Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
56 Fórc:ipe Fun~ão Classific:tçâo Modelos CondiçOO pM<l Aplicação Indicações TécnicA Prog.n61tico O p<~rto vaginal espunrlneo. o deseJável, .lron tece n:~ m,\lorb tias gc-~:~çOCs de ev~nç:lo norm.tl. 1'\lo c-aro, no ~nt:anto, surgem pro- blema~ - dhrócias - nu ~riodo expul.si~u que !Ornam o dcspmxhmento fcul tsponllneo dcmor.:.do, diflcil c pcrigoo:o p.u·a o feto. Ne(SJ.s drcun.st.\nt:ü.s . .l soluclo é su01 extração pcx meío de m.loobr-,u que Gractcrii'~m o dl'"ll(m\inado parto ~01gin~l opcnt6no; a exuação do feto SC f.n com O ,mxfho de (órcipc, do \'.kUO·CJCtrator OU da wrs.,jointcma. Irxhcadn p:m KlluC100Jr problemas que surgem no pcrk>do c:xpul\i..'O, reahudo qu;~-.e sempre nn rcg•mc tk urg~nciA., o parto \'.lginJ.I operatónocm•nlvc riscos de com· plic,)Çóe<l COntudo. ind.odo c rea1 ... .ado corrctJ.mente, seus bcneflc•o~ superam s~·us pOSsfvds ri\cOS. Corno n;\o se podept'('\'er qtundo vio ~1~r d1S\ócias no pcr'odo ~xpul~i\'0. o ' k.s(j;h•d ê que .se este~ ~tmpre Parto Vaginal Operatório Mário Dias Corrêl Vácuo-extraçào Versão Interna e Extraçào Podal Cond!ç&s p:ua RcaÜ1:.;~ç.:lo da Ven;lo Interna lndiaçõe• Técnica Distócia de Ombro Complkaçóc.s ~aterm~ CompliCilÇOcs Neonat;ais Conduta rrcparado par;a f'C.lli~.u o parto \'J.SliUI opcratóno: mmto utilk.Jdu no p-.l.'-'~0. ho;e .su;~lncidtlnci.l t! b.liU. :--Jo mundo tJadcntaf, em aprox11nadamc-nlc um em c~b. lO p.artos rttorre·~e ao p;~rto ,~..ag•nal '~ratóno.1 No BrJsíl, :'ltualmcnte-, de é puuco cn,inado, pouco 2prcndido c, OOilSequcntemcnte, pouco ut1!tudo. Contu do, ~crt<h!Hc que, <:111 l.vms de OOstctrietJ., é;sse assunto deve ~"1' ampbmtnte 2nalis.ado. Fó RC!PE O lt'Jrcrt-.c, instrumento idc.tlizado e utili:t..ldo visando :JJUd.Jr o f~o na SU.! p3U~e'Rl pe\o can.,( de parto, é cm· pr~do d('S(...~ n $&-ulo XVll. >J~ longa h!itón.a de U\0, mu1tJs .J!t~:rJçõc~ ocorrer.1m. F.m p~\sadu bem distJn te, er."l a soh•ç3o p.lt.l todo~ os probl~n;u: obstétricw., ex<cp cionalmenlc se rc.lli.tava ccsMiana. A p.utir da décad.1 de 60 do século XX, a situaçlo inwrtcu-s(': diminuiu o cm- prego do fórdpc c aumentm1 o da ces.1riana. Ress.1lta -se, m) entanto, que o fórcipe continua sendo instrumento útil; bem imlicado e, se n:alizado com:tamente, bcneflciil o feto e a parturiente. O fiín.:ipe, para atingir seus objetivol. proteger o feto c a parturiente ·, L"xigc não <tpenas que se rcspeitcm suas indkaçõe.s, m.1s que se conheça eXJt.:~mentc suas funções, que existam condições próprias à sua re.diz.1ção e, acima de tudo. que se saiba teórk.l e pr.lticamente como realizá- -lo. Dificuldades no seu ensino c, consequentemente, no seu :~prendizado si o os responsáveL~ pela redução do seu emprego na atualid;~de. ;\luitos jovens professores que cn">inam Obstctríci.J. nos c.:urso-. de residência mé-dic;~ nãó têm cxperWncia com o uso Jo fórcipc.! FUNÇÃO O fórcipc foi idcaliz.tdo c é empregado com o objcli· '10 de ajudar n.l pass.J.gem do f-'Olo cefálico pcl.l bacia óss<'.l materna, ou scj.J., re;\lilar integralmente ou apen;\S parcial mente o mecanismo do p.uto quando este n.lo acontece de fO!"ma csponti\1\e.\. CLASSIFICAÇÃO Conforme a altura do poil"> cefálico fctJ.l na sua rdaçào com os estreitos da baci.l ósseJ. mJterna, d assitica ·se o Úír· Ope em alto, médio e b)lixo; ess.a é a d as..<;ificação mais sim- ples, mais pdtic.:a e mais útil l·óHC II'I' .4\ L.TU O polo cefil)(;o encootra·se acim ~ do estreit(l médio; r"~ no~ -I, -2 otl -3 de De Lee: o poln cef~ lico e5tá mc"w~l Nes~as condiçõt">s o fórtlpc tcd que n•:~l i"L.l;r toda a Jcscl- da, toda a rOtJçjo interna c, finalmente, a ddkxào. Muito utilizado no passado, ho,k' inteiramente contraindicado: e difkil c perigoso. 916 l 't..'mc i PI-. \ f(lliO O fXllo <:~fál ico p ulw.pu sou o estreito médio, nrn ainda não atingiu o estrdto infCtior; encontra-se nos pla- oos - 1 ou +2 de De Lee. O fórcipc médio tem wmo fun- ç.i.o: completar .J. dcscid.\ do poJo ccf.