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curso 45164 aula 04 v2

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Livro Eletrônico
Aula 04
SUS p/ EMSERH (Todos os cargos)
Professores: Adriano de Oliveira, Ana Paula de Oliveira
06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES
AULA 04: DECRETO 7508 ± REGULAMENTAÇÃO DA 8080 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação da aula 2 
2. Considerações preliminares sobre o Decreto 7.508 4 
3. Redes de Atenção à Saúde 8 
4. Organização do SUS 13 
 Regiões de Saúde 14 
 Hierarquização 21 
6. Assistência à Saúde 26 
 RENASES 26 
 RENAME 28 
7. Articulação Interfederativa 34 
 Comissões Intergestores 34 
 COAP 36 
9. Referências 43 
10. Simulado 44 
11. Gabarito 56 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
 Toda lei de cunho operacional carece de uma regulamentação 
específica, e com o tempo isso foi se tornando cada vez mais necessário 
no caso da lei 8.080, a lei orgânica do SUS. Após mais de 20 anos de sua 
publicação, surge o documento que promoveu a regulamentação da lei 
8.080, é o Decreto nº 7.508 expedido pela Presidente da República em 
28 de junho de 2011. Durante este longo período de tempo entre a 
aprovação da lei 8.080 e sua regulamentação, o SUS foi operacionalizado 
por meio apenas de portarias ministeriais, que são atos administrativos 
do poder executivo com menos poder do que as leis e decretos. 
Por meio desses atos foram editadas, durante os anos 1990, as 
Normas Operacionais Básicas (NOB) e a Norma Operacional de 
Assistência à Saúde (NOAS). Já na década seguinte surge o Pacto 
pela Saúde em 2006 trazendo evoluções muito importantes, 
sobretudo no sentido de ser mais propositivo quanto as metas que 
deveriam ser assumidas por todas as esferas de gestão do SUS. 
Apesar de suas limitações, esses instrumentos foram muito 
importantes para orientar as práticas de gestores de saúde municipais 
e estaduais. Os fundamentos principais destas normativas anteriores 
estão contemplados no Decreto 7.508, portanto estas normativas 
deixaram de ser uma tendência enquanto tema a ser cobrado em 
provas de concurso. 
Entre outras coisas isso significa que fazemos parte de uma 
geração marcante na história de construção do SUS. O decreto trata de 
aspectos da organização do SUS, do planejamento da saúde, da 
assistência à saúde e da articulação interfederativa (relação entre 
municípios, entre estes e os estados, e de todos com o Ministério). 
Todos estes elementos já constavam na lei 8.080, até porque se este é 
um documento regulamentador não pode fugir do escopo da própria lei 
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que motivou sua criação. Porém ele traz maior clareza a vários aspectos 
da lei e propõe dispositivos para operacionalizar efetivamente o 
ordenamento do sistema. 
 Eu atuava no Ministério da Saúde em 2011 e participei das 
discussões de formulação do Decreto 7.508 e do esforço posterior a 
sua publicação para difundirmos seus pressupostos à todos os 
gestores estaduais e municipais Brasil à fora. Por isso é um grande 
prazer poder retomar essa oportunidade junto à vocês por meio deste 
curso. 
Nesta aula optei por distribuir as questões ao longo do texto 
explanativo já com os comentários. Tente respondê-las mentalmente 
antes de ler os comentários. Ao final você terá um simulado com as 
mesmas questões seguido do gabarito para fixar na memória. 
 
Abaixo estão listados os temas que trabalharemos nesta aula. 
 
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 
 
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE 
 
ORGANIZAÇÃO DO SUS 
REGIÕES DE SAÚDE 
HIERARQUIZAÇÃO 
 
ASSISTÊNCIA À SAÚDE 
RENASES 
RENAME 
 
ARTICULAÇÃO INTERFEDERATIVA 
COMISSÕES INTERGESTORES 
COAP 
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CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES DO DECRETO Nº 7.508 
 
 Após o artigo inicial que apenas esclarece o objetivo para o qual o 
decreto 7.508 foi feito, encontramos o segundo artigo que apresenta uma 
espécie de glossário onde são definidos uma série de conceitos 
fundamentais para o entendimento de todo o restante do decreto. Leiam 
atentamente cada uma dessas definições: 
 
Região de Saúde ± espaço geográfico contínuo constituído por 
agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades 
culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e 
infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar 
a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de 
saúde; 
 
Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP) ± acordo 
de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de 
organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e 
hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas 
de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que 
serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e 
demais elementos necessários à implementação integrada das ações e 
serviços de saúde; 
 
Portas de Entrada ± serviços de atendimento inicial à saúde do usuário 
no SUS; 
 
Comissões Intergestores ± instâncias de pactuação consensual entre 
os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do 
SUS; 
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Mapa da Saúde ± descrição geográfica da distribuição de recursos 
humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela 
iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os 
investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde 
do sistema; 
 
Rede de Atenção à Saúde (RAS) ± conjunto de ações e serviços de 
saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade 
de garantir a integralidade da assistência à saúde; 
 
Serviços Especiais de Acesso Aberto ± serviços de saúde específicos 
para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação 
laboral, necessita de atendimento especial; 
 
Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica ± documento que estabelece: 
critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o 
tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos 
apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os 
mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos 
resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS. 
 
 Trataremos ao longo da aula de explicar melhor o que significam 
estas definições dos principais dispositivos listados acima de acordo com 
cada eixo em que os mesmos estão inseridos. 
 
 Mesmo antes deste aprofundamento já temos condições de olhar 
para a primeira questão para começarmos a sentir qual é o tom deste 
tema do Decreto 7.508 em provas e assim nos aquecermos para o 
mergulho
na discussão de cada um destes dispositivos. 
 
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AOCP ± EBSERH/HC-UFG ± 2015 
Assinale a alternativa correta. 
(A) Rede de Atenção à Saúde é o conjunto de ações e serviços de saúde 
articulados em níveis de complexidade decrescentes, com a finalidade de 
garantir a integralidade da assistência à saúde. 
(B) Serviços Especiais de Acesso Aberto são serviços de saúde específicos 
para atendimento da pessoa, que posteriormente ressarcirão 
financeiramente o Sistema Único de Saúde. 
(C) Região de Saúde é a descrição geográfica da distribuição de recursos 
humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela 
iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os 
investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde 
do sistema. 
(D) Mapas da Saúde é o espaço geográfico contínuo constituído por 
agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades 
culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e 
infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar 
a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de 
saúde. 
(E) Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica são os documentos que 
estabelecem critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; 
o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos 
apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os 
mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos 
resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS. 
 
