Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
48 Distúrbios Dermatológicos A terações Cutâneas Fisiológicas da Gravidez Distúrbios da PigmtnUÇio Distúrbios Vasculares Distúrbios d05 Ane.xos (~ t' Unhas) Distúrbios dos Tecidos Con('cth'Ol Outro5 Distúrbios Afecções e Tumores Cutãneos Alterados pela Gravidez Doenças lnfcccios.1s Melanoma Nevos Mel.uuxiti.CD.\ Acne Vulgar Pêntigo Vul~<2r e Foli.iceo Psor1:ue :\bnlf"UÇões CuUne.u da Sfndrome Antifosfofípide ~fanifnuções Cutãntas do Lúpus ErittnutOSo Sistêm\co A gestante e:o:pcrimcntJ. importanh:s mcxHfin· çõe<s no seu orgamsrno p;tr.a rnelhor <~daptac:lo ao ptriodo gt31.Xi0ftll. Ess.;i_, ffi(xMK:õtÇó~ slo .,tlucll(\ad:ls por \'.i rios fJton:~ que podnn ter su.a o~ttm ao smem .. cndocrinclógrco, mmno!ógico, n1et.tbólko c, :.unhem, em .altr:ro~çõcs comportamn:1t:m.1 .Smdo a'>Sim, l{'ilt.l fins diilittcO!c dividin~ o\S altcrolÇÕCs cutlnrasoc.orri· J.&s no organ1smo mJteroo em três catt:'gori.u:! Alter.lÇi>escutântJ.s hS"M>Iópcas; .1fecçôes dcrm.uológic.u c tumores cut.\neo.s altel'3- d~ pcl.:~ gravklct.; dermatO!o~ cspedfic.ud;a g.r;n.idcz. Maria de Lo urdes Ribeiro de Carvalho Henrique Vito r Leite Acrodermatitc Enterop3tic.l Pitirb~Ró5ea Eritcma l'odoso Dcrmatofibromas, l.eJomiomu, Ncurofibromu e Qpcloidcs Dermatoses Especificas da Gravidez Pcnfigoid e Gellt.1 Ci0l\al Erupção Polimórliu da Gravidez. Folicul\te PruriginOQ da Gravide:t Prurigo d.t Gravidez Co1<ettase lntn-Hepitia da Gt.l.vidcL E~"Zema 1\ tópico d.:a Gravidez Fotoproteção Hidratantes Tinturas, Alisantes ou Permanentes e Similares Conclusão ALTERAÇÕES C U TÂNEAS FISI OLÓGICAS DA GRAVIDEZ As. altcr.lÇOcs cutinc.lS liskllóg.icas do pcriodo gcst:t dona! p<xicm .ser dtscret.u , ~ ponto de pass:1rcm dl'spcr- ttbid:as, ou podem~ tomar cnnstrangedorls do ponto de vista estêtico. Em .1fgumas situaçõn essas :altcrJ.ÇÓCS po- dem fOrnecer algum,, contribuiclo no que t;mgc :md iag- nóstK:o de gravicb. :\lo Quadro 4S.I cstão Mlmariud:~s asprinciJ».isaltcnçóhtiskMógicasdotegumentoean~ encontr.tdas n<tgro~vick--1..1·, -- Quadro 48.1 1,\lter.~çôe~ dermatológica~ ~~iulógic;u d ~ sr:wid~~ Pi1Jllenlaç5o I Melasma lirllanigra uma de demarcação pii;Jmentar ----1 Hiperpigmcntação(aréola. árcasde dab~as.cicatrizes anterior~·inflamat6fiaotJ residua_ll __ Vasculares Arooha vascular langioma 5{1idet; telang1ectas~a, hemang'oma ostelar) .,stabilidade vasomotora Cutts marmorataili\'Cdo reticular fisiológicol I Eritema palmar !localizado ou di fuso) Hiperomia/hiperplasia gengival Hiperemia vaginal (sinal de Jacquemier·CIIadfflc~ Graooloma da gravidez 111anuloma piogênic:o. grarvJorna gtavtr1.Jtum. hcmangK~ma lobular c.1pilar) Púrpura de membros inferiOres Variros..hemDfroidas ... ~ma fislológco[edema não dcpresslvell Anexos _ .. __ , j ~!r~tismo kNe (pelos e oohasl Eflúvio teiOgeno Alopecia padrão aodrogcnótico Fragilidade ungucal/()l)icólise Sulco do Beaulsu!ca transverso\ Hiperceratose sutMlguaal Outras alteraçlles Dlminuiçao da atividado sudOIIpara apócrina Aumento da atividade sebácea Aumento da ativ;dade sudorfpara écrina lexceto palmas) D ISTÚR BIOS DA PIGMI~NTAÇÁO AntcriornX'nte chamado de do.umJ., é dt:vxio l de~ çlo de mebnuw. na cp:dctme e/ou nos m.xróf.lp da dt.Y- mt'. Caractnu.l-sc clinic.lmentc por m3culas hiJ"t'aónuc.u ac.ut.mhada~dc di!.tribwçlio na rt-gilo malar, bbtal M~f-'CtKlr, ccntr(l t3cial, fromal c outrns. C mais frel1ucntc: nu ~cgundo trimt>Urc, O<'Orrendo em a."!'C'3. Je 70% das SCS\3.nlCS brasi· le1r.U.. Pock sn dn·Kiitlo cm trés hf'O!'o que 6c.lm N depen- dooci' do nn.l de rgmcnto def""rt><h cpidlrm«> (70%), dérmiCo{IO:t 15'X:) ou ambos (20%). Fatorcshormonaisc fa- lorts ~éticO!i usociados i n.di:aç.io uhmioleu s.iu imr'Q(- t.-.ntrs no .SC\1 .1p.arecimcnto. G<'r.tlmentc :a.!> nwllfcst.lÇóel: dinrn tendem a rcgrcdu gr.1dual~te após o p.1rto. per· ~sti ndocm .lpr<,ximadamcnte um terço dosca~ pode,x!o s...-r recorrem~ em gravidezes futuras ou .1p6s o uso de con- tr.t~'-"'O'i 001is.u ~icdtuçõo tópic.u dcspJgmtnuntcuão contraindicadas durante"' g...-st.)Ç"ão. Ccntudo. pua atenuar 766 .a inten~dadc do rnel:.sm.1, a) g~sta ntes de~·cm K'r orienta· d:n.J.tvJtar"' Of'O!'ÍÇ.O solarem cxcesw, prmclp.tlmcnte oo pmodo de m.11~ mOMnda de rndi.lçio ultravK'!eta (lO ;\s 16 hor.lS) c a uSJr ti ltTV'>~hrcs ade<j\l ;l(k~ ascut1po espedfico de !-'Cie. A<1ueL..~ com pde okt'~" de~·cm dar prcfcr~nd.a ao gtl c as que "•'l'<."$CCtam peles rtucadu ~".," usar creme c loç-.io com boo pro~ rontr.l.l r.ldi.:.çio u!tr.l\iokt"' (U\'' O fCJIOJ'='OI~OC bt~1ucia J..l~O da 1'"3di.lç.io L: V sobre o~ lu~tkito, imptd indo ut:;.Limulo ,l fOnn;xy<i.o de mclanina,C\"Jo t.tndo a !'isment:u;ào cut,\ne.l ou atenwndo • .a. I,I:O.HANI(;RA Est3 nada nu.i~ é que a h•pe:rpiSn~maçlo d.:a linhl :~lha que (: 3 hnha mó.~13 abdommai prca•~tente. f'odr.. -se cstendl'l' d.\ sfnfi~e púbica 3.té o proces~ xlfoide, cora :1.p;1reci :n~nto 1!