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49 Urgências Clínicas não Obstétricas Edema Agudo de Pulmão Etiologia Mcc.mísmos M:mifest;J(<ks Cllnicas e Diagnóstko Exames Complementares EAP lnd~.nido Pclo lho deTerapi;~ Tocolítio 1"1-at:a.mento Monitori:o:::~çlo Fet:al noEAI1 Síndrome de Angústia Respiratória Aguda (SARA) Di~gnó.itico Caus.as: m:~is Frequentes na Gtst:tção e Puerpit'io Trat.unento Rt110lução da Gr.1vidne V.a de P.uto O ;UcndiiTI('ntol!;JiYKilcomtntetcorm\ci:adim· ca Mo obstétdca, 1\J qual exlst<~ ri ~codc mort~. Cdec:xtrem.limporl.loc~n~.IJX"'laSpdorisco l s.aúde cb mulher. como também paro~ o fe to. Sw .a.~sistêncta ~-c St"T dpki.l, pr-ecisa c multidJ.s.c i~inar, vlundo estahili'zar u condiçócl díníc.u, tr.atar .a mteKOm.'ncii1 r dctcrmirur qual3. melhor condttt3. em rclaçlo il gcstaç.fu: R'soiução o\1 pros:seguimtnto. Pau tanto, é nrccssirio que o obstetto~ P o$ OJtros pmfimo:uis !•gados ;~n atendimento J. C\.<.J. paciente (d!nicos. d rurgiôr.s, à!)!!Ste~ista~ e intcn.~h·i stas) c~tejam trd· ruJos p.u-.1. recon~ e tr.a.l.J.r 14115 m!crcorTbtd:t.s d41 mdhor bm..t, lrmbrando-st &emrre do feto e escolhe-ndo condutas que pos~m nJ.o prejudicJAo.~mprt que possin~l. Frederico José Arnédcé Pérct Sepse Grave Conceitos c Critérios Diagnósticos f•roped~tica Wcu.I na Suspeíu d~ Sepse Cr:t.~ Tratamento Rcssusdt.lç:io da P.:.dcnt~ Séptica RcfO!u~o d.li GravKiC'l e \ru de P:nto lnsu~ciência Renal Aguda Diagnóstico 't'[".atamento Parada Cardiorrespiratória C:lu'iõl.• de P:J.r:uU C.miiorrespir.at6rl:a n.a Gr:avkln CQnduta Cesariana Perimortem Os cuKI.ldos dín1COS com gc.uantes cm coodu;:ôe5 criticas dt:\'i"tn l'lwolvcr equipe multidisc•plinar par>! i1 obtenç.lo de bons r~ultJdos. A f'Rv:l.k.'nd J de ~~ntcs obstétric.:~s que nccch•tam de atid,,dOi! clínicos intcn· si~""OS ~ t'!itimada entre 0,1 e 0,8 ;(,das ~t.lções. Amor- rahdade entre cbs """3.na de 2 a 11~. Esses nltmcros apre- se11t.1.m grandç variabiUdade entre diferentes populaçôes oh~tétricas e inshtu~s. Os pnncipai< fatort'.\ de risco associados l. morbtdade gr.wc e ne<co;sidadc de cuklados intcnsivvs s.lo: idJ.dc acima tlc JS anos, raç.1 .lfrt) :~mcri cana, ~tdade c- modo de transfc:ti'ncU para centros tt'rd :lrins e, <'rn algmn:\S ~ries de casos publicad.ls, J. b'e~· taçlo na adn~esdncia.1 ' EDEM A A GUDO DE P ULMÃ O Oedcm.:aagudodepulmão{EAP)écmc~noadlnic:a "'"' Ob.~tC'frio.l que requer pronto d~nósnco t lr.tU .. MCrl· to. sendo coodiçlo de alto risco materno e feul. Acomete :.prox•nud~mcntc 0,05 a 0,08% de todas as gtst.\ÇÕCS, t.ln· tonoperiodoantepartoquantopóS·p.lrto,d~ndodo fatorc~u~al.\v. E TIOLOGIA As (014$0S m.'lis co1m.ms r:.1 grat~dn $4o: u~ ck ~tJ. adn.'Oérgiros; h•pntensão.uteria1crónic.1eou pd edlmps<iagr.m.'; ;arnlmJ.nc.J.rdl:J.cas; v:ah-ulop.ttias (princlfulmente a estenose mltr.tl.); rnioc:uJiup~tia.s (chagisic.l, hipt.'rtcns•va. r;onghli· ta,.diop;iticae periparto). M EC AN ISMOS Ü!<o mecanismos n.1 gencsc do EA P esflo, muitas w:tes, rd.lCIOn;~dos às modificações hemodin~micas fiooJógicas da gestaç~o. As .tlteraçõcs hcmodutlmic~. anatOmk.u e homrost.itic.u da ~.1~0 por SI só tornam .a gr.i,·id.l uma pxttntr com alt.1. predispo5Jç.KJ a apresentar «<ema, pul· monu quando submetida l sobrecug.l hcmodm~m•ca (QJ<tdro 49.1). O meonismo bâsico do dC'SCf'I\'Oivimcnto de «lenu pulmonar é rcgKio. b't'T~I~ntr, pd.1 pmslo CO· k~Kiosmótíca do plasma e pelo gro~dicntc de pres..<clo aptlar P'•lmon.\r.~"' .>J a gestação e puerpérfo existe qucd.:1. :~.ccntuad ~ da pr<'SS~O coloidosnxíti<:a do pb sma: 23,2 mml lg no pri· mciro trimestre; 21,1 mm I lg .a termo; 16 mmHg .1pós o parto. A queda é ainda mais .Kcntuotd.:l. nos casos ck pré· cdlmpsi:~.. A prcu:.o capilar pulmonotr pocke.nar elev.l<la por di)/'unçio \'Cntrkul.u esquerda, infu...ao e:tcrsswJ. de Oukk» intJ;llvenosos ou o fcnôml-no de .autorra nsfuslo ob· SoCMdo com contr.u;OO uterinas no tr.1balho tk p.ano e no pós· parto imediato. 1 Outros f.1Ton:s assod3dossio o danoc-ndotdial capilar (rustihc;ando casos cm que hi mínim;a disfunçlo hemo- dinlmk..1} C' a disfunçlo ,.l!ntrkuiJr esquerda. qUC' t . .mto pode scr stStólicJ. e/ou d•.11~tól•ca.' Quadro 49.I I Aher~Hemodin!nucascRe~pir.at6- ri.u na GestAÇJio Débito cardklc:.:.' - -----1-'Aumento de 50% Volume Circul~te (gravidel única) Aumento do 50% Volumo Circu lante (gravidezfl"'ÚitiJ)Iat Volume Plasmático Aumento de até 80% ALIT'Iento em até 40% Frequência Cardíaca ---tA-'umonto em até 1 5~ Pressão coloidosmOtica AOduç3o em até 20"' (normolensa) Pressão coloidosmOtica IJX"é·ecla~a} Capacidade Pulmroar Funcional Residual Redução cm até 40% Reduçilo em alé 18lb Edema pulmon.1r sccundirio a di;.Junç3o ~i stólri pock ocorrer em paciente! com hipcrlendo gra\'e, lev:~ndo a aumento súbito dJ. pós-c.1rg:t ou dotnÇ'il c;udiac::a .subp- crme, como a mit>ardKlp~tu pe:np.ano ou cJ.rd1om~ tiu anterior.:'S à gn~idcL O d~m"'ivm~nto de edmlol pulmona.r.nesscsc.u~éraaht~pe:bquedanogr.;adieo te dr pressão oncótiCJ.