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02_Direito_Administrativo_2[1]

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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS 
ESCREVENTE JUDICIÁRIO ± TJ/SP 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
 
Prof. Edson Marques 
www.pontodosconcursos.com.br 
1 
Olá, 
 
Esta é a nossa segunda e última aula, nela vamos 
tratar do Estatuto dos Servidores Civis de São Paulo, mas 
precisamente do seguinte: 
 
Aula 02: Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do 
Estado de São Paulo (Lei 10.261/68) ± com as 
alterações vigentes - artigos 239 a 331; 
 
Por isso, vamos ao que interessa. 
 
ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DE SÃO PAULO 
 
Dispõe o artigo 239 do Estatuto que é assegurado a 
qualquer pessoa, física ou jurídica, independentemente de 
pagamento, o direito de petição contra ilegalidade ou abuso de 
poder e para defesa de direitos. 
 
No âmbito do direito de petição, o Estatuto prevê, 
ademais, o instituto da reclamação ao fixar que qualquer pessoa 
poderá reclamar sobre abuso, erro, omissão ou conduta incompatível 
no serviço público. 
 
Com efeito, em nenhuma hipótese, a Administração 
poderá recusar-se a protocolar, encaminhar ou apreciar a petição, 
sob pena de responsabilidade do agente. 
 
Conforme artigo 240 do Estatuto, ao servidor também 
é assegurado o direito de requerer ou representar, bem como, 
nos termos desta Lei, pedir reconsideração e recorrer de decisões, no 
prazo de 30 (trinta) dias, salvo previsão legal específica. 
 
Deveres, proibições e responsabilidades 
 
O Estatuto traz o conjunto de deveres, proibições e 
responsabilidades a que estão sujeitos os servidores, assim dispondo: 
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS 
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DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
 
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São deveres dos servidores (art. 241): 
I - ser assíduo e pontual; 
II - cumprir as ordens superiores, representando quando 
forem manifestamente ilegais; 
III - desempenhar com zelo e presteza os trabalhos de que 
for incumbido; 
IV - guardar sigilo sobre os assuntos da repartição e, 
especialmente, sobre despachos, decisões ou providências; 
V - representar aos superiores sobre todas as 
irregularidades de que tiver conhecimento no exercício de 
suas funções; 
VI - tratar com urbanidade os companheiros de serviço e 
as partes; 
VII - residir no local onde exerce o cargo ou, onde 
autorizado; 
VIII - providenciar para que esteja sempre em ordem, no 
assentamento individual, a sua declaração de família; 
IX - zelar pela economia do material do Estado e pela 
conservação do que for confiado à sua guarda ou 
utilização; 
X - apresentar-se convenientemente trajado em serviço ou 
com uniforme determinado, quando for o caso; 
XI - atender prontamente, com preferência sobre qualquer 
outro serviço, às requisições de papéis, documentos, 
informações ou providências que lhe forem feitas pelas 
autoridades judiciárias ou administrativas, para defesa do 
Estado, em Juízo; 
XII - cooperar e manter espírito de solidariedade com os 
companheiros de trabalho, 
XIII - estar em dia com as leis, regulamentos, regimentos, 
instruções e ordens de serviço que digam respeito às suas 
funções; e 
XIV - proceder na vida pública e privada na forma que 
dignifique a função pública. 
 
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DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
 
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3 
As proibições são condutas mais graves, assim 
dispostas: 
 
Ao servidor é proibido (art. 242) 
I - referir-se depreciativamente, em informação, parecer 
ou despacho, ou pela imprensa, ou qualquer meio de 
divulgação, às autoridades constituídas e aos atos da 
Administração, podendo, porém, em trabalho devidamente 
assinado, apreciá-los sob o aspecto doutrinário e da 
organização e eficiência do serviço; 
II - retirar, sem prévia permissão da autoridade 
competente, qualquer documento ou objeto existente na 
repartição; 
III - entreter-se, durante as horas de trabalho, em 
palestras, leituras ou outras atividades estranhas ao 
serviço; 
IV - deixar de comparecer ao serviço sem causa 
justificada; 
V - tratar de interesses particulares na repartição; 
VI - promover manifestações de apreço ou desapreço 
dentro da repartição, ou tornar-se solidário com elas; 
VII - exercer comércio entre os companheiros de serviço, 
promover ou subscrever listas de donativos dentro da 
repartição; e 
VIII - empregar material do serviço público em serviço 
particular. 
É proibido ainda (art. 243): 
I - fazer contratos de natureza comercial e industrial com o 
Governo, por si, ou como representante de outrem; 
II - participar da gerência ou administração de empresas 
bancárias ou industriais, ou de sociedades comerciais, que 
mantenham relações comerciais ou administrativas com o 
Governo do Estado, sejam por este subvencionadas ou 
estejam diretamente relacionadas com a finalidade da 
repartição ou serviço em que esteja lotado; 
III - requerer ou promover a concessão de privilégios, 
garantias de juros ou outros favores semelhantes, federais, 
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estaduais ou municipais, exceto privilégio de invenção 
própria; 
IV - exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego 
ou função em empresas, estabelecimentos ou instituições 
que tenham relações com o Governo, em matéria que se 
relacione com a finalidade da repartição ou serviço em que 
esteja lotado; 
V - aceitar representação de Estado estrangeiro, sem 
autorização do Presidente da República; 
VI - comerciar ou ter parte em sociedades comerciais nas 
condições mencionadas no item II deste artigo, podendo, 
em qualquer caso, ser acionista, quotista ou comanditário; 
VII - incitar greves ou a elas aderir, ou praticar atos de 
sabotagem contra o serviço público; 
VIII - praticar a usura; 
IX - constituir-se procurador de partes ou servir de 
intermediário perante qualquer repartição pública, exceto 
quando se tratar de interesse de cônjuge ou parente até 
segundo grau; 
X - receber estipêndios de firmas fornecedoras ou de 
entidades fiscalizadas, no País, ou no estrangeiro, mesmo 
quando estiver em missão referente à compra de material 
ou fiscalização de qualquer natureza; 
XI - valer-se de sua qualidade de funcionário para 
desempenhar atividade estranha às funções ou para lograr, 
direta ou indiretamente, qualquer proveito; e 
XII - fundar sindicato de funcionários ou deles fazer parte. 
 
As proibições previstas no inc. VII (aderir à greve) e no 
XII (fundar sindicato de funcionários ou deles fazer parte) não se 
compatibilizam com o regime da Constituição de 1988, por isso, 
entendo que não foram recepcionadas. 
 
É importante destacar que não está compreendida na 
proibição dos itens II e VI deste artigo, a participação do funcionário 
em sociedades em que o Estado seja acionista, bem assim na direção 
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ou gerência de cooperativas e associações de classe, ou como seu 
sócio. 
 
E, de acordo com o artigo 244, é vedado ao servidor 
(funcionário) trabalhar sob as ordens imediatas de parentes, até 
segundo grau, salvo quando se tratar de função de confiança e livre 
escolha, não podendo exceder a 2 (dois) o número de auxiliares 
nessas condições. 
 
Das Responsabilidades 
 
O servidor responde penal, civil e administrativamente, 
conforme dispõe o art. 250, ao fixar que: 
 
Artigo 250 - A responsabilidade administrativa não exime o 
funcionário daresponsabilidade civil ou criminal que no caso 
couber, nem o pagamento da indenização a que ficar 
obrigado, na forma dos artigos 247 e 248, o exame da pena 
disciplinar em que incorrer. 
 
Com efeito, o estatuto adotada a independência 
entre as instâncias ao dispor que a responsabilidade 
administrativa é independente da civil e da criminal. 
 
Contudo, haverá a hipótese de comunicabilidade e 
neste caso o servidor será reintegrado ao serviço público, no cargo 
que ocupava e com todos os direitos e vantagens devidas, quando 
absolvido pela Justiça, mediante simples comprovação do trânsito em 
julgado de decisão que negue a existência de sua autoria ou do 
fato que deu origem à sua demissão. 
 
É importante observar que o processo administrativo só 
poderá ser sobrestado para aguardar decisão judicial por despacho 
motivado da autoridade competente para aplicar a pena. 
 
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No tocante a eventuais danos, o servidor é responsável 
por todos os prejuízos que, nessa qualidade, causar à Fazenda 
Estadual, por dolo ou culpa, devidamente apurados. 
 
Caracteriza-se especialmente a responsabilidade: 
 
I - pela sonegação de valores e objetos confiados à sua 
guarda ou responsabilidade, ou por não prestar contas, ou 
por não as tomar, na forma e no prazo estabelecidos nas 
leis, regulamentos, regimentos, instruções e ordens de 
serviço; 
 
II - pelas faltas, danos, avarias e quaisquer outros prejuízos 
que sofrerem os bens e os materiais sob sua guarda, ou 
sujeitos a seu exame ou fiscalização; 
 
III - pela falta ou inexatidão das necessárias averbações nas 
notas de despacho, guias e outros documentos da receita, ou 
que tenham com eles relação; e 
 
IV - por qualquer erro de cálculo ou redução contra a 
Fazenda Estadual. 
 
Conforme artigo 247, o servidor será obrigado a repor, 
de uma só vez, a importância do prejuízo causado em virtude de 
alcance, desfalque, remissão ou omissão em efetuar recolhimento ou 
entrada nos prazos legais. 
 