 
 
 
 
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Comentário 
 Neste tipo de questão em que são listadas diferentes definições 
você precisa procurar pelos detalhes, seja algo que falta ou alguma 
informação distorcida. Na letra A ele troca a ordem crescente dos níveis 
de complexidade das RAS pela ordem descendente. Na letra B ele traz 
algo mais conceitual, já vimos desde a Constituição Federal a respeito da 
importância do SUS garantir a gratuidade de suas ações para toda a 
população. Na letra C e D ele brinca de troca de definições, utilizando a 
descrição correta de Mapa da Saúde, mas chamando-o de Região de 
Saúde e vice-versa. Já na letra E encontramos uma definição correta e 
compatível com o conceito de Protocolo Clínico e Diretriz clínica. Essa 
portanto é a nossa resposta correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE 
 
 Apesar de toda a formosura da estruturação teórica e normativa do 
SUS, sabemos que na prática ele ainda se configura em um sistema de 
saúde fragmentado e baseado em um modelo de atenção à saúde 
inadequado para a situação epidemiológica do país. Temos uma situação 
de saúde do século XXI sendo respondida por um sistema de atenção à 
saúde desenvolvido no século XX, que se volta, principalmente, para o 
enfrentamento das condições e os eventos agudos, a agenda hegemônica 
do século passado. 
 Isso quer dizer que adequarmos a organização do SUS precisamos 
considerar o atual perfil epidemiológico brasileiro, caracterizado por uma 
quadrupla carga de doenças que envolve: 
¾ a persistência de doenças parasitárias, infecciosas e 
desnutrição características de países subdesenvolvidos; 
¾ importante componente de problemas de saúde reprodutiva 
com mortes maternas e óbitos infantis por causas 
consideradas evitáveis; 
¾ o desafio das doenças crônicas e seus fatores de risco como 
sedentarismo, tabagismo, alimentação inadequada, obesidade; 
¾ crescimento das causas externas em decorrência do aumento da 
violência e dos acidentes de trânsito. 
 
 Essa constatação traz consigo a necessidade de ampliação do foco 
da atenção à saúde para o manejo das condições crônicas, sem com isso 
negligenciar a atenção às condições agudas. O modelo de atenção à 
saúde vigente fundamentado nas ações curativas, centrado no cuidado 
médico e estruturado com ações e serviços de saúde dimensionados a 
partir da oferta, tem se mostrado insuficiente para dar conta dos desafios 
sanitários atuais e, insustentável para os enfrentamentos futuros. 
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 A Organização Mundial da Saúde tem recomendado à todos os 
países a implantação de sistemas de saúde mais integrados, com a 
adoção de um modelo de atenção que de fato atenda às necessidades de 
saúde da população, e que considere o fenômeno de aumento de 
expectativa de vida das pessoas e o consequente aumento das condições 
crônicas afetando a saúde destas pessoas. Esse tipo de sistema se chama 
Rede de Atenção à Saúde (RAS), e é o primeiro conceito que 
precisamos desvendar para compreender as proposições do Decreto 
7.508. 
 
 
 A Rede de Atenção à Saúde (RAS) pressupõe a superação do 
modelo piramidal de organização do sistema de saúde e aponta que é 
possível e necessário horizontalizar as relações e o fluxo comunicacional 
entre os diferentes serviços que compõem os níveis de atenção à saúde 
desta rede. 
 Após muitos debates e formulações, o Ministério da Saúde publicou, 
mesmos antes ao decreto, a Portaria nº 4.279/2010 que expressa um 
entendimento comum de gestores de todas as esferas do SUS sobre o 
que é Rede de Atenção à Saúde e como devem ser organizadas no 
Brasil. A definição abaixo foi retirada da portaria: 
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³$s Redes de Atenção à Saúde é definida como arranjos organizativos de 
ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que 
integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, 
EXVFDP�JDUDQWLU�D�LQWHJUDOLGDGH�GR�FXLGDGR�´ 
 
 Resgato aqui a definição mais simplificada do decreto 7.508, só 
para que você observe que no seu cerne ela representa a mesma lógica 
descrita na portaria ministerial supracitada. 
 
³5HGH� GH� $WHQomR� j� 6D~GH� ± conjunto de ações e serviços de saúde 
articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de 
garantir a integralidade da assistência j�VD~GH´� 
 
 Os serviços da Atenção Primária à Saúde (APS) desempenham um 
papel fundamental neste desenho configurando-se como: ordenadora da 
rede, coordenadora do cuidado e centro de comunicação. Os 
serviços de atenção primária são estratégicos para garantir o acesso 
equitativo a serviços de saúde para toda a população. Devem ser portanto 
a ³SRUWD� GH� HQWUDGD� SUHIHUHQFLDO´ das RAS, mas não exclusiva, por 
serem mais próximos ao local onde as pessoas vivem. 
 
Na ilustração abaixo
podemos observar como os serviços de APS se 
posicionam de maneira estratégica para articular intersetorialmente os 
recursos necessários para prestar uma atenção integral a saúde da 
população que lhe é adscrita, conforme os desenhos territoriais definidos 
para atuação de cada uma das suas equipes: 
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As bancas não podem em tese repetir questões entre uma prova e 
outra, mas às vezes elas só tapeiam mudando um detalhezinho ou outro, 
e no fundo perguntam a mesma coisa, quase do mesmo jeito. Confira isso 
nestas 2 questões iniciais. O nível de facilidade das questões que você 
observará nesta 1ª parte da aula não deve fazê-lo(a) subestimar o tema, 
porque ele é estruturante e dele podem emergir questões mais 
elaboradas. 
 
IBFC ± EBSERH ± 2013 
Segundo o Decreto Presidencial nº 7.508, de 28 de junho de 2011, 
conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de 
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complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da 
assistência à saúde é a definição de: 
a) Rede de Atenção à Saúde. 
b) Região de Saúde. 
c) Universalidade. 
d) Regionalização. 
 
IBFC ± EBSERH/HU-UNIVASF ± 2014 
Considerando o decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, o conjunto de 
ações e serviços de saúde articulados em nível de complexidade 
crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à 
saúde corresponde à (ao): 
A) Polo de Saúde. 
B) Rede de Atenção à Saúde. 
C) Região de Saúde. 
D) Programa Nacional de Atenção Integral à Saúde. 
E) Mapa de saúde. 
 
Comentário 
 Nas duas questões há um resgate da definição de RAS apresentada 
no artigo 2º do Decreto 7.508 e em ambos os casos ele brinca entre as 
alternativas colocando alguns outros dispositivos/conceitos do decreto e 
mistura com outros princípios descritos na lei 8.080 que em geral são 
pertinentes, e que muito tem a ver com o decreto. Destaco porém 2 das 
principais características da RAS que você deve assimilar bem nesta 
definição ± os níveis crescentes de complexidade e o objetivo de 
proporcionar integralidade do cuidado. As respostas então são letra A e B, 
respectivamente. 
 
 
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ORGANIZAÇÃO DO SUS 
 
É a partir do capítulo II do Decreto que se discute mais 
diretamente a organização do SUS. E logo no primeiro artigo deste 
capítulo observamos o resgate de premissas nobres da Leio Orgânica 
da Saúde. 
 
 
Art. 3
º - O SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de 
promoção, proteção e recuperação da saúde executados pelos entes 
federativos, de forma direta ou indireta, mediante a participação 
complementar da iniciativa privada, sendo organizado de forma 
regionalizada e hierarquizada. 
 
 
Só por meio deste entendimento já somos capazes de responder 
uma questão a esse respeito. 
 
 
FUNCAB ± EMSERH ± 2016 
 
De acordo com o Decreto 7.508/2011, em seu art. 3º, o SUS é 
constituído pela conjugação das ações e serviços da saúde executados 
pelos entes federativos, de forma direta ou indireta, mediante a 
participação complementar da iniciativa privada, sendo organizado de 
forma: 
 
A) regionalizada e invidualizada. 
 