-h,drostâtla.. A chsfunçlo di.utólx:a kli des-::rit.o~ em gC"sta.ntcs o[)csa>, h•pe:rten~s crónicas com pré·cd.lmpsia gra ... 't' sobrepost:a. '' M ANI FESTAÇÕES CLÍ N ICAS E DIAGNÓSTICO Nas fases in icüis, :1 idcnt1ficaç1o drnica do EAP re- quer clc\'ado grau de .susptit-a. sc1xio C.ilr.o~ch.'f'it.ado por taquiC<lrdia persistente, a5SOCa3d.l :l agit~ão, taquipnà;l c oc~iunai. ... roncos e s1bilos ;\ .mscult;a pulmonar. Com a ("oo'UIU(J.o do quadro. h1 o ap-necm"'tnto de h.ipu:~c-nua c:aractmzada clink:.tmcntC' poracmtuaÇ'ao cLl dificukbde respiratória,cianOSie,USO da muscul.ltura rnpíro1tóriaaccs· !\Óri.l e crepil";l:çóes .\ausculta pulmonar.""' ExAMES COM PLEMENTA R.ES Dc..,l!-St!re.aliz.u: Ga~<Httt:trla artma(: .H ahcr:~.~s midai.s s.io carac- tctizachs por n:duçio da ~ Jorterul de <W- ~nlo {plO). com pressJo ~rtcrial de dióxido de c.vbono (p.lCOz) normal ou dL~rcu.menlt!: redu- tida. Com :1. evoluç3,o do qu:ulro.lú accntuaç.io d.l hipoxcmi.l C retenção de C02,com dC\'.ldo risco de óbtto f~ill; rad:ografia dt t6rru:: tem v.tlor limit.Wo nas f.IS('.s inicl.lis, a n.lo ser na pre«-nç.t de cardiomeg;1\ia. ~:!. cvoluç.to do qu;;adro. pode-m .-.parecer ingurgi- lamcnto vascular intersticial e pcri-hilôlr. derrame pkuralchnhu Bde Kerky.J-' m1ii.lrdiogroma lrwttilord&o~ ideõ'llmente,ckwria ser realn.ado cm rodos os casos de EA P, p.1r.1 escbreci- mento da ct~ogu.. N~ ~ ncccss.hlo p3r.t Q lr.a.t.t- mcnto inicial. Deve ser obrigatoriamente re:.aHudn nos:asasdC'cdeJ1l.l pulmonarc.-.rdrog~ico c seus p:u:lmc-tros: s:.iõ C'S~la.i.s par.~ o dQgnóstico da canliomíopatia periparto.~ EAP INDUZI DO PEW USO DE TE RA P tA TOCOLfTJCA A ten.pb to<olítica reprcsent.~; aproximad.amentc 2.5'i(l d.as n~.s de edema pulmonar .-.gudo durotnte a gcst.i<;lo, prinopalmcnte quando do \ISO associado de outros medi- c.amentm (por f!':«~o, 5ul(,~;to de m~né-5io c terbub:li- O.i) .o~ A prc\•alendõl estim.a.d:!. é de um cm 350 a 400 c.a.IDS de tocólisc-, i!prt'Sent.lndo n.\Co mais :~.ho na~ gc:~otac:OC~ múh ipl:-~~7 A fi.~ iopatologia e multifatori.a\, por sobrecarga hidrk;a., sobrecaq;;;a mtodrdica pelo uso de bcta-agonist.u adrcnér- gicos e doenças prec.xi~tentcs não identilicad.u (c.trdiopa- tia, anfeeç<lo mattma).~ TR.ATA.MHNTO Ü$ ob)Cttvo~ do tr;~tame,uo .~jo: M Manutrnç..\o d.t Oli!!;maç:ilo tccidl.ral; " rcstabdL?dmcnto d~ parâmetros hcmodmSmicOS; Urs~nci~~ C::Unk~s n.\o Obsttt!icn .1lh·)o da sintonutoklgia; r.iplda klenti ficação do f.ltor desencadeante. O trat::unento inkial ~o posicion.mumto da pacMmtc cm ortost.tt•smo. com mdmaç5o de pdo menos 45 gr;ms c dewio do Utero par:1 a esqutrda, vn.mdo à redu?' do retorno venL.>SO c melhona do~ nX'dnka respiratórla.. A Oligenotenpu por m.isar.a.deve ser ~mmi.str.Wa visan- do mJtltcr a utur.açl.o de o:cig(-nio (01) Jc:inu de 95516 c a pa02 > 70mml lg(nf..-d mínimo para manutençlo da pt:r- fusão útero-pbcentobiJ.). O .sulfato de morfina reduz a an~~d~ c produz. ..-enodi- 1.-.c.-.ção palmooar C! m:t~IC:l.Adoseéde3 aS mg.~n&we· noso.de 15/15 minutos,.até .~;d~m;itinlo.ldt IOmg . .-\am· polacoor(om 1 mgdesulfoltodcmorfinaporcad.lmil.t!itro.s.t Afuroscmtd.u~ poc:cnte \<enodtLu~orc atua rtcbzmdo acong~t.io puln1ouar, me..:mo ~ntes de prommwdiu~ ~'E' ~r a.dmlni'!-"tr.ld.l na dóse de 20 J. 40 mg, por vi ~ cn- dO"t'en0$.1. a.té no m.bimo 200 mg. Os nitrJ;IO.\ podem So.."'T \rtili:rados como coad;uv.mtes dJ. füroscmida. u. .A. hKIDiauna to mtroprus.siato de ~lO podem ser utiliudns no trJ.t.amento d.a hipertm\kl gr~"t, 5e esse fOr o fatordcsenc.icklnte. Entretanto, o uso de nitroprus.~ato de ~.o pode teonamcnteooWnaroób•to fetal quando da sua utiliu~.io prolongada.}.+ A. monitom.açlo subsequente com o cateter de Sw:m· Gan:t ru arttn.a pulmorur pock ser ind~a em alguns ca- sos rcfrat.irios :to tr.ltJmento inicial. A inltlb.lção cndotr.a- queal cst.i indica.da nJ imu6ctênaa. rtsp.raróru, pelo risco materno e t.lmbém jm.tif~tad.l pelo no:co de óbito feto~: I Os par.tmetm:s materno.~ que a.~sC'guram ox;gc-naç'lo fl'tal ade- qualh)lo:·u " p:t0:> 70mmHg: p.