Nos demais casos, a importância da indenização 
poderá ser descontada do vencimento ou remuneração não 
excedendo o desconto à 10ª (décima) parte do valor destes. 
 
Quando se tratar de erro de cálculo ou redução contra a 
Fazenda Estadual, não tendo havido má-fé, será aplicada a pena de 
repreensão e, na reincidência, a de suspensão ao servidor. 
 
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Será igualmente responsabilizado o funcionário que, 
fora dos casos expressamente previstos nas leis, regulamentos ou 
regimentos, cometer a pessoas estranhas às repartições, o 
desempenho de encargos que lhe competirem ou aos seus 
subordinados. 
 
O funcionário que adquirir materiais em desacordo com 
disposições legais e regulamentares, será responsabilizado pelo 
respectivo custo, sem prejuízo das penalidades disciplinares cabíveis, 
podendo-se proceder ao desconto no seu vencimento ou 
remuneração. 
 
Das Penalidades 
 
São penas disciplinares: a repressão, a suspensão, a 
multa, a demissão e a cassação de aposentadoria ou disponibilidade. 
 
 Repreensão; 
 Suspensão; 
Penas Multa; 
 Demissão; 
 Demissão a bem do serviço público; e 
 Cassação de aposentadoria ou disponibilidade. 
 
 
Da repreensão: 
 
A pena de repreensão será aplicada por escrito, nos 
casos de indisciplina ou falta de cumprimento dos deveres. 
 
Observe que, quando o servidor cometer erro de 
cálculo ou redução contra a Fazenda, não tendo havido má-fé, será 
aplicada a pena de repreensão e, na reincidência, a de suspensão ao 
servidor. 
 
 
 
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Da suspensão: 
 
A pena de suspensão, que não excederá de 90 
(noventa) dias, será aplicada em caso de falta grave ou de 
reincidência. 
 
Nesse caso, o servidor perderá todas as vantagens e 
direitos decorrentes do exercício do cargo. Contudo, a autoridade que 
aplicar a pena de suspensão poderá converter essa penalidade em 
multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de 
vencimento ou remuneração, sendo o funcionário, nesse caso, 
obrigado a permanecer em serviço. 
 
Da multa: 
 
A pena de multa será aplicada na forma e nos casos 
expressamente previstos em lei ou regulamento. 
 
Da demissão: 
 
Será aplicada a pena de demissão nos casos de: 
 
I - abandono de cargo; 
II - procedimento irregular, de natureza grave; 
III - ineficiência no serviço; 
IV - aplicação indevida de dinheiros públicos, e 
V - ausência ao serviço, sem causa justificável, por mais de 45 
(quarenta e cinco) dias, interpoladamente, durante 1 (um) ano. 
(inassiduidade habitual) 
 
Considerar-se-á abandono de cargo, o não 
comparecimento do funcionário por mais de (30) dias 
consecutivos. 
 
A pena de demissão por ineficiência no serviço, só será 
aplicada quando verificada a impossibilidade de readaptação. 
 
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Demissão a bem do serviço: 
 
Será aplicada a pena de demissão a bem do serviço 
público ao funcionário que: 
 
I - for convencido de incontinência pública e escandalosa e 
de vício de jogos proibidos; 
II - praticar ato definido como crime contra a administração 
pública, a fé pública e a Fazenda Estadual, ou previsto nas 
leis relativas à segurança e à defesa nacional; (Redação 
dada pelo art. 1°, II da Lei Complementar n. 942, de 
6.6.2003) 
III - revelar segredos de que tenha conhecimento em razão 
do cargo, desde que o faça dolosamente e com prejuízo para 
o Estado ou particulares; 
IV - praticar insubordinação grave; 
V - praticar, em serviço, ofensas físicas contra funcionários 
ou particulares, salvo se em legítima defesa; 
VI - lesar o patrimônio ou os cofres públicos; 
VII - receber ou solicitar propinas, comissões, presentes ou 
vantagens de qualquer espécie, diretamente ou por 
intermédio de outrem, ainda que fora de suas funções mas 
em razão delas; 
VIII - pedir, por empréstimo, dinheiro ou quaisquer valores a 
pessoas que tratem de interesses ou o tenham na repartição, 
ou estejam sujeitos à sua fiscalização; 
IX - exercer advocacia administrativa; e 
X - apresentar com dolo declaração falsa em matéria de 
salário-família, sem prejuízo da responsabilidade civil e de 
procedimento criminal, que no caso couber. 
XI - praticar ato definido como crime hediondo, tortura, 
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e terrorismo; 
XII - praticar ato definido como crime contra o Sistema 
Financeiro, ou de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou 
valores; 
XIII - praticar ato definido em lei como de improbidade. 
 
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O ato que demitir o funcionário mencionará sempre a 
disposição legal em que se fundamenta. 
 
Cassação de Aposentadoria ou de Disponibilidade: 
 
Será aplicada a pena de cassação de aposentadoria ou 
disponibilidade, se ficar provado que o inativo: 
 
I - praticou, quando em atividade, falta grave para a qual é 
cominada nesta Lei a pena de demissão ou de demissão a bem do 
serviço público; 
II - aceitou ilegalmente cargo ou função pública; 
III - aceitou representação de Estadoestrangeiro sem prévia 
autorização do Presidente da República; e 
V - praticou a usura em qualquer de suas formas. 
 
São competentes para aplicar as penalidades descritas 
no Estatuto: 
 
I - o Governador; 
II - os Secretários de Estado, o Procurador Geral do Estado e os 
Superintendentes de Autarquia; 
III - os Chefes de Gabinete, até a de suspensão; 
IV - os Coordenadores, até a de suspensão limitada a 60 
(sessenta) dias; 
V - os Diretores de Departamento e Divisão, até a de suspensão 
limitada a 30 (trinta) dias. 
 
Observe que, havendo mais de um infrator e 
diversidade de sanções, a competência será da autoridade 
responsável pela imposição da penalidade mais grave. 
 
E, ainda, na aplicação das penas disciplinares 
serão consideradas a natureza e a gravidade da infração e os 
danos que dela provierem para o serviço público. 
 
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A demissão e a demissão a bem do serviço público 
acarretam a incompatibilidade para nova investidura em cargo, 
função ou emprego público, pelo prazo de 5 (cinco) e 10 (dez) anos, 
respectivamente. 
 
Da prescrição 
 
Nos termos do art. 261 do Estatuto, extingue-se a 
punibilidade pela prescrição: 
 
x I - da falta sujeita à pena de repreensão, suspensão ou 
multa, em 2 (dois) anos; 
x II - da falta sujeita à pena de demissão, de demissão a bem 
do serviço público e de cassação da aposentadoria ou 
disponibilidade, em 5 (cinco) anos; 
x III - da falta prevista em lei como infração penal, no prazo 
de prescrição em abstrato da pena criminal, se for superior 
a 5 (cinco) anos; 
 
Início da prescrição: A prescrição começa a correr do 
dia em que a falta for cometida, ou do dia em que tenha cessado a 
continuação ou a permanência, nas faltas continuadas ou 
permanentes. 
 
Interrupção: interrompe a prescrição a portaria que 
instaura sindicância e a que instaura processo administrativo. 
 
Prescrição in concreto: O lapso prescricional 
corresponde na hipótese de desclassificação da infração, ao da pena 
efetivamente aplicada; na hipótese de mitigação ou atenuação, ao da 
pena em tese cabível. 
 
Suspensão: A prescrição não corre enquanto 
sobrestado o processo administrativo para aguardar decisão judicial, 
conforme determinação por ato de autoridade administrativa; 
enquanto insubsistente o vínculo funcional que venha a ser 
restabelecido. 
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Registro: Extinta a punibilidade pela prescrição, a 
autoridade julgadora determinará o registro do fato nos 
assentamentos individuais do servidor. 
 
A decisão que reconhecer a existência de prescrição 
deverá desde logo determinar, quando for o caso, as providências 
necessárias à apuração da responsabilidade pela sua ocorrência. 
 
Com efeito, estabelece o artigo 262 do Estatuto que o 
servidor (funcionário) que, sem justa causa, deixar de atender a 
qualquer exigência para cujo cumprimento seja marcado prazo certo, 
terá suspenso o pagamento de seu vencimento ou remuneração até 
que satisfaça essa exigência. 
 
Aplicando-se inclusive aos aposentados ou em 
disponibilidade referida disposição. 
 
Deverão constar do assentamento individual do 
funcionário todas as penas que lhe forem impostas. 
 
Decorridos 5 (cinco) anos de efetivo exercício, 
contados do cumprimento da sanção disciplinar, sem 
cometimento de nova infração, não mais poderá aquela ser 
considerada em prejuízo do infrator, inclusive para efeito de 
reincidência. 
 
Das providências preliminares 
 
A autoridade que, por qualquer meio, tiver 
conhecimento de irregularidade praticada por servidor é obrigada a 
adotar providências visando à sua imediata apuração, sem prejuízo 
das medidas urgentes que o caso exigir. 
 
Tais providências significam que a autoridade poderá 
determinar a abertura de sindicância ou processo administrativo. 
Contudo, deverá realizar apuração preliminar, de natureza 
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simplesmente investigativa, quando a infração não estiver 
suficientemente caracterizada ou definida autoria. 
 