B) municipalizada e regionalizada. 
 
C) regionalizada e hierarquizada. 
 
D) hierarquizada e individualizada. 
 
E) municipalizada e hierarquizada. 
 
 
 
 
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Comentário 
 
Você compreenderá melhor esses conceitos com a leitura do que vem 
na sequência. Por hora basta você saber que a ideia de 
responsabilização apenas de municípios ou individuais vão na contra 
mão da proposta de regionalização, pois este processo reconhece que 
a cooperação entre municípios é fundamental para conformar uma 
Rede. Por isso a alternativa correta é C. 
 
 
REGIÕES DE SAÚDE 
 
A organização da RAS exige uma definição de região de saúde, o 
que implica na definição dos seus limites geográficos e de sua 
população e no estabelecimento do rol de ações e serviços que serão 
ofertados nesta região de saúde. As competências e responsabilidades 
dos pontos de atenção (serviços de cada nível de atenção ± primário, 
secundário, terciário) no cuidado integral estão correlacionadas com a 
abrangência de base populacional, acessibilidade e escala para 
conformação destes serviços. 
A definição adequada da abrangência dessas regiões é essencial 
para fundamentar as estratégias de organização da RAS, devendo ser 
observadas as pactuações entre o estado e o município para o processo 
de regionalização e parâmetros de escala e acesso. 
 O decreto define o conceito de Regiões de Saúde de maneira mais 
simples, vamos conferir novamente: 
 
³���espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de 
Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, 
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de 
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transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o 
planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;´ 
 
A região de saúde portanto deve ser bem definida, baseada em 
parâmetros espaciais e temporais que permitam assegurar que as 
estruturas estejam bem distribuídas territorialmente, garantindo o 
tempo/resposta necessário ao atendimento dos usuários do Sistema, 
melhor proporção de estrutura/população/território e viabilidade 
operacional sustentável. 
Remetendo-nos novamente ao decreto, ele define que para ser 
instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços 
de: 
I - atenção primária; 
II - urgência e emergência; 
III - atenção psicossocial; 
IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; 
V - vigilância em saúde. 
 
O decreto diz ainda que caberá aos entes federativos (estados e 
municípios), por meio de seus fóruns colegiados, a definição dos 
seguintes elementos para determinar às Regiões de Saúde: 
I - seus limites geográficos; 
II - população usuária das ações e serviços; 
III - rol de ações e serviços que serão ofertados; e 
IV - respectivas responsabilidades, critérios de acessibilidade e 
escala para conformação dos serviços. 
 
Percebam que estas bancas gostam muito de perguntar sobre 
regiões de saúde. É o tema desta aula que traz o maior número de 
questões. 
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AOCP ± EBSERH ± 2015 
Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e 
serviços de 
(A) 5.000 (cinco mil) habitantes. 
(B) hospital com residência em saúde pública. 
(C) urgência e emergência. 
(D) sistema de coleta seletiva de lixo. 
(E) hospital psiquiátrico. 
 
Comentário 
 Apesar do decreto estabelecer que os entes federados devem 
considerar a concentração populacional para delimitar o desenho 
territorial de uma região de saúde, ele não menciona a que porte está se 
referindo, mas como ele lista o mínimo de serviços que esta região deve 
conter podemos supor que não será apenas para 5 mil pessoas. 
Há estudiosos que indicam uma média de 1 milhão e meio de 
habitantes como um parâmetro para a conformação de regiões de saúde, 
mas não considere isto como oficial pois não consta em nenhuma 
normativa do SUS. O decreto diz que é necessário contar com no mínimo 
uma estrutura hospitalar em cada região de saúde, mas esta estrutura 
não precisa necessariamente contar com um programa de residência. 
Apesar de todo município precisar de serviço de coleta de lixo, esse não é 
um critério para definir uma região de saúde. 
E mesmo considerando a necessidade de serviços de saúde mental 
ou psicossociais em uma região de saúde, esta estrutura não precisa ser 
hospitalar, até porque a política de saúde mental aponta para um 
processo de desospitalização. Assim, resta-nos apenas a letra C ± 
serviços de urgência e emergência. 
 
 
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AOCP ± EBSERH/HC-UFG ± 2015 
Assinale a alternativa correta. 
(A) Em sua constituição, o Sistema Único de Saúde não tem a 
participação da iniciativa privada. 
(B) As Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação 
com os Municípios, inexistindo Regiões de Saúde interestadual. 
(C) A instituição das Regiões de Saúde observará cronograma no Plano 
Plurianual do Governo Federal. 
(D) As Regiões de Saúde não serão referência para as transferências de 
recursos entre os entes federativos. 
(E) Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações 
e serviços de atenção primária, urgência e emergência, atenção 
psicossocial, atenção ambulatorial especializada e hospitalar e vigilância 
em saúde. 
 
Comentário 
 Esta questão já traz um pouco mais de diversidade em suas 
alternativas, resgatando outros temas que já vimos em normativas 
anteriores. O meu destaque é que a maioria das alternativas (A, B, D) 
traz uma afirmação negativa, o que deve fazer você desconfiar. Destaco 
ainda que as regiões não podem ser definidas por parâmetros federais e 
sim a partir de critérios dos gestores locais (estados e municípios) e 
podem haver regiões de saúde que envolvam territórios de diferentes 
estados, contanto que guardem uma relação próxima entre si e seus 
gestores estejam aptos a pactuarem responsabilidades. Um exemplo 
disso é a região de saúde do Vale do São Francisco, mais conhecida como 
PEBA, por ficar na fronteira de Pernambuco com a Bahia, representada 
pelas cidades de Petrolina e Juazeiro. A resposta correta é a letra E, que 
traz uma menção correta dos serviços mínimos para se compor uma 
região de saúde. 
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AOCP ± EBSERH/HE-UFSCAR ± 2015 
De acordo com o Decreto nº 7.508 de 28/06/2011, considera-se Região 
de Saúde 
(A) o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de 
Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, 
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de 
transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o 
planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. 
(B) o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de 
Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, 
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de 
transportes compartilhados, com a finalidade de interagir entre os 
Estados, Municípios e a União. 
(C) todo o território Nacional, sem delimitação de identidades culturais, 
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de 
transportes compartilhados. 
(D) o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de 
Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, 
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de 
transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o 
planejamento e a execução de ações e serviços administrativos. 
(E) o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de 
Municípios limítrofes, sem delimitação de identidades culturais, 
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de 
transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o 
planejamento e a execução de ações e serviços financeiros. 
 
 
 
 
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Comentário 
 Aqui vai outra dica, geralmente quando a maioria das alternativas 
tem uma redação muito parecida, a alternativa correta costuma estar 
entre elas. Nesse caso ele utiliza a definição de região de saúde do artigo 
2º do decreto diferenciando apenas o final. É claro que as regiões de 
saúde tem como finalidade maior a organização dos serviços de saúde. 
Portanto nossa alternativa é a letra A. 
 