\tic.o até o estrrito inb;or (pl.J.no +3) : comp!ct.\f .1 rotacâo interna; rodu 45 graus n.J.s varitxlades de posição obl iqua ~ (OEA; ODA.: OEP; ODP); e rodar 90 gr:'lu~ nas variedades de posição t ranS\'ersa::.: (O ET e ODT). FinalmL'IItc, ele í.u. a ddleuo dopolo cef.'l!ico Fó llCIPE BAIXO O ~'Olo cefálico j.\ desceu inteirame nte na b.ldn ; encon-- tra-se no plano •3 de De Lce c, t<tmbem, jJ hoLm: toda~ rot<tção interm.: as var;edadc:-> de posiçi10 s:1o OP ou OS· f~Jta apena~ a J~~tx~O. Q /(~tClpC baiXO - proli!á.tico OU de alivio - tem por objetivo reduzir a duraçlo do período a pul ~ivo, beneficiando t) il:to eJ. partuncnte. MODI3- LOS Não se sabe ex~tamente quanto$ modekJs de f6rdpc )': ti,ram niado:>.. Admite-se J cxiH~nci.l de mais de 200. De todos eles, nJ prática, b.ast.a rcmnhe-ccr três: ST:\1PSON, K!ELLAN D c Pll'ER.. Com css...--s tr\'os modelos con~ gue-sc sempre Úzer a ..:~rhçação do apardho. Todos os tOrc.ipes, qua lquer que :seja o mlxJelo, ~ con:\tituídos de dois ramos, l'ada um composto de um cabo, um.l; h.J.ste c uma colher. O que vari.l é o tamanho de cada urn Jos seus componentes e o modo como os dois ramos se articulam. O que CM.Ktcnz;l cssend .1lmente o modelo SIMPSOI\' (Figura 56.! - A e R) é quesu:~ aro C\Jbçi o é fin: cxi::;tc um én.::aiw próprio dos dois r-.ml<X. Já no mexido KIELLAND (FigurJ S6.1 - C c D) aam- culação é mó,·d , permllindo que um ramo deslize sobre o oulnl. O moddo PIPER (Figur..l S6.1 -E c F) apresenta articulaç.\o JÜJ.. porém as h.1stes s.io maiores e com dupb curvatma e as colhere$ também ~:lo mais en<:urvad.u.. Tudo isso fuôl ita ~ua apiX:ação snl>re o po!o cefálico tu. apre~ent:i!Ç3o pé I ~·iça. Noçil~ Pr.íticasde Obstetrkil Figura Só. I ) i\·foddo~&:~cipe: A!!S Simp~n. C t· D -Kk'IUml.J.: e f Pipt.'f'. Cor<DIÇóEs PARA A PLICAÇÃO rJ.r.a SC n:ahziiT O ((lrcipt Cô!:lcanç,USt'l\Sol*tiVOS- (-.c. nef1ciarofc-\O e.-. p.artunenll! - é iodispens.ivcl "'II(' .1lguma.s condições próprias p;.trJ. a suo~ <~pliuçlo estej.tm presente., 11 h!a 1-'11'0: não se justifico~ o tmprego do fM:tpe na cxtr:~c.io do feto morto; cm n.1dot o bencficl.l c pode prcjudk01:r a partuncnte. Ex1stcm outros rtcursos f"'r.l ~ corucgu1r:1 expuls...'\o do fc!o morto, como .l~mb:-iotOnu.l.. l'roporçJo jdC~-pll~·:ctl· só se utiliu. o IÓKipt"qwndo h.i ccrlctt~ da proporclu entre o \ciume fct;~ l c o tama- nho da b..ciil óssea ntJ.trrna - 1\úlo ccfMko abaixo do t$lrcltomMio(pLano t-I; t2uu ~JdcDeLce). Oi!'.11(J(•iil COit!fW:a ti" t(lloc pau aplicaras colhrn.'\ do fi)mpe sobre o poJo cct:ilico fcu.~ e indi~pcn'l.h-cl que ocolOestCjil complct:1mcnte dil.tt.ulo- 10 cm. Fm si- ltuÇCX'S e-.pcOats. com ll:Xb!> as outr.ts condiçÕ(>S pre- ~nt(',, rock-se compLct..n cirurgK.InlCTICcadtbtaç.lo do mio. rcJ.h .:&ndo·S(' a~ ioci\(\cs dr Oúrhssen. Rc!s:1 d.:H tf8lliiS ro!us: a bols..t dag .iglw dificult.l ou 1mpcde o di:~gnósttco d:1 vJried.Kk de posiçao. in- di.spnt.-..h·d par.l a ap!ie1ç.iodo fó«~. T rnta~, rio tlll:anro, de condiçlo ioiCII de .ser alc~nçada, ~tan dor.:.t(izara1ôlmnluromiJ. fMd:(t~r.Jo (c"rrttft: JS tndicac:&~ pJra 3 ~-l. icaç.io do (órci- reslo bem conhecidas c ~eoo apr~«ntJc:!Js.;: wguir. Somente qu.mdopre.o;ent~ de podem ~ic.1do. " lfi.•,•lf.•I:O dn Uwlm d( apllmç.Jp: o fón:ipc não~ intcr w nçlo ;,~ll:J de ri~CO!>,. port.111t~ só pode ser apli- udo po: <J\lt'ffl conh<"C'e, teórica c pr:mc..tmcntc, a técnJcadc'ill.laplic,)Ç3o. Parto vavin~Oper.Hório iNDICAÇÕES Ot<htiamenh•, clas~fic.am-se as indic4'\Ç~ de (órcipc (tll fetais e nuterna~. N;u primcinç, o que .s(' rn:tend~ é so· luçion:u problemas com o fo:to. ao p.usc., que. n.u matern.u, as cornplicaçOC-s .sf\I.J, pri mJri ~mcntc, curn a parturicntr. ru pnncipah indicações (<:tais sju· ~fnmrnlo frtaf.:por mOtÍV~ dt\'CTSO$ O f~•to podf" sofrrr durante a gen;)Çõlo sofrimento aómco - ou. cnt!