-.C01 < 35 40mmHg; " he.moglohiru. ~ lOg/dL; SJ.Iut.1Ç.:lodc0l> 95%. MON!TORIZAÇÁO F ETAl, NO EAP 1\"Jt>eonX!nda de EAP na gnvidc-1. es.lá indicad.t a mo· mtoriuçio Cet;~~l elctrõcüca conrínu:a. Os rarâmerro.~ de :~.tividadc cardlaca fetal (;;alter.açOOda frequtnci.l e Y:lt~bi lida.de d~ linh.,de ba~) pode-m ser indicadores imli ret~ de conr.liçlo matcrm critica. lo' ..J SíNDROME DE ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA AGUDA (SARA) A síndrome de angústia re~piratóri:~ do adulto (SA!t.-'\) é um a fôrma de i n~uíiciênda reSpiratória, c:1u~:tda por lcüo pu!mQnar aguda. O resultado final ~ a le!;5.0 da membrana :1h·~o!o-capibr, lc\'ando a aumento da pcrnll.•:tbllidadl', acúmulo de célul.ts inflamatórias c cdrma pu lmonar nâo CJ.rdil),.._;nico c hipoxcmiJ. Jguda grave. Pode ser caus:tda por uma s~ric d<: cwntos (t r:w m.t, politransfusào, sepse, pr~-cctlmpsia grave) que tenham como base J. síndrome de resposta mlbmatóri;t 5istémica (S IRSV A mortalidade m<~.lt!rna por SARA m. gcsução c no puerpério pode chegar a 25~"\J, vt!riftc:mdo-sc também au- mento do risco de óbito fetal e morbid.tdt: pcrinatal pela prematurxlade e11pontànca e/ou induzida. 9 D IAGNÓSTICO O Consenso Europeu-Americano definiu, t>m 1994, os c rité rim para() diagrxístico da .,.índroml' dí' angústia rcspi- ratóriJ do adulto (SARA) • Infiltrados pulmonares bibterai~ agudos na radio- g rJÍiadetórax; • rci.J.ç.io entre p.tO! c c.onccntraç~o de oxigénio ins- pirado (Fi02) infenor a 200; • .msênciJ de e \·idências que indiquem in~uflciêrx: i a ou sobrecarg.l de volume.~ A injúria pulmonaragudJ pode ser definida pelos mes- mos criténos. mas com h1poxemi;1. agud.1 menos: grave (rciJç.lo entre pJÜ! c concentração de oxig~nio inspir.1do -Fi02 - inferior .1300). u C AUSAS MAIS F REQUENT E S N A G ESTAÇ_,.\0 E I' UER PÉ RIO fi Pneurrw:mia bacteri..1.m evira L • pielone!Tite; 11 outra.s Gtu~as de sepse gral-'t~ não obitétrk.'J; • tr.mma. 785 CAl SMi On,ri:TR IC:AS: Pré -tcllmpsia grave; choqtle hcmorr.igJCo; cmbo\ia por líquido amniótico; edema pulmonar .1ssoci.\do a tocóhse; scpS<' de origem obstCtrica. TRA'l'AM BNTO O tratamento e ba;o;i<:amcnte supa rtivo. A idcntificaç.'lo precoce d a hipóxia c o pronto tl'S!Jbdccimcnto ~oh oxige· nação tcc1du.ll são fundam(.'ntai~ para o sucd~() da tt:rólpi3 c manutenção de .unbíente intrauteri oo seguro para o feto. Na maioria dos c.asos, ,, intt1baçâo endotraquea l e nect§- s.\ria c indicada precocemente para a introduçáo da wn- tilaç3n mec:ínica_ Embóra adultos não gçHantcs posS3m StlfXlrlar nível~ de paO: abaixo de 70 mmHg_. estes não s5o tderado" pelo feto, bem como níveis de p.1C0 2 acima de 40-45 mml-lg.mquais Jnulam o gradiente mlnimo de pass;.1gcm tr.msplac.cntári.\ (lO mmHg}, levando a acid~ respiratória fetal c óbito_~.D A \'Cnt1bçâo medni( ;"J e ind ispensávd, sendo bascad~ ho,ic. no uso da pressão positiva nas \"ias aéreas ao final di ~~piração, denominada PGEP, e na intHx.luçio de bJixos volumes I!' pn:l>SÕC.\ cm vias aérc;\S na tentativa de redurir potencial dano pulmon.u . Na SARA, c:nste cobpso al'T- olar devido ao .mmcnto da prC'ssào e perda do surtlct:mte. O princípio da PEEP é J.brir os espaços .lCreos atr;wês do aumento da pressão intr.hllveob r. Entretanto, o uso da PEEP pode acarret.ar imtabilidade hcmodinãmica, redu· zindo (J r..-torno ~'('noso, bJ.rotrJ.uma c sequelas em curto e longo prazo~-O u~o de b.:tiXos volumes (Yolume corren~ ~ 6 ml/kg de peso predito), pri.'Ssão de pbtó rcspir.ttório s. 30 cmH!ü c: fr.,ç.Ml impira.d.l de 0 2 o mais baixo poss.h'tl foi associado:\ rednç.io da mortalidade . Entretanto, C.'tlste J possibilidade de dl!stmvulvim ento de hipcrcapniJ., o que 1xxle ser d ~noo<l ao teto se e~ta não for adcquadJmcnte monitori~ada.~ 1~ O u:W de outnl.s cslratégias de vcnrilação mcdnio. como o dC'cúbiro cm pronaçáo, não foi. JY~liad() do ponto de vista do risco fet;.Ü C, portanto, f!~O ê fl!ComendaJo.KI .-\monitoriuçãofctal deve.serre~!i~adapor~iodosmt- todos mil i~ados na pdttca obtetri<:a- cudiotocogr:tfia baW e ptr!il bioilsicofetal. RtCOIIK"J)(iJ.-scJ. aY,\!iJ..;:;\o fct;'ll prf'C(ltt c JqK>hcb. t.'111 intrn•Jio mfmmu de du.a~ ""t'"Lto. por ~an.1 , no c:~w de mud.t•-.r;.a do quadro clínico {pior.a de hipomnu, hipo!C"'lsâo) ~/0\1 ll~"Ct:Ssídade Jc intcm."nçôc~ (incremento de \-entil:r.çlo JneciniCOI, uso de aminas va~t•vu} • ResOLUÇÃO DA GRAVIDEZ E VIA OE PARTO N~o existe consenso se a resoluçlo tm cdi:ua d~ gc.~ta c; .\o melhora o resultJdo dcge~ntncom SARA, submeti· das~ ve•ltilaclo mcdnic:'l. Aç obsen·Jc;ót:~ ~:\o limitadu .a Wt'1eo. de cuos.demoostr:ando reduçlo ck 2~96 do~.