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Materiais dentários: ionômero de vidro, hidróxido de cálcio, zinco e eugenol

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Relatório 
 Ionômero de Vidro 
Propriedades dos Materiais trabalhados: 
Cimentos de ionômero de vidro têm propriedades únicas, como biocompatibilidade, ação anticariogênica (devido à libertação flúor) e aderência à estrutura dental. Além disso, o coeficiente de expansão térmica do ionômero vidro é baixo e próximo aos valores da estrutura dentária. E fragilidade a resistência mecânica inferior.
Para uma adesão adequada do ionômero de vidro, é necessário que a estrutura dental esteja preparada com um condicionamento por ácido poliacrílico a 25% por 15 a 30 segundos, nos quimicamente ativados. Nos modificados por resina, deve ser utilizado um primer específico fornecido pelo fabricante.
Durante o processo de geleificação do ionômero, o material deve ser protegido com vernizes, vaselina ou adesivos para não sofrer com o processo de sinérese e embebição (perdem e ganham água para o meio) diminuindo sua resistência.
Composição: Pó - Fluorsilicato de cálcio e alumínio. E líquida - Solução aquosa de ácido poliacrílico (40 a 50%).
Indicações:
Tipo I: São utilizados para cimentação (maior escoamento);
Tipo II: Indicados para restaurações principalmente em regiões cervicais que sofreram abrasão / erosão / abfração e cárie. Em cavidades tipo classe III e selantes invasivos e não invasivos. Restaurações tipo classe II não são recomendadas.
Tipo III: Indicados para forramento / base de restaurações de amálgama ou resina composta.
Tipo IV: Confecção de núcleos.
Ionômero de vidro modificado por resina: Também conhecidos como ionômeros híbridos. Possuem uma reação ácido-base e foto ativação de sua porção resinosa. São indicados para forramento, restaurações, selantes e confecção de núcleos.
Detalhamento da Atividade:
Nesta aula pratica foram necessários o manequim odontológico com dentes cavitados, espátula para inserção de cimento n 1, sonda exploradora dupla n 5, espátula n 24, placa de vidro para espatulação. 
Manipulação: coloca-se a quantidade de pó recomendado para cada caso sobre a placa de vidro. Divide-se o pó em duas metades. Depois goteja gota do líquido. Aglutina-se a primeira metade do pó ao líquido manipulando por aproximadamente 15 segundos. Adiciona-se o pó restante a massa e manipula-se por mais 15 segundos, obtendo-se uma massa cremosa, vítrea e úmida.
Ao misturar-se o líquido ao pó ocorre a reação de presa do tipo ácido-base formando um sal de hidrogel, que atua como matriz de ligação. Ocorre um efeito de quelação com o cálcio e a superfície exposta da estrutura dental tendo assim a adesão.
Aprendizagem a partir da atividade:
A partir da aula pratica aprendemos a para quantidade de uso do material deve ser seguido a recomendação do fabricante em relação à proporção de póliquido e utilizar a concha dosadora fornecida pelo fabricante. Pois uma modificação na proporção pó/líquido altera profundamente as propriedades do cimento. Exemplo: falta de líquido, causa: pouca adesividade. Como também o excesso de líquido pode ocasionar: porosidade, aumento de solubilidade e diminuição da resistência à fratura e ao desgaste. 
O ionômero de vidro não deve ser espatulado e sim aglutinado, para não haver a fratura da matriz de polissais. É importante saber também que ele tem um tempo de trabalho curto e o de presa longo. Sofre influência de sinérese ou embebidição, por esse motivo é indicado uso de um protetor de superfície ao final das restaurações. E sua classificação em relação a indicação do material Tipo I: Cimentação. Tipo II: Restaurações. Tipo III: forramento e base de restaurações. 
 
 Relatório
 Hidróxido de Cálcio 
Propriedades dos Materiais Trabalhados:
A principal característica do cimento hidróxido de cálcio consiste em estimular a deposição de dentina, participando processo reparador e da proteção do complexo dentina-polpa auxiliado na formação de dentina reparadora. Esse cimento possui baixos valores de propriedades mecânicas como elasticidade, resistência à compressão e tração, o que restringe seu uso basicamente a forramento cavitários em áreas que não suportem forças oclusais excessivas.