<\ no tr;.tllk"Urso do parto - sofnmmto ,,gudo. r:.m amb(>o:, qu ~nto mai<t curto li.Jr o ptrío- do r.xpuiSI\'t:J, melhor para o fcti' c rnelhort's tl.S rc· sultotdos pcrinat.u~ 1'\o sofnrncnro fctJI, cx\stmdo nmdiç6l-s p3r.1 a wo~. :.p!icac~o.o fóropcê..lsoluç;lo. Hmu!a dr pf"l)gmStfo do po!o ujlhnl r:o p«íc1.díJ o:pul n:.u: ~~ \'Czes. J dl~peJto de e);istir J'~'ot---orção c .a~ contQÇÓC\ uterinas SC':"Cm norm.lis, a t;~heç;~ txtrJ de rod.:&r r. conscqucntttn~..Tth.', de descer. Pode-se crnn~f.'t.lr a rutaç5o c a Jc..oda do polo ccf.Uico com o fórctpc. 1 rata-se, llí:'ssc c,;aso, do chan\;ido fón:tpc méd10, que c-x1ge m:u5 h.1hil id~dc i:' nllJ\ ex- pe-rihlcw na .su:a ..1p!ia\":io. f"iif\·J'pt 11rojiL.í:l!"'': seu ~etivo r: ~impbmrnt~ pro mover m.us r:~pkbmcntc a ddlc.uodo poloccfilico, rcdttundo .l(luraç~ lb pcrfodt, exptJ!Si\'0. É:~ indi· CJÇJO mau (requente pa~J a:tflK.1(.\o do fo:cipr. I~DI(.A('OI:S .\-1.-\ lt:.RI\'AS lndiet·\l" o iOrcape umb...~ p.1ra soludona~ probicmJ.ll com a p3Tiur~nte.qwmdoelJ. n~c:on~eguc ou n~podc. <IJUdar :'ldrqu<~d:'lmentc n.l cxpuh.io do fetO: HrJ"''lfWtdark ttftrma: a i.lttvidadc contrãttl utcrinJ. pn"Pt'la do pc-riodo cxpu!si\'O C Íltor ~sencia! na ex pul'lóto de~ (c to. Vor moti\'OS 'ir~ (tnb.t.lhodc p.1no prolong.ttkl. u..ço :'lbush'O deocitócito ou an.llgé.sico), c~s.1 ati\'ldJde se torna inadc'-luada e a únic.l mancirJ. dea:uper.lresscproblemat'Jutiliz.lçãodnfórcipc. N.l pr.h1Caaru:al,unudurnóto..sma•$ frequcntC"par.a o~ l lcrJçêo..--s de Jtivid.ldc ute:i.u nu rc"odo e::rpul~i\'0 ê a pouca ntl ucnhum.l p.ut1ôpru;ão dJ p . .utuntnrc. 917 Q uando se utiliza a 3na!ge5i:l w m a peridural con- tínua, w m dost:s eleva d:1s de anestésicos, a p..1ciente não sente .ts (Ofltraçõcs c, por isso, não <~juda. O fórci- pe é .t solução obstttrícJ. p.1m. essa iatr~x:nia. • f.>ctfi{IIS SHtémita.s m alm!IIJ : u período expulsivo exige muito esforço flsko dJ. p<"~rturicnte. Em algu- mas circ:umtândas esse esforço é contraindicaJo. Ê o <Jile ~conte<:c com as portadoras de carJ Jopatias, de dislUrbios mentais, de algumas doenças ncuro- lógica5 e de eclàmpsi;~ I ft m<rrmgúts do intmpmto: quadros hemorrágicos da gq videz podem se m.mifestJ.r ou agravar no período expulsi\·1). Quanto mais curto for, rncnos sangr.l mcnto mJ.terno havcri. O fórcipe é .a solução pu;l abreviJ.r o período e:q .. 'ul~i\"0 Oun~,,~ 1 :-.~mt:A(.Ot~ O fórci~ é indicado no desprendimento do poJo cet:i.- lico n.l apresentação pél"ica; no prolapso do cord ~o um- bilic.d, quando l'xistem (O!Id i~·ões para a sua aplicaçao, e a mmeira m~ is r.,pid.l de se extmir o feto c evitar o seu óbito. t t.:~ mhém cmpregJdo pam promover J. e.xtração do poJo cc.f.llico na cesariana, qu.mdo outras manobra~ rea!i:~.<~das com esses ob;ctivos fJ.1ham. T ÉCNICA Os resultados com o fórcipc dt>pendem da maneira (omu e!c t! realizado e do con hecimento exato da técnica para sua <"~plicJção. Essa técnica <Jpres~nt3 <~lgum.ls pecu- !Jaridadcs que net l'SSitam ser aprend ida\ P t-G .. , Cúl(RI~TA uu PULO CEI'ALICO Só exio;.te um a região no pelo cef.ilico para 5e colo..:.u as colhere" do f<>rcipe $em causar tocotraumatismos: é no ~.iiâmctro paricto -mab r-menlo n i.:mo , pega biparietal (Fi gura 56.2). N esta, as colheres se adJptam sobre os os.sos parietais, n~o t raumati.z.am , não desliz.un c não aumen- tJm muito o conjunto - .::abcç.a c fórdpc- que vai passe1r pt:~l canal de partll. Tod as as outras peg.u são mcorretas c responsabiliz.lm-sc por tocotraum<ltismrn. g raves. 91 8 DI AG:\ÓSTICO D.-'. \~UI [[lA Dr DE JlOSIÇAO Sem esse di3gnósttc.o, nlo se 5.1bc omk c.o!ocar .1s colht-- res do t'i.irópe para fazer a pegaconet.l, nem como cumplctu o mec:mismodo pJ.rto - rotJ.çâointerna,descid J edetlex:io. Figura 56.2 1 AplicJ.ç;io corrl·ta do (O:'I.:ipe (pJ.neto-m~!ar mentoniana} É obrig.ltória .l Jnalgcsu prévia da parturiente. Só .lS- ..:im se con~egue su ~ col;~boração, que é decisiva para are- alizaçjo do fórcipé. O tipo de analb>esia depende das con- dições hospJt.llaresc da prcsença0111liod!! 3neo;.tC"Sista. K.l atJ s~nci3 de ane~tcststa, o próprio obstetra pó<.le soluóOIUr esse prohlema fazendo .1 anc.stcsiJ.locorrcgionJ.l (bloqucio bilatel'al do ner.u pudendo}: nâo t a soluç;\o ideal, mn. corrCl;lmcnte re;lliJ .. ada, permite a <~plicação do fórcipe. E PISIOTO.