~ necn· sidadcs de mcremcnto de aporte de o.xigênío n.u primet- tJ~ 24l"K~s ~-parto. Entretanto, n!\o h<nwc impacto na mortJiídadc materna e tempo de '~nt1l~ mf'cino..11 O p;artovagina{ pode ser menos tolerado pel.1 pJcW:nt.:- em Vf'ntdJ.çiO mecl.nica, m:~.~ nlo lú •ndteaçlo a~tut.1 de ccs.lriananc.~sc..I$0S.1 1 A~ deciS<'•es dcvnn ser u~terdisdplin:ues, lc\lando·se em eon:ddero~çlo a Idade gcst:aoonal (xima de 34 scma nu a indbç~o é mai~ hbcrJI), a re\'<.'tsihilidade do qu ~~.iru materno,u condl(õcs fetJIS e o nsco kt.:al pdoquadro m.a- terno e/ou pda neccs.~ld;tdc de incrcm~nto rusestratl!giô!.S de tratamento com risco de dano •ntr.luterino úu nconatal. SEPSEGRAVE A~ gra\-e dur~nte a gr.1videz é ra.ra, ma~ pottnç1.1l· mente fJtJI. Estim a-se que- aproximJ.damente S% das S"· tantcsaprcscntem bactcr~mi:t, sendo que, entre cst:l.,, 1296 podcn~ desc-m·L~\'Cf Sep5C gr.n-e. ~J O diagnó~tico e as diretri2:e~ tl"rJpéutiCJs qu\! ah.Hll· méntc~tO'Ip:"eg:a~parap.K.iL'ntesn.iogr.h·id.tS<b't'lll ser aplicados naabord.tgemdur:lntc a gcstaç;\o.1J El1~e pouca C\'ldblcl.ol; dm~u para nUdar .1 cnrJro · l.tçào de .1lgum..u modalidades de tr.l.t.lmento da M.-psc de outr..u popub.çõcs de pac•emcs nao gc.~taniC'lo. No cnr:~nlo, o diagnóstico precoce e pr«iso e o tr:uamento agresst\"0 Jck-qu:u.lo s~o e5tr:ttégi.u que podem melhor.u <ig.nilica· 11\"J:mtntl.'" o OOftocln Abordagem como as oritntJ.ções Surviv1'11g ScpJJs Campaigtz nio foram tt-StJ.da.s c-m gt"·stJ.ntes, mJ.sacomprQ\"J.çiO acntf~cana melh<:trad())result:ldos ~m r~c~nles adultos .iu..titi.c:a SU.l aplicação em Obstctrkia.1.1.Jt CONCEITOS E C R ITtR TOS DIAGNÓSTICO S r: dctinldJ. como a presença confirmada ou su~pt'i(a de utfccç.\o. a~~iad:1 a pelo n\CM~ clua\ d.ls '<\lrifwch nbaixl): a) \'~Jrif~ugmtrlms Febre (remperatunt antr;tl > 3~.3 c C) 01.1 hipC{Cf· mia (temrcnmro~central < J&IC); Frequrrtci.l. c:udl3Ca > 90 bpm; uqu.r·ncJJ.: :al(cr.ac;õcs no est.Kio ment-al; cdemJ importantt ou b;ll,ul~·o hídrico> 20 mllkg cm24hm~s; hipcrghccmi.l > l SO msfdL flõ'l Jlllência dcdl:lbct~ b) Vilr:.:h't'lsi,.jl.mwtórlaJ I .eucuotose > 12-.000/nun\ ou lcucopcn ia < 4.000/ mnY ou> 101:{, ~Onn~s ~-cns: protclnl C reatn·..1 acima de 2 vezes o limih: supC· norda normaiKUde (LSN). t) 011tm.• mnãt't'l.i rrf.1tumada1 a pufim'io tcndua! Satur:tçlownos..l de O.> 70~; illdicecudlaco > 3,.'\ l i mtn/ml . S[f"'~ GR.\\ E r.. a Scpsc'.IS50CIJdaa cl1sfunçlo órt~;\tlíca, hip~~(u~Jn oo hipntrru:ao,dcKritasa o;eguir ·) a) V:m;fvrisd(tlilji.t1Ç11Uv~blka Hipoxcrniaarterial (Pa0/ F,Q1 < 300); uligúria <~guda (débito udn.irio < O...S mi/kg/h); Cf"e.)ttnlna > l,Omg/dl.; " altcr..lc;õcs d.t cO'.Igulacio (R.'\JI > I, .Sou P'ír J: > 60s),plaquctopcnta (pl.:a<Jlle{aS < 100.000/mm): llip<rbíllrrubinem,. (HT > 2,0 mg/dl.). b) \1lri~~:fd!' ptrfOJ.s40 ftâdual Hiperlact;Jtcmi:J. (" 2 mmd/L~ c) Vari:fw1s lumO;i:!!ilmKas • Hipou~ns.io :utcriJI (PAS < 90 mm! lg. PAM < 70 ou queda na PAS > 40mmHg). CtiOQ.lF.S~I·flt.O J:. a f;alencia circ:ul.ltórl.l .tguda sem outr;a caus-a prov;i.'t'cl. Fal~l'ldJ circ.ubtória :~.gud~ ~ :1. hipotcm.lo arterial pmi1\ tc11te (PAS <90, PAM < 600\lquedJ naPA~ >40mmHg), apesar de cxpansj,o \<tMmic:t adcquJ<ia.1) Os grau~ de gra ,·idade e as complicações t'-5t~ resumidos no Quadro 49.2. CALSAS l)t:. C Hoql.·E. StPTICO l\'.J popul~lo obstl~ric.:l, a~ cauSJ.s mais comuns d~: choque s...1'tico, em ordem de frequência., ~<J Abortamento infect:~do; infecção pucrP'-'1'~1 ; pielonefrite; pneumoni.l: corioamniomtr: fasciite: necrotiz~nte; síndroTTI(' do choque tóxico. QuJndo ronsKI4!nd~.s .somente .H gcst.1ntcs. a causa mai\ comum é .1 ptdoncfritl!.16 P ROPEDÊUT ICA I N ICIA L N A SUSPEITA DE SE PSE GRAV 6 ~'rol ser solicitados: •J ·~ Hcmograma completo; Quadro 49. 2j Guu:S dcgr~vkhdedochoquesépdoo Estado Mental AnSiedade - - -f-- Temperat~a lnstá"ref Alterações respiratórias Taquipneia Funçl!o rena! Alteraçõcslovos Metabolismo Hiperglicemia Alcafoso Respiratdria Alterações hcmattMógicilS leu:ocitose Débito cardraco Al.:mentado 788 lactatosérico: proteíru C reatrva: gasometria arterial e venosa: c:reatinina; coagulogram.a; bilirrubinJ..~; glkcmiJ; hi=mocultur.t; inn:~1i~çao do fcxo .séphco: urin.~ rotin;a, RaiOS· X de tór.u,.ultr<~<:~r3fia. T RAT AMENTO A abord.1gcm <h scp.~ gr;w~ em'<lh-e o diagnóstico imc<kuo. cuidado$ precocr., em unkladc de tcr.lpi.l intcn· slv;a e pre'-~nção d.u compl~c:OlÇõe~ sub\equentcs. 