A apuração preliminar deverá ser concluída no prazo de 
30 (trinta) dias. 
 
Não concluída no prazo a apuração, a autoridade 
deverá imediatamente encaminhar ao Chefe de Gabinete relatório das 
diligências realizadas e definir o tempo necessário para o término dos 
trabalhos. 
 
Da apuração preliminar poderá redundar em 
arquivamento; Instauração de sindicância ou Instauração de processo 
administrativo, conforme dispõe o §3º do art. 265 do Estatuto. 
 
§ 3º - Ao concluir a apuração preliminar, a autoridade deverá opinar 
fundamentadamente pelo arquivamento ou pela instauração de 
sindicância ou de processo administrativo. 
 
Determinada a instauração de sindicância ou processo 
administrativo, ou no seu curso, havendo conveniência para a 
instrução ou para o serviço, poderá o Chefe de Gabinete, por 
despacho fundamentado, ordenar as seguintes providências: 
 
I - afastamento preventivo do servidor, quando o 
recomendar a moralidade administrativa ou a apuração do 
fato, sem prejuízo de vencimentos ou vantagens, até 180 
(cento e oitenta) dias, prorrogáveis uma única vez por igual 
período; 
 
II - designação do servidor acusado para o exercício de 
atividades exclusivamente burocráticas até decisão final do 
procedimento; 
 
III - recolhimento de carteira funcional, distintivo, armas e 
algemas; 
 
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IV - proibição do porte de armas; 
 
V - comparecimento obrigatório, em periodicidade a ser 
estabelecida, para tomar ciência dos atos do procedimento. 
 
A autoridade que determinar a instauração ou presidir 
sindicância ou processo administrativo poderá representar ao Chefe 
de Gabinete para propor a aplicação de tais medidas, bem como sua 
cessação ou alteração. 
 
Ademais, independentemente desse pedido, o Chefe de 
Gabinete poderá, a qualquer momento, por despacho fundamentado, 
fazer cessar ou alterar tais medidas. 
 
É importante destacar que o período de 
afastamento preventivo computa-se como de efetivo exercício, 
não sendo descontado da pena de suspensão eventualmente 
aplicada. 
 
Do procedimento disciplinar 
 
A apuração das infrações será feita mediante 
sindicância ou processo administrativo, assegurados o 
contraditório e a ampla defesa. 
 
Será instaurada sindicância quando a falta disciplinar, 
por sua natureza, possa determinar as penas de repreensão, 
suspensão ou multa. 
 
Será obrigatório o processo administrativo quando a 
falta disciplinar, por sua natureza, possa determinar as penas de 
demissão, de demissão a bem do serviço público e de cassação 
de aposentadoria ou disponibilidade. 
 
Os procedimentos disciplinares punitivos serão 
realizados pela Procuradoria Geral do Estado e presididos por 
Procurador do Estado confirmado na carreira. 
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Da sindicância 
 
A sindicância é procedimento para aplicação de 
penalidade mais leve, ou seja, será instaurada sindicância quando a 
falta disciplinar, por sua natureza, possa determinar as penas de 
repreensão, suspensãoou multa. 
 
São competentes para determinar a instauração de 
sindicância as autoridades enumeradas no artigo 260 do Estatuto, 
sendo: 
I - o Governador; 
II - os Secretários de Estado, o Procurador Geral do Estado e os 
Superintendentes de Autarquia; 
III - os Chefes de Gabinete, até a de suspensão; 
IV - os Coordenadores, até a de suspensão limitada a 60 
(sessenta) dias; 
V - os Diretores de Departamento e Divisão, até a de suspensão 
limitada a 30 (trinta) dias. 
 
Assim, instaurada a sindicância, o Procurador do Estado 
que a presidir comunicará o fato ao órgão setorial de pessoal. 
 
O procedimento da sindicância adotará o mesmo do 
processo administrativo, com as seguintes modificações: 
 
I - a autoridade sindicante e cada acusado poderão 
arrolar até 3 (três) testemunhas; 
 
II - a sindicância deverá estar concluída no prazo de 
60 (sessenta) dias; 
 
III - com o relatório, a sindicância será enviada à 
autoridade competente para a decisão. 
 
 
 
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Do processo administrativo 
 
Da competência: 
 
São competentes para determinar a instauração de 
processo administrativo as autoridades enumeradas no artigo 260 
até o inciso IV do Estatuto, sendo: 
 
I - o Governador; 
II - os Secretários de Estado, o Procurador Geral do Estado e os 
Superintendentes de Autarquia; 
III - os Chefes de Gabinete, até a de suspensão; 
IV - os Coordenadores, até a de suspensão limitada a 60 
(sessenta) dias; 
 
Ou seja, ao contrário da sindicância, não tem 
competência para determinar a instauração de PAD os Diretores de 
Departamento e Divisão. 
 
Do impedimento: 
 
Não poderá ser encarregado da apuração, nem atuar 
como secretário, amigo íntimo ou inimigo, parente consanguíneo ou 
afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau inclusive, 
cônjuge, companheiro ou qualquer integrante do núcleo familiar do 
denunciante ou do acusado, bem assim o subordinado deste. 
 
A autoridade ou o funcionário designado deverão 
comunicar, desde logo, à autoridade competente, o impedimento que 
houver. 
 
Instauração: 
 
O processo administrativo deverá ser instaurado por 
portaria, no prazo improrrogável de 8 (oito) dias do recebimento da 
determinação, e concluído no de 90 (noventa) dias da citação do 
acusado. 
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Da portaria deverão constar o nome e a identificação do 
acusado, a infração que lhe é atribuída, com descrição sucinta dos 
fatos, a indicação das normas infringidas e a penalidade mais elevada 
em tese cabível. 
 
Vencido o prazo, caso não concluído o processo, o 
Procurador do Estado que o presidir deverá imediatamente 
encaminhar ao seu superior hierárquico relatório indicando as 
providências faltantes e o tempo necessário para término dos 
trabalhos. 
 
O superior hierárquico dará ciência dos fatos a que se 
refere o parágrafo anterior e das providências que houver adotado à 
autoridade que determinou a instauração do processo. 
 
Audiência de interrogatório: 
 
Autuada a portaria e demais peças preexistentes, 
designará o presidente dia e hora para audiência de interrogatório, 
determinando a citação do acusado e a notificação do denunciante, se 
houver. 
 
O mandado de citação deverá conter: 
 
1 - cópia da portaria; 
2 - data, hora e local do interrogatório, que poderá ser 
acompanhado pelo advogado do acusado; 
3 - data, hora e local da oitiva do denunciante, se houver, 
que deverá ser acompanhada pelo advogado do acusado; 
4 - esclarecimento de que o acusado será defendido por 
advogado dativo, caso não constitua advogado próprio; 
5 - informação de que o acusado poderá arrolar testemunhas 
e requerer provas, no prazo de 3 (três) dias após a data 
designada para seu interrogatório; 
6 - advertência de que o processo será extinto se o acusado 
pedir exoneração até o interrogatório, quando se tratar 
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exclusivamente de abandono de cargo ou função, bem como 
inassiduidade. 
 
A citação do acusado será feita pessoalmente, no 
mínimo 2 (dois) dias antes do interrogatório, por intermédio do 
respectivo superior hierárquico, ou diretamente, onde possa ser 
encontrado. 
 
Não sendo encontrado em seu local de trabalho 
ou no endereço constante de seu assentamento individual, 
furtando-se o acusado à citação ou ignorando-se seu paradeiro, a 
citação far-se-á por edital, publicado uma vez no Diário Oficial do 
Estado, no mínimo 10 (dez) dias antes do interrogatório. 
 
Oitiva do denunciante 
 
Havendo denunciante, este deverá prestar declarações, 
no interregno entre a data da citação e a fixada para o interrogatório 
do acusado, sendo notificado para tal fim. 
 
A oitiva do denunciante deverá ser acompanhada pelo 
advogado do acusado, próprio ou dativo. 
 
O acusado não assistirá à inquirição do denunciante; 
antes porém de ser interrogado, poderá ter ciência das declarações 
que aquele houver prestado. 
 
Da revelia 
 
Não comparecendo o acusado, será, por despacho, 
decretada sua revelia, prosseguindo-se nos demais atos e termos do 
processo, quando então lhe será nomeado advogado dativo. 
 
É faculdade do acusado tomar ciência ou assistir aos 
atos e termos do processo, não sendo obrigatória qualquer 
notificação. 
 
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O acusado poderá constituir advogado que o 
representará em todos os atos e termos do processo. Devendo 
lembrar que não é obrigatória à presença de advogado, nos termos 
da Súmula Vinculante n. 5 que assim dispõe: 
 
A falta de defesa técnica por advogado no processo 
administrativo disciplinar não ofende a constituição. 
 
Todavia, caso constitua advogado, este será intimado 
por publicação no Diário Oficial do Estado, de que conste seu nome e 
número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil, bem como 
os dados necessários à identificação do procedimento. 
 
Assim, não tendo o acusado recursos financeiros ou 
negando-se a constituir advogado, o presidente nomeará advogado 
dativo. 
 
O acusado poderá, a qualquer tempo, constituir 
advogado para prosseguir na sua defesa. 
 
Produção de Provas 
 
Comparecendo ou não o acusado ao interrogatório, 
inicia-se o prazo de 3 (três) dias para requerer a produção de provas, 
ou apresentá-las. 
 