AOCP ± EBSERH/HE-UFSCAR ± 2015 
Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e 
serviços de 
(A) atenção primária, atenção psicossocial, atenção ambulatorial 
especializada e hospitalar e vigilância sanitária. 
(B) urgência e emergência, atenção psicossocial, vigilância sanitária e 
atenção ambulatorial especializada e hospitalar. 
(C) atenção primária, urgência e emergência, atenção epidemiológica, 
atenção ambulatorial especializada e hospitalar e vigilância em saúde. 
(D) vigilância sanitária, atenção primária, urgência e emergência, atenção 
psicossocial, atenção ambulatorial especializada e hospitalar. 
(E) atenção primária, urgência e emergência, atenção psicossocial, 
atenção ambulatorial especializada e hospitalar e vigilância em saúde. 
 
Comentário 
 Nesta questão ele busca te confundir especificando as vertentes da 
vigilância em saúde. Já estudamos a respeito da importância da vigilância 
em saúde no SUS e vimos que suas partes devem estar integradas. Então 
eu pergunto: para quê escolher apenas perna da vigilância se nós 
precisamos de todas elas para compor uma região de saúde? A 
alternativa correta então é a letra E. 
 
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IBFC ± EBSERH/HU-UNIVASF ± 2014 
Considerando o decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, assinale a 
alternativa incorreta: 
a) São Portas de Entrada
às ações e os serviços de saúde nas Redes de 
Atenção à Saúde os serviços de atenção primária, de atenção de urgência 
e emergência, de atenção psicossocial e especiais de acesso aberto. 
b) A população indígena contará com regramentos diferenciados de 
acesso, compatíveis com suas especificidades e com a necessidade de 
assistência integral à sua saúde, de acordo com disposições do Ministério 
da Saúde. 
c) A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES 
compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para 
atendimento da integralidade da assistência à Saúde. 
d) Ao usuário será assegurada a continuidade do cuidado em saúde, em 
todas as suas modalidades, nos serviços, hospitais e em outras unidades 
integrantes da rede de atenção da respectiva região. 
e) O espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de 
municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, 
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de 
transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o 
planejamento e a execução de ações e serviços de saúde, corresponde ao 
mapa de saúde. 
 
Comentário 
 Eis nossa primeira questão pedindo a alternativa incorreta. Este tipo 
de questão sempre é uma boa revisão de conceitos, pois 4 das 
alternativas vão resgatar descrições corretas. A única que você poderia 
ficar em dúvida é sobre a população indígena, mas veremos sobre isso 
mais a frente. É na alternativa E que encontramos a definição correta de 
região de saúde, mas sendo chamada de mapa da saúde. 
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HIERARQUIZAÇÃO 
 
Este é outro aspecto importante da organização do Sistema Único 
de Saúde para que ele se conforme em uma Rede de Atenção à Saúde 
integral. A hierarquização dos serviços, por sua vez, diz respeito à 
possibilidade de organização das unidades segundo o grau de 
adensamento tecnológico dos seus serviços, isto é, o estabelecimento de 
uma rede que articula as unidades mais simples às unidades mais 
complexas, através de um sistema de referência e contra-referência de 
usuários e de informações. 
O processo de estabelecimento de redes hierarquizadas pode 
também implicar no estabelecimento de vínculos específicos entre 
unidades que prestam serviços de determinada natureza, como por 
exemplo, a rede de atendimento a urgências/emergências, ou a rede de 
atenção à saúde mental. 
 
Para não deixar dúvidas a respeito de onde começa essa hierarquia 
o artigo 9º do decreto define quais são as Portas de Entrada às ações e 
aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde, os serviços de: 
¾ atenção primária; 
¾ atenção de urgência e emergência; 
¾ atenção psicossocial; e 
¾ especiais de acesso aberto. 
 
O decreto esclarece ainda que os serviços de atenção hospitalar 
e os ambulatoriais especializados, entre outros de maior densidade 
tecnológica, devem ser referenciados por estas Portas de Entrada, 
estabelecendo assim fluxos ordenados para garantir uma atenção 
adequada e otimização dos recursos que dispõe o sistema. 
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O acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde, 
conforme evoca a Constituição Federal, deve ser ordenado principalmente 
pela atenção primária e deve ser fundado na avaliação da gravidade do 
risco individual e coletivo, observadas as especificidades previstas para 
pessoas mais vulneráveis, conforme vimos na definição da equidade em 
aula anterior. 
Conforme apareceu em uma questão no tópico anterior há uma 
parágrafo único no decreto que declara que a população indígena contará 
com regramentos diferenciados de acesso, compatíveis com suas 
especificidades e com a necessidade de assistência integral à sua saúde. 
O que exemplifica bem este princípio da equidade. 
 
Para além de encontrar a resposta certa, tente identificar ao qual 
componente do decreto cada uma das alternativas da questão abaixo se 
refere. 
 
AOCP ± EBSERH/HDT-UFT ± 2015 
De acordo com as denominações expostas no Decreto Presidencial nº 
7.508, de 28 de junho de 2011, considera-se Portas de Entrada: 
(A) as instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para 
definição das regras da gestão compartilhada do SUS. 
(B) o conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de 
complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da 
assistência à saúde. 
(C) a descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de 
ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada. 
(D) os serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, 
em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento 
especial. 
(E) os serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS. 
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b
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Comentários 
 Na letra A ele se refere as Comissões Intergestores. Na letra B se 
refere às Redes de Atenção à Saúde. Na letra C se refere ao Mapa da 
Saúde. Na alternativa D faço o destaque que apesar de sua descrição não 
ser a definição de Porta de Entrada, esse tipo de serviço está elencado 
entre os que são considerados Porta de Entrada do sistema, o que talvez 
permitisse recurso para anulação desta questão. De qualquer forma é na 
alternativa E que encontramos efetivamente a definição de Porta de 
Entrada. 
 
 As questões abaixo parecem estar identificadas como a mesma, 
mas foram aplicadas em provas para diferentes categorias profissionais. 
Até seus enunciados se parecem, mas preste atenção que uma delas 
pergunta a alternativa correta e a outra a incorreta. 
 
IBFC ± EBSERH-HUUFMA ± 2013 
O Decreto Presidencial n° 7.508, de 28 de junho de 2011 regulamenta a 
Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a 
organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, 
a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras 
providências. Considerando as definições expressas nesse decreto, 
assinale a definição correta: 
A) Região de Saúde é descrição geográfica da distribuição de recursos 
humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela 
iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os 
investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde 
do sistema. 
B) Conselho de Saúde são - instâncias de pactuação consensual entre os 
entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do 
SUS. 
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C) A Estratégia de Saúde da Família é o conjunto de ações e serviços de 
saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade 
de garantir a integralidade da assistência à saúde. 
D) Serviços Especiais de Acesso Aberto
- serviços de saúde específicos 
para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação 
laboral, necessita de atendimento especial. 
E) Mapa de Saúde é o espaço geográfico contínuo construído por 
agrupamento de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades 
culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e 
infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar 
a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de 
saúde. 
 
Comentário 
 Aqui ele novamente brinca com as definições trocando Região de 
Saúde por Mapa da Saúde (alternativas A e E), Conselhos de Saúde por 
Comissões Intergestores, Estratégia de Saúde da Família por Redes de 
Atenção à Saúde. Com isso ficamos apenas com a alternativa D que 
define bem a especificidade de serviços especiais de acesso aberto para 
atenção à saúde do trabalhador. 
 