\J.Is pret:OCé c-m gcMaçõe~ po~tcriores.Jt f. n exemplo ma i" frequente de hipe:rpigmentat:lo tiJK>IógJCI d.J. gravkle1 tt 'ua 1mponlncia con5istc Slmpleo;mcnte-.,.. Noções Pr.llticu dt Obstu:ria. nccessid.ldc de <."Sclarecimcnto à ~mnte, que l s vezes fic.1 mcomodada com o aspe-cto estkico de b.l o~lttr.a<lO. l.l!\"IIAtõllE DI \1,\RCAÇÃO P!C.M ... !\Tr\R Também ch:urudas d<." linha 1'11igh! ou Lnha Jt..dd:a; s.\o divis6nas lmc-.1rcs d~ ronaiKb dc d.ol pdc- loc.alitadas N p;~rtc cxtern.l dos braÇQ:' e/ou p.ute posterior d.u rox.u de pessoa., (;uodcrmas ou melanoderm.1s, que geralrm>nte p.w.llll despcrcebid.u ;U~ que, por 1ntlu~ncia hormonal da b"t"Staclo, tornJm~e\·tdentes.~ As--im como .1 linha nigr<~, sua importinci.l também comistc no esdarccim~nto .l s~!!.· l.tntc (F1gura 48 I). Figura 48.1 1 D1V1 ~ria lintar na regi~ po~tcnor do tn!!m· hm infmores. Vt.r pn.uxl;,, cihllr .• ];.i. Hll't:RPIG.\Ir.N1'\Ç.~O fi~IOLÓ< . IC.:..A A in~cmção de fatorts biológiCOS, mdocrmológKos d.e Wio .U SC'CI't'ÇiKs horrooN.i~ 0\-<~.nan.u e h1po6sinas, con.~· tirucion.1is c psíquicos (tst•mul~ndo a ;mtocscüri:tc:l\o) é ~sronsivd por qu~ros frequentes de h!pCrpigmtntação da pele da gcstanre. O Jumento kx:altzado da pigmentJ.- <lo pode~~ aphcado pda difere~ m concenlr3Çkl de mclanócJtoo m1s difmntC$ regi6es do tegumcnto devido .to efeito estimulante de cstrOSênkM e progestagtnlos..s Í: mani~3ção pr«<Ce e extmn.tnxntc frequente n.l gr.t";. cb , principalmente nas areob~. fomundo, :usim, J..s aréolas ~undir1as, bem como n.n virilh:t\, uiW, ireu de dobras c :1qut"'as 3reas su}citJ.s.\ fncção.~ ~-\ vulva pode mo5tW ~ reas de hipcrpigmcnt;açóes loaliudai, denonunada mebno- sc vulv:.r, sendo unportJ.ntc o dJag1~~tico d•fttencl.:tl (Om lr-sócs névicas. Taml"-lnl xonte<e rom muil.l frequénci.\ J. 0JStúrblo1 Dermato16gicos hiperpig.mt-nt~c:ão de dcatrizc~ antrriotC) e lesõ..--s né\·ic.u.',. b.us altenç~ de h•ptrpigmcncação ~ão nuis (n.'q'uentes cm e,-estantc~ f~iodcnn :t~ r mclancxfcrm;t\1 pincip.llmt'ntc drscnvolvendo quadros de hipt-rpigment.lÇ'ão R"S~dual J.f'ÓS alguma., J:fc.cçõcs dl!'nnatológ.lcas. que se dcoomlnJ.m hi· j-X'f'Cromia pó.~ ind.umtória (f1gura 48.2).' A ork!nta.çJ.o a scrdJ.d.a .\ gcstanteoooS~(te nos cui.;bdos gcnis com a pefec o b.lllho. prcWtlÇjoda autoe~corl.lçoio,quc é (requcnt.:•wsse periodo, quando lllU11~ \'t'l~ õl\ nunil"e$tJ.çb.--s emocionlLC oçorrcm.alingtndo a ~lc. queé ttm usu~l órg:i.odechoque. Figun 48.21 Hipt"!'t"mmiJ. pó~ inflarnaiÓJ!3 (rt'Jx!ual}em gest.mte.lU p•õl•;.:/,., (iJ_VrrJa. 0 tSTÚRlHOS VASCU LARES Au longo do perioJo grsuooo-.1 cbscrv:am-sc htperemiJ. fisiológica c tendência a pmli fcrlÇik' v'J.sc uilrescut.1 r'ICJS(\(3· sionacb\ na maKril d.n \"e:RS. pdl instabtlidadt,dtstrn§JO c neoformJçôcs \'ascul.u cs, ;~.s~m comu ~cntuado :\Umcntoda prtsslo n~nosl intra :abdonunal 35Mldld.J :h alter~õn hormonais inerentes .t e~se pcnoclo.1 Sin:tis de uHUbilida<k \'.lsomotor.l tambtm ~ frequcn1n e manifl!'stJ.Jn-::e por p.i· li&."'7, rubor ix1.tl. J.ccnt~odo ftnõmcno de Ro)lrar.uip:l'l--e· Jdstcnt(•e dcrm~rallsmo. J>endo o li~'fdo rcticul~ rfisb~ógi.;o (cd:;:,wrmomtn) m~mftsto~ção rd'.:rcnteJ. rt'&pcNõl t'Lli}Tlda ao frio, t.1inQmcnte, ~ pele mostr.l rend1lhhl.J eritómto -\o'ioláceo m~i) (requmtenn membros inftn~.; Amda no primcin1 tnmC!!.l!1! po..icm ,~;urgir arJnh.n ,~,. cub.rc~. tcllng!cctaSI.:.l. ou angioma.\sp!dN: s..>m quJ.iqiJer c«· rd.tçlo com algum t1po de hl'pJIOf'atla. Manifestam~ di· nican\Cflte com a exist~J)I; i a {!e unu .utcriola (:entrll puls.1til, finos r:t.mos r.xl•adm c IC\-r nlt~nu ;ao rtdor (Figut:l48.3).' Podem surgir em árc01~ drena...U.s pc!J. veia c:tva ~upedor, lllõlh frequentemcntt T\1 fJ.cc. nas proximidade~ dos olhos. par- \r - te superior do tóux, rcgiiio ccrvkal c membros superiores. C~:ralmente tendem a desaparecer no pós· parto, com rcap.1 rccimcnto mais precoce cm gestações subsequente-S. Assim como as aranhas v~swlares, o etitema PJ I mar é de apareci- mento pre<oce e freqltente em gest;tntes brancas. Podt: apre- sentar dois padrões distintos: um difltso a<ometendo toda a regiJo palmar e um !O<J!izado nas em inências ten ~res e hi- p<lten;tres, artk:ul ~ções e extremidade~ dos dt'do~- RegrxJcm na .~w tot~lidade no pús-parto_ A incidl'nciJ dessas altctJçõcs é de :aproximadamente 70 a 90% na~ gcstaElte§ de pele clara.~ Figura 48.3 111-lúltiplas lemes em gestante sem qualquer indício de hepatopatia_ Ver pmr.cl;a colar!.'~ i! A hipercmia da gengiva man ifcsl,\-se na quase t\.ltalida- de dos c~o'J._ O granuloma pi<>g~n)co OCOrrt: devido a umJ. hipcrplasia de fibroblasto c capilares. A pJ.rtir do pnmeiro trimestre d<" gravidez pOOc ocorrer um tipo c:spcdal de gr.l- nuloma piogtnim localizado nJ.s gengivas, palato, língua e mucosa jugal, denominado granulom,l gml'idarum (Figura 48.4). De\'idoà sua intensa \'aScularização, tende a sangrar faci!rnente. mas rarame-nte requer intervenção, p que a m.aiori.a regride no p<i.s-p.uto.~J O edt!ma !Ísit-l.