4 11 O trataTTI('nto dfntro :uu.tl ~ lxasc..do n~~ i ntc-f"\"""tflç(>n que rnt.abeiCÇ~m a perfusao SISI~ffiKJ. c o romecimento lk oxig&üo_ Esse cvnce1t0 é fundamenta.! lu gest~nte. po1) ~ vitalid.tdc fetal ~6 ser:i :1Ht'gl1rad:t se houver adequ:1d.t p4-:f· fmão utcrina.13 ~ O tratamento ink lal d~·,·cr tcrm seguinte5objcth"O!: ~-fdhor.~.r o volume cirCulante: estabek<ttvi.t aért.\ ~1<1; ma'l.ter ~ pcrfuW t«•du~l; identiliau o fooo <tptKo; instituir t ratamento anumicrol-!iaoo cmp!riro c dr :.unplo tspt'(l f"(•: abordagem d nirgica prt'coce nos casos ncccss.hios. Obn.t111ação H~otermia HipotenrVa grave Ciani)Se lnsuficiênc~respiratOria Oligoria Anória Hipoglicemia Hipogrcl!fl"l~ Acidose metatx1hc<J L.eu:openia Coog~taçàD imravascular dis:semilada Dfniluído lnsufieiênàavmtrWar esquerda Noções Prãticas deObstetrfa~ O pii.Jr do trntamt>nto agudo do chc.XJUC ~icocomftt· cnde acxpans.lu \ultm~ea eacorreçâoda <~bsoluta ou rdativ:~ hipovclemia. A presslO arteri.l~ a frequ~ncia c.uJi:ac~, o deb.- to unnirio e o hematócrito são, convcncioc13lmente, usados pu·J. indirc!J.IT'leflte J.\-:aliM o vohulll' intra.Y.Jo\CUbr. EmborJ. ases cntrr~ stl·lm adequ.xkl$ pau a in ici.1çlo da f'e":'Q.JS· CJIJ.çolo volcmb. t:b 1\lO;UO bons par.lmeuos p.lr.l gul3.r <1 manutt:ll(ão do tratame-nto e o uso de drog.t~ inotrópicas ÜCJ.tcter de artérLl pulmortu (c.ttcter de Swan-Gam) (a melhort~mka p.lr.l mon itorar a terapia, pois~ prci~:lo veno..u ccntul (PVC) ~ menos pulsa na gtstante e n.io pmmtc J. detcrmi naç~o do &!bito cardiaco c cb s variáveis rel;)(:ionJ.das com o débito e utiliuçlo peri(é:ric.l de o:c:ig~· nio.Estudo multkrntrico de b'fstanles com ~epse tmtad.u com momtoruJ.{..lo bil5c.tdi1 na cat<teri~.io da artém pulmon.tr demonstrou que ~s .tltt>r.l{ÕC.I: hemodinâtmcas e 0\fatotesdc-mdhorprognl'Ktico~popu~lon.iodifc ri.lm Jos parlrnetros utrlizJ.dvs nJ. popu!::t.ç.\o n:l.o oll5té-tri a, ou ~p.. a normali7<~clod.a resi.!.têncu \'.:t)CU(ar~st~mica emclhon da c:~p.Kid.tde funcional do ventrículo esquerdo. AGEN fE~ I!'~:OTRÓI'Il:O'il VASOt\TIVOS Na hipotcn"3o pt~i~cnte e se l"MtU\""CC necess1d~de de me-lhor.tr o débito e o consttmo peri(érKQ de m:ig~nio (d<'· nominado ck DO,).ou!'Odcsuportc inolrópic:oc de am~ nJs vasoot ivas c.~t;Ú nd kado, Li m., cG>mhi nacjo tcr.lpCut ica uttla.u!.l :l.l:ua!mcnte ~ 3 ~wetlçjO de dnbutamin3 c um ~-ente va"'alivo, c.orno a noradrcnalin..t. ÜXIGtNAÇÁO F..'I'RATA.\ILNTO DA 1:-.SUHC.:Il'::\(.;IA R~SPJRAfÓRIA Pacientes ~éptic.u apresentam ;~umcntu d ~ demanda mt(a~'-lka por o'ti&'-""nio e rtduuda c:apacid.xie de uuliza· çlo pcn(Crko~, remll:~ndo cm hipóxiJ tissul.;)r, ,\·kt:lbolis· mo an.)Cróbko e progm.sjl,-o deficit de orig~io b·am a ~~do~ l~t ic.t, drsfunç~o org1nk.a t." morte. O uso do cate ter na .:~.rtér:ia pulmonar pcrm1tc a J.vab.ç:i.o e clkulo do~ puámelrçts rdevantc..; parJ o débi.to e consu mo ~riférko deOXi~'.nK\A ofrru deox~bliod~-e5Cr aumcnt)((:a até que os rlh·eis de ácido k'tico rctomcrll Ol.O normal. Urtmcla~o Cfínic• s nlo Obs tétricas TRA 1'.-\ MF.NTU A :\ 1" 1.\IICRUISIANO A e'\'Oiuçio do choque .~oéptiCO prode: ser r.i.pida c fulmi· n.lntc. Port~lnf{l, o trJti'lmt::nlll antimicrobiano empírico dt\-e ser IRK.iado prcroctmcntl". A hcmocuhura pode ~u dJrna sch~ç<io d:t .llltibi()(k:ute-r.lpi.1em alguns casos .. A tn-J..pia emplric:a dC\"tcobrar ampb \'<uied.tdc de OO.c· têri.:ts aer"6bia~ e ~l!tacróblas (sr.un-ncgmvo e grJm·posi- tivu}. Um esquema sug..'rirlo é ampKtlma (I ;a 2 gram.u a c.o~.da qu:~lrtl a sei~ horas) .a.ssoct.:&da à gcnt~micina (15 mg! kg em dose ún.a dt.iua) e dmdamKiN (600 a 900 mg a co1da oilo horas) 0\1 mctrtlnJdawl (IS mg/kg inicialmente C cntlo 7,.~ ms/ kgil C<ll~iJ leiS hor.l.ll~ .>Jo abortJ.ntcnto infectaJL\ o (S\"J.ziunento uterino de\~ ser efrtuaJo kJso apó!>o mkio da ant1bMXx.:otcrapia. /\os. c.aso..; gr.:wc.~, com persi~l~nci.l dJ.."' õtlter;tÇ(Ies !iiSI~m}. ca'e/ou ..;wpcat;a de pcrfurJ.çlo utmna, a hp.notooll:~ ex· pJor;~dora <.'~ta mdi<.·a•ia .. f\"J.. cono;.unnu>nitc, o fXlTio é-o piar d.a rerapeutica in icial. Prtfcre-~ o parto vagi n.al·nas-~'\!.stanlcs hemodinâ- nliC.lS esl.i\'ci~ e na~ situ:I('ÕCS de tn\·iabll idade &tal. A ena- ri.01na só dc\'C s.:r indicada em bcne-t1cl(> fet.ll ou dtante da nccessid:1de de ripidJ. ctrnoçâo do foco rntêccn~o. A hi stc-rcctomio. ~er.i indicad.t se forem 1\ientific:J.do..~ mtawbscc.~;~ no m~métrio ou \e houwr evidência de dt:leric.vJ.