\UA St'mpre, antes de colocar as colheres do fórcipc, faz-~ cpi.i>'iotomia. E.~ta, ampliJm!o o canal d~ parto,fucilita a in- trodução adcquad.1 da m:lo·g11ia e das colheres. Corret.l· mente rcalizadJ. ela facil itaa:l:plic.ação do fórcipe e diminw os riscos de tr.tum~tismos nos genitais da parturi\'ntc.. NoçõesPr~tiC.l$ de ObstettftiJ Ant~S de aplicar o (órcipc-, hJ. ck S<' lt'r certczJ ck qut> J bc.xisa da p.Irtunentc esli vaw.luo se COns<"guc (azendo o cateterbrno vcsical com sonda J e aU .. ·to, do ttpo mh ton, número 10 ou l2. AI'LJCAt.;Ao nt~~ Cm.HrRr.s J>O Fó tK JI'[ A .1plicação das colheres Jo fórcipc v.mà c<!nf~Xme a \'olrirdJdt- de ~;çlo.ldentillnd.l rs.u v:ulcdade por mck> do exam..: pél'"ICO. o ~letra deve :uticubr as colheres an tts Jc introdu:ri·las. p;tra ccrtiti.car·se de qu.al a pnmeira c o· lht'f a ~r coi.OCOJda c rorno cl;s~ ficar à<> no po\o ccfilico do feco {aprtst'ntaçJ.o do tóccipe). Anr<.:..-t~ .l() ,\"A \ \ ~Rt.I:J).\ /)! s Dou ~~'·' t\:CH'JIO·Pl;BKAS(Oflj F 0c"CINH>--S:\cs"' (OS) Arrkulando -s:c as culherd t.xtcrn ~mcnle, s.lbc-~ como d:u hurlodentrocLa cavieb(le..,-.a.gmal (figur.156.3). Flg·ura Só.Jj Artlcui~Joc.xtern:\ do fórC!pc. dJ r qUE !IC posidona no bdo e.~ucrdo cL pcM materna (F•su~ 56.4). Figura S6.4l ColocJ.~~iiu da wlher rsquctdJ (m.t() guia) Prev!J.nlt!nte. introdut-~e .l nliio-guU 11.1 ca~·Xiad..: ''AgiNI tnqW:nto se ~ur.l .01 co)hL-r com a outr.l mão. pcrpcndi..:ularmcntc ao.s genitais. O obstetra introduz .l colher mO\·iment.lndo a progrt'SSJ\·amcntc sobre .1 mio- guia ate que t!b se !J<"iclone n ~ po~iç:10 dc-St!ja<kt. Todos ~\~movimentos Qo rcal1udo\ W<l\-cmmtc. Aem [orça. A 5t!gt.md.l colhC"r (colhC'r díreJt.l) será introduzkb com .a mão dm:·it:~ e a m.W gui.1 .ser..i J. ~uerd<~.. As figuras 56.2 c 56.5 mo~tram as colhC'n:~ corrctamcnh! coloc,\d:ts sobre d CJ.beça do feto. I'\ as \' J rkdaJc, d ire ta~, a pcimcir.l colhe-r a St."'t introdu7j. dl é .aesqut."rda -;tqueoobstec:r:~. scgur.lcum am:ioesqucr flgur.õl5ó.S j .'t.pl·l~nc:n 01'. A Unk:~ função do lórcipc nJs•-arierbdc.~ dirc-tas é pro mcwc:r :l ddkxão do polo cefálico. P.ma se alcançar esse objetivo, na varie<hde oror•to-pJbicJ (Qil), ru"\~m-se êl~ colhtrts t desprende-se pnmaro o mcnto. >Ja v.uicdadc occipíto-s;zcra (OS), ab:u.Llm se as colheres no M!ntido do SlCtO ,-\i'LI("'C. ~OH-i~ \.:uuwu'r' OIIJ IQt•.\.\ Qu.lndo ,) sutur.a NSit.tJ .Kompanh.;a o~nttdo do rn· mciro diimctro oblíquo dl pch"'e m.llern:~, .u Y.u~dade~ de po:-içlo serão .1 occiplto csqocrda anterior (OEA) ou. ent:i(~. a oaipito direita JM-l~·rior (ODP). Nc~SJ.s ..-arieda FiguraS6.7! Aplic.tçlo ~'mÜJ:A d\"S, a Jvir1lf'ir;a colher J. se Introduzir é a postcnor, a m;aiç p:óx1ma do s.acro; c .1 st"gUnd.a. ;a ,tntcrior (t'Sllr.a 56.6}. Figur.t 56.61 Dcmonstr:açlc"l utern.l. d.a. .a.phaçk! n:ts vardl<ksOOIIquu .. O que é diferente n.a.~ \'J.ricJades oblttjU:l.S C a rol;\çio intcrnapdofórcipe. N:t OEA, .1 rotaçàoédc4Sgr.lusda c-s- qucr<b. para a direib. :tlé J. stnbse ptíbic:1 (figura S6.7).Já na ODP,J. rotaÇH) ~r.i t:lmbé-m dt4.Sgrau.s, ~m da dirrit.l. pa.r.a a ~~dJ. até o SJ.Cro ou.. cnt.io, de 135 gr.tus até o occipital ficar _1unto da ~in fi.~ púbK.a . E~~:~ rulJ.Çlo é l~ifkil, peri~'f.,~a c- ~x.Lgç- queascull'l('rc~scjam retirJd.u após a rota· çio e 1'10\•:uncntc coload.u, agorac.cm o pólo ccfi!ico em OP Não se recomenda cw rot;aç.1o de 135 gtJ.us. 920 Figura 56.8 J A;~lcJç~o em ODT. \í1 h ·.w .i.tl "'"" ~:'\Jtlrn\nr' IKA "'SI'fll.~\\ A sutura $3~1tOJI encontra-se no d1.\mctro tnnS\'U· so d:~ bada. ~.uxto a pt."q uCna fontane!J. localiza K à e~qucrda, ,, variedade é ocd pito e~qucrda transwrs. (OET} c, st l di rtiiJ., occipito diroto~ tran."'Crs.l (ODT\ '\1:11 Ot:T acolher po~e-rioc'ê;r,esqumbe.tantcrior .1 d1· reitJ..A rotaçao -.cr:i de 90 grau~ (poMcr1or), da eo;qumf..l at~ o pube. NaOO'l, a pri m~tir,\t:olhcr:t $Cr introduzKb é- ,\ d ireita (posterior). A mtaçáo, tambe111 de90 grau,,~ f.