IBFC ± EBSERH-HUUFMA ± 2013 
O Decreto Presidencial n° 7.508, de 28 de junho de 2011 regulamenta a 
Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a 
organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, 
a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras 
providências. Considerando esse decreto, assinale a alternativa incorreta: 
A) Poderão ser instituídas Regiões de Saúde Interestaduais, compostas 
por municípios limítrofes, por ato conjunto dos respectivos Estados em 
articulação com os municípios. 
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B) O acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde 
ordenado pela atenção primária e deve ser fundado na avaliação da 
gravidade do risco individual e coletivo e no critério cronológico, 
obvervadas as especificidades previstas para pessoas com proteção 
especial, conforme legislação vigente. 
C) A população indígena contará com os mesmos regramentos de acesso, 
que o conjunto da população conforme a necessidade de assistência 
integral à sua saúde, de acordo com disposições do Ministério da Saúde. 
D) O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem 
observadas na elaboração dos planos de saúde, de acordo com as 
características epidemiológicas e da organização de serviços nos entes 
federativos e nas Regiões de Saúde. 
E) Ao usuário será assegurada a continuidade do cuidado em saúde, em 
todas as suas modalidades, nos serviços, hospitais e em outras unidades 
integrantes da rede de atenção da respectiva região. 
 
Comentário 
 Já nesta questão ele destaca a especificidade da população indígena 
que em acordo com o princípio da equidade, precisa ter acesso 
diferenciado. Esta é uma questão difícil, pois no senso comum pode-se 
confundir e pensar que o acesso deve ser igual para todo mundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ASSISTÊNCIA À SAÚDE 
 
RENASES 
 
A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde ± RENASES 
compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para 
o atendimento integral à saúde das pessoas. É como se fosse um 
³FDUGiSLR´�GH�RIHUWDV�TXH�R�VLVWHPD�GLVSRQLELOL]D�FRP�YLVWDV�D�FREHUWXUD�
completa das necessidades de saúde das pessoas. Em muitos países este 
LQVWUXPHQWR�p�FKDPDGR�GH�³&DUWHLUD�GH�6HUYLoRV´�� 
Esta Relação Nacional deve orientar a construção de Relações 
Estaduais e Municipais, e o conjunto de Relações Municipais de uma 
mesma Região de Saúde deve compor o hall de ações de toda aquela 
Rede de Atenção à Saúde, fruto das pactuações ocorridas em 
determinada região por meio da PGASS, que vimos logo acima. 
A oferta pelos entes federados deverá considerar as especificidades 
regionais, os padrões de acessibilidade, o referenciamento de usuários 
entre municípios e Regiões de Saúde e a escala econômica adequada. 
Está preconizado que nestas relações devem constar as seguintes 
ações e serviços: 
‡�$o}HV�e serviços da atenção primária; 
‡�$o}HV�H�VHUviços da urgência e emergência; 
‡�$o}HV�H�VHrviços da atenção psicossocial; 
‡� $o}HV� H� VHUYLoRV� GD� DWHQomR� HVSHFLDOL]DGD� �DPEXODWRULal, hospitalar e 
odontológica); 
‡�$o}HV e serviços da vigilância em saúde. 
 
 
 
 
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AOCP ± EBSERH/HDT-UFT ± 2015 
De acordo com as definições do Decreto Presidencial nº 7.508/2011, 
assinale a alternativa correta. 
(A) Portas de Entrada são instâncias de pactuação entre os entes 
federativos para definição de regras da gestão compartilhada do SUS. 
(B) A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde (RENASES) 
compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para 
atendimento da integralidade da assistência à saúde. 
(C) A Conferência Nacional de Saúde, em conjunto com o Poder 
Legislativo, estabelece as diretrizes a serem observadas na elaboração 
dos planos de saúde, de acordo com as características epidemiológicas e 
da organização de serviços nos entes federativos e nas Regiões de Saúde. 
(D) O processo de planejamento da saúde será descendente e 
independente, desde o nível federal até o local, devendo, no entanto, ser 
ouvidas as respectivas Conferências de Saúde, compatibilizando-se as 
necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade de recursos 
financeiros. 
(E) O Conselho de Saúde é o órgão competente para dispor sobre a 
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) e os Protocolos 
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em âmbito nacional. 
 
Comentário 
 Mais uma questão pouco exigente, solicitando que você distingua 
apenas qual a definição correta segundo o texto que consta no decreto 
7508. A resposta aqui, conforme o tema que estamos apresentando, está 
na letra B. Na letra A ele chama de Portas de Entrada o que na verdade 
são as Comissões Intergestores, sobre as quais você estudará logo 
abaixo. Na letra C eles faz uma troca mais difícil de identificar, ele refere 
ser prerrogativa da Conferência Nacional o que na verdade é atribuição do 
Conselho Nacional de Saúde. Na letra D ele inverte o planejamento 
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ascendente pela ideia de planejamento descendente. E na letra E ele 
remete ao Conselho de Saúde uma função técnica que cabe ao Ministério 
ou Secretarias de Saúde em sua esfera de atuação. 
 
RENAME 
 
A Relação Nacional de Medicamentos ± RENAME compreende a 
seleção e a padronização de insumos farmacêuticos e medicamentos 
indicados para atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS 
a serem financiados pelos três entes federados, de acordo com as 
pactuações nas respectivas comissões intergestores e as normas vigentes 
para o financiamento do SUS. 
O elenco desses medicamentos e insumos foi publicado em portaria 
específica com a seguinte estrutura: 
‡� 5HODomR� 1DFLRQDO� GH� 0HGLFDPHQWRV� GR� &omponente Básico da 
Assistência
Farmacêutica. 
‡� 5HODomR� 1DFLRQDO� GH� 0HGLFDPHQWRV� GR� &omponente Estratégico da 
Assistência Farmacêutica. 
‡� 5HODomR� 1DFLRQDO� GH� 0HGLFDPHQWRV� GR� Componente Especializado da 
Assistência Farmacêutica. 
‡�5HODomR�1DFLRQDO�GH�,QVXPRV� 
‡�5HODomR�1DFLRQDO�GH�0HGLFDPHQWos de Uso Hospitalar. 
 
No artigo 28 do decreto encontramos uma série de condições 
necessárias para que um usuário possa acessar os medicamentos da 
RENAME. Todos estes pré-requisitos precisam ser cumpridos, não é 
suficiente apenas alguns. 
 
 
 
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¾ Estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS; 
¾ Ter o medicamento sido prescrito por profissional de saúde, no 
exercício regular de suas funções no SUS; 
¾ Estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos 
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica 
complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos; e 
¾ Ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção do 
SUS. 
 
Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem definir 
medicamentos de forma suplementar à RENAME, para atender à situações 
epidemiológicas específicas, respeitadas as responsabilidades dos entes. 
O artigo 29 do decreto esclarece ainda que: A RENAME e a relação 
específica complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos 
somente poderão conter produtos com registro na Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária ± ANVISA. 
 