O presidente e cada acusado poderão arrolar até 5 
(cinco) testemunhas. 
 
A prova de antecedentes do acusado será feita 
exclusivamente por documentos, até as alegações finais. 
 
Até a data do interrogatório, será designada a 
audiência de instrução, onde serão ouvidas, pela ordem, as 
testemunhas arroladas pelo presidente e pelo acusado. 
 
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Tratando-se de servidor público, seu comparecimento 
poderá ser solicitado ao respectivo superior imediato com as 
indicações necessárias. 
 
A testemunha não poderá eximir-se de depor, salvo se 
for ascendente, descendente, cônjuge, ainda que legalmente 
separado, companheiro, irmão, sogro e cunhado, pai, mãe ou filho 
adotivo do acusado, exceto quando não for possível, por outro modo, 
obter-se ou integrar-se a provado fato e de suas circunstâncias. 
 
Se o parentesco das pessoas referidas for com o 
denunciante, ficam elas proibidas de depor, observada a referida 
exceção. 
 
Ao servidor que se recusar a depor, sem justa causa, 
será pela autoridade competente adotada a providência no sentido de 
suspender o pagamento de seus vencimentos, conforme artigo 262 
do Estatuto, mediante comunicação do presidente. 
 
O servidor que tiver de depor como testemunha fora da 
sede de seu exercício, terá direito a transporte e diárias na forma da 
legislação em vigor, podendo ainda expedir-se precatória para esse 
efeito à autoridade do domicílio do depoente. 
 
São proibidas de depor as pessoas que, em razão de 
função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo 
se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu 
testemunho. 
 
A testemunha que morar em comarca diversa poderá 
ser inquirida pela autoridade do lugar de sua residência, expedindo-
se, para esse fim, carta precatória, com prazo razoável, intimada a 
defesa. 
 
Deverá constar da precatória a síntese da imputação e 
os esclarecimentos pretendidos, bem como a advertência sobre a 
necessidade da presença de advogado. 
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A expedição da precatória não suspenderá a instrução 
do procedimento. 
 
Findo o prazo marcado, o procedimento poderá 
prosseguir até final decisão; a todo tempo, a precatória, uma vez 
devolvida, será juntada aos autos. 
 
As testemunhas arroladas pelo acusado comparecerão 
à audiência designada independente de notificação. 
 
Deverá ser notificada a testemunha cujo depoimento 
for relevante e que não comparecer espontaneamente. 
 
Se a testemunha não for localizada, a defesa poderá 
substituí-la, se quiser, levando na mesma data designada para a 
audiência outra testemunha, independente de notificação. 
 
Diligências 
 
Conforme artigo 288 do Estatuto, em qualquer fase do 
processo, poderá o presidente, de ofício ou a requerimento da defesa, 
ordenar diligências que entenda convenientes. 
 
As informações necessárias à instrução do processo 
serão solicitadas diretamente, sem observância de vinculação 
hierárquica, mediante ofício, do qual cópia será juntada aos autos. 
Sendo necessário o concurso de técnicos ou peritos 
oficiais, o presidente os requisitará, observados os impedimentos par 
atuar nos termos do artigo 275 do Estatuto. 
 
Durante a instrução, os autos do procedimento 
administrativo permanecerão na repartição competente. 
 
Será concedida vista dos autos ao acusado, mediante 
simples solicitação, sempre que não prejudicar o curso do 
procedimento. 
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A concessão de vista será obrigatória, no prazo para 
manifestação do acusado ou para apresentação de recursos, 
mediante publicação no Diário Oficial do Estado, não correndo o prazo 
senão depois da publicação e desde que os autos estejam 
efetivamente disponíveis para vista. 
 
Ao advogado é assegurado o direito de retirar os autos 
da repartição, mediante recibo, durante o prazo para manifestação de 
seu representado, salvo na hipótese de prazo comum, de processo 
sob regime de segredo de justiça ou quando existirem nos autos 
documentos originais de difícil restauração ou ocorrer circunstância 
relevante que justifique a permanência dos autos na repartição, 
reconhecida pela autoridade em despacho motivado. 
 
Somente poderão ser indeferidos pelo presidente, 
mediante decisão fundamentada, os requerimentos de nenhum 
interesse para o esclarecimento do fato, bem como as provas ilícitas, 
impertinentes, desnecessárias ou protelatórias. 
 
Fatos novos 
 
Quando, no curso do procedimento, surgirem fatos 
novos imputáveis ao acusado, poderá ser promovida a instauração de 
novo procedimento para sua apuração, ou, caso conveniente, aditada 
a portaria, reabrindo-se oportunidade de defesa. 
 
Alegações finais 
 
Encerrada a fase probatória, dar-se-á vista dos autos à 
defesa, que poderá apresentar alegações finais, no prazo de 7 
(sete) dias. 
 
Não apresentadas no prazo as alegações finais, o 
presidente designará advogado dativo, assinando-lhe novo prazo. 
 
 
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Relatório 
 
O relatório deverá ser apresentado no prazo de 10 
(dez) dias, contados da apresentação das alegações finais. 
 
O relatório deverá descrever, em relação a cada 
acusado, separadamente, as irregularidades imputadas, as provas 
colhidas e as razões de defesa, propondo a absolvição ou punição e 
indicando, nesse caso, a pena que entender cabível. 
 
O relatório deverá conter, também, a sugestão de 
quaisquer outras providências de interesse do serviço público. 
 
Relatado, o processo será encaminhado à autoridade 
que determinou sua instauração. 
 
Julgamento 
 
Recebendo o processo relatado, a autoridade que 
houver determinado sua instauração deverá, no prazo de 20 (vinte) 
dias, proferir o julgamento ou determinar a realização de 
diligência, sempre que necessária ao esclarecimento de fatos. 
 
Determinada a diligência, a autoridade encarregada do 
processo administrativo terá prazo de 15 (quinze) dias para seu 
cumprimento, abrindo vista à defesa para manifestar-se em 5 (cinco) 
dias. 
 
Quando escaparem à sua alçada as penalidades e 
providências que lhe parecerem cabíveis, a autoridade que 
determinou a instauração do processo administrativo deverá propô-
las, justificadamente, dentro do prazo para julgamento, à autoridade 
competente. 
 
A autoridade que proferir decisão determinará os atos 
dela decorrentes e as providências necessárias a sua execução. 
 
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As decisões serão sempre publicadas no Diário Oficial 
do Estado, dentro do prazo de 8 (oito) dias, bem como averbadas no 
registro funcional do servidor. 
 
Dos atos processuais 
 
Terão forma processual resumida, quando possível, 
todos os termos lavrados pelo secretário, quais sejam: autuação, 
juntada, conclusão, intimação, data de recebimento, bem como 
certidões e compromissos. 
 
Toda e qualquer juntada aos autos se fará na ordem 
cronológica da apresentação, rubricando o presidente as folhas 
acrescidas. 
 
Todos os atos ou decisões, cujo original não conste do 
processo, nele deverão figurar por cópia. 
 
Constará sempre dos autos da sindicância ou do 
processo a folha de serviço do indiciado. 
 
Ilícito penal 
 
Quando ao funcionário se imputar crime, praticado na 
esfera administrativa, a autoridade que determinou a instauração do 
processo administrativo providenciará para que se instaure, 
simultaneamente, o inquérito policial. 
 
Quando se tratar de crime praticado fora da esfera 
administrativa, a autoridade policial dará ciência dele à autoridade 
administrativa. 
 
As autoridades responsáveis pela condução do processo 
administrativo e do inquérito policial se auxiliarão para que os 
mesmos se concluam dentro dos prazos respectivos. 
 
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Quando o ato atribuído ao funcionário for considerado 
criminoso, serão remetidas à autoridade competentecópias 
autenticadas das peças essenciais do processo. 
 
Nulidade 
 
Aplica-se no âmbito do processo administrativo o 
princípio da pas de nullité sans grief (não há nulidade sem prejuízo), 
ou seja, não será declarada a nulidade de nenhum ato processual que 
não houver influído na apuração da verdade substancial ou 
diretamente na decisão do processo ou sindicância. 
 
Do Processo por Abandono do Cargo ou Função e por 
Inassiduidade 
 
Verificada a ocorrência de faltas ao serviço que 
caracterizem abandono de cargo ou função, bem como inassiduidade, 
o superior imediato comunicará o fato à autoridade competente para 
determinar a instauração de processo disciplinar, instruindo a 
representação com cópia da ficha funcional do servidor e atestados 
de frequência. 
 
Não será instaurado processo para apurar abandono de 
cargo ou função, bem como inassiduidade, se o servidor tiver pedido 
exoneração. 
 
Extingue-se o processo instaurado exclusivamente para 
apurar abandono de cargo ou função, bem como inassiduidade, se o 
indiciado pedir exoneração até a data designada para o 
interrogatório, ou por ocasião deste. 
 
A defesa só poderá versar sobre força maior, coação 
ilegal ou motivo legalmente justificável. 
 
 
 
 
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Dos Recursos 
 
Caberá recurso, por uma única vez, da decisão que 
aplicar penalidade, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da 
publicação da decisão impugnada no Diário Oficial do Estado ou da 
intimação pessoal do servidor, quando for o caso. 
 
Do recurso deverá constar, além do nome e 
qualificação do recorrente, a exposição das razões de inconformismo. 
 