\rJ da direita até- o p.1be (Figura .s6.S). Nu varic<bda u-:~m;\-ersas. o cmprtgodelÕrcipc mo:klo KJEL-LJ\ND faciht.a sua apl1c:tç.ío: .u colhere~ W coOOdas dirct.l· m~·nte nos parietais. TMlto n.u vJ.ricdac:k.s 1.1bliqu:~s como n:1~ tr:ll\S\'CI"A.\ os objcti,·os do fórc•rc SMl complcur a rot:~ção inte-rna e a &sc1da e- pronl0\'cr21 der1exio do polo ccfãhro. NoçOu Prhlc&5 de Ob~tetJici-1 PROGNÓSTICO Realizado por quem s.1lx, tem experiklci.l e respclt:t toc.b~ ils nofma~ para :~ sua .l!llicaça~ o fórcipc é manobrJ. obstétrica b.mant~ ~1hl; ajuda tanto o feto como a putu- ricntc. Por ouLro lado, inCOI'!\'t <~mentc in..~icado ~ mal- ·~pUc.klo, tum \-crdadcirodtsastre,conrriliumdo p.:ar~ au- mentar a morbtmort~ lkbdc perinato~ l e traurn otismo~ nos genitais da ~rturh:nte. Acredtt3.·se, firmemente, que o p:~.rto opcr.:ttóriQ v:1gi· J},Jl dt...,-cri.l ~r ensm01c'.o cm todos os programa\ de trei~ mcntos de ~dentc\. Aplicadm por :aqueks que .xlqUiri ram hJhih,bd~ com seu \J(O,o fórcipc nada rnai~é doqt•e kJfllla de arte olN~ric.l que pode. ~ur.1 e r:.ptd:uNnte, livrar o feto do pt'rigo. Unu. das p:t'UCUp.tÇôt~ no prognóstico du crianc;.u n;aJ~Cid.as .k f"óropc i com seu cfc.K'nvolvimcnto intclcctual. Nenhum c-Mudo lxm contmbdo nullitrou cf~:"itos ad'"C' .-.os do li''«JpemM•onos testes de QJ (quocK'ntcde,ntdi- gência). Nlo se- d.:)Scrmu diferença SJSnifxattvJ no Q1 cm crl.\OÇL\ n;ascftb_, de pt~rto a fórcipt médio qw.ndo com~ p01radas com as n:1!1Cid:l.!!o de p.lrto ~~ponti\ne(l. Com b.1sc nt\Ses dados não t.c confirmou a .&~íac-;io t'ntrc p;arto a (órc:rpco c d~.-.:em'Oivimento cog.nitivo ad\'Cf'SO. 1 VÁC UO·EXTRAÇÃO A cxtrac:âo do polo ce(ilko com o aux~ io J o v:\cuo ~tr.ator ~outro rt.'Curso crnpreg.&do no p.uto \"J.gin;~l opl'- f':ltório. Flgma 56.10! Ext rJ.~o·lo (eT,ll com o v:\cuo ext r.Hor. P.trto v~nal Operatória Ü '\-·,tcuu extr.uor compõe-~ de uma campo\nul01 (ven- tou) e ck uma hombacom funç.lodemar vicuo Nam- plnul.t c, asS-Jm, nxá-lo IX' polo cet~ lico do feto (Pignr.l 56.9)..4, camplnul.t tem~ ftnma de taç;~e podl"~ dr con .~htêncla rigida - feita de metal - ou m<~ll:án:t, de pl.\stX:ç. AdJ.pta ~e a c.unp~nula na regi3o t.U ~utur.\ Aagit.ll .\ apro- ximadamente 3 cm d;~ font;mela pooerior. :-lo momcntu d:a contrJçáo ut<:rin.o~, segur.;mdo ,, h:.~te de c;~.mt~i'lnula, li'3Cion.a-sc o kto (FfSur:a 56.JO). Figura 56.91 V .\coo entator. As mdk.~ç.O~. cond!çf)C\ parJ !>cu emprego e as com- phcJ.ç(}(\ decorrentes do ~u uso ~ sciT'ICih.mtcs à!> do fórdpc. Pouco utiliudo no p.o~ssado. seu emprego vem ~e ampli:ul,lo gnd:tti\~J.mente: cm alguru pa.l«-s tá é mais cm- preg~doqucofOrnpc.NoCan.xli, oc-mpr~do\'.icuo cxtrattJr atmh_"'ltou de 6,il%, cm 1991, par:~. 10,6?:: dos pa~ toscm2001.~ 921 No Hras1l, o r.kuo cxtrator .;aind:. é muito pouco cm- pregado. :-.!.lO temo.< Clptriblci.t com ~ equ•p:t~nto; prcf~rimos fizer li extraçào fet<~l com o auxílio do fórcipe. V ERSÃO I NTERN A E EXTRAÇÃO P ODAL S outra m:.Ot'ir.l de st: c.xtrJ.ir o feto pc!J. via \'.lgin.~l. A wrsio tnt('Tn.l tem scmprt' o objeti\'0 de co&ocr o feto em apn.•scnt.tç:.'lo ptl,·ica c c.xlr.li-lo imedJ:Lt.lmente E xiS" condlções cspcclfic:.s para ~u:l. realiw;á1', h.'rn indi- ações K'Stnt:a.s e !oh pode 5Cf ~li7AK!a por quem tem conhc- CJmentm t~nros c F.incm~ mmclrJ de execuU-b. Multo pouco ens-iJudJ, raramente rcJlrzada, a dcsfl'-"'1.10 <k: $eT ma- neira conct.l c dpida dcc:xtr:lç:\o fetal nos caros indic~ck)!,.. CoN DIÇÕEs PA RA REALIZAÇÃO DA VERSÃO INTERN A Somente quando as.segumtl"S conchç~~ estlo pror:n· tese que se pode (;m~r a wrsão Jr\terna Ccrteta de proporç.\o fero-pélvk:.l: dilJIAÇlQ compku do colo; :ln:tlg«.sia capax de rduaro \Jh:ro e permitir amtro- duc:\o de uma d::~s mãos até a C.l\'id.ide utc:rin.t; indJC".aç.iopr«i.s;a; oonhtamentodatknrac-npmina3n:asu.ae~. INDICAÇÕES .1\ seguir, aprcscnt~m se ~lgumas indica~·õc-s da w:rsãu mt~: 922 Stgli"J" ftto n:1 gr•n.,Ja. ~'t'tt:do,..