 
AOCP ± EBSERH/HE-UFPEL ± 2015 
A Assistência Farmacêutica faz parte das políticas e dos programas de 
saúde do SUS. Assinale a alternativa que trata dos princípios dessa 
assistência. 
(A) Política pública norteadora para a formulação de políticas setoriais, 
entre as quais destacam-se as políticas de medicamentos, não garantindo 
a intersetorialidade inerente ao sistema de saúde do país (SUS) e cuja 
implantação envolve o setor público de atenção à saúde. 
(B) Controle do avanço científico e tecnológico em relação à produção de 
medicamentos. 
(C) Manutenção de serviços de assistência farmacêutica na rede privada 
de saúde, nos diferentes níveis de atenção, considerando a necessária 
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articulação e a observância das prioridades regionais definidas nas 
instâncias gestoras do SUS. 
(D) Parte integrante da Política Nacional de Saúde, envolvendo um 
conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde 
e garantindo os princípios da universalidade, integralidade e equidade. 
(E) Política de capacitação e formação de profissionais na área 
farmacêutica, visando auxiliar a divulgação do uso correto dos 
medicamentos em atenção à saúde da família. 
 
Comentário 
 Esta questão é muito interessante, e a natureza de sua resposta é o 
que me fez escolhe-la para ser a primeira deste tópico. Ao invés de 
perguntar simplesmente a definição da RENAME, em conformidade com o 
artigo 25 do decreto, ela pergunta sobre os princípios que contextualizam 
a política a qual este dispositivo está vinculado, e que não está 
explicitamente escrito no decreto. 
Este é o tipo de questão que eu gosto. Na alternativa A ela nega a 
intersetorialidade. Na B restringe-se apenas ao aspecto tecnológico da 
política. Na C circunscreve a política ao âmbito do setor privado. E na E 
ele restringe a política ao aspecto da capacitação de profissionais e de 
apenas um segmento. Portanto nossa alternativa correta é a letra D, pois 
enquadra a Política de Assistência Farmacêutica no contexto da Política 
Nacional de Saúde, reafirmando em seguida todos os princípios do SUS 
que já estudamos. 
 
AOCP ± EBSERH/HU-UFJF ± 2015 
De acordo com o Decreto Federal nº 7.508, de 28 de junho de 2011, o 
acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe: 
(A) não estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS. 
(B) ter o medicamento sido prescrito por qualquer pessoa. 
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(C) estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos 
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica 
complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos. 
(D) não ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção do 
SUS. 
(E) estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde particular. 
 
Comentário 
 Como vimos no texto, para se ter acesso a assistência farmacêutica 
no âmbito do SUS é preciso que a prescrição esteja em conformidade com 
a RENAME (ou relação complementar do estado ou do município), além de 
conformidade com que está preconizado nos protocolos clínicos destas 
instâncias. Portanto nossa resposta está na letra C. Sempre suspeite de 
uma questão que tem alternativas muito curtas e uma única maior, mas 
não utilize isso como critério único para assinalar sua resposta. 
 
AOCP ± EBSERH/HE-UFSCAR ± 2015 
O acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe, 
cumulativamente: 
(A) estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS, ter o 
medicamento sido prescrito por profissional de saúde, no exercício regular 
de suas funções no SUS, estar a prescrição em conformidade com a 
RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a 
relação específica complementar estadual, distrital ou municipal de 
medicamentos e ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela 
direção do SUS. 
(B) estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos 
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica 
complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos, porém 
devido ao acesso universal e igualitário os medicamentos poderão ser 
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prescritos por todos e quaisquer médicos no exercício regular da profissão 
e atingindo a toda a população. 
(C) o usuário, devido ao acesso universal e igualitário, não necessita estar 
assistido por ações e serviços de saúde do SUS, porém o medicamento 
deverá ter sido prescrito por profissional de saúde, no exercício regular de 
suas funções no SUS, estar a prescrição em conformidade com a RENAME 
e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação 
específica complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos 
e ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção do SUS. 
(D) estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos 
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica 
complementar apenas no âmbito distrital, de medicamentos e ter a 
dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção do SUS, 
devendo estar, o usuário, assistido por ações e serviços de saúde do SUS. 
(E) estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS, 
porém, devido ao acesso universal
e igualitário à assistência 
farmacêutica, a prescrição da medicação não necessita dos Protocolos 
Clínicos e seguir as Diretrizes Terapêuticas. 
 
Comentário 
 Esta questão aborda o mesmo tema da anterior, mas traz 
alternativas mais trabalhadas que exigem maior atenção para você 
identificar o que está errado em meio a outras informações que estão 
corretas. Aqui nossa alternativa está logo na letra A, pois traz em texto 
corrido aquela lista de 4 itens do artigo 28 do decreto. Na B ele amplia 
para prescrição de todo e qualquer médico, mesmo que fora do SUS. Na C 
ele vai além colocando que o usuário nem precisaria estar sendo assistido 
pelo SUS. Na D quase temos um texto correto também, não fosse a 
restrição ao âmbito distrital. E na E ele despreza a importância dos 
protocolos e diretrizes clínicas. 
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Assinale a alternativa que NÃO está relacionada ao acesso universal e 
igualitário à assistência farmacêutica. 
(A) Estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS. 
(B) Ter o medicamento sido prescrito por profissional de saúde no 
exercício regular de suas funções no SUS. 
(C) Estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos 
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica 
complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos. 
(D) Ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção do 
SUS. 
(E) Ter o ressarcimento das despesas com o atendimento e com 
medicamentos utilizados por profissional de saúde na rede privada. 
 
Comentário 
 Nesta questão pede-se novamente a alternativa incorreta, fique 
atento. Assim, você acompanha nas quatro primeiras alternativas as 
mesmas informações já vistas nas questões anteriores e percebe que é a 
última que nada tem a ver com a política de assistência farmacêutica ou a 
RENAME, apesar de ser uma afirmativa válida. A política fiscal da receita 
federal brasileira prevê o abatimento de despesas médicas com planos 
privados de saúde na declaração do imposto de renda. Porém repito, isso 
nada tem a ver com o tema da questão que é a assistência farmacêutica. 
 
 
 
 
 
 
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ARTICULAÇÃO INTERFEDERATIVA 
 
COMISSÕES INTERGESTORES 
 
Como vimos na aula 01, a Lei nº 12.466/2011 acrescentou os 
artigos 14-A e 14-B à Lei nº 8.080/1990, o que conferiu maior 
legitimidade às representações dos entes estaduais e municipais de 
saúde, à saber: o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) ± 
composto pelos Secretários Estaduais de Saúde, o Conselho Nacional de 
Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) ± composto pelos 
presidentes dos Conselhos de Secretários Municipais (COSEMS) de cada 
Estado. Estes artigos referem-se também as Comissões Intergestores ± 
CIR (Comissão Intergestores Regional), CIB (Comissão Intergestores 
Bipartite) e CIT (Comissão Intergestores Tripartite), colaborando 
efetivamente para o aprimoramento do pacto federativo, adequando as 
atribuições a elas estabelecidas. 
Compete a CIR discutir aspectos operacionais, financeiros e 
administrativos da gestão compartilhada do SUS devendo pactuar as 
responsabilidades individuais e solidárias de cada ente federativo 
na Região de Saúde, definidas a partir da Rede de Atenção à Saúde, de 
acordo com o seu porte demográfico e seu desenvolvimento econômico-
financeiro. 
À CIB cabe pactuar as diretrizes estaduais das Regiões de 
Saúde e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de 
saúde dos entes federados, de acordo com as diretrizes nacionais, dando 
posterior ciência à CIT, além de promover os processos de avaliação 
do funcionamento das Regiões de Saúde devendo informar à CIT 
qualquer mudança na conformação regional. 
Por fim, compete à CIT, pactuar as diretrizes nacionais para a 
organização das Regiões de Saúde no SUS; decidir sobre casos 
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específicos, omissos e controversos relativos à instituição de 
Regiões de Saúde; e pactuar as regras de continuidade do acesso, para 
o atendimento da integralidade da assistência, às ações e aos serviços de 
saúde integrantes da rede de atenção à saúde, mediante 
referenciamento em Regiões de Saúde interestaduais. 
 