ógico rt-prcscnta o escape de !lu idos dos car ilares para o cspJço cxtra\-ascular c n;lo deve ser toma· do como sinaldedoença. Acomete ger:~lmente a região pc- riorbit~l e extremidades. Kio há tratamentô e~per:ificoc o decúbito lateral esquerdo f.worece o seu de.~aparecimento Ress..1lta·se 5\la impor'l'ância no que tange ao diagnóstico d iferencial com ó edema da pr,_{-edàmpsia. l l O útero aumentado de volume comprime a veia cava inferior, o que contribui p.ua a formaçio de varize' de membros inferiores, podendo ocorrer em aproximada- mente metade das gest;mtes.9 Envolve freGul!'ntemente plexos \"Cno.~os da S..1fcna. ,.·ulvM e hcmorroidária. Me- 768 f.igur;t 48 .4 l GrJnulom;tpíogênkoemge.st:mte. ~~arr•mrl!iiwford.7 didas prc,·cnti\·as consistem cm evit.u compressão com roupas apertada~ uso de meias elásticas .ldcquadas. elevação dos membros inferiores c o decúbito l.1teral es- querdo. Púrpur.l de 01embros inferiore-; é achado relati- vamente comum no terceiro trime.stre de gra~·i&.-z. u As modific.,çóes da \'agina d\1rantc a gestJçáo s.io bas- tante pronunciadas, ficando o intrnito vagin.1l c toda a muco~ com uma col.oraç-.lo azul-armxe~da cm virtude de muita ~·aKularitaç.i.o, rcçcl't.'fldoo nome de sinal d ejacq~ mier-Ch~wick. A vulva congcst,\ c com color.lçâo vM:llácet j ~ Ct)mcça a ~e-r percebida il inspcçào a partir da oi!Jva senu· n :1 de ge~laç.lo, podendo ser intcrpn-tado como um sinal que oontdbuJ p.ua o diagnóstico de gl".lvide'l. A!teraçôcs simib- res do colo uterino ro::cbem o nome de sinal de Coodell. n Outro f1:n6meno fre'luente nesse pcrloào ~ a hemo- diluição fisiológica. T rumboótopcnia tramitóriJ. pode o<:mrer, mas gt:r.\lmcnte resolve-se no fi11.1l da ge.staç.io,. devendo o drurg!.lo ficar bastante atento du rante procedl- mmtos locais ness..1 f.ue. E também, em algumas regiõe$ da pele, além da v.uodibtação. o fl ux() ~anguineó cut;\neo está aumentado, em especial nas mãos, <mde pode ser atl! seis veze~ m~ior que fora de grã\•idd. Cabe, as$im, m.1is cuklaJoemrcbç.íoaoaumcntodaabsorçãodemediação tópica 1-'0n--cntur.l prcsuita nesse período. 11 DISTÚR BIOS DOS ANEXOS (PE LOS E U NII A S) O pelo n~ é umJ. estrmura estátka, pois seu cresci- mento C ddko, h.v .. ·cndo alternància de ô~es de cr~cimm to e repouso. F.ss<~s tàse~ s:io cla~'>ihcadas em: ,. Noçõe-s Prática-s de Obstetrif» jai<e. J~CfQQm~nlo oujai<e. am~na: C:Jr:Jc:teriu-se por intensa ativid.1de mitótica da m:~triz, tem dur.a.çlo de doi!~ a cinco an(» e aprm:lm.1d:r· mente 85~ do!! cabelos estão ne~ta f.uc; fiu~ de hm:.duçdo ou tatdgmiJ: o~ pelos regridem devido.\. par<~d.l na ativid~~ mitótica c têm dur.:.- ç-Jo de aproxim.ld.lmente t~" :;;emanou no couro cabeludo • I% do.s pelos estlo tll!.~ta fase; j.w tthJSftM: o pdo st- desprende c tem duraçlo de aproxtm,,d.unente tres meses - 14~ dos cabe· Jos e~t~o ncst;~ fase. Os hormOn10.~ da gra\·00. também modulam o Ciclo do pelo, aumffitJ ndo a proporçlo destes na f.!~ ,m:igena, po- dmdo levar, assam. à hipc'rtricose b-e cm cera de 90'* das gestante~. Porém, quando a hipertrk'osc se torna moder.1<ia ou int~ns.t. dr\'('·SC pens.u cm o\Jtras fontes produtor.as de androgmx.s, romo ru tumoK"S virili7.antcs.11 E.x1ste qu~a fisio!ógiCJ do número de c.&bdos. cm tomo de 100 tios por di ;a. 1 Em aproximoxlamcme tres a qu<~tro mC1oC( .&pós o p:ar to, o compkmcnto oonnal dos pc-los em repou.«~ durante :a gravidez ma is .tqucles d,\ f.1sc ;mágcn;~. retido.s tcmpowi;t· mente s.i.o desprendid~. levando ao dcnomino:atio et1Uvio (Ciógmo. que tem dur.&ção V1rioh-el (sas me!o6 01. um ;~no). Após esse pcrlt•clo, o volu me capil.u volta .to normal. Excep· cKmõ~;\memc, aqurles ca..w.s com ~•sposiç~o gméticil po- dffll evoluir po~r.l alopecia andf"C1}'flétla feminina.• J As,lltcraçOcs ungu eais são dectlologiJ e rcla(,;ãocom :a gra\·tdc:t desconhecid..ls. Por-ém, do ponto de vístõl clini· co, :uunh.l.o;aprcscnt;~m modilic.l(.ÕC~ como cn.·sci mcn· to mais pronunci.ldo,sulcos tr-J.nsvers..li,.; (sukoJc &m1), fragJhJade, omcólise dutal e hipcrceratosc. r: qu.1ndo ap.:neccm com mais inrcnsidade dcvC·$e pesquisar ou- tras causas, como lfquct\ plano. psoria~e, onicomicosc c outr:lS altençOcs menos (requentes.•• D ISTÚRBlOS DOS TECIDOS CONECT IVOS Também ch.:unadas de estria~ atrófic.u QU vibkt'.~. ln· ckicm em 50 a 90% d.u sri\idas, ~do m:ü.s comuns N$ mulhem; br:u-a~ do que nu u:iátiC:IIS e ncgr.a!l. Fator~ ge ni-uc~. hormon:li~ e tlsicos (estir-J.mentoda pele) p.u cccm ~r rtln·J.ntes no S..'U ~O\"Olvimt1Uo. G~ln\Cnte, sur- Distúrbio' Dermatolósicos SC"' no .segundo trimestre da gesta{ lo COmo leSÕC"S lineares Jtr6ficas, ró.scas ou v:iol.:ic~as, frequcntt!mentc no abdc>mc, m.&m:n .. gh.ít('Oj, br..çost" ~sendo que .a!guma~ p:.aoen- tes rdatam prurido discreto .t moder:~do.~ A bl6psia d.1 pele mostrJ. nltur<~ c r~traçjo du fibras rlástkas na derme reti· cubr. Não h:i cotr"ebç.\;ot"ntre :a intcnSid.uk das curuasc o aumento do \'Oiume do corpo. rorém, pa.n;:ce h;t\'Cr ;r\gum.t relaç:lo entre a tt"nsão d..a :lrc.l. acometid.t, J.localrzacão c ~ dJn.'Ção d.uc.