çlo cl ink:J., a1'rs.u do tratamrnto .;~;ntimicrçtbia· no e dín•co adequad<X. e JU prusibr.lid..dc d~ mlOnxtnte ncewttzante 11or CI~Jstd:bm (ht:mólis.:, hen\Oglobinltria, insuhcitncia rel\31 c gãs rm teados péh·tcos). RESSUSCITAÇÃO I)A PAClENTE SÍ!PTICA Dev" ser rc-alizad.l o rnais rJp;do ~"Sivd e finalilJ.da ""'PIUMEIRAS SEIS HORAS,·'" Solicitar l.1ctalo ~rico c hemoculturJ.S (duu amu~ tns) :mtesda~mmi~tr.açlode antibk'Jtrcos; ín ici~! o.ntrbk'ltic:os de .1mpl.o r..;pectru dentro d.ti prtme~r.a.• horas dodu.gnónrco; C.lso haja hipoten~ou bctato > 4 mmoi/L, inkhr in(u"3odcliquido!.coolbolusdc-20ml/l:gdc-cris- ' 1 taloidc-s ou equivalente de (.'t,/o\dc.~;; .as reinfusõc-i 789 de llquidos nt:ce!;s<\;ia.s sed o de S00-1.000 mi a cada 30 60 minutos; indicar uso de medK:açôes v:tsoativ;n (dopamina ou noradiX"n.tlina.) para as pacientes que per:o;istem com hip0{1.'0São apcs.u d:. infu~o vu!êmica, a critáio clinico. A infusão de dobutamina será necessária n:t suspeitJ de comprometimento cardilco importante; manter,, prcssáo venosa central (PVC) acima de 8 mm 1-Ig com infusões adkionais de voluml'. O >lC('S- ~ venowcentral e o intra-arterial serão necessários quando a paciente persistir hipotensa. a partir das infusões inkiais de volume e quando da neces..~ida J,.. de mo de substânciasvJsOJ tivas; • manter a satm.1ç.lo vcnoo;a tl:ntral (SvcO,) > 70% ou s~-Ol > 6.S%. Esse parâmetro é alcançad~, com as infm&--s volêmicas repetidas, uso de a minas vasoa- tivas (J.nliaro uso de dóbutamina), na JUsénd a de hipoperfm:kl c doença coronariana; tolerar ~mo globina (l ib) de ate i g/dL; • ha~endo cr itér ios de disl\mçio pulmonar c/oll · SA R.·\ está ind1cada a intub.1ç.Jo orotraqucal c \'Cll- tibçiio mecânK:a. RESOLUÇÃO DA GRAVIDE Z E VI A D E PARTO N5o h ~ irxlic.lÇlo de rcsoluçáo da gcstaç.lo, cxccto quan· do lKJu ~·.:" r t'\•idCncia de q\le .1 causa da sepse sej.1 tnuauterína (rorio.lmnionitc), e/ou h ~Ja risco de óbito fetal ou materno pcb. gm ·idade d() quadro clínico ( lll ind icação de t r.1t.1men to suportivocom alto r isco de pt.>nh gc$ta<:i<ma1.1 1 INSUFICIÊ NCIA RENAL AGUDA Nos p.1iscs desenvol~·idos, a incidcncia de in~ufxi ~nciJ renal aguda ( IRA) vem de<:Jindo nos últimos .1nos, pr inci- palmente pela melhora da assistênCIJ. pré-1)atal c rcduç:io das in fecções pós-abortamento (uma cm 1.000 gc5taçõc.s há 30 .mos c, atu;d mcnte, uma em 10.000). As C<l.u.<:as mais pn:'·alentes incluem pré-ed:impsi.l c suas complic.lÇÓCS. hemorragias antepartu e ptjs-parto, .sepse, pielonefrite e outras curnplicaçôes mais raras, como e.steatose aguda da gravidez e .;índl'<lftl e hemolítico-urêmlc.l.1::- P.1Cfi;!nte~ com pré-ed.l mp.si.l .1pn.--sentam vasoconstrição sist('miu , htmocom:entrJçio e redução do Yolu rne int ravas- cular, sendo altamente vulneráveis à perda S.lngu(l)('a., C\'0- luindo pJra insutidtnd.l rc!"W.l, pcinc.ip.1lmentc n.t ~'i,g~nci.tde dcscolamc-ntopn.'maturo daplaccntae sírldrorne I fEl.LP.1t DlAG NÓSTICO Os critCriO\ para dehn)çáo do quJd ro de l Rt\ na ge:s.- tante ü o: ;":' • Oligúr1;1: d iure~ < 25 ml/hemduasnlrtiidJ.ssepa- r.tdasou < 400 miem seis bor.1s; • amiria: dimcse <SOO mi em 24 hor.ts; • elev:~ç~o progressh.-.1 de ureia e creatinina; reduçio pmgressh·a do c/~amt'l';: de creatinin:t. AJvJ!iaç.ão da IRA na ge-stante implica diagnósticocb- 1{-rciKial .l mp!o com as situ.1çõe-s chnicas .:.presentadas no Quadro4':U. Q uadro 49. 3 1 Oiagnóstieod tfw ·n('i3ldJ.lR..\na gcst.zç:io c ruerp~rto Perfodo da Gestação Terceiro trimestre Alterações associadas lcteri:;ia Coagulopalía Hipoglicomia !Aiteracõeshepáticas Exame de urina Proteinúria Pfls-parto Oligúria Trombocitopenia Anemia hemolitica PJOtE"inéria Interrupção da gravidet TendOnc.ia à moiOOra Independente 1Todos Febre DOI' lombar Sepse Bacteriúria Cilindros Nitrito positivo !ndepencllmte Todos Hemorragias DPP Choque SI RS S.pse Hematúria Cilindros granulosos Independente Todos. o.x.cclo primeiro trimestre Dor epigástrica HipertBnS5o Proteiri1: ia Tendência à melhora 790 Noções Pfáticas de Obmtricil TRATAMI!NTO 0 trJtam rnto, \:111 linhas g~·rais, nâo J iÍCrt: da pad~r\IC nlo grávida. Os ob]etr\'OS pnoopais são:1• Evrt.tr .:~. .~.obr«.trga de volume e ~s compBcM;óts c.lrdiovas.cul.lres assod:ldas; pn:o\·tmir e tratar as cornplicJ:c;ôe.s nxt.tbólic:&s.,como hlpctpotmtm~t:acidrut; tr.lt~r a lu~rtensão: cvit.1rd.mo rt:nal adrckmal por mcdiamentos (.1n· trmflam:rtón~ amtn~JSI1005idros)o (;t7er nutri\-.in bal.mce;~da: .1dC'qu~da ingC'stão c.lló· rico protdc.1 e reduç3o de sódro c potá-.slo: ::rva~arobem ·est.lrléul; rnt<'fromper a gravide-,., quo~ndo ind1cado; • rea!rzaro tratJmento dialitico,quando indicado O QJ.rild.ro -4-9.4 ~nta, de fOrma smt~trc:~, o trata· mcnt.,d:l ill A.. E.n~ indicad.a d111isc peritoneal nas s.::gurntcs situações: Sobrco.rga de \'Oiume rtfl'1tária; .lCrdose metabólica refr.,t~ ri.:t ; hiperpotasscmia rcfratirU.; un."