Forma de apresentação: o hidróxido de cálcio, por sua ação, terapêutica, pode se apresentar na forma de pó, solução, suspensão, pasta única (pó agregado a um veículo) ou em um sistema pasta/pasta (cimento de hidróxido de cálcio). Este último, o mais utilizado atualmente, é encontrado em pastas base e catalisadora que, quando misturadas tomam presa rapidamente.
Possui pH alcalino (pH 12), e sua atividade antimicrobiana está relacionada a dissociação iônica em íons hidroxila e íons cálcio. A liberação de íons hidroxila altera as propriedades da membrana citoplasmática bacteriana, incluindo alteração do pH, prejudicando funções vitais como metabolismo, crescimento e divisão celular. 
Efeito mineralizador: A dissociação de hidróxido de cálcio em íons cálcio ativa enzimas teciduais como a fosfatasse alcalina, estimulando a produção de dentina secundária. Além disso, o pH básico do hidróxido de cálcio é levemente irritante para o tecido pulpar vivo, gerando uma necrose superficial das células pulpares em contato com o cimento o próximas a ele. Essa necrose celular faz as células mesenquimais indiferenciadas se diferenciarem em odontoblastoides, os quais produzirão dentina reparadora e ponte de dentina.
Radiopacidade: Os materiais que promovem a proteção pulpar devem apresentar preferencialmente uma densidade óptica com radiopacidade maior do que a das estruturas dentárias, permitindo ao profissional visualizar a presença do material forrador durante o exame radiográfico. Para alcançar essa propriedade, são adicionadas à composição do cimento partículas de tungstato de cálcio ou sulfato de bário.
Indicações:
- Capeamento pulpar direto (aplicação de medicação sobre a polpa exposta), e indireto (estimular os mecanismos naturais de reparo dentário pela polpa).
- Pulpotomia: consiste na técnica em que se remove a polpa coronária, quando a lesão não chega a atingir a polpa radicular, com a finalidade de manter com vitalidade a mesma.
- Forramento cavitário de cavidade profundas: cavidades com mais de 0,5 mm e menos de 1 mm de estruturas remanescentes entre o assoalho e a polpa.
- Cimento provisório: cimento de óxido de zinco ou eugenol.
Outros materiais à base de hidróxido de cálcio são utilizados na desinfecção de cavidades (soluções), em curativos temporários (pastas) e como parte da composição de cimentos obturadores e de fixação de próteses provisórias.
Detalhamento da Atividade:
Nesta aula pratica foram necessários o manequim odontológico com dentes cavitados, espátula para inserção de cimento n 1, sonda exploradora dupla n 5, aplicador de hidróxido de cálcio, espátula n 36 e placa de vidro para espatulação. 
Manipulação: O material em forma de pó ou pasta não necessita de manipulação e é aplicado com auxílio de instrumentos especiais sobre o local desejado, em geral no local da exposição pulpar. Os cimentos de presa química devem ser misturados. Quantidades iguais da pasta base e da catalisadora, dispensas na placa de vidro, misturadas com espátula 24, até que alcance uma cor uniforme. A espatulação deve ser feita em 1min. Tempo de trabalho 30s. Tempo de presa final 1/7 min. Ser aplicada apenas na parede de fundo. 
Obs: em pasta única, o endurecimento se dá a partir da fotoativação com uma fonte de luz azul. É uma reação ácido-base com a produção de um sal altamente básico e solúvel. Os ingredientes responsáveis pelo endurecimento do material são os íons cálcio, zinco e salicilato
Aprendizagem a partir da Atividade: 
É um dos materiais mais aceitos atualmente para induzir a formação da dentina reparadora, apresentando propriedades imprescindíveis para materiais que atuam em procedimentos sobre a dentina. Estas propriedades são: permitir um aumento da calcificação da camada de dentina preexistente dando melhorescondições de proteção à polpa quando submetida a lesões; Evitar que o procedimento ou material usado cause irritação às estruturas adjacentes.
Propriedades Mecânicas: não apresentam resistência mecânica, baixa resistência à compreensão e à tração. Por isso, é usado apenas como material para forramento. 
Físicos: radiopaco, bom isolante térmico e elétrico. 
Biológicos: pH 12. Bacteriostático (prejudica o metabolismo bacteriano). Biologicamente compatível. Solúvel em meio bucal. Produz dentina reparadora, sendo de propriedade terapêutica, o que deve ser considerado é que não só é liberado íons de Ca, particularmente o OH, é responsável pela cicatrização pulpar. A redução dos microrganismos viáveis próximos à polpa também é um fator primordial para a reparação pulpar. 