AOCP ± EBSERH/HE-UFPEL ± 2015 
O que é a Comissão Intergestores Tripartites do SUS? 
(A) Instância de articulação e pactuação na esfera federal que atua na 
direção nacional do SUS, integrada por gestores do SUS das três esferas 
de governo. 
(B) Comissão de gestores municipais, estaduais e federais que se 
encarregam dos planos estaduais, regionais e de regionalização das ações 
e serviços propostos pelos Colegiados de Gestão Regional. 
(C) Um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e 
da sociedade destinada a assegurar os direitos relativos à saúde, à 
previdência e à assistência social. 
(D) Gestão compartilhada nos âmbitos federal e estadual, com direção 
única em cada esfera de governo. 
(E) Espaços estaduais de articulação e pactuação política que objetivam 
orientar, regulamentar e avaliar os aspectos operacionais do processo de 
descentralização das ações de saúde. 
 
Comentário 
 Conforme vimos no texto e em aulas anteriores, a alternativa A 
descreve bem no que consiste a CIT. Destaco que a letra C se refere a um 
dispositivo de controle social previsto pela Lei nº 8212/1991 ± Lei 
Orgânica da Seguridade Social, que nunca foi implementado. Já as demais 
alternativas embaralham elementos de diferentes conceitos sem se 
conformar efetivamente na descrição de qualquer elemento que interesse. 
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CONTRATO ORGANIZATIVO DE AÇÃO PÚBLICA - COAP 
 
 O COAP é um acordo entre os gestores dos municípios de uma 
mesma região de saúde, que envolve também o estado e a união, 
definindo-se de forma colaborativa as responsabilidades e os recursos 
financeiros de cada signatário para a organização e a integração das 
ações e serviços em uma Região de Saúde, garantindo a integralidade da 
assistência aos usuários. Este documento formaliza esse compromisso 
entre gestores e agrega dentro dele a maior parte dos dispositivos 
descritos anteriormente, como o Mapa da Saúde e a Relação de Serviços 
e Medicamentos dos municípios da Região. 
 Estas bancas ainda não utilizaram este tópico em questões de 
provas anteriores, por isso me detive a trazer tão somente uma breve 
definição. Todavia fique a atento, o COAP é uma importante ferramenta 
de pactuação entre gestores e orienta o modelo de contratualização do 
SUS. 
 
FUNCAB ± EMSERH ± 2016 
 
De acordo com o Decreto n° 7.508, de junho de 2011, é correto 
afirmar que o Contrato Organizativo da ação Pública da Saúde tem 
como objeto
a: 
 
A) pactuação dos aspectos operacionais, financeiros e administrativos 
da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política 
de saúde dos entes federativos. 
 
B) definição das responsabilidades dos entes federativos na Rede de 
Atenção à Saúde, de acordo com o seu porte demográfico. 
 
C) organização e a integração das ações e dos serviços de saúde, sob 
a responsabilidade dos entes federativos em uma Região de Saúde. 
 
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D) adequação dos critérios para o planejamento integrado das ações e 
serviços de saúde da Região de Saúde. 
 
E) escolha das diretrizes gerais sobre Regiões de Saúde, integração de 
limites geográficos, referência e contrarreferência. 
 
 
Comentário 
 
Para você que acabou de ler uma definição sintética do que é o 
COAP pode não ser tão difícil identificar qual das alternativas reproduz 
com exatidão esta definição. Todavia do ponto de vista conceitual essa 
é uma questão bem desafiante, pois as descrições das demais 
alternativas estão bastante associadas ao tema, o que torna mais 
difícil distinguir qual a correta. 
 
Nas alternativas A, B, D e E vemos definições de objetivos de 
pactuação das Comissões Intergestores, que são espaços legítimos 
para se firmar Contratos Organizativos entre Municípios e Estados, 
mas onde se pode tratar de outras coisas de interesse destes atores. 
Por isso é apenas na letra C que encontramos uma referência mais 
clara ao cerne da contratualização que se pretende com o COAP, que é 
a integração entre os serviços disponíveis em diferentes municípios de 
uma região de modo a compor uma Rede de Atenção que possibilita 
um cuidado integral. Assim essa é a alternativa correta, letra C. 
 
Proponho abaixo uma ilustração criada pela Secretaria Estadual de 
Saúde da Bahia com alguns marcos importantes sobre o fortalecimento do 
SUS desde a Constituição Federal em 1988 até 2011, ano em que muitas 
políticas ministeriais foram renovadas, e que tivemos a publicação do 
decreto estudado nesta aula. 
 
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 Para finalizarmos coloco como último anexo um artigo em que a 
autora, que coordenou a composição do Decreto 7.508, discorre sobre 
seus principais aspectos de forma brilhante. 
 
Lei 8.080/90 regulamentada 21 anos depois: Decreto 7508/2011 
 
Lenir Santos [1] 
 
O SUS traz em si grande complexidade pelo fato de ser um sistema que 
deve garantir o direito à saúde, corolário do direito à vida, dirigido pelos 
entes federativos, com financiamento tripartite e gestão participativa 
(democracia participativa), sendo considerado a maior política pública 
inclusiva por se destinar ao atendimento de 191 milhões de pessoas. 
 
Contudo, o SUS tem sido uma fortaleza formal, mas dotado de muita 
fragilidade real pelo fato de a Lei não ter sido cumprida na sua 
integralidade, principalmente por nunca ter sido a lei regulamentada com 
explicitação de seus conceitos, diretrizes e princípios para que o agir 
administrativo possa se guiar por idéias-forças mantendo, assim, a 
unicidade conceitual do SUS. 
 
O decreto que ora a regulamenta ± Decreto 7.508, de 28 de junho de 
2011 ± tem o importante papel de regular a estrutura organizativa do 
SUS nos seus detalhes, tão necessários para a sua consolidação e 
melhoria permanente da sua gestão. 
 
O decreto visa a transparência da sua estrutura organizativa com a 
finalidade de garantir maior segurança jurídica na fixação das 
responsabilidades dos entes federativos para que o cidadão possa, de 
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fato, conhecer, em detalhes, as ações e os serviços de saúde ofertados 
nas regiões de saúde, em suas redes assistenciais. 
A regulamentação contribuirá, também, para maior esclarecimento do 
Ministério Público e do Poder Judiciário a respeito das responsabilidades 
dos entes federativos nas redes de atenção à saúde, uma vez que não 
tem sido muito clara essa divisão de competências e atribuições. Não se 
pode perder de vista que o SUS é um sistema único num país de grandes 
diferenças demográficas e sócio-econômicas. Por isso é importante ter 
clareza dos papéis dos entes federativos nas regiões e redes de saúde 
onde o direito à saúde se efetiva. O SUS é um sistema interfederativo por 
natureza. 
 