Haverá juízo de reconsideração. É que o recurso será 
apresentado à autoridade que aplicou a pena, que terá o prazo de 10 
(dez) dias para, motivadamente, manter sua decisão ou reformá-la. 
 
Mantida a decisão, ou reformada parcialmente, será 
imediatamente encaminhada a reexame pelo superior hierárquico. 
 
O recurso será apreciado pela autoridade competente 
ainda que incorretamente denominado ou endereçado. 
 
Caberá pedido de reconsideração, que não poderá ser 
renovado, de decisão tomada pelo Governador do Estado em única 
instância, no prazo de 30 (trinta) dias. 
 
Os recursos não têm efeito suspensivo; os que 
forem providos darão lugar às retificações necessárias, retroagindo 
seus efeitos à data do ato punitivo. 
 
Da Revisão 
 
Admitir-se-á, a qualquer tempo, a revisão de punição 
disciplinar de que não caiba mais recurso, se surgirem fatos ou 
circunstâncias ainda não apreciados, ou vícios insanáveis de 
procedimento, que possam justificar redução ou anulação da pena 
aplicada. 
 
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A instauração de processo revisional poderá ser 
requerida fundamentadamente pelo interessado ou, se falecido ou 
incapaz, por seu curador, cônjuge, companheiro, ascendente, 
descendente ou irmão, sempre por intermédio de advogado. 
 
O pedido será instruído com as provas que o 
requerente possuir ou com indicação daquelas que pretenda produzir. 
 
A simples alegação da injustiça da decisão não constitui 
fundamento do pedido. Também no será admitida reiteração de 
pedido pelo mesmo fundamento. 
 
Com efeito, os pedidos formulados em desacordo com 
tais requisitos serão indeferidos. 
 
O ônus da prova cabe ao requerente. 
 
Da revisão não poderá ser agravada a pena imposta. 
 
A autoridade que aplicou a penalidade, ou que a tiver 
confirmado em grau de recurso, será competente para o exame da 
admissibilidade do pedido de revisão, bem como, caso deferido o 
processamento, para a sua decisão final. 
 
Deferido o processamento da revisão, será este 
realizado por Procurador de Estado que não tenha funcionado no 
procedimento disciplinar de que resultou a punição do requerente. 
 
Recebido o pedido, o presidente providenciará o 
apensamento dos autos originais e notificará o requerente para, no 
prazo de 8 (oito) dias, oferecer rol de testemunhas, ou requerer 
outras provas que pretenda produzir. 
 
No processamento da revisão serão observadas as 
normas previstas para o processo administrativo. 
 
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A decisão que julgar procedente a revisão poderá 
alterar a classificação da infração, absolver o punido, modificar a 
pena ou anular o processo, restabelecendo os direitos atingidos pela 
decisão reformada. 
 
Disposições Finais 
 
2� GLD� ��� GH� RXWXEUR� VHUi� FRQVDJUDGR� DR� ³)XQFLRQiULR 
3~EOLFR�(VWDGXDO´� 
 
Os prazos previstos neste Estatuto serão todos 
contados por dias corridos, não se computando no prazo o dia inicial, 
prorrogando-se o vencimento, que incidir em sábado, domingo, 
feriado ou facultativo, para o primeiro dia útil seguinte. 
 
Assim, vamos às questões. 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. (VUNESP/2010 - TJ/SP - AGENTE DE FISCALIZAÇÃO 
JUDICIÁRIA) Conforme o disposto na Lei n.o 10.261/68, o 
funcionário público que, comprovadamente, causou prejuízo 
em razão de erro de cálculo contra a Fazenda Estadual, mas 
não agiu de má-fé e não é reincidente, 
a) ficará sujeito à pena de repreensão. 
b) não deverá ser responsabilizado administrativamente. 
c) estará sujeito à pena de exoneração do serviço público. 
d) deverá ser demitido a bem do serviço público. 
e) deverá ser suspenso das suas funções pelo prazo de 30 dias. 
 
Comentário: 
 
De acordo com o artigo 248, par. único, do 
Estatuto, o servidor que causou prejuízo ao erário por erro de 
cálculo contra a Fazenda Pública, mas não agiu de má-fé, será 
aplicada a pena de repreensão e, na reincidência, a de 
suspensão. 
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*DEDULWR��³$´� 
 
 
2. (VUNESP/2010 - TJ/SP - ESCREVENTE TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) Nos casos de indenização à Fazenda Estadual, o 
funcionário será obrigado a repor a importância do prejuízo 
causado em virtude de alcance, desfalque, remissão ou 
omissão em efetuar recolhimento ou entrada nos prazos 
legais. Nessas hipóteses, o Estatuto dos Funcionários Públicos 
Civis do Estado de São Paulo dispõe que a reposição do valor 
devido 
a) deve ser feita de uma só vez. 
b) pode ser feita em até cinco vezes. 
c) poderá ser descontada do vencimento ou remuneração, não 
excedendo o desconto à décima parte do valor destes. 
d) poderá ser parcelada em até dez vezes. 
e) deve ser recolhida no prazo de até trinta dias, contados da decisão 
final do processo administrativo que apurou o valor da dívida. 
 
Comentário: 
 
Conforme artigo 247 do Estatuto, nos casos de 
indenização à Fazenda Estadual, o funcionário será obrigado a 
repor, de uma só vez, a importância do prejuízo causado em 
virtude de alcance, desfalque, remissão ou omissão em efetuar 
recolhimento ou entrada nos prazos legais. 
 
GabarLWR��³$´� 
 
 
3. (VUNESP/2009 - TJ/SP - OFICIAL DE JUSTIÇA) Conforme o 
Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo, ao 
funcionário é proibido 
a) guardar sigilo sobre os assuntos da repartição e, especialmente, 
sobre despachos, decisões ou providências. 
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b) fazer qualquer tipo de referência em informação, parecer ou 
despacho, ou pela imprensa,ou qualquer meio de divulgação, às 
autoridades constituídas e aos atos da Administração. 
c) servir de intermediário perante qualquer repartição pública para 
tratar de interesse de cônjuge ou parente até segundo grau. 
d) promover ou subscrever listas de donativos dentro da repartição. 
e) ser acionista, quotista ou comanditário de sociedades comerciais. 
 
Comentário: 
 
$� DOWHUQDWLYD� ³a´� HVWi� HUUDGD�� &RQIRUPH� DUW�� ��1, inc. 
IV, do Estatuto, é dever do servidor guardar sigilo sobre os assuntos 
da repartição e, especialmente, sobre despachos, decisões ou 
providências. 
 
São deveres dos servidores (art. 241): 
IV - guardar sigilo sobre os assuntos da repartição e, 
especialmente, sobre despachos, decisões ou providências; 
 
$� DOWHUQDWLYD� ³b´� HVWi� HUUDGD�� e� SURLELGR� DR� VHUYLGRU�
referir-se depreciativamente em informação, parecer ou despacho, 
ou pela imprensa, ou qualquer meio de divulgação, às autoridades 
constituídas e aos atos da Administração. 
 
Ao servidor é proibido (art. 242) 
I - referir-se depreciativamente, em informação, parecer 
ou despacho, ou pela imprensa, ou qualquer meio de 
divulgação, às autoridades constituídas e aos atos da 
Administração, podendo, porém, em trabalho devidamente 
assinado, apreciá-los sob o aspecto doutrinário e da 
organização e eficiência do serviço; 
 
$�DOWHUQDWLYD�³c´�HVWi�HUUDGD��1mR�p�SURLELGR�DR�VHUYLGRU�
servir de intermediário perante qualquer repartição pública para 
tratar de interesse de cônjuge ou parente até segundo grau, 
conforme art. 243, inc. IX, do Estatuto. 
 
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É proibido ainda (art. 243): 
IX - constituir-se procurador de partes ou servir de 
intermediário perante qualquer repartição pública, exceto 
quando se tratar de interesse de cônjuge ou parente até 
segundo grau 
 
$� DOWHUQDWLYD� ³e´� HVWi� HUUDGD�� 1mR� p� SURLELGR� ser 
acionista, quotista ou comanditário de sociedades comerciais. 
 
É proibido ainda (art. 243): 
VI - comerciar ou ter parte em sociedades comerciais nas 
condições mencionadas no item II deste artigo, podendo, 
em qualquer caso, ser acionista, quotista ou comanditário; 
 
$VVLP�� VRPHQWH� D� DOWHUQDWLYD� ³d´ (promover ou 
subscrever listas de donativos dentro da repartição) contém proibição 
prescrita no Estatuto. 
 
Ao servidor é proibido (art. 242) 
VII - exercer comércio entre os companheiros de serviço, 
promover ou subscrever listas de donativos dentro da 
repartição; e 
 
*DEDULWR��³D´� 
 
 
4. (VUNESP/2010 - TJ/SP - AGENTE DE FISCALIZAÇÃO 
JUDICIÁRIA) Ao funcionário é proibido 
a) tratar de interesses públicos ou de terceiros na repartição, 
especialmente se o funcionário estiver lotado em repartição que 
presta atendimento ao público. 
b) utilizar-se de material particular no serviço público. 
c) servir de intermediário de interesses de seu cônjuge ou de parente 
até o segundo grau perante qualquer repartição pública. 
d) guardar sigilo sobre os assuntos da repartição e, especialmente, 
sobre despachos, decisões ou providências. 
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e) exercer comércio entre os companheiros de serviço, promover ou 
subscrever listas de donativos dentro da repartição. 
 