 
 Relatório
 Cimento de Óxido de Zinco e Eugenol
Propriedades dos Materiais Trabalhados:
Propriedades Mecânicas: bom escoamento. Baixa resistência à tração. Resistência à compressão. Interfere na polimerização das resinas. 
Físicas: são radiopacos. 
Biológicas: o eugenol irrita a polpa, se aplicado diretamente na polpa. Tem um sabor desagradável. O OZE depois de manipulado, tem efeito sedativo na polpa. Altamente solúvel em meio bucal. Eugenol é bacteriostático.
O pH do Óxido de Zinco e Eugenol é praticamente neutro tendendo para ligeira alcalinidade, sendo, portanto, menos irritante que outros cimentos. Estudos têm demonstrado que a infiltração marginal é mínima, com excelente adaptação após sua inclusão na cavidade.
Considerações clínicas: tempo de permanência curto na boca. Tratamento restaurador temporário: Cicatrização pulpar (tratamento sedativo). Fabricação da restauração permanente (indireta).
Obs: Vários sistemas foram desenvolvidos para compensar a deficiência das propriedades físicas: Adição de alumina ao pó e de EBA (ácido ortoetoxi- benzóico) ao líquido com eugenol. E incorporação de polímero. Partículas muito finas de polímero são adicionadas e a superfície do pó de óxido de zinco é tratada com um ácido, como o propiônico.
Composição: Pó - Óxido de zinco (ZnO). Líquido - Eugenol.
Indicações:
São materiais cuja indicação principal é a proteção do complexo dentina-pulpar. Restauração temporária. Restauração intermediária. Forradores cavitários. Bases para isolamento térmico. Cimentação temporária e permanente: Endodontia e Periodontia.
Menos irritante dos materiais dentários. Excelente selante contra as microinfiltrações. O eugenol é um “anestésico” da polpa.
Classificação: 
Tipo I – Cimentações temporárias e restaurações indiretas.
Tipo II – Agentes cimentantes de restaurações permanentes.
Tipo III – Restauração temporária e base.
Tipo IV – Forramentos.
O cimento de Óxido de Zinco e Eugenol são utilizados principalmente para restaurações intermediárias e temporárias, por causa das suas propriedades físicas e biológicas. A sua baixa resistência possibilita a remoção de restaurações temporárias sem causar injurias ao material dental. O efeito sedativo e propriedades biológicas, que ajudam a recuperar a polpa injuriada, fazem com que este seja um cimento ideal para restaurações intermediárias (a restauração definitiva é realizada depois da recuperação pulpar).
Detalhamento da Atividade:
Nesta aula pratica foram necessários o manequim odontológico com dentes cavitados, espátula para inserção de cimento n 1, sonda exploradora dupla n 5, esculpidor hollemback 3s, condensador duplo Ward n 2, brunidor n 29, porta amálgama de plástico autolavável, pote dappen de vidro , espátula n 36 e placa de vidro para espatulação.
Manipulação: Vidro + espátula 36. Pó (Óxido de zinco) + Líquido (Eugenol). Movimento de esmagamento. Quando a massa se desloca da placa e da espátula, está na resistência adequada para cavidade. Tempo de manipulação varia de 40 – 60 segundos. Tempo de Trabalho: 4 a 10 minutos.
Fatores que afetam o tempo de presa:
Fabricante: tipo do óxido de zinco, tamanho das partículas e acelerador ao pó/líquido.
Profissional: temperatura e contaminação pela umidade.
Aprendizagem a partir da Atividade:
Aprendemos que ele é usado como agente de restauração provisória. Agente de forramento de cavidade. Agente para cimentação provisória ou permanente. Agente para obturação de canais radiculares ou como cimento cirúrgico.
O material é utilizado na proporção de 1:1, ou seja, quatro porções de pó para quatro gotas de liquido. Na hora de manipular sempre fazer uso de movimentos de pressão e compressão. Consistência ideal: quando estiver tingido e conseguir fazer uma espécie de rolo com o material.
As vantagens desse material é o suave abundante efeito dele nos tecidos da polpa, junto com a boa habilidade de selamento e resistência á penetração marginal. Desvantagens incluem baixa resistência, solubilidade e desintegração em fluidos orais, e pouca ação anticariogênica.

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