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Assistência na Sala de Parto

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Resumo P1 de Pediatria III - Camila Dermínio e Felipe Magnanini 
Assistência na Sala de Parto 
 
 Introdução 
De acordo com o consenso ILCOR 2010/ SBP 2011, 1 em cada 10 RN 
necessita de assistência para iniciar respiração, 1 em cada 100 precisa de 
IOT, e 1 em cada 1000 necessita de uso de fármacos. 
Quando necessária a reanimação, o médico deve atuar rapidamente com 
destreza e habilidade. Todo equipamento deve estar pronto, à mão e 
devidamente testado. 
 
Antes do Parto 
Conhecer e captar confiança da mãe; avaliar riscos por meio de 
anamnese completa e conversa com o obstetra. 
 
Na sala de parto 
o Vestir-se adequadamente (gorro, máscara, pró-pés, luvas e 
óculos); 
o Higiene das mãos; 
o Preparar, testar e verificar a disponibilidade de equipamentos e 
medicamentos necessários para a assistência do RN antes de cada 
parto; 
o Assegurar o conforto térmico do RN adequando a temperatura na 
sala de parto (na aula: 26°C). 
 
Ao nascer 
Avaliar a vitalidade do RN: 
1- Respirando ou chorando? 
2- Gestação a termo? 
3- Tônus bom? 
4- Ausência de mecônio? 
 
Se as 4 respostas forem SIM o RN nasceu bem! 
Conduta: 
o Cuidar para que o RN não perca calor (enxugá-lo e envolvê-lo em 
campo aquecido); 
o Posicionar o RN sobre o ventre da mãe; 
o Clampeamento do cordão umbilical (após 1 a 3 min); 
o Avaliação continuada da vitalidade; 
o Amamentação na primeira hora de vida (recomendação da OMS) 
 
Observações da aula: 
o A FC é o principal determinante para indicar as manobras de 
reanimação e deve ser avaliada pela ausculta do precórdio e 
Resumo P1 de Pediatria III - Camila Dermínio e Felipe Magnanini 
eventualmente (caso a primeira não seja possível) pela ausculta do 
cordão umbilical. Deve-se medir a FC durante 6 segundos e 
multiplicar por 10. É considerado normal valores de FC maiores 
que 100 bpm. 
o A cor de pele e mucosas não é utilizada para definir procedimentos 
na sala de parto. A avaliação é subjetiva, sendo recomendado o 
saturímetro. Além disso, RNs com respiração regular e FC>100 
bpm podem demorar para ficarem rosados. 
o A máscara equimótica não é cianose (e sim resultante do 
posicionamento do canal de parto). 
o O APGAR é feito após os procedimentos descritos acima e é 
medido no primeiro e quinto minuto, sendo repetido até ser maior 
que 7. 
 
Índice de APGAR 
 
Sinal 0 1 2 
Frequência 
cardíaca 
Ausente < 100 >100 
Esforço 
respiratório 
Ausente Choro fraco Choro forte 
Tônus muscular Flácido Semiflexão Movimentos 
ativos 
Irritabilidade 
reflexa 
Sem resposta Algum 
movimento 
Choro forte 
Cor da pele Pálida, cianótica Cianose de 
extremidades 
Rósea 
 
Aplicações da sala de parto 
o Vacina anti-hepatite B; 
o Vitamina K (kanakion) - 1 mg via IM no bebê a termo; 
o Nitrato de Prata colírio a 1% (credé) – uma gota em cada olho; 
nunca antes do 1° contato ocular mãe-filho; pode ocorrer 
conjuntivite química em 48 horas. 
Obs. : quando a mãe for HIV+, substituir o nitrato de prata por 
eritromicina ou tetraciclina. 
 
Declaração de nascido vivo 
Importante declarar sexo e atentar-se para anomalias congênitas. Se a 
genitália for duvidosa, colocar sexo indeterminado. 
 
Cuidados no período subsequente: 
o Pesar o RN e medir seu comprimento, perímetro cefálico, torácico 
e abdominal; 
Resumo P1 de Pediatria III - Camila Dermínio e Felipe Magnanini 
o Registro do horário das eliminações (91% apresentam diurese nas 
primeiras 16 horas e 99% apresentam mecônio nas primeiras 24 
horas); 
o Posição de dormir do RN (ministério do saúde orienta barriga para 
cima); 
o Atenção à família e transferência para o alojamento conjunto 
(situação ideal). 
 
RN sem vitalidade 
(um ou mais “nãos”) 
 
Em 30 segundos: 
1. Colocar RN sob aquecedor radiante; 
2. Posicionar a cabeça (leve extensão do pescoço); 
3. Aspirar delicadamente boca e nariz (se necessário); 
4. Secar e desprezar campos úmidos; 
5. Reposicionar a cabeça;

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