\tnas.Acrcd•ta·st- atualmentc que a at~id.xle dos hormônio) adrenocorticais tem import.lllte rapei n;a sua forlll.l.Çj;o. A gravidv proporciona aumento de relaxina, ~trogl'mo ccoruCOSlcroide..'·•- Com o t<'mpo, clarcr.un e .~e tom .. un na.c.u.1das. deprl· midas. brilhantc.s e li~ mente enru_gadJs, porf.m noio d~ p.&.rt'C"Cm A despeito d;t eúst~nciJ de diversa., medic;~.çúcs de~ti· nad.u~pre,-enç:\od:as cstri.u nage~tac::lo.niohiC\'l&..nci:as cientificas de tratamento que possa evit:i-l.u ou atcnu~l.H c cs.u~ tent;ttiV'.lS feitas fora do período gestJ.doual devem ser contraindK:ild;as na gr:avickt T:ambém n:lo h :i compro- \'.lÇÓt<' de que loçlks hKI.r:J.tJntes ou óleos pos~m evitar a su;t formaç:lo, m.h de qu .. 1lquer formJ a manutcr)Ç~o d,l pdccon1f..-ll'1<~mtnte hidr.at.lda c com sua funçãodeb.lrrci· ra preservada é de sunu. cmportJ.ncia, prinqnhn("ntC na) áre~s onde havtd mais distensão. Além Ji~~o. rnelhorólm ii xerose e contriburm p.u11 o.tlívio do prurido. Ü UT ROS DISTÚ R.DIOS e obscrv::.do discreto :aumento na ~NÇ:30 tmdoríp;ua écrmõl, occto """ p.~Lmas., c pode ~recer mthiria, lupc- ridrosc e ccUil\3. disidr~Jf(Jrmc. Ao contrário1 a fi..mç:to sudodp:~rJ apócrina diminui e dua.~ entidade"$ distinl.&.t ~krente-.a ~estruturou podem (\.);rtdir: .1. h1dradtnitc supuratlvae a docnçlde Fox-f.ordyc(". 1~ A FECÇÕES E TuMORES CuTÂNEOS A LTERADOS PELA GRAVIDEZ DOENÇAS INFECCIOSAS I" relatos do efeito Jc estr'-\,...Cilio, progc.sterona c J.n· d~rtK»Mlb.<tosi.U:C'ma unune..Otstr~nrop.~m:e~ui- 769 - - mul.u ~~ rcspo-;tas de célul3s T f: a produçiodc J.nticorpo:s. tnqu.mto ~>c\tcrona c 3.ndroget1iO'o inibem a mposf3 di.' c~lubs T e d1mim~m :~ produçlo de J.nticorpos. As in fecç6es causad:t~ p:1r mg.i\nismos intrJcclubres ou aqueb s c:tus.tda ~ por queda J a imunidJ.dc c.dular podem iniciar, r!X'or!X't mais frequenlemenll.' ou começar de fOrma mai~ gr,we dur:mte a gravidez.~l HA~"i[NÍAS[ O ~riodo critico p.u·.1 a gestante com hanscnf:J.sc C comprccndklo entre o 1~\timn trim e~trc c o fX'T~lode 1.1C• t.lÇ;\o, quando a imunos~uprcss..lo atinge se11 ápice. :\1uitas \'t'tC5 o fator desenc.1dcantc é o PJ.tto. Aproximadamente 300f: das gestantes com han~!asc mostram exacerlnçáo da doefl(..l durante a gc:\t;~.Çlo .11té os seu: primriros mese. de pó~ parto. Hi surgamcnto de 1'10\'~ le$áes:, infecções ~ubdinic:l!i que- se t'Vtdmc~m pda primeir:t \'CZ n.t gr.t \'id!:!l. recrudesc~ncJJ d.tqudJs que e~t:avam bem contro- lada::. e aumento na frequénda de rcaç(>e<s_ 1'\curitc C um.1 comf--IK:ação dJ gravidt7 e parturiç.lo, tendo cm vista que signtticatiYo número de mulhcn."S pode sofrer le:üo ncr· \'OS.'\ usoci:l.da 3 gravKl~L c à. L..cta(.lo. O ideal seria que :.1 g;n-idct tOsse ~:mqad:~ J»Tõi :a époc.:t cm que :1. lunscní:a~ ~"SI.J\"CS"Se bem contmb.da " V.1rias espéde~ de Camli:la podem ser responsi\'ci~ por c:au).õlr vui\'O·vagmJtc, porém a Carulid.1 t1l&icmu é a 1ruis pn·\·.J.IcntePCJ.ndidbS<" vul\'0 ·\'agin:alé lO a 20wzes mais fre<.Juentc dur.mtc a gravldrr. A gr.avKieL, por ser Sltu.açlo dclu~rogemsmo,dtrrmun:~.:ahmnív~dcgll~mo. Consequentemente "-mlic.a~ :aumento n.1 quantidade de substr.~oto nutr)Cional dos fungos, f.avorcccndoku proceuo de ~de-,ão .: gcrmin.lÇJO. A tr.msmisslo neonatal poJe se dar dur.:Jntc ú p.1rto, qu:~ndo ~ m11e apre.-.enta colonizaç:\o v:~giru.l. Em dccorr~ncl.1 da eljXlsiç~o a~ .altt>i níVeis de ("St~nio inm útero. pode h.a~>"cr pcrustroda da coloniu· ção neonatal pOt" C..mlt&t alirir«m nas primeiras ).em:uw de "ida. pos.sibi.litJ.ndo o dcsrnvohimcnto da candidf.lS( \·uh--o-Võlgirul r..as cri.:tnçu Tod.a,,a, o1 mais romum é a in· tl.~lo o~ irai desst's T"C"'Cbn ru..Kidt:S. que- pode afetar, uxhui'l-"e, a amamentação.! l no S:abc-sc que a d~eçio d.1 1mun.d.:tde celular est;i ror· rdacjon:ub. com inf«ç~ ~·~ti!TmCI ou loul por Cm:drJ.1 1p. Tal mtcrorganisTTl(l atna como patóg<'oo oportuni!'tJ.. Embora Jind:a tã ltcm d:tdos sobre ·l história n.Hur:~l d~ vuh'O-vagin ite pm Cmufida ~ll\ mu l here~ contamin :tdas pelo Hl\~ tem·se o\N:n·J.do que d.1 ê das manife~t:l.ÇÕCS dlnK.as mais comun~ ncs~s mulhcrrs e cur"1-l1 com nh-'CIS rdativ:~mmte 11ltosdc C04.c Po~n ôlS \>"UI\"0-\'J.SJOII~ ror Cttndda $p n.1S gc-stan:n, ln· d1am-~ ori'nt3ÇÕ..."'S h•g•tma.;: gm•s.. :acr~o dos gemt.ll\ controle do1s rondiçÕI."S dlrnColS prcdt~pont.'ntcs (hiblll>S se x-mio(, diab.:tcs) cotrJIJ.mcnto \cx:;~lcom õlntifllngicos (crtme vagino1l por scto.: dias ou óvul<"l~ em dose única). O trMa mento com antlf1\ngico >i~temico C i:Onlr.tindx:ado na gr.widcz.N HERPE~ G t: ~ll'.\1 A docnç.J hcrpêtx.t grn~tal é produzida por um vfrus ct•JO material gcoCtiro ~ rompo-.tO de 0 1'\A de dupla fit1. etistindo dois tipos, o HSV 1 t: o JISV-2. O HVS-2 é con- ~KI~raOO de transmiss..'io se~u:tl. embora as lesões senitais. mrnos frequentemcnh:, poss.~m ser causadas pd o H SV·I t fre-quente durante a gravkkz, podrndo ' urgir oo rccor rcr. Emtc p;trticulu inten.'SSC, devado .