- após o desprendi· mento do primeiro feto~ o ~undo cncontr;!ndo- ·sc em aprescntaç~o cefálica, a cxpe<:tativõ'l ~de que S<'U drsprcndilllC'nto (X.-orra r.ipkb e espootanea mente. No cnt~nto. nem sempre isso ocorre. pou a~ <:ontr:r.ções utcriru.~ pud~m n.lo ser sufitic-ntcs para expulfhlr o s.egundu fcto. Nessas circunst.\nc•a~. a .solucio m.:ais adequada é re.~liur :l \TfUo intern3 e promover a extraçlo fetal. Pr1.l.II11Wd~(cn!Joumbdxal: qu,u'ldocxistemascon dJ <;ôa nKe!>SJ.rw, o que rar.uncnte .;acon:e-cc, :1. VCf'QO intem.t ~a maneu;a m.lis r~pda p3n se cxtrJIT o kto. .'\'a ct:S..'lrhlna: quando n1o se consegue exlr.ur e- polu cclàhro cem re-curso usu3lmcnl(' recomcn clad() - nunobra de GBPERT -, Ull\3. da.s soluçon par., resolver o f.-YOblcma ~a vcrs.'io Interna. TtCNIC.A F.u-se .1 ''--...-sãO interm na saLl de parto. com a partu ritntc- anestesiada e respeitando-se as norJN.' uswis ~ U)- t i ~~psJ,, , /\ntes de inKiar a manobra é iod ilpensJvel d •.ag.- nostk..tr a poQçlo fet.tl para que ,;c introduu a m.io nobdo ctrtodo útero, onde cst.:Klo~ membros infenores do ftto. Cem m. dedos, C'mpurra-sc o polo ccfilico no ~ntido do scn dorso; J se-guir, introduz-se a m;")o onde cstiQ o.<: mc-m- brQ'I: ink-rit.ws do k:to; a mlo mte:-na tr.acioru os membr'C'I'I e~ outr-~ m.lo,atr:a,bdo abdome. empurn oJ'doccf.ihco pam CJOl a . .A.pó.~ 0\ rotJ.<;~o fetal c .1. cxteriom.aç.io dos sem membros infcriorc-s, rea l iz~·!>C sua e.xtraçáo. DJSTÓCTA D.E ÜMBRO Otc-rmodl:..iócl.tongin;a sedogrcgo~l.quc-signi iK.a mal, c tL>L'f. qut< signific..t p.trto. Rcprc-scnt;t . ent.io, qua1- <Ju~·r pJrto anómalo que mn-.cürrc patogenkamcme ,~). tc-rJ.do em !>U.l dm.\mica ou mc-cloic.õl. Ororrc .l di<~tóaa de ombro quando. dur-o~ntc J. ec-pul~o do pok:l cefilicc\ nlo hi ins.inua('l(' ~' di:.\mcti'Q biacronml. ticando o ombro do feto preso na bord,t Sllperior do pube. Segun- do o Cokgio AITM!ricano <k Obstctru (' Girwcolog,st.u (ACOG). \l!ril\c-;Hc distóc1J de ombro qu.mdo é exigida O\ltr.l manob.-.\ p;m a e."~: tr.lçlo dos ombros do teto, :~. lém da habitualtuç1o da cabt.--ç.l fetal após o dcsprcndimcnto d3mesma..:S C d..ts nws dramátK:as complic.lçõc.s durantt o p.ar to c rcpre~c:nla urna emc:rt,~nd.\ no perh.lo cxp.liSi\'0. Sua JXe""lênci3 v.tria. na literatura. entre 0_.2 c- 3,0% dOt putos ngin.;u.s, podendo alc.ln<;..tr dfi-:ls de- .tlê 50% em fetos com peso ac1m~ de 4.$00 g." ,\ taxa de recorrêTKa.ll cm ge~taçt.'C'S subsequentes~ estimada. cm torno de 1 2~: Q, f~torc-.s <k ri~ m.lis fmtutntc-mc-ote associados s.:te:t: maCroMOmia frt.al; h1Yóm pcivi:a de- dl\tÓC:ia; di:abcto m.ucrno; obesíd:1dc materna; st"gundo periodo do parto ptokmg.ildo; gr.tvldcz pó<-·tcrmo: parto operatório (fóra- pe ou \".kuo-cnr:ator). Entn-t.anto, em núnlM:I lligm hc..a Noç6es Pr.itlcasde Obs tetrfcij li\'<l de c:asoç n.10 é ick-ntttic.ldo qualquer b.tor de- mro, nx:wmu~ntm no pnme~m ;mo d~.: vida, .1lrsào !Hxk· ~L'r per· (;vendó d a diMóda tk ombro c-vt!nto frcquent\!'mcntc nlo manentr: c me5mo TNtS gr:n·-r.\ pr~·hf\..:1 nem pre-."ttltvd.' CoMPLJCAÇÕ ES MATERNAS Em de<orrênct.a d.:. nccc.uid.lck de rt:aliz.açio dt ma·tlObr.ls e do prolongJ.mrnto do P'!r)odo e.tpu\o.;i\•o, existe .llto nsco de hemorragia pós·p.trto sccundán;a .1 htpo· tonia ut~·rina, mturo~ uterin.a, l.tccrações do c.ln.t1 de par- to e inf~..'CÇl.o puerpcral Na depcndrncb du manobru tltiliz.tdas p.;ar,l extr:.çào fi!t.t l a \'l~nd.l c gr:IYkb.de J.ts romplta.çót." malt>rn.t~ nnam, ~'que .1 manobra de z.a,·.tnclli é l'crtamcnte a que se .Jssocia1 mJ.ior morbi<l.Jdc mate-ma.(' COMPLICAÇÕES N BONATAIS A<.: compiK:.lÇões m.Ji\ rcmhlets.acomctem o feto e in· d uem: frJtur,t de d :wku!J e/ou dn úm~·ro; Jcs.ao do plrxo ~uu.l; htpóxia/.anó:cia pcrinat.al; morte prrinatal &'$.JS compllc.tçõt'S podem estar presente<: em .Jté 20% dos cuos dcdistóei.l: de ombro.<• Entre õtS !csóes do plexo braqui~l, a !Nis comum é ,~~oe· cund;5ru ;\ rompresslo dos segmmtO'!: de C.S a C7, dcno· minada parJii.Jia de hrb-Duclx.