Comentário: 
 
$� DOWHUQDWLYD� ³a´� HVWi� HUUDGD�� $R� VHUYLGRU� p� SURLELGR�
tratar de interesses particulares na repartição. Assim, não lhe é 
proibido tratar de interesses públicos ou de terceiros na repartição, 
especialmente se o funcionário estiver lotado em repartição que 
presta atendimento ao público. 
 
Ao servidor é proibido (art. 242) 
V - tratar de interesses particulares na repartição; 
 
$�DOWHUQDWLYD�³b´�HVWi�HUUDGD��1mR�p�SURLELGR�utilizar-se 
de material particular no serviço público. 
 
Ao servidor é proibido (art. 242) 
VIII - empregar material do serviço público em serviço 
particular. 
 
$�DOWHUQDWLYD�³c´�HVWi�HUUDGD��1mR�p�SURLELGR�DR�VHUYLGRU�
servir de intermediário perante qualquer repartição pública para 
tratar de interesse de cônjuge ou parente até segundo grau, 
conforme art. 243, inc. IX, do Estatuto. 
 
É proibido ainda (art. 243): 
IX - constituir-se procurador de partes ou servir de 
intermediário perante qualquer repartição pública, exceto 
quando se tratar de interesse de cônjuge ou parente até 
segundo grau 
 
$� DOWHUQDWLYD� ³ad está errada. É dever do servidor 
guardar sigilo sobre os assuntos da repartição e, especialmente, 
sobre despachos, decisões ou providências. 
 
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São deveres dos servidores (art. 241): 
IV - guardar sigilo sobre os assuntos da repartição e, 
especialmente, sobre despachos, decisões ou providências; 
 
$� DOWHUQDWLYD� ³H´ está correta. De fato, promover ou 
subscrever listas de donativos dentro da repartição é conduta 
proibida ao servidor, conforme prevê o Estatuto. 
 
Ao servidor é proibido (art. 242) 
VII - exercer comércio entre os companheiros de serviço, 
promover ou subscrever listas de donativos dentro da 
repartição; e 
 
*DEDULWR��³E´� 
 
 
5. (VUNESP/2011 - TJ/SP - ESCREVENTE TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) De acordo com o que dispõe a Lei n.º 10.261/68, 
é proibido ao funcionário público 
a) fazer contratos de natureza comercial e industrial com o Governo, 
por si, ou como representante de outrem. 
b) requerer ou promover a concessão de privilégios de invenção 
própria. 
c) constituir-se procurador ou servir de intermediário perante 
qualquer repartição pública, quando se tratar de interesse de 
cônjuge. 
d) trabalhar sob as ordens imediatas de parentes, até segundo grau, 
nas funções de confiança e livre escolha. 
e) cumprir as ordens superiores, representando quando forem 
manifestamente ilegais. 
 
Comentário: 
 
$� DOWHUQDWLYD� ³a´� HVWi� FRUUHWD�� 'H� IDWR�� DR� VHUYLGRU� p�
proibido fazer contratos de natureza comercial e industrial com o 
Governo, por si, ou como representante de outrem. 
 
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É proibido ainda (art. 243): 
I - fazer contratos de natureza comercial e industrial com o 
Governo, por si, ou como representante de outrem; 
 
$� DOWHUQDWLYD� ³b´� HVWi� HUUDGD�� 1mR� p� SURLELGR� DR�
servidor requerer ou promover a concessão de privilégios de invenção 
própria. 
 
É proibido ainda (art. 243): 
III - requerer ou promover a concessão de privilégios, 
garantias de juros ou outros favores semelhantes, federais, 
estaduais ou municipais, exceto privilégio de invenção 
própria; 
 
$�DOWHUQDWLYD�³c´�HVWi�HUUDGD��1mR�p�SURLELGR�DR�VHUYLGRU�
servir de intermediário perante qualquer repartição pública para 
tratar de interesse de cônjuge ou parente até segundo grau, 
conforme art. 243, inc. IX, do Estatuto. 
 
É proibido ainda (art. 243): 
IX - constituir-se procurador de partes ou servir de 
intermediário perante qualquer repartição pública, exceto 
quando se tratar de interesse de cônjuge ou parente até 
segundo grau 
 
$�DOWHUQDWLYD�³d´�HVWi�HUUDGD��1mR�p�YHGDGR�DR�VHUYLGRU�
trabalhar sob as ordens imediatas de parentes, até segundo grau, nas 
funções de confiança e livre escolha, conforme dispõe o seguinte: 
 
Artigo 244 - É vedado ao funcionário trabalhar sob as ordens 
imediatas de parentes, até segundo grau, salvo quando se 
tratar de função deconfiança e livre escolha, não 
podendo exceder a 2 (dois) o número de auxiliares 
nessas condições. 
 
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$� DOWHUQDWLYD� ³e´� HVWi� HUUDGD�� e� GHYHU� GR� VHUYLGRU�
cumprir as ordens superiores, representando quando forem 
manifestamente ilegais. 
 
São deveres dos servidores (art. 241): 
II - cumprir as ordens superiores, representando quando 
forem manifestamente ilegais; 
 
*DEDULWR��³$´� 
 
 
6. (VUNESP/2010 - TJ/SP - ESCREVENTE TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) Nos termos da Lei n.º 10.261/68, é correto 
afirmar que 
a) é assegurado a qualquer pessoa, física ou jurídica, desde que 
recolhida a respectiva taxa, o direito de petição contra ilegalidade ou 
abuso de poder e para defesa de direitos. 
b) é dever do agente público recusar-se a protocolar ou encaminhar 
petições que contenham pedidos manifestamente ilegais. 
c) é dever do funcionário proceder na vida pública e privada na forma 
que dignifique a função pública. 
d) ao funcionário é proibido empregar material particular no serviço 
público. 
e) ao funcionário é proibido tratar com urbanidade os companheiros 
de serviço e as partes. 
 
Comentário: 
 
$�DOWHUQDWLYD�³a´�HVWi�HUUDGD��2�GLUHLWR�GH�SHWLomR�QmR�
está sujeito ao recolhimento de taxa para seu exercício. 
 
Artigo 239 - É assegurado a qualquer pessoa, física ou 
jurídica, independentemente de pagamento, o direito de 
petição contra ilegalidade ou abuso de poder e para defesa 
de direitos. 
 
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Nesse sentido, vale lembrar que o art. 5º, inc. XXXIV, 
DOtQHD� ³D´�� GD� &)���� GLVS}H� TXH� ³VmR� D� WRGRV� DVVHJXUDGRV��
independentemente do pagamento de taxas: o direito de 
petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra 
LOHJDOLGDGH�RX�DEXVR�GH�SRGHU´; 
 
$� DOWHUQDWLYD� ³b´� HVWi� HUUDGD�� 2� VHUYLGRU� QmR� SRGH� VH�
recusar a protocolar ou encaminhar petições que contenham pedidos 
ainda que manifestamente ilegais. 
 
Art. 239. 
§ 2º - Em nenhuma hipótese, a Administração poderá 
recusar-se a protocolar, encaminhar ou apreciar a petição, 
sob pena de responsabilidade do agente. 
 
$� DOWHUQDWLYD� ³c´� HVWi� FRUUHWD�� 'H� IDWR�� é dever do 
funcionário proceder na vida pública e privada na forma que 
dignifique a função pública. 
 
São deveres dos servidores (art. 241): 
XIV - proceder na vida pública e privada na forma que 
dignifique a função pública. 
 
$� DOWHUQDWLYD� ³d´� HVWi� HUUDGD�� 1mR� p� SURLELGR� ao 
funcionário empregar material particular no serviço público. A 
proibição é de empregar material público em serviço particular. 
 
$� DOWHUQDWLYD� ³e´� HVWi� HUUDGD�� É dever do funcionário 
tratar com urbanidade os companheiros de serviço e as partes. 
 
*DEDULWR��³C´� 
 
 
7. (VUNESP/2011 - SAP/SP - OFICIAL ADMINISTRATIVO) 
Extingue-se a punibilidade pela prescrição da falta sujeita à 
pena 
a) de repreensão, suspensão ou multa, em 2 (dois) anos. 
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b) de repreensão ou suspensão, em 3 (três) anos. 
c) de demissão, em 2 (dois) anos. 
d) de demissão a bem do serviço público, em 3 (três) anos. 
e) de cassação da aposentadoria ou disponibilidade, em 4 (quatro) 
anos. 
 
Comentário: 
 
De acordo com o art. 261 do Estatuto, extingue-se a 
punibilidade pela prescrição: 
 
x I - da falta sujeita à pena de repreensão, suspensão ou 
multa, em 2 (dois) anos; 
x II - da falta sujeita à pena de demissão, de demissão a bem 
do serviço público e de cassação da aposentadoria ou 
disponibilidade, em 5 (cinco) anos; 
x III - da falta prevista em lei como infração penal, no prazo 
de prescrição em abstrato da pena criminal, se for superior 
a 5 (cinco) anos; 
 
*DEDULWR��³$´� 
 
 
8. (VUNESP/2011 - TJ/SP - ESCREVENTE TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) No tocante à extinção da punibilidade pela 
prescrição e conforme o disposto na Lei n.º 10.261/68, pode-
se afirmar que 
a) a prescrição começa a correr após dois dias corridos ao dia em que 
a falta foi cometida. 
b) se interrompe a prescrição com a citação do acusado no processo 
administrativo. 
c) o lapso prescricional não corresponde, na hipótese de atenuação 
ou mitigação, ao da pena em tese cabível. 
d) a prescrição corre enquanto insubsistente o vínculo funcional que 
venha a ser restabelecido. 
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e) extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora 
determinará o registro do fato nos assentamentos individuais do 
servidor. 
 