à morhimoru.!Khdc- fct.:tl." A mJCcç:io herpéhC3 grnalal .1.ument.a em .ué anco '-u~o ri'ICo de transmiSslo se:rual do li IV.!' A frequénoa de uanSinissão do víru." do herpes simples pa~ o recém n;,;scido ~de crrcadr .SO~ para 1nfccçJ.o prim:i rU da mlc~ .S% para infrcção recorrente. M.1 i ~ d.t metade d.u criõ!.nÇU nasc!das de mães com evidencia clln ica de le~fx-s vJgin.m poder~ adquirir infecção n(on~tal pelo \-'lrus do hcrpn ~mples c um número cxpre~\i~'O 3Jlrt~nt..1rem comphc,a. çõe<l b'f".t\l:'S.. Hcrpcs nronJ.toll pode nunifc:star·sc de forma loc.ahWa ou d1ssemm:ad:a., apreu•ntando tJmbem ~ ocul.u, do Q:stema nen"U"'O ccntr.:tl e de múltiplm 6rg». A encd"otlitt herpética é frrqurntc m d~.1. disscmm:ada. I'\ o m lmcnto. algwu :mtores :adot.mt a S('gulnte ccr.-- duta em rdJ.çJ.o à via li C p11rt0 em gc~tantt:s: Par."! );'-'St,,ntcK"m kK!e\gcnitais ati\',1Sa vi.t depu to~ a vaginal,poh nlo hâ progr11 nus CJUC sustmt~ citoiosla..;: nem cultur.as \'ln.Ís p:ara contr.tinchan:="!! o~ vi::~ ~>".lginal nestes usos; p.!D. _gt!tantes com ksoes sernt.tis :llli~-:1.~ nos ~ d!' mcmbr-.m.1s fntegr.n, inJ,ca-sc a vi.J. abdorrua,a, para rewlução da gmi<k-t. Se existe rotura dr tnn"'- br:m:tSoom .tléqw.tro hor.u dr nuluçlo, tambkn se mdrca..1. v~ abdomiru l. Sr :1. p.z.cic!:1tt rrfcre rotu ra de mrmbr:m ~~ h3. malstk <)U:ttro hor~s . .1 ccuri:m ~ não protege o lcto, ~ndo, portanto,. dcs.ltC~rt:l (nui!) dctJ.Ihrs noc.&pítu lo 52 - lnfec:çõesl\'finat:us}.~'"J.W PAI'IlO:\IA\"ÍRLS (Hf'V) r~ um vlrus esp&k>~~p«l~c.l, composto de DNA de dupU ii1.L Arualmrnte,s.iocoohrcidos mousdc 120tl)"lCMdc HPY, sendo que: apro.x•mad~mcllle 36 deles podem inkctar o tr.1.to genltal.l':'\:1 ~.I.Yid::l, é frt~llk'tltc a piOr.l da m;mlft~· bÇ<io dinia por c.tusa da ra:luç.io da atJVxbde imu~>a cdular. 1 Asl'>SI:)ts causada~ pdo HPV ~comuns na~ mulhe- te)COmH IV, nuquais),eobscn·Humt'ntodapre\-a!~nci.t dus dinr'K.'I$Iiposde \'Cfruga\,~i.almente .u .,.ulga~ pllnas e .a.nogcn~tm (oo rond1!onus :acumm:~dm:) (Figura 48.5).~4 Figura 48 . .S I Conddorm xum•mdoemgc>unte~ po!ttlil· o~ puao HIV. Vtr;m111.-lmc.htJrúia O tratamento do cond.1loma acumm~o podc M.-r re:J.- lizado pt>r méto~fo :tbl atÍ\·'0 quimko (com ácido trkloro· acético) ou hsKO (cll'troc:~utcri.t:açiio simplcs, eletTOCO;I.- gul.tç.iocom a~>Jrdhodcalt~ fre.qu~c1a, atocoogulaclo com nitrogénio c !t~!<r) ou por mciodcué:rese d rürgic.l.'7 No trJto genitJI feminino, a ressccçã.u com la.ilr d~ CO, mostrou que HPV.DNA fOI cncontr.ldo p« Wllilttrn lo!of em híbridi1;aç~o rn si tli na fumaça dos JiltrOll .:~pós trat:l• mento de infecr;:~o pdo Hi>V, dcmo~tr;1ndo a probabih· d.xle de cont.1m1naçào vir.al elo l~lo a~o superior c <bs conJunh\'.\~ do operador, dos .lS~istentes e do paciente, dc- Yendo, a~sim, ser tomadJ!i lo<bs ,H prec~ucOC's p~r.1. evitM po.ssh'd conumm:lçio. !~·'*'Nenhuma forma tk tr:ll..oamen Dlstlilbios O er~toi.Oflcos to .15~ur..1 .l cura d.l infecç:ao pelo li PV. C.a.d:t. c:--.1..~ deo.-e ,eravali.ldo para :1. ~lha da conduta mais adcquada.lf•U Ap<ls a gc~t..lç.lo, gerJ;llll~nte .lS ksõc~ experimcntam im- pot'IJ.nle rtduçlo.u A podofilina, a r·odofilotoxina c o imiqu1moJ .~io .::ontrJindicados l"m qualquer f:1 ~e dJ. growk:lcz."·n Em rtb~io ;. Vl:t. d .. • parto cm gcu:1nt<'S com conchlotn.1 acu min.1do, é d1rt\:ionadapd.l oondu;.\o o~étrk:a. l'ortan· to, a vi.l abdominal só c~tá indicada nos CJ!iOS ck lcs&s vofumoSõl~ que obstru:1m o C3nal de parto ou haja risco rmmcntc de hemorragia. A poss•bil,dldcdcocorrer pap1~ lontJ. I~ de l.lflllg~: no.s rccC.n-nasc1~'ios de m:ir~ conta· min:tdas pclo III' V ~ ext~m:~mcntc r:tra em nosso meto, contr.apondo-.w <W;)S elcv.tdos pm:cotu:~i$ de cornpliu- çócs puerper.ll!i .1•10 M &LANOM A E tumor const:~tukio ror prdife-r:~çio de mebnóciros .l.llp!cosloc:al•ndos n.l C:t.mada b.ua~ produzindo met.i.sla- sc p.1ra g.i ngl•os c ôrgaos int\!rnó!>, sendo o tu mm' prtm>i.rio de pde q~ apresenta mais J.lto indte~ de murtalt<l'<k_~)~ A111d.a. não exrstc ((.'Osenso na liter.JtUr.l sob:e ;a mfitrncia d.l gm·idrl no prtJgnóstiCO do mel.lnoma. Muitos :l.liiOn:.s t~m sugerido quc os mellnonu.' que se dcsem'Oh·\.'lll du r:~nre .1 gr.1vrde1 s.lo dugnru:nc.ulos em f"St.tgro mais J.van- ç.tdo do tumor cm rdaçlt> >~os mclanornas de mulheres nlo gri vkias. Se e~~a di(cn:oçJ. é c.1w.xb pelo di.tgnó.!;tico m:us tard1o ou pdo crescimento .Kdcro~do do tumor per- manece por ser C'!>CI:u-ecido. P:~ra .l m;üoria drn: ::llltorc.s o prognóstico do tumor dur.1nte :1. gravkkz. como rm qual- qucr outro md1víduo, ronhnu.1 a ~cr ckttmunJ;do pdo fn· dK:e de Brl"dO\·\o~ que mede :1 espc.s~ura do tumor bJ.se-Jdet na proiÍHxi idade das célub\ tumorJ.i" ;~ p.1rtu J:a camad.l gr.tnuhu_~ Algun' autores :Sugerem quc quomdo o mel.!: nomJ. OC4)f'ft: durJ.ntc <~ gr:~VIdcl. de'" ser rc3liudo CL:lmt: hisropatológico dJ pl.lctmta no)>&>. p;uto. Apcs.1r de ru·J, t:Juste .l po..i.~lbil,d.a.dc de: transmi\.\.io tran~JXacentJ.ria de mt:tbt.lSC ~r:l O feto.