-nf'l('. Embor.a N m;noria Jus C.liOS (8596) a ~rJI!sía sej.l transitóri:t, responJcncto au trJIJ.mento hsiotcripkocom ncupct.lçlilocomplm dos CoNDUTA Diante de um caso de distócla de <1mbro é impreKin· dl'<'tl a p.artrctp.tÇ~ de. pdo mt'nos, J01., :m~lt.1res h.JbhtJ· dos n.a.s manobr.J<.: obst'""tric:as.Dt:\~-st t'\itar qualquer ua· {lo fetal for.a do pcriododas contraçõL~. pcu i"~ só agrav.a a comprcs.sJo eh~ nrrvos br.Jquiais, aunl('ntando o ri.Ko de IC':!oio. Também está rontr.undkada :1 prcsslo no fundo utenno, P"U· ao prc'Sll;nn:u o ombro 1mpact.l<jo contu a sín~(t' f'úbka, a11nwnta se J. probal»hdade de rotur,\ ute· rma. Altm disso. f uxliada CJ"lSiotomaa ampl.l.. \t;ãnu .tio JS manobr:ts de ... cnt.ts par.l a rcsoluç;to da distócia de om bro. 0.5 estudos sugcn..'l11 que .J conduta 1mctaldt" :b...OCi.lr a prcs .. ão suprapúbica à manobr.a de .'vlcRobcrt.s melhora os 1\."iulr:ados., com sucoso em nu i~ 1-k 50'% dos C.lSOS. U...~ Também conh«id:a corno preuio St!f-'\"ap-.ibu:a. 0..."\-r ser realizada tm .l.~sociaçio com <1 manobra de ~·kRobcrt-. Eli \'Í~ a .ldw.iro ombro 1mp.act.OO. Dc\~s.....,-re:ali.z.x.b pelo õlUX"IIiJr, que dt.'\'e estar ()QSICÍOn:tdO do lado do dorw <lO reto para otimJUr a :aduçin (ftgur:t 56.11). Alguns n(udiOWi camide-ram ~1ue a posi.çlod.l maosobrt' o :~Wome mJ\cmo dC\-e'9e!c...p.~lmada e n.io com o punho f~Xh.ado?~' Figun. 56.11 I Pre ... \lo supr.~·púbk:a, ou manobra de H.ubin I. ;\ote o pusi<:ionamrnto da m,i() do .tuxil\.lr qce p!'t'S.Q0.:\3 a !kuo do L'mbro fetal A~ devt' ~~e r latfr~l cu :auxdi.trquc a ex('(uU dc\'t st ~a~do ;J:Jo<!odoM ~io feto, figurJ bocnttlmC'Ilte ccd•da pdo Or.Al"':lt'O Luiz L:tge Alvc~. 9>3 ,\'l.ANOIIRA m.!\'1cR OIHRTS A nu.n<,hf.t de McRobertsconsl\!e em colocar ;a pu- runcntc crn decúbito J or:-:al, com hipcrflexão d.lS COX.I'~ sobreo abdome. Essa htpt•rftexãodcvc ser rea\iz:ada pelo.~ .auxili.ucs, u>ndo que cada um dt"\~ rcm<r.'ef a pcnu !h pemeira e promover a hipc-rllexao dt'Sta contra o .lbd<J· me. Esse posicionamento da mul her promove o .llinha- mcnto Yt!rUcal d.1 pelve, a rcd.uç;ão dalordosc lomb.u, a rctiC.caç,X, do promontório c a rot;~Ç<io ccfilic-.a do pttbc-, mccntivando o "aumento" funóonal da pch•e mat<"rn.t. l.sso proplcia a queda do ombro poste-dor nJ. conc:mda- dc do ~cro, fa,"'O"CCcndo a l•kr.1C"lO do ombro .antcnor (fisuras Só.l2 c 56.1.1). ~...._ FiguraS6.12I ~-ãod~~Jl'-"'l•udur.antc.am.anobr.adt McRoherts - A. AMOC.I3-Jt~ta manobr.ll.de Rub~n 1- B p3:ra dc-spn:nder (l cmbro anterior. r:;g_ura s~ntllll'l('ntc cedld.1 pc1o Dr. 1\lv:1r(l I.Ali:t Lage A h\.-s. 9 24 Figu~ 56.131 A6gura mostrao "aumento' funcion.lld.J rr-lvt, p:-ortJó\•ido )X'~J. hi~rtledo das f-'Crn<~..~ .~hre o abdo· !ll'.' m<~.tem(l, dur.mtc a m~nobr.\ ~\e .\-lcRobt'rU Figur::r. ~ntilmt•nte cedr.b p...-lo Dr Áh::~ro lu1L L:::ge AI\'CS. Ot..'TRA'i M i\NOBRAS mi Ror M.,:Ao Anu.nobr.~ de Rubin 11 ~ rt.lfiudJ. por\·ra \'.-gana.lt'\'1~ a obter il fledn .-. ntcriur do omhro iml',act:-.do. A manúbra ÍK:a m.-.isdic.~;:~: <Juando se COI\.~cgue a pen~traç11.o de tod.a .1: m:lo. J'Jl'.l i.$-w, 0$ ded~ dewm t'SZJr bem unrdru. Sugere· -5<' que os de-dos mfnimo c pc'lcgar ~leJam posiciônJ:dos n ~ f.1ct: palmar, sohre m dedo.;: mdic tdor, m~dio c anular. Apó's Cl .;:uCl'SSO d.a penetra.\' lO de toda .1 mlo. a me.m1a S('f~ dc.<k•ada par.a ~ (;~a: postcnor c.lu ombro, preo..-..ion:u"Kio-o t: prOm<.wendo :1 llet~ .mtcnor. Ca.;:o nlo se obtenhJ. su- c~sso na penett.K~O Lk to.:h a m~o,.~; tentatl\';'t dt: ctecuçi\o da manobra Je,-e ser com o-. dedm indic-.ador e nll"dio )u.\ tapNTOS c pn.-s.<tocundo--sc o oml'-ro posteriorme-nte. I\ e'- ~ situ.l.çlo, o;: dedos ;mular c min fmo ficam fle1ionados: c o JXllt'gJr c~tl·ndido, os tr6. fura do .:anal de puto. ~.u A manobra de Woods t.1mbém é realrzJ.dJ. por ,-i:~ v agi· n .. d c com.i.;:te N tlcx.io :~nter'OC'do ombro posterior, ~t'S'II (b d:t rotação do <tmbro cm 1&0°. O objctivo ~ J. im·crsjo d~ ombro..' {tr.:~nsforma~':i.n do ombro po.