mbém scrdctcc- udoznoSJ.ngue •u T.~mbém é Importante lembrJ.ro dt:tgnóstKo difcn.n· cill de ~r.a\·tdn qtl.lndo se lll\'<'strg.tm outras causas de J.umenlo do ''Ohlme .1bdommal. tomQ 3 obn:ld.1de e~ tumcxec abdnmtna•' (guM!O:Ik\gtCO\ ou n.ao) •501.1005, ;a' JOCUdosc nmti.U\"C'LII.'i compltc:.llldoaS'-"''.tç.io..Os.mio- nusutcrmO$ poratms-rcm.sc:u ptrodemcidénci.1ru.quar· U d&.ad:t de ,-,J.a dot mulhcr, OC.l.M~ ll.'ft'l que multa!> dd.:n, mgrJ.\"idam, frequentemente •. t.ficultam o d•ag~100 de ~t.aç.ao e rcxfC'm rompltcar .suJ C'\-olu(lo. O quulm 62 rrsumt as(v.&ncias sobre o diagnóstico dcgravkb. Qpadro 6.21 Evld~nd.u .sobre cx.une$ p.1.rJ. o di.:tgnóslico p!'('(O((' Ja Sr.IYidci. Dosagem do A l)al't•r de_ 3 somaMs 11-hCG !Métodos e 2 a 4 dias' imuoológk:os) Uftrassonografia A partir de: 4 sema- obstótrica nas o 1 a 3dias (via transvaginal)' Ssemanase 1 a3dias (via ttansabc:bninalf "Cido'flel'stroal~toccmiCietlld::lde28.:\)SeN~&dll ~ICIÓOÓOIOS'll'CIC!I,....hAI~c:MP"r&dodPi'fld~l Oiagn6!tico deGtavldu REFER Í.NCIAS I M."~gllhót' DRB. !1-fqplhtn W, Moft' ~li AOC./u51.!t~n..;l P·t-NJt::~IJn,C('qt.tMO. Mr"'VI I.Agl:,,RAI P.C.~fffl Junocr:-.iD.C'd-t('I"C\ ~""'t..-< l~ii...-J~dc <lMe~r:"oa l).lcJ lklolk-nN'flteC~;lO!).&,f\69.ft9 C.u:mc:ogJ--l.m H; l..c\"('n('IKJ !Uuom\1,.!-lwhJC (;,htrJr IIILC, \\"~"'.n"t'l ~U l':"tl"k.tll Cu~ I :a úmnu~utn .. G l~"ffii Kl. BA'E'11 SL. Hlut.1jC,G ... SL."'tf" III LC. \\'~~10m KD. i<lilono \"il:.:m• ot"P:ttrb. U• K. Kf\0· YcrJ. t.k Gr.lW-1111:01005-.p..:O!·JO. :1 lln.1n \17, l ln.n• 1\. Ou,pn;-t~tn JJ grn,êcJ..ln Crm!J MO.:\ido\"11 Agu~o,~r R.<\I.P Corri-J jt.n ..... rt.l:-1 cC l(l!ft 1\I>Çl.JO.I'rJI~di:{)b,tnri..u IJ•r.i!'diJI~mn•ntt""CoJ q·n:N ~00.1.1• 61 S... 1. Rn..-r lt.. D~nos:.ro O~ttmro. ln N.!mt B Obnnrfdl El.uia.3•ord SoioPauh Sunr,10ll6 r ')I) 10.1 ft"drt.çOO ~r:lll ikm• Jn So..-.....hdn ,k Glrrniop.1 t <'k· tctri~u . . .l..q~lo'nc1.11 rr,' ·!'l.l· ~[, n;on1ul êt mrrt...;:.ko R to J~ _FJrw~to, l'd'f~~· ~0(1?. 6. Ci,:.:1n,~hl•~l tõG, leo.·et~l) KJ, Hloom SL Hl'.AhjC, {i • .S!t•l' III LC.\-\'eru1rom KD l:n;únWlt'I', Eml'l')~n.:~liJnJPI.,) cental ~~lc·pn:t•U !:1· Cunnln~hcm fG, l.ot\'~ ll() K), nloom SLH~clhJC.Gi ls.mr iiiLC,\\'e.•.mMtKO. \\' .• ;.:,n• !O'.ls l<::trk:d2•cçl. N.:'WY<Jrk: \ 1\:Grcw-l lilll; 200$.pJ9·'}(1 Ro·u~.-\. I:.!...:LxrinL-iog~:~.~l.l G1J vit.k t lr1 N<.-11w 6 . üt":t'irl· l'il fH~i~ • . . \•d . \,,o I'J\11.... S-tr~><·r: !006 p 44 62. 8. LiuJH En..l.x• in~yoff'!~rl:lnq· k Crmy RK, Rflluk R. l:.m:s JD. Ltxi...,.·IX'<i CJ. \-IN'ft TR. 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