~ Nuvos MJ!LANOCfTicos Pod.l"m ap.ucrcr, Crt.5ccr c se tornJ;rl"m mais pig- n'ltntados durante :1 grJ.v.dC"l. Tcm .,Jdo dcmumotrado - aumJtnto dos receptores de-estro~nios c progesteron.l, podendo expliçar as alterações de pigmentação observa~ das nas lesôcs né\'iC:I~ elas gestantes. S.1o incond usivos os relatos referentes à alta incidencia de rnalignização dessesocvos . 1 ~ ACNE VUL GAR A acne vulgar tem como f;llorcs ct iopatog~nicos a predispn~ição genética, o estímulo hormonal, a hipcr- .\ecreção das gl\ndubs scb.k.eas, a hiperq ucratini:t.ação folicular c a inflamação resultante d.1 aç;'o de bactér ias que compõem a flora normal da pele, particularmente o Pn.1pimJibacUriwn ac11~.zso efeito da acne na gravidez: é imprevisível. Algumas mulheres referem melhora, porém em alguns casos pode ocorn::r piora.' ResYita-se que em algumas situações pü~.ic Jpanxer no primeiro, segundo ou tcrcciro t rime~tres da gestação. Do ponto de "ist.l do tratamento, é necesS..í ria ampla c sistcm.uiz.lda aborda~ gcm desses fatores para que h.:~ja sucesso cm relação ao resultado. Por~m, o uYl de medlcaçóes antiacneicas cst,\ contraindkado durante a gra\·ide-.t c cm rara~ exceçüe~. pesando-se os rioco<.: c os bcnellcios, ~e faz abc.Jrdab-em terapêutica r"ICssa CX'.asiâo.t" Sendo assim, um f;ator de suma importància ta prevenção dahiper<:romia residual, normalmente de~ncadeada, principalmente na gestante morena, pela autoescoriaçãu. Pi!.NFIGO VULGAR E FOLIÁCEO J>odcm surgir ou agravar-se na gra\•idcz e exigem o diJ.gnóstico d iferencial com penligoidc gest.Kional c outras dcnnatose..: bolh<J.sas, que deve ser feito por inm· nofluorc~~nci.l. A transmissão fetal pude ucõrrer pela pas~agem de anticorpos d.1 classe igG por vi.l transpla- centária, le,·ando ao aparecimento do ptntí.go nronatal Nomulmente, o pênfigo nconatal é tr.msitório, rcsol- vendo -~e dentro de duas a t rCs semanas. ~·' j H.~ rebtos de alta incid~ncia de natimortos de mãe.~ portadon.s. de pénfigos (Figura 48.6). m Figura 48.6 j Pênhgo foiLkeo inki..tdo no segu ndo trimes- trcdl.' gl'staçio . Vrrprm:d:,l ~íhl'r.â~•- PSORÍASE Mais Ja nk'taJe d.l.~ ~>estante~ wm psoriase pode apre· sentar melhora durante a gr~vide'.• mas a maiori.l apresent<J p:orJ. no pó.\-parto imediato. PrMavel mente a supressão ge· r.llllosistcnu imune pelos hormõniosda gr.n-id<:t. possa con- trihui rpara .t melhora das gest,,mes com psor/J.sc. Gr.widez também podcsert1m fatorde risco p::tr.l m rire psoriásica.• O impctigo herpctifOnne é amalmente coc~sidcrado uma variante rara de psorfase pttstulos.l gcncmlizJda, tal- wz induzido por hipocak:emia da b"T'lvidez. C.tracteri7.t·se pelo ap.uecimento de placas simétricas l'"rlt('mato:>J.s com pequenas pllstu!as estéreis que se localit.."un in icialmcntr n.H áreas de dobras, posteriorm~o'l\tC podem -;e to rnar ver- rucos..·u . !\s les&s estendem-se centrifugamente e disse- minam para todo o corp(J, poupando relativ;m1ente a faa. as mios c os pés. Começa g..:ralmcntc no Ultimo tri mest~ de gcstJç.i.o, mas há caso~ n::h1tados de- aparecimento no primeiro trimestre. Geralmente, a:> b>e.Hante~ com impe-- rigo hef}"'etiforme n;lO têm lmtória p<'Ssoal ou fJ.milia rde psoriaM-. O guadro é acompanhado de mal·estar, fei:R. delírio, diarrl'ia, vôrnit<><- e sintoma de tetania, podendo evoluir para o óbito em de<:orrênci.t de insu11ciénda ordi- aca ou renal. Os achadô.t hi.,topatolúgico~ ~ãQ ~melhantes ~os 03 psori.1sc pus.t.ulosa, com a p tX"sença das pústul:tses- pongiformes de Kogoj (acúmulo de neutrófilos na cama· da ck i\:f<~lpighi). A imunofluorcsceiK.ia. direta é negati\'1- Noções PrâticasdeObstetricil O princ•p;~] problcnu obstttrko em cr.a.sos deim~ll~ h"- petiformc é ainsufict~ci.api:.CL"Tltiria,aument:tndDomco de n<lrlmortalidadcc anom:tho.s fetais.1 ,. MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS DA SÍNDROJ\1E ANT IFOSFOLÍPID'B A slndromc antifosfol!pide (StH) é um.l dcM)rdem multissiMêmka. autoimune, associada a uma \'arleda- de de antkorpotc circulant~ cujo al\'0 sio diferente-s complexos de f(,!1folfpidc.\. Fo1 deM:rit.l Dtiginalmentc em pacientes com lúpus critcmatoso 11i.~témico c nos últimos anos tem stdo õl$..:oci.lda a outras doenç.u. C;~ racrcrit.a se por t rombose arterial e/ou \'t'llOSõl., abortos recorrentes, morte fctal c trombocitopenia, acompa- nh:~.d:a de títul~ ek-v.tdosde anttcorp<» anlif0$folfpidc). (õ!.ntioo:~.gulantc hípico e/ou ;mtk::ml.olipina). A!i m,l- nifc~r:~ções de pele .~iio frequentes e cm 4 1% dDs c:~.sos podem ser o primeiro sinal d.l Mndrome. Na pele, :a ~ln drome pode marllft.~br-se por lh·edo reticular, púrpu- ras. cquimrut.-s, rromboflebitc superfict.,l, hemorrasias em estilhaço, i!.qucmia cut:lnea distõ!.l. inf.·uto.s da pe:Jc. OJcrocianose, úlcera de membros infcnore.s c nódulos subcut âneos. O livc-do reticu lar e dS likcras cut~flC:lS são as manifestaçôe.s dermatológicas de mais prevalt-n- ciOJ. Ass1m, é importOJnlc p;~ra o obstetra c o dcrrnõl.tolo- gist:a tert:m conhecimento dos sinais cut1neos dess.'l sin· drome, colabonndo com ~cu diagnóstico e tratamento em tempo hábil. 