Í..KimJde.SOmgldL; crc.1tinina .Kima de 6mg/dL; uremia smtomáticJ. - incluindo 01lteraçao menta~ ~urop..tti:~, perk.udite. Q}1.1dro 49.4 1 Tr.tt.õlmentoda IRA lngestio llqu<la: perdas;.,..,,.;, • w lume .márlo de - Potássio menor que 6mEq/l: diuréticos e resirlás de troca iónica Po1AS$io maior que SmEqtt; $oiUÇ00s polarizantes (50g dogkose ... 10 UI de I'ISIAina regular) ou diálise U~ênclasCiinjcunâo Obstétricas PARA DA C ARDIORRBSPIRATÓR IA O <:onccito de parad-1 C~rt!iones1Sral6ria (PCR} é ~ tt~~cãosúbrta deati\-idadc mK.liruca c.trdí.tca. result'Olndo cm au~ncia de pulso C\.'1\tn l, em mdJ\'kJuo não ~dor dé doença terminal. É con,ider.ldo c..,-ento raro no ciclo gravidrco·purrpcral. m:a~ dt c~ublcus gl'lll .. ~ pua o buw'!m10 m.Ltcrno (etal.;~ ~"~ f'lci<'ntcç cm monitori ;.::~ ção cktrocardiogrifica, a JlCRpode mamft-star x por fi.briJaçiownlricular (FV), taqute.trdiJ. \X'ntrrculu(f V}, :&JtSinolia e ~li\"idJ.dc clétric:a sem 1"-llso (AESP) - definição p.lra os traçados dctmcar· diogr.l:ficoo;: ~rn 0\tiYidade n'l('(.lnic;,. - (icllo\"('ntricul:~r.dis· socUçio, br:1dra~oli.t}. l.C.:I Na assiHcr,cia .l Sl""'lante com PCR. além do,~ prind· pios biSlcos do suporte h.isko c ;t\·ançado de \'id:J.. quatro pontos furu;h;mmt.us ~~m S~er olxdrcrdos, lusr.11dos nas altcr.)Çó~ fisicl~<.•s da gtslJ.ç.io : des!ocarncmo uterino p.1ra a ~squcrda; abordil§m precoc~ t tnérgia d.u \'tlS::rirus: puto dentro de: anro minutos de PCR e, se hou"·er viabilid.ufe (cta~ rcali?::l rcesarian ~ ptril11t,VItm de i me· di;~lo. comOO.mdo que ess.e pcoccdimmlo é pam das manobras dr n.-uwcitac.\0; reposJÇln de \-olumc circu!.ntc t: controle .tmbit'l1ta[ pensando cm c:r.m.u cspecihc3mcnte re~1do~s a gra\· idndou:KJtnb.alhod>~rtOt'p.trta l l CAUSAS Dli PARADA ÇARDI0RRI3SPIRATÓR IA NAGRAVIOF.Z As cau5õ~s mais comuns de PCR na &1"3\-idez ~o: Tmmboonboli\fOO\\:'nO!>Oo hipertens~o indu1id ~ pcll gm\'i~ez: ~CpSCgr;lvt; embo~:a:r.mnkltka; hemocrag)J.~ e co:~gu Llçio i nt r.tv:~scu[ ~ r dissemina da; tr::mnu; <'f1"m de mcdic~çao ou alergU; complic.:~çÕ<'$ J.fX_"Sf:l.~1cas: hi~'l'rm;agnesrmia; docnç.a urdiau J.gud.il ou compltc:açlo de docoÇ.l pret'X!SI.Cnl~. 79> CONDUTA 1\ L<..ORII \lOS OE Rr~\l1S(. I I'AÇ.\0 C.-\ROIOPl'l...'IÚY\~ (RCP) O:i algontmosdc ressuscLtJ.çlo n;"todcvem se mod1fic.l di)\ na b>Ciitaç~. Entretmto, ~lgum.n man{lbr:I.S essenciais dC\'Cr\\St'f' imp1ement:~.du no S<'ntido de~ utimlur a RCP e o rrsuh:adomatcmo cptn.ut:al: l)~sfibriLI.çio pc'«OCC (aumento d3 mom.lidadc t'.nl H)%acadarnlnuto); dcsiocamento uterino par:. :a eMjucrda (.l.Umentodt> dEbito c.udl.lco); mt ub.lç.ão prtCQC'c, ces.mana (reduçlo d<1 mortalid.tde rNterna e redu· çloda morbkbde neon.Jt.U). D E"ii-IL\Rif .. " ÇÁO A dt11fibrilaçio pr«:oce é a mo.>dtd.l m.~is •mportantc para obter suc.csso na rt:~o~uscitaçào e de\'e ser r<'.lliz.lda de acooio com o pmtucolo Adnmud Cmrlirtt. Lifo Supporl (:\CLS). Qpando2. PCRcxorrerem ~ciente que n.\ose encontn C'ITl decúbito doo:;al horizonnl, dtvt-se dcsfibri- br ant~ de mud<tr o decúbito. Na gestante, 3 dc:slibrilaçio deve ser re;ali1.ada cmdcct'lbito lateral c.sqt1crdo, nào hai·CI\- do ind icaçlo de modifi.c.-.r a,, po!.içõcs das pis d<J dcsfibri- bdor, pot..~ não h.idiff'renç.-. de impcd~nci.-. transtor.kic.l pda.s mocMic<~ções da gr<~,·idn.'' ~. ~I A\<.,\G I<\l C..\RDÍACA I DI-~"'I.OCA:\Ill :'\''1'(,1 UtllRI:\'0 A mannr.a mais comum dr pronlO\"\~CJA:ul~ão utdi- cial dur.1ntc .'1 PC Ré pormcK>d.l ma~~gcm cudf3C3 exter· na, apoi:uxlo as mio~ ~obtcpostas !>obre a rcgi1lo e!iotemal, trl:s dedos .1cima &:, a~ndkc x.ifoide, com o.s rncmbros supcriort.S retihc.adoi. No terce-iro trimt'Stre da gest~.lo ~-:a é .1 técnia TNill ~uad;a devido .\s mocMiuçõcs tor.klcõl$, com o dcslocJmento do eixo a.rdf.-.co no senti- do n1perior. Utiliz.mdo a articulação do qu;~dril, ,IOg;He o peso do tronco sobre o tórax da PJcicme, t m movimentos ritmados. na. frequência, de 80 J 100 por mmu\o, )la ge.s· rantc, .1pÓS a SfSUnda m('t.lded.-. gta'"idn., 3 realrz"3çào de m.a..s.s.tgem cudúc.J cm decúbito dorsal trm ~u;a cliclw 79' reduzida 30 a 40%. 1\Htanto, os proccodimentm de rC'sSuS· dt~ devem ser rea li·u.dos com o desk•camcnto do ÍlttrO par.a 2csqocrda.!1 <.:o~so a f'"'Ó:nlc cucp mtu~ não ~ n«c5sirio co- ordenar J massagem com a '--entil:zçio, que dc"e ser de, no m.i.xlmo, 20 por n1inuto.f\a pJcienlc nlo intlJbada, coor- dcn:lt ll1J\~agem/l'él\tlbçào na ordem de 30/2. 