Comentário: 
 
A alteUQDWLYD� ³a´� HVWi� HUUDGD�� $ prescrição começa a 
correr após do dia em que a falta foi cometida. 
 
$�DOWHUQDWLYD�³b´�HVWi�HUUDGD��$�SRUWDULD�TXH�LQVWDXUDU�D�
sindicância ou o PAD interrompe a prescrição. 
 
$� DOWHUQDWLYD� ³c´� HVWi� HUUDGD�� 2 lapso prescricional 
corresponde, na hipótese de atenuação ou mitigação, ao da pena 
em tese cabível, conforme o seguinte: 
 
Art. 261. 
§ 3º - O lapso prescricional corresponde: 
1 - na hipótese de desclassificação da infração, ao da pena 
efetivamente aplicada; 
2 - na hipótese de mitigação ou atenuação, ao da pena em 
tese cabível. 
 
A alternativa ³d´ está errada. A prescrição NÃO corre 
enquanto insubsistente o vínculo funcional que venha a ser 
restabelecido. 
 
A alternativa ³e´ está correta. De fato, conforme §5º do 
art. 261 do Estatuto, extinta a punibilidade pela prescrição, a 
autoridade julgadora determinará o registro do fato nos 
assentamentos individuais do servidor. 
 
*DEDULWR��³E´� 
 
 
9. (VUNESP/2009 - TJ/SP - OFICIAL DE JUSTIÇA) Nos termos 
da Lei n.º 10.261/68, no que se refere à falta do funcionário 
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público sujeita à cassação de aposentadoria, a sua 
punibilidade prescreverá no prazo de 
a) 1 ano. 
b) 2 anos. 
c) 5 anos. 
d) 8 anos. 
e) 10 anos. 
 
Comentário: 
 
De acordo com o art. 261, inc. II, do Estatuto, 
extingue-se a punibilidade pela prescrição, em cinco anos, da falta 
sujeita à pena de demissão, de demissão a bem do serviço público e 
de cassação da aposentadoria ou disponibilidade. 
 
*DEDULWR��³C´� 
 
 
10. (VUNESP/2010 - TJ/SP - ESCREVENTE TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) Qual órgão ou autoridade é competente para 
realizar os procedimentos disciplinares punitivos previstos no 
Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São 
Paulo? 
a) O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. 
b) O Juiz de Primeira Instância da Comarca do funcionário. 
c) A Secretaria da Justiça e da Cidadania. 
d) A Procuradoria Geral do Estado. 
e) O Ministério Público. 
 
Comentário: 
 
Nos termos do artigo 271 do Estatuto, os 
procedimentos disciplinares punitivos serão realizados pela 
Procuradoria Geral do Estado e presididos por Procurador do Estado 
confirmado na carreira. 
 
*DEDULWR��³D´� 
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11. (VUNESP/2010 - TJ/SP - ESCREVENTE TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) Conforme dispõe a Lei n.º 10.261/68, quando a 
infração não estiver suficientemente caracterizada ou definida 
a autoria, a autoridade competente realizaráa) processo administrativo, que deverá ser concluído no prazo de 
trinta dias. 
b) sindicância administrativa, que deve ser concluída no prazo de 
sessenta dias. 
c) sindicância administrativa, que deverá ser concluída no prazo de 
noventa dias. 
d) apuração preliminar, que deverá ser concluída no prazo de trinta 
dias. 
e) apuração preliminar, que deverá ser concluída no prazo de 
noventa dias. 
 
Comentário: 
 
A autoridade realizará apuração preliminar, de natureza 
simplesmente investigativa, que deverá ser concluída em 30 (trinta) 
dias, quando a infração não estiver suficientemente caracterizada ou 
definida autoria, conforme determina o art. 265 do Estatuto. 
 
*DEDULWR��³D´� 
 
 
12. (VUNESP/2009 - TJ/SP - OFICIAL DE JUSTIÇA) Analise o 
conteúdo das seguintes afirmativas relativas ao disposto no 
Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo: 
I. Os procedimentos disciplinares punitivos serão realizados pela 
Procuradoria Geral do Estado e presididos por Procurador do Estado 
confirmado na carreira. 
II. A autoridade sindicante e cada acusado poderão arrolar até 3 
(três) testemunhas e a sindicância deverá estar concluída no prazo de 
90 (noventa) dias. 
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III. Quando, no curso do procedimento disciplinar, surgirem fatos 
novos imputáveis ao acusado, deverá, obrigatoriamente, ser 
promovida a instauração de novo procedimento para sua apuração. 
IV. No processo administrativo, não poderá ser encarregado da 
apuração, nem atuar como secretário, amigo íntimo ou inimigo, 
parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o 
terceiro grau inclusive, cônjuge, companheiro ou qualquer integrante 
do núcleo familiar do denunciante ou do acusado, bem assim o 
subordinado deste. 
Está correto somente o que se afirma em 
a) I e II. 
b) II. 
c) I e IV. 
d) II e IV. 
e) III. 
 
Comentário: 
 
A assertiva I está correta. De fato, nos termos do 265 
do Estatuto, os procedimentos disciplinares punitivos serão realizados 
pela Procuradoria Geral do Estado e presididos por Procurador do 
Estado confirmado na carreira. 
 
A assertiva II está errada. A autoridade sindicante e 
cada acusado poderão arrolar até 3 (três) testemunhas e a 
sindicância deverá estar concluída no prazo de 60 (sessenta) dias. 
 
A assertiva III está errada. Quando, no curso do 
procedimento disciplinar, surgirem fatos novos imputáveis ao 
acusado, poderá ser promovida a instauração de novo 
procedimento para sua apuração, ou, caso conveniente, 
aditada a portaria, reabrindo-se oportunidade de defesa. 
 
A assertiva IV está correta. No processo administrativo, 
não poderá ser encarregado da apuração, nem atuar como secretário, 
amigo íntimo ou inimigo, parente consanguíneo ou afim, em linha 
reta ou colateral, até o terceiro grau inclusive, cônjuge, companheiro 
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ou qualquer integrante do núcleo familiar do denunciante ou do 
acusado, bem assim o subordinado deste. 
 
*DEDULWR��³C´� 
 
 
13. (VUNESP/2009 - TJ/SP - OFICIAL DE JUSTIÇA) 
Determinada a instauração de sindicância ou processo 
administrativo, ou no seu curso, havendo conveniência para a 
instrução ou para o serviço, poderá o Chefe de Gabinete, por 
despacho fundamentado, nos termos do que dispõe a Lei n.º 
10.261/68, ordenar a seguinte providência: 
a) afastamento imediato do servidor, com prejuízo de vencimentos ou 
vantagens, até 180 (cento e oitenta) dias, prorrogáveis uma única 
vez por igual período. 
b) designação do servidor acusado para o exercício de atividades 
exclusivamente burocráticas até decisão final do procedimento. 
c) colocar o servidor acusado em disponibilidade, sem prejuízos dos 
seus vencimentos ou vantagens do cargo, por até um ano ou até que 
sobrevenha a decisão final do respectivo processo administrativo. 
d) proibição de comparecer ao órgão público onde se encontra lotado 
até a solução final do procedimento. 
e) comparecimento facultativo, em periodicidade mensal, para tomar 
ciência dos atos do procedimento. 
 
Comentário: 
 
A alternativa ³a´ está errada. Afastamento 
preventivo do servidor, quando o recomendar a moralidade 
administrativa ou a apuração do fato, sem prejuízo de vencimentos 
ou vantagens, até 180 (cento e oitenta) dias, prorrogáveis uma única 
vez por igual período. 
 
A alternativa ³b´ está correta. Pode ordenar a 
designação do servidor acusado para o exercício de atividades 
exclusivamente burocráticas até decisão final do procedimento. 
 
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Artigo 266 - Determinada a instauração de sindicância ou 
processo administrativo, ou no seu curso, havendo 
conveniência para a instrução ou para o serviço, poderá o 
Chefe de Gabinete, por despacho fundamentado, ordenar as 
seguintes providências: 
I - afastamento preventivo do servidor, quando o 
recomendar a moralidade administrativa ou a apuração do 
fato, sem prejuízo de vencimentos ou vantagens, até 180 
(cento e oitenta) dias, prorrogáveis uma única vez por igual 
período; 
II - designação do servidor acusado para o exercício 
de atividades exclusivamente burocráticas até decisão 
final do procedimento; 
III - recolhimento de carteira funcional, distintivo, armas e 
algemas; 
IV - proibição do porte de armas; 
V - comparecimento obrigatório, em periodicidade a ser 
estabelecida, para tomar ciência dos atos do procedimento. 
 