A gestão do SUS precisa ser transparente, deixando às claras quais os 
serviços, as ações de saúde, as responsabilidades, as atribuições, os 
recursos financeiros que garantirão a efetividade do direito à saúde do 
cidadão nas redes assistenciais, permitindo, assim, à população o 
exercício da democracia participativa, princípio constitucional do SUS. 
 
O decreto organiza as relações interfederativas, mediante a consagração 
dos colegiados interfederativos tripartite, bipartite e regional, nos quais as 
decisões são consensuais em razão do compartilhamento da gestão e 
define, ainda, as portas de entrada do sistema de saúde, dispondo sobre 
a hierarquização da complexidade dos seus serviços, a integralidade da 
assistência, a assistência farmacêutica, metas de desempenho e sua 
avaliação mediante indicadores de saúde. 
 
A Lei cria o mapa de saúde do país que, primeiramente, deve mostrar de 
modo censitário (mapa real) todos os recursos de saúde: profissionais, 
estabelecimentos, equipamentos, serviços, forma de acesso, para, então, 
ser analisado à luz de uma inteligência sanitária que possibilitará a 
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realização do mapa de saúde de metas, o qual induzirá a organização das 
redes de atenção à saúde em busca da qualidade e eficiência nos seus 
resultados. 
Os consensos entre os entes federativos deverão ser consubstanciados 
em contrato que consagre os compromissos assumidos, como a 
tripartição do financiamento, as responsabilidades dos entes perante a 
rede de atenção à saúde, as metas a serem alcançadas, o nível de 
desempenho que se pretende, dentre outros. Dispõe, ainda, sobre as 
regiões de saúde. É nas regiões de saúde que a integralidade da 
assistência deve acontecer, com garantia, neste espaço geográfico 
interfederativo, de pelo menos 70% das necessidades de saúde da 
população regional. Garante, na realidade, uma dimensão regional ao 
SUS conforme prevê a Constituição. 
 
O decreto valoriza a atenção primária que deve ser a principal porta de 
entrada do sistema e exercer o papel de ordenadora do sistema, deixando 
claro, assim, o seu modelo assistencial que se fundamenta na atenção 
primária e ordena (no sentido
de ordem hierarquizada de complexidade 
de serviço). 
 
O contrato resolverá grande parte dos problemas no tocante à fixação das 
atribuições dos entes federativos no SUS, em razão de seu porte sócio-
econômico e cultural. 
___________________________________________________________ 
[1] Coordenadora do Instituto de Direito Sanitário Aplicado ± IDISA; 
Coordenadora do Curso de Especialização em Direito Sanitário da 
UNICAMP-IDISA; Atual Secretária de Gestão Estratégica e Participativa do 
Ministério da Saúde. 
 
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UM POR TODOS E TODOS PELO SUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. A Gestão do SUS / 
Conselho Nacional de Secretários de Saúde. ± Brasília: CONASS, 2015. 
133 p. 
 
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. A Atenção 
Primária e as Redes de Atenção à Saúde / Conselho Nacional de 
Secretários de Saúde. ± Brasília: CONASS, 2015. 127 p. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e 
Participativa. Departamento de Articulação Interfederativa. Principais 
marcos normativos da gestão interfederativa do SUS ± 1. ed., 1. 
reimpr. ± Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 202 p.: il. ± (Série 
Articulação Interfederativa; v. 2, t. 2) 
 
MENDES, E.V. O cuidado das condições crônicas na atenção 
primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da 
saúde da família. / Eugênio Vilaça Mendes. Brasília: Organização Pan-
Americana da Saúde, 2012. 512 p. 
 
Organização Pan-Americana de Saúde. A atenção à saúde coordenada 
pela APS: construindo as redes de atenção no SUS: contribuições 
para o debate. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2011. 
11p.: il. (NAVEGADORSUS, 2). 
 
 
 
 
 
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SIMULADO 
 
AOCP ± EBSERH/HU-UFJF ± 2015 
1) De acordo com o Decreto Federal nº 7.508, de 28 de junho de 2011, o 
acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe: 
(A) não estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS. 
(B) ter o medicamento sido prescrito por qualquer pessoa. 
(C) estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos 
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica 
complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos. 
(D) não ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção do 
SUS. 
(E) estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde particular. 
 
AOCP ± EBSERH/HE-UFSCAR ± 2015 
2) Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações 
e serviços de 
(A) atenção primária, atenção psicossocial, atenção ambulatorial 
especializada e hospitalar e vigilância sanitária. 
(B) urgência e emergência, atenção psicossocial, vigilância sanitária e 
atenção ambulatorial especializada e hospitalar. 
(C) atenção primária, urgência e emergência, atenção epidemiológica, 
atenção ambulatorial especializada e hospitalar e vigilância em saúde. 
(D) vigilância sanitária, atenção primária, urgência e emergência, atenção 
psicossocial, atenção ambulatorial especializada e hospitalar. 
(E) atenção primária, urgência e emergência, atenção psicossocial, 
atenção ambulatorial especializada e hospitalar e vigilância em saúde. 
 
 
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AOCP ± EBSERH/HE-UFSCAR ± 2015 
3) O acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe, 
cumulativamente: 
(A) estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS, ter o 
medicamento sido prescrito por profissional de saúde, no exercício regular 
de suas funções no SUS, estar a prescrição em conformidade com a 
RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a 
relação específica complementar estadual, distrital ou municipal de 
medicamentos e ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela 
direção do SUS. 
(B) estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos 
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica 
complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos, porém 
devido ao acesso universal e igualitário os medicamentos poderão ser 
prescritos por todos e quaisquer médicos no exercício regular da profissão 
e atingindo a toda a população. 
(C) o usuário, devido ao acesso universal e igualitário, não necessita estar 
assistido por ações e serviços de saúde do SUS, porém o medicamento 
deverá ter sido prescrito por profissional de saúde, no exercício regular de 
suas funções no SUS, estar a prescrição em conformidade com a RENAME 
e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação 
específica complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos 
e ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção do SUS. 
(D) estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos 
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica 
complementar apenas no âmbito distrital, de medicamentos e ter a 
dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção do SUS, 
devendo estar, o usuário, assistido por ações e serviços de saúde do SUS. 
(E) estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS, 
porém, devido ao acesso universal e igualitário à assistência 
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farmacêutica, a prescrição da medicação não necessita dos Protocolos 
Clínicos e seguir as Diretrizes Terapêuticas. 
 
AOCP ± EBSERH/HDT-UFT ± 2015 
4) De acordo com as definições do Decreto Presidencial nº 7.508/2011, 
assinale a alternativa correta. 
(A) Portas de Entrada são instâncias de pactuação consensual entre os 
entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do 
SUS. 
(B) A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde (RENASES) 
compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para 
atendimento da integralidade da assistência à saúde. 
(C) A Conferência Nacional de Saúde, em conjunto com o Poder 
Legislativo, estabelece as diretrizes a serem observadas na elaboração 
dos planos de saúde, de acordo com as características epidemiológicas e 
da organização de serviços nos entes federativos e nas Regiões de Saúde. 
(D) O processo de planejamento da saúde será descendente e 
independente, desde o nível federal até o local, devendo, no entanto, ser 
ouvidas as respectivas Conferências de Saúde, compatibilizando-se as 
necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade de recursos 
financeiros.

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