~terk>r cm .lnte- rJor e \'ICl"'-\1,-'I'U}. Q~ pnnCÍptoS p.lr.l ..l eJ:CCUÇ:IO S:Í.O .sC'Rte· lhante\ ~d.amanobr.J d{' Rubin TI, modific.1ndo .o:penaso ombro .1. ~r abordado. \o') L>cnomin..lda manobra de jJ.cquemiC'I', ronsi,te na rt-nl(){J.o do br.aoo prult_>riur, lnd1cad:J.. f'K"' ç.lsos de di\ !(leras gr.wc~ qur n.\o ({l('am resolvl(bs wm as manobr:~.s :antertor.:-s. PJ.r.l \U..l e..uxuçlo é neccuiua a penctraçjo NaçOes Pri tlc.u deObstetricia do antcbrnç~._, no c.1nal do pari(\ sendo reali'Z.l<.ia cm tm tempo:-. Primdm, o br.lÇ(l ~ apreendido com a mjo Jo ~lctr.~ po.~ioonando-sc par.llelln'lelltC ao ümcm do feto. O dedo pol.cg:.r se :apoio~ na foss.1 cubit;~J c :1~ pontas dos dedu.~ ind1cador c médi<J prc$$1omm a face c-Xtl>mJ d.t atnmidufc do br.~ço, promO\'("ndo o seu dcslocJ.· mcnto cm dirtÇlo .lO ct:nlro do corpn tCtal. O ~undo temJX' inclui a :apn.'cnsJ.o dando fct.ll. O terceiro t~mpo~ Jextr.tçlo ... ucc~siva da m.io, :mtebraço c hraço, passan&.1 os nlb'mOS2 frente do rosto do (eto. Com a s:tlda do braço p<>"tcrior, ocorrem a row.;.io &1 tronco ict.ú c .~lilx-r.lç.io do ombro<~ntcrior.~,.• A m.tnobr.l de Gaskin é .llínie.l dl':"CritJ que, ,'tf'da dcir.unentc, altC'rJ ,15 din'ICnSÕ\.'S ósseas da pch't' materna, promovendo :au mento de m;m ck lO mm na conjug.ll:t ob.stét:rico~ <'de nu is de 20 mm nodaimctro sJg•tal da pd· \'e. A posiç;\o na qual apackntcdevcwrcolclCada é.a mos· traJ.1 na Figur.t 5ó.l 4. O pnndpio da m.tnob•·J de Gaskin é dc.Spt"cnder ~ ombr~ no St.-nhdo m\·l~. Ao ahC'r.u a po~içJ.o da parturiente, o nm~ pú"lcrior, que agora <">>:l poskionJdo :tn!enormente-, será liberado primeiro. poc meiod.a ntanobra de tr.açjod.lcabcça-ombro.lsto (;mllt ~ o\ lil>t":raç:ao,. cm St."'gnlda. do ombro anter~. 0 -" Figura 56.141 ,\bnobr.&.de G3\\:in. h guu. ~ntiln"oC.nte C('(!id.l }te lo ()r_ Á)\'J.f(l Lur7 L:lgt> Ak'CS. P.moVaginatoperat61io Oia11tC de f.llll.;1 da~ nlJnobr.ls dcscrit:lS anteriormente, outr,ts maoobns dC' dltimJ instlnci:\ podem~ tent:ldJs. A (r;~;l\lt.1 intellciooal da d .a,'icula pode scrobhd;~. por meto de pressão 11.1 pon;l11 n~Ji.:l d.t mesma. Atenção <'Speaal deve serd:W.aaori~dep!Wumot(!rnx no rlTé-m-nascido.~"' A m.anobr.l ck 7 •• n·.andli coru"te na rC'C'OI«.tÇ.kl do poJo cefjBc:o lU \"J.~ma, St.'guiJ:a de crsariana.De,"C .o.«"r ck tuada C'n\ trk trmpos. O primeiro tempo inclui o\ rt'\~r~ão da mtaç~, C'Xtt.-ma. ~·<la d.a Ac:~ão do polo cef.ilrco. ~o -.egundo lt:-mpo é cxi.:cutadJ. .1 re<oloc:ac-.iodo ~ocef.illro na v.tgina, Por fim, prQ(:edC-~e ~ c~:uian:l, cum tl'tir.ld.a do feto por vu ahdomul:\l J'I.Ha \('obter SUCC'S~l é nec:t'.ss~rio que a p.~rturltntc rc<cN .lrlesl~ia gcnl para promow-r o rdaxamento mliscu!.o-l'S<fUt!lilko t' uterino. E<SJ:l"J\.liK-ér,l não pode ser lfentad.l no-. caso.~ cm que o cord~o urnbtlic.tl ti'<W ~ido prev).lmcnte sccrion;)(lo. ~.., RJiFERtNCIAS t EJ.:•~n I.C.1owlrd~~kp~nk~ lllll'l§tnuneru~t,·~r nlld.,U. ~. [J..o.t P.ur lt~,~;OrnOb.irtG)ruroLl007,ll(4):li)9 ~ l. Yom.1ns l 1R Klt~ 'lliN GUV <Jt.-.:r:ti~t' V*!\JI rN:'W~Y m thr 1990'), Ü.!tOb«c~ Gp~- 1992, 1~·~87. J Wn.l.:yRO. V.:~n.Imfor. ~J R«« l:.:\.1ht-r"f.ctnf»~ d'l-4wery on ~,.-,'ljnili.,;: ,k\"t"I."'!Jllrc~r . .O..m J Olwn Cy!l-:'ml I'H . .\:169-1091 95 4. C~·~·H '(~-!. ~1....-bnntlft JC Sodr:ly o( OMcttlo.:Qns :nJ G)·nc~•~tJ !..•IC.L:~,~o.\a (SOGI:.). Clmx:~l Pra:icr C:t•i.;k- ltntt :-..'•· 148_G"_ .. Id:-.e .. t0t0c-t'r.llt"TV~rdl'l.m.u~ l'lh<rlra" httl~wWWJouge.tlf,S'/)l,-.:llk- 1('001..'\/rubl•c/l -IRe·CPG S A.:n."ria.n Coi:'\."l' c( Olwrtr:uni t.n..:l (~)·~~i"-'1. Shouk~•·, ly.srocu.AL.'OG Jlrxtio.l! llul1l'l•n.C>&.ttt(~y~ol 1002.100 ICH~ !'(! 6 (:oniK:hAlõ GJLn HL. 4-ou:Cn' '-'p.r«ia.::z.n upo.hte.. Ob acr Gyn«o4 C'l111 N An1. 20M: l 4:SlH .]I 7. ~~"rrJ_Cluuh:'I,P,H:ynE,<.~:t~JnR.I..ew.~O.Re· QHJc~ ,.....,!Jtt dytt{J..---;,1; A rn•!cw. O~tt"( C'o)':"W'(OI.SUI"o l0l0.6SIIIJ-88. 8 c;utr...hch [0 Ort•Mwq;*.cutJ.:-rd)®<-~rt~a"'"Sf"'"--.<O pn:-.'t\1ll>~n!-ou,pll)' Cl!nO~nt c;)·~~-or. 2007;50 591·606.. 925
Compartilhar