A alternativa ³c´ está errada. Não há previsão, como 
medida preliminar, de colocar o servidor acusado em disponibilidade, 
sem prejuízos dos seus vencimentos ou vantagens do cargo, por até 
um ano ou até que sobrevenha a decisão final do respectivo processo 
administrativo. 
 
Artigo 266 - Determinada a instauração de sindicância ou 
processo administrativo, ou no seu curso, havendo 
conveniência para a instrução ou para o serviço, poderá o 
Chefe de Gabinete, por despacho fundamentado, ordenar as 
seguintes providências: 
I - afastamento preventivo do servidor, quando o 
recomendar a moralidade administrativa ou a apuração do 
fato, sem prejuízo de vencimentos ou vantagens, até 180 
(cento e oitenta) dias, prorrogáveis uma única vez por igual 
período; 
 
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A alternativa ³d´ está errada. O servidor não está 
proibido de comparecer ao órgão público onde se encontra lotado até 
a solução final do procedimento, salvo no caso do afastamento 
preventivo de modo a não influenciar no procedimento. 
 
A alternativa ³e´ está errada. O comparecimento 
obrigatório, em periodicidade mensal, para tomar ciência dos atos do 
procedimento. 
 
V - comparecimento obrigatório, em periodicidade a ser 
estabelecida, para tomar ciência dos atos do procedimento. 
 
*DEDULWR��³B´� 
 
 
14. (VUNESP/2011 - SAP/SP - OFICIAL ADMINISTRATIVO) 
Conforme o disposto na Lei n.º 10.261/68, no tocante ao 
procedimento disciplinar, assinale a alternativa correta. 
a) Será instaurada sindicância quando a falta disciplinar, por sua 
natureza, possa determinar as penas de repreensão, suspensão ou 
cassação de aposentadoria. 
b) A sindicância deverá estar concluída no prazo de 30 (trinta) dias, 
devendo o relatório ser encaminhado ao Procurador Geral do Estado 
para a decisão. 
c) O processo administrativo poderá ser instaurado por Decreto,no 
prazo prorrogável de 10 (dez) dias do recebimento da determinação, 
e concluídos no prazo improrrogável de 90 (noventa) dias da citação 
do acusado. 
d) No processo administrativo, o mandado de citação deverá conter 
informação de que o acusado poderá arrolar seis testemunhas e 
requerer provas, no prazo de 5 (cinco) dias após a data designada 
para seu interrogatório. 
e) Não será instaurado processo administrativo para apurar abandono 
de cargo ou função, bem como inassiduidade, se o servidor tiver 
pedido exoneração. 
 
Comentário: 
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A alternativa ³a´ está errada. De fato, será instaurada 
sindicância quando a falta disciplinar, por sua natureza, possa 
determinar as penas de repreensão ou de suspensão. No entanto, no 
caso de cassação de aposentadoria será instaurado o processo 
administrativo. 
 
Artigo 269 - Será instaurada sindicância quando a falta 
disciplinar, por sua natureza, possa determinar as penas de 
repreensão, suspensão ou multa. 
 
A alternativa ³b´ está errada. A sindicância deverá estar 
concluída no prazo de 60 (sessenta) dias, devendo o relatório ser 
encaminhado para a autoridade competente para decisão. 
 
A alternativa ³c´ está errada. O processo administrativo 
deverá ser instaurado por Portaria, no prazo improrrogável de 8 
(oito) dias do recebimento da determinação, e concluídos no prazo 
de 90 (noventa) dias da citação do acusado. 
 
Artigo 277 - O processo administrativo deverá ser instaurado 
por portaria, no prazo improrrogável de 8 (oito) dias do 
recebimento da determinação, e concluído no de 90 
(noventa) dias da citação do acusado 
 
A alternativa ³d´ está errada. No processo 
administrativo, o mandado de citação deverá conter informação de 
que o acusado poderá arrolar testemunhas (até cinco) e requerer 
provas, no prazo de 3 (três) dias após a data designada para 
seu interrogatório. 
 
A alternativa ³e´ está correta. Não será instaurado 
processo administrativo para apurar abandono de cargo ou função, 
bem como inassiduidade, se o servidor tiver pedido exoneração, 
conforme art. 309 do Estatuto que assim dispõe: 
 
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Artigo 309 - Não será instaurado processo para apurar 
abandono de cargo ou função, bem como inassiduidade, se o 
servidor tiver pedido exoneração. 
 
*DEDULWR��³E´� 
 
 
15. (VUNESP/2011 - TJ/SP - ESCREVENTE TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) Assinale a alternativa que está em consonância 
com o disposto no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do 
Estado de São Paulo. 
a) Será obrigatório o processo administrativo quando a falta 
disciplinar, por sua natureza, possa determinar as penas de 
repreensão, suspensão e multa. 
b) São competentes para determinar a instauração do processo 
administrativo os Secretários de Estado e os Superintendentes de 
Autarquias, dentre outros. 
c) O processo administrativo deverá ser instaurado por portaria, no 
prazo improrrogável de quinze dias do recebimento da denúncia, e 
concluído no de noventa dias do interrogatório do acusado. 
d) Da portaria de instauração do processo administrativo deverão 
constar, obrigatoriamente, a indicação das normas infringidas e a 
penalidade mínima em tese cabível ao acusado. 
e) Comparecendo ou não o acusado ao interrogatório, inicia-se o 
prazo de cinco dias para requerer a produção de provas e arrolar até 
o máximo de três testemunhas. 
 
Comentário: 
 
A alternativa ³a´ está errada. Será instaurada a 
sindicância quando a falta disciplinar, por sua natureza, possa 
determinar as penas de repreensão, suspensão e multa. 
 
Artigo 269 - Será instaurada sindicância quando a falta 
disciplinar, por sua natureza, possa determinar as penas de 
repreensão, suspensão ou multa. 
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Artigo 270 - Será obrigatório o processo administrativo 
quando a falta disciplinar, por sua natureza, possa 
determinar as penas de demissão, de demissão a bem do 
serviço público e de cassação de aposentadoria ou 
disponibilidade. 
 
A alternativa ³b´ está correta. De fato, são competentes 
para determinar a instauração do processo administrativo os 
Secretários de Estado e os Superintendentes de Autarquias, dentre 
outros. 
 
São competentes para aplicar as penalidades descritas no 
Estatuto: 
I - o Governador; 
II - os Secretários de Estado, o Procurador Geral do Estado 
e os Superintendentes de Autarquia; 
III - os Chefes de Gabinete, até a de suspensão; 
IV - os Coordenadores, até a de suspensão limitada a 60 
(sessenta) dias; 
V - os Diretores de Departamento e Divisão, até a de suspensão 
limitada a 30 (trinta) dias. 
 
A alternativa ³c´ está errada. O processo administrativo 
deverá ser instaurado por portaria, no prazo improrrogável de oito 
dias do recebimento da denúncia, e concluído no de noventa dias da 
citação do acusado. 
 
Artigo 277 - O processo administrativo deverá ser instaurado por 
portaria, no prazo improrrogável de 8 (oito) dias do recebimento 
da determinação, e concluído no de 90 (noventa) dias da citação 
do acusado. 
 
A alternativa ³d´ está errada. Da portaria de 
instauração do processo administrativo deverão constar, 
obrigatoriamente, a indicação das normas infringidas e a penalidade 
mais elevada em tese cabível ao acusado. 
 
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Art. 277. 
§ 1º - Da portaria deverão constar o nome e a identificação do 
acusado, a infração que lhe é atribuída, com descrição sucinta dos 
fatos, a indicação das normas infringidas e a penalidade mais 
elevada em tese cabível 
 
A alternativa ³e´ está errada. Comparecendo ou não o 
acusado ao interrogatório, inicia-se o prazo de três dias para 
requerer a produção de provas e arrolar até o máximo de cinco 
testemunhas. 
 
Artigo 283 - Comparecendo ou não o acusado ao interrogatório, 
inicia-se o prazo de 3 (três) dias para requerer a produção de 
provas, ou apresentá-las 
 
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16. (VUNESP/2009 - TJ/SP - OFICIAL DE JUSTIÇA) 
Considerando-se o disposto na Lei n.º 10.261/68, se um 
funcionário público solicitar presentes a alguém, ainda que 
fora de suas funções mas em razão delas, ficará sujeito à pena 
de 
a) suspensão simples. 
b) demissão simples. 
c) exoneração. 
d) demissão a bem do serviço público. 
e) suspensão, com perda dos direitos e vantagens do cargo. 
 
Comentário: 
 
De acordo com o artigo 257, inc. VII, do Estatuto, será 
aplicada a pena de demissão a bem do serviço público ao 
funcionário que receber ou solicitar propinas, comissões, presentes 
ou vantagens de qualquer espécie, diretamente ou por intermédio de 
outrem, ainda que fora de suas funções mas em razão delas. 
 
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS 
ESCREVENTE JUDICIÁRIO ± TJ/SP 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
 
Prof. Edson Marques 
www.pontodosconcursos.com.br 
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17. (VUNESP/2010 - TJ/SP - ESCREVENTE TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) Sobre a pena de suspensão prevista na Lei n.º 
10.261/68, é correto afirmar que 
a) não excederá noventa dias. 
b) não acarretará a perda dos direitos e vantagens decorrentes do 
exercício do cargo do funcionário suspenso. 
c) não admite a sua conversão em multa. 
d) será aplicada no caso de ineficiência no serviço. 
e) será aplicada ao funcionário

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