1 MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS DO ~ÚPUS ERITEMATOSO SIST~MJCO O lúpus critcnutoso si\t~mko (LES) poJe tanto pio- r.n quanto mdhorJ.r durante 3 g_r,mck-·L rmbora e)ttJdoi demonstrem ind kcs aument;ulos de exacerb.l{.lo do lüpm durante a gra-.idcz, outrO"' cnf.-.tinm que .l evolução pode ser (;a\'or:lvet F.nettb~ cut1neól é .a mau comum mani- f~t:a.ç;ío do L[$ n<l gravidez, seguido por artrite. Pode ~r dificil diagnosticar e:t:.l{crbJçôcs do LES durJnte ;a gr.wi· dez, j.:i que mml;a$ tfe .SU:J.S c.uxtcó~ios. como qued;a de cabelO\, edema, cntema (;ad;~L fadig;a, ancmi;a, devJ.ç.lo da vclcx:i<h de de hemosscJiment.lç;.\o e dores no ap.uc- lho mllsculo.~udético também ocom:m no:malmen- DistC.rbiosDermatoiOik:os tr nrs~ pcriorh A grJ.v1de-r i: bem tokrac'J. cm mulheres com r~missjo do ltipus até os trk 111~'!-t:S, eJ;:ccto ruq::cl.u p.1cientes com nefropa!IJ. nu CJ.rdiopati;a. Se a roncepçlo ocorre durante 01 r .. se :um do LES, cera de 50~ poderio pionr dur.1nt~ .1 gr;~.vidc-.t. e algum.h poderão nmrrer ou e.xpt.'f'imentar Jarx1renal permanente. Aqtrcbs p:~dentcs em que o LES •p.ln.Xe pd2 primeira \'Cldur.ll\te:a gestação r~m ab . frequ~ucia de cocupliações.11 O etêito do LES no feto associa·se .\ gra\•i.:hde do lúpus materno. Parto pré·ter- mo ocorre em 16 a 3rJt. t abort.;:;mento espontãneo pode ser duou :r quatro \-'tl~ mais freq_lk'n!c. Se .a m.k tem an- Ticorpos anti ·lto (SSA), o rcct:rn .n:~sddo pode :~prc~cntar !Upus emcrmto.,o lll."on.at.al. Esses ;~nt icorpru ôltm-essam .1 p~mta e podem c.aus;ar lt'-.lo •mune oo f~.-to. Aiem do 3.cornetimentD cutlnoo, o rect'm-na~ido pode ~x •hi r b!o- qucln c.1rdí.aco cong~itt) O risco de um segundo filho .apresenbr bloqurio urdí.tco é de 2S~. aumcmando para S09b depois de dois ou mau filhos ;~lf:tados_~.JJ.I' ACRODE.RMATITE eNTEROPÁTICA Ex.acerbacõcs de erurçõcs cutlnc.:.~ dur.:mte 01 gr.l"i- dcz é sinal car:.tcterio;tico da acrodcrmat•te entcropJi ica e, cm :llguns c.HDS, o di:~gnó~t ico definitivo só t obtitfo de- pois cL ocorrtnüa de c.UC:ér~;\o llC'l-.c pcriodo.1" " No px.entc tipJCO pode ha,~t relato de k\'C' e atipica erupção cutânea na inf.\ncia, que Cfltr.l cm rcrll i"s..io n.l puherd.1dc-. para reaparcn•r durante o primeiro ou .segundo trimestre da ge~taç;\o,rom prosress1w. pior~ ;do p.lrtO. segu1d.\ por rápcdo e espont1neo cl.u'<'amento pós:·parto.m,n Hâ rcbtm de anorm;~Ud.ldl>s cong~nita-l! em algumas gN:a('C'C'sF Suplcmcnt:açõcs dezinc:o podem (TC'YC'niressa comphcJ.ç.io, ~m como rtdutir a~ m:mibtaçóes cutáne· a~nam;x>.1~ PrrmiASE RÓSEA é afCC'Çio cutânc;a mAarn.uóriõl. rmbaguda rc-lativ:amen- IC frequente, .luWirmitad::.. Clink.unt:nte, mostra tfpk.\s k·- $ÕC$ eritêmato--c~camo.s.u arredond.:~d.u ou ov.aladu.com col;m:te de dC'SC.Imacão n;a~ hoo:las.. A.s lesões ~o p.u~d-~.\ :tsl!nl•as de divab"em dJ. pele e a pc-in"'eir.l ckhb é .semprt: maior, ~ndo dcnominad.t de medaU1lo nu plJCJ·mae. A su:~ 1mportlnc'-l é que em .lllgumõi.S e~-;at(~ic"'~ ress;alt.1-.se 773 J m.t1S frequ&'lc.U ru gravida_'' O di;,tgnó.(ttoo dif~ndal com a sffi lis secund.iri:l i nund.ttóno (I:JSUt'.l. i8.7~ FigurJ~48.7I P.lpulaserithn.Jto-tK:~m:3hn~ com medJ~Ih.w •mc:i:31 tcola~e de ducam::açio. \'.Tpm:dt.n m'on:la E R I T EM A NODOSO CôltõJCt ~riUl·~e por les&.~ critCmato-edematOSJs ~ no duhne~, dolor~::as, [(x:<~l i~-adas nos membros u,feriort's, ~·~p<:cialmcnte n;~s regiões prê·tibi.lis. Ocorre com mai\ (rcqu~ncia durante .1 gr.widez, relacion:~eio ou nlo wm a h.utscn(uc. Quando acontece nt'.SJ~ r~~e, surge ger.almcntc oo segundo trime~trc c persiste at~ o PJTio.1u 1 Dentro do p<ml\xol o trat.amroto d..."'\'e ser sintomitko e ma h ronscr· \'.ldorn~gestJ~n~ D~RMATOFIBROMAS, LEIOMlOM AS, NEU ROFi n RO MAS E Q.UE LO IDES Podem õ~pJ.reçer e/oo a .SCl'f rapidJ.mente ao longo da gr.wklt<z. Pacicnte.!i com neuroflbrumatosc podem cxpcn· men1:1r grd\'es cnmpli.::aÇóes d.::vkbs aa c:rcsCJrllCnto~.ss~.s tummc~. como, f-'1)[" exemplo, hipcrtc-nsl\o e rotun da arté· ri.l r"n.~.L Tumores \\lswLues, como 11\ wmor<:s glómicos, podem surgir ou aume11rar de tamanho c .Krcd1tNe quc- lcnh.un frcqu~ndaaproximada em .SG!Ida!>b'C&Iantcs. w D ERMATOSES EsPECÍFICAS DA GR AV IDEZ s~ um grupo de dermatoses mflam.J.!Ónas ~ ~xtr"mJ..· rucntc prungmos..1s que ç-cçrrem "'' ciclo gr.\v.do-put..'f· peral. Até o J.no de 1982," nomC"tKL\Iur:. .nnbufdJ. :1. es.~:o; 774 dermdtmc;e:rJ~ CX.'f'IÍu_o;;J. e p.\f.\ .l mesnu.tntlcbdeencontr.a· \"3.m-se nomes d•U•ntOl. Com isto. os autort'.s Hoi~T~e-( & Bbck cstud.tr.un c fizeram ttvl~ def;o~lh~a d.t litcratut;t, propondo, ass1m, daSSifiC.lÇJIO dinic.a ~nnplifiQda, diYidl· da cm quatro grande-s grupo$:"11·1' Pcnligoidc- gmadonal (P<:); erupção polimóriÍca da growidc-1. (EPG}.: pmrigo da gravi<l.:1 (PrG); tÇiiculitc prurigmos.l d:. gr:wkiN (I-J'G). :\ colt"\tase intra hcp~tiC.l d.l gr.m<kz n:lo é f.-VOpriJ~ · mente uma íkrmatn\.:, mas C um diagnóstico diferencial importante du d;rmatoscs CipCCf6cu do~ gW:.lÇio. Daí. hoje, .llguns J.Utorcs tr.n sugendo que: da sc}J. indukta no gruro d~ dermatoses espte~ha.