21 A5 pos.si\'ei~ complicações da n\as.ugcrn cardíaca .slo f'nttur.n.de rostdas etsttmo, hcmotór.~ x, rotur.adc \'i.scn'a e bcmu;ão hcpátk.l e e<f'lênia . A m;as.~ag.:-m cardl.lC.l intern.l está contraindM:adJ na gcst3 nte.!1 Ano;;so RAt•tnoAsVIA!>A ~ttrAo;;Ji I N'ruDA<,:J.o l'~tH'OC'I: A ncctK~ida.;k de intuhaçio rlplcb ê uma difcrcnç<J Nnd.amcntalcntrt :1., mulhcn--.gri\icU\ co.lo gr.h-idas tm par.~d.a c;~rdfaca. G~t.1ntcs no terceiro tumc.1tre apr~· tam :~crotuadJ r<'duçiu da capa<Jdad! rt'siduJI fi.mdonal pulmonar (b.1ixa n:~cn·.\) c reduç3o da compbc:ência to· r.kica (dihcukbdc de vtntibçio}, lp«"SCntando, põrtlnto, piore-s r6Ultados diante de hipóxi:. aguda. Exibem, am<b. alto nsco de aspiração de conteúdo gi!.tnco c edema de Yi.u aéreas supt.-riores, podendo dificultar o procL>SSO dt lntubõlÇão, se este for re;alizado t ~rd iamentl!'. Portanto,~ impcralivo imnbu a paciente o ma i\ rapidamente po~sl \'e:l p~ra m.uimi'r.11r a oxig:nação e minimizar o risco de a.sptr.~çlo.',_: , CESARIANA PERIMORT E M D:.Josdeestudoo. ob!.tt-\"3.('X'lna•scom bons result~ após rc:~.n•maçio c ccsaruoa mostr.amquc .tcnraçio fcul durante os primeiros cinco minutos de PCR pode rneUlO- r." o prognóstico fct.l l c matt:nlo, prov~vel mcntc por f~cili uras manobrasJcrCSJu\citaçio. l l ll I\' a (;alta de pcrfu»o ~braladequ.ada. a anóxia podt levar~ lesão lrT'C\'Ct""'\'CI do sistenu, nm'OSO centl'31. Pre- coniza-se. por i<~o. :t rcJ!izaç.XJ de ccs::m.:ma no inten•Jlo de até cinco minutos .1pós a PCR, so~tudo na gestante que permanece sem pulso a~ as mcdkbs de rean imaçlo. ES(~obs.:n'.Kiona•s enf.ttizaram tambtm a melhorado progn&tJCo matemo_ fuc-ndo com que :. rcs:uian:. fO»c Noç"es PrMictts de Obsm rle;, :tdotadJ.. :1. partir de 200.S, como parte dos procrdinlC'Il\0\ do suporte awnç-ado de ,·id-a, sendo indrcadJ. p<~r.J benefi- cio materno e fetal cm idade gestacion.al igual ou acimJ. de 24seman~s? O prognóstico feul depende do intcn·alo entre a PCR e o momento da e1tr~J.o. ~ndo-...e morte irlal ru maiori.tdoscaso~emquc aPCRooom·u hl m:tisd~;: 15 mi- nutos. Airxh que haj;~ 30hn.'VKb nron:lltOJl. ~pru esse int~r valo ~ t.na de ~t:qud.as pode a!lngir ctre:t de 70%.l'l·~· Es.~c.~ d.tth. podcrn ~rr mais bem-vi.sualiudos no Quadro 49..$. Quadro 49 . .S J Prognóstko fetal rd:aciol'l.ldo ao período rntre a PCRe a ct~rUru11 T!!'11PO apas11 Sobrev vf' 1tes ln•eg dade do P':R ln "l r.,l s~c Oll REFllRÊNCIAS 1. ~Ú>~or Jt D. Ol.'llnn i\L\"1. C..:rti,, l C.uc cM-~ rio .. r.d C r ~y.0.hcaiÇmO.n,a.100lll9:127-49 2 ACOG PrJ ctkc Bulk:ttn Cr.tbl c.1re in prcgr'lancy. ~~L't C,·"""'-lll09.11l(l}4<>~ 3 Rcur(t~l~· C:, Mi(lf, M. Obstetric di'Oriliors m !Ct:. Clln Chtst :>.W. 2009.\0:.'~9-102. -4 OliV<tfrJ Ntto.-\F, P~'J"icdh MA, CK:~~:i)G, Som:aJP, ~llU'Gl .\11 [_ FWQd. ~s~dlttd with m:::t<!'rnal de.1:h ln ••••!mm aJ m.a:c-dtoJI'Iir.tc-IUI~'C'Colfotlln.tw:thw.~mattnul~ d•:r- 1ocJGynu:C'ol0bstL1.2009;10S(J):2.52 6 .\.. 'ici'IICiol'x AG, h~rt T l-Argou M Manky J ,..;:,~ P, ColreQI'~ GHC . . \.C"IItc Jl"ul:-nonJr E&mlln Pn-gnatK)' Ol~t G)'ntú-.I.2003;WI:$0l-5. 6. l..lpinsky S. CudiopulmOfu.r)' co:"nrltca-:ioo1 Cll p«"gnlr:.:y. C~JtCan: l'--feJ .2005J3 :161fí·U. Urgêncl.as Ciinlc~s nJoObstétricas (..;lmont II.I'.Thc pJtopl:pK~ogyof pulr·"-' :l.lf)' otdc·m_. wlth dk~~ ~bts.BJOC :ZOOO.IO'i':-4.:W J2 S. Cl'k Dt:,T,,-I.;,r TF,h.kt;c-.I!Oitg:-. D,SI-wo:700, Derd Jk S Acutc n:.'j'lull'I'J dal~om 1)0o.i~ln p~mncy. Crt C~re M«<.lOOH3(11>}269-78 9 Ak.na B, C'rttn [1., Dclkc I. Ko.::h X .Spttnuc Jn!Lnrra· ""Y R~-~nãrocw, ~~., F:.ulu~, 4ni Ou:romc: '" Critic11ly 111 ObsW:io.: P~tlC'OU Trc~:t"d in an JCL'. t1trst. 2001;1201271-i. 10. ü.mrhdl LA.Liocl<eR. Lpdatern 'io:-.:A>Irn(W'I.'lryCr,tic.ll Clrt lrnplr cJtio!\i.&r. t:W. fll'f_;-unt P~rll'nt AmJ R"<pir Ctil C".Jn::M<-d.20016J IO:'il4 11. Tollln,._)t,,\1, Carutl1er~ T, \>.,~lk:yJh, Gooik.B. Dili:~ Cclr•Tr~· '"'f'K""l' r.-a;~r:t111.ilc:ond.tionont:.r:- I"C'-Ji"'li.ll«)""«'"'ll'ro!llo'lll.-d gr.mda,OhMc-:GyC"~Kol.l 998:91·108 I I 12. Jtnk.im. 1",\1, T~ri100 Nl l Gr.l\"l!.o CIL .\kdl.ttuc.J \"l:ftll~ l;t'lr.>n ~n ol->5tetn.. ropubtliXIU~·::ctcri~'~ anJ Gtlwn·y we.>. Am J Ohw G)·rr<:.:cl 2001; I R~·S49-5.'i. 13. FenJr.Õrs-~l.t~S..L:.mS . I'cndc:nS. F1:m:-tJCSef.a~cdu ringprq~n1nq. Crtt Ca:c :O.Iecl. 20\X;."\l(S}~Só 93. 14 llo.-ncMJUfL\K~riiE.lhcf""-:hq.>hyi!Oicg"-nJ!ttaJir:(f'll'of tqm. 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