~ da gr.1vtdc-L M.us m:ro- tementc, alguns C"Studos s;~l•ent.ar.am qu~. d.u d.!-rm3..1osc:s de- ocorrtnna. no p<'riodo gr•.ucion:al, o ~r-.t:ema foi a m3.l!i comum. \l 8.a\e01dos ne..~\C:'~ ad1ado.s,sugcrir.tm a cri.itÇ<lO d~ maio; um;). dl't"matosc espc-c1fk.l d:. gravidez, denominan- do-a di! t.-c-t.cm.a .uópico d.l gr:wklet (E.EG), e propu~t:r.tm que o prurib'O d:1 grJ.videz c :1 folicul i te prunginosa da gm·l- dcz fosS\:m incluídas nc-sS<! diagnóo;tico. ~..,., 1'\s~im,considc· r.Hnos o <'Czema cspeciflc" da gravidez (EEG) como mais uma dermatose ~speciilca, mas propomos que não deixem de existir O prurigo da gr.n-ide"l C a rolteu\JtC prurtgmosa d.J gr .. wJdez c.omo ~m1dades \'aniaJ> e dJ!ilinta.s. F..xduindo·.!õeo pcnlisoxkgcS1.1C10r\al c a colestase intr.~ ·hepàtica dJ. grJ.\'idc-t. nmhum método bhorõ~lorial i su6- ciente JUr.l diÍ'"'I\.':'1Clafr».l5 dernut~.s. oque IC"li"N. a o~ v.lÇ"judbk.t de sum;~ 1mpordnd::l. PENFIGOID.E GBSTAC IONAL r:~~ 'luadro era c:onhcddo .lntNJOm~nte como hcr· pcs ~l'stacionJ. l. É dernwose r:m (1:5-Q.OOO a 1:60.000). prurigi n0s:l, pertencente ao grupo das doenças bolhos.a.s que a<:orrem na gra\'ide-t c pue~rio ).\ foram descritos caSO" em tumort\ mmo ;a mob h1d.lttrom\c e o c.oriocar dnonu .. O dano tecidual ~ pcov.lwlmcntc causado por <k- ~tos; \k imunocomr~aos n.tzon.a de mnnbr.~n..t lusa~ (ZMB) c postericf" .ali\'3çio do compkmento. O pnmeiro sintoma ê o prurido c o ardor, :u:ornran~ por lesões cntCm .. oto-máculo-papnlo:-'3JC p<.~1ddu:a.s, .anubrcs. con· fluentes com ~l!Skul.a.( c bolhas pn.-dommando na regiW pt:riumbilkal. que em poucos du.s compr()metem lõ~mbém Noç6rs p,~ucas de Dbs.tetrlc:~ rnnnbrm supc~ mcrnbrm mkno~ tronco c n!Silo glllt<:':l, poupJndo ger.d mente a úcc, Jrea:~ pal n1Q-pb.nt:lfl"S e mucosas {Fisura 48.8). 11 unu clerm.J.tosc do segundo c terceiro trimC.Sire$ da SC.Stà~'io, nllS pode ter OCOf~I\Cia mais pn.xocc, sendo que cm 20% Jno;c,aos tem \t'\1 dlag- nóst iconn pós-partoimt"di:lto.l. rrp~deixarhi~cromia pós-inA:nnJ!Óna res.dnal. Smtoma' gerJi~ como mJ!-cstar r i('brt podem lilur parte do quJ;dtu cut.\nro.. Figura 48.8j PlacJJ coni!u~ntc.s t!m b.l.w e.ri:tcnutou com ~cu!Jsc bolhas. íntrgru e rotas :)Comncndo o h-gumcnto com r:)r,u. ilhas di:' pclc norm.ll Vtr }'r<:11,h;.~.:o:",'>f1.:lw. O eumc htstolopJ.tológKo e:vKkncia bolha subepldér- mica C<~ imunotluore~cênciJ ditl't:t mostra dcpósíro lincJ r dcC3 ll<lmcmbran.l N~l dJ áreabad.1 c penlcsioOJI. De· pósito de IgG pode ser l'flContr.1do em 2.5% dos casos. No '-lngue de alg\lm.t5 ~st:mtcs pode encontrar se o ia to r I>G (que- é t.~m auto.~nticorpo da cb.\~C lgC.t)..l7 Algum auton.-s encontrJram anticorpo~ <~nticerati nó<:itos cm g-.-st.J.ntes com PG com padrlo<k lmunofluo- r~'ncl."l semelhante Jos dos ~nfigQs." O f.1to de sofrer exaa-:b.}Çic.l na menstruado. com ~ d~ contraceptno oral ou em a.ssociação com mola hidanli forme c coriocl r- cinoma, sugere que hormOnios tenham p:tri!Op.lçiO na ctinlogiJ. Na Jtualidade, tem-se valor!zJdo J. ;moci.;aç.io histop:-nêtica com a prescnç.a de :mt!scnos kucoc1t.1rios humano~ (HLA). sendo que cm 61-80% há .lS-Kle&Jção C"om HLA OR3, S2~ com l i tA DR4 e 43-50% cClm .lm- bos. Os pacitntcs com PC, qut> tem IÚrtc as.soc•aç-.lo com HLA DR4 tt!m m:us prc<hsposiçlo a dcscmnlvcr outr.ls doençl\ ;autoimuOl'i.:. '~ .Em SO% dos C:t'!IOS a TL'Corrtru:u é .l regr., c, quJnlo m.us pr~XOCe, mais grJ.vc. '' Atu31mente, m'C'dit.l-SC que :tltnd~nci.J. ..1.0 p.1-rt0 pré- tcrm() e recém-~~cido pequeno para a Idade gcstadonal Oi~tútbla~ Otrm ~tol6gkas (PI\.) ('lll gest . .mte., com PG sub-ere d1)f\mçlu pl.ac~ntiria. A transfcrfflcia p.ush·-:a doanticmpod~ m3ccom PC. 'Cri:a respons.h-cl por 5 a 10% dos r~·cém-na.,cidos com ksôescut:lr\cas trJ.n-.itórW e qut: <ksJJl.lr«Cm <knt!'U de uma a quJtro scmJnas de vida. Cüm marcante ri'cquênd;\ e~ quadro é aromp.a.nhado por Ynttxnas sutkntcus COO\o tr- brc L' m..1l-cstJr c a ~.:ompl iclçlo matC(IIJ. mai.s comum é J; in~çlo ~und.inJ... ~ 1.t O diar.tnóstk'' d ifcrt!nci.tl de..x- sc!r instituído com .u outr~~ dc;matos~ bolh<lS.lS, í.armacockrmta, crupç3o po limórfic.1. da gra\·idcz. eritcma multi(ormc, Jlrurigo da gr.a vaOO,entreotl!tJ'(.• O tratamento~ N.s.c.Woem cuidados locais com a poelr. Os c,uoslco.X'~ podem ~r tr.JtõldOS com corhcokks tópK:<.J5 e anu-hist.tminicos. apropriados f"'Ta t.~sona gr.1vidC1. com a dc~vida prcc~uç~o de ~c-rem evitados nas duas ~llllfl.lS que J.Rtloce<km o parto, pdo r~o dto r~ropi:.Qa fibmkntal do prematuro. Nus caso.~ m JIS ~raves o corticofdc Si.(t~mi co{20a 60 rng.dcprcdnt$óna) e~d md1odo (rigur.~48.9).' Figun. 48.9/ ,"\ - PipuLu c pla<"J~ c;,t~:muos;~;s com \~CU· las c ptqUl'fl:l~ boi h:~~ lnteg!J.S c rNas; B- Mt·~m.t p.&Citnte com 48 horu apãc lnkio da corticotcr~J"'a sisetmica 1-~rp•tuu:l;o~ ctXt•~:à.L ns E RUPÇÃO P OLIMÓR FICA DA GRAV IDEZ Historicll.mr-ntc, foi. conl~ por muito.<~ nomes., como PUPflf> (prun!ic utbc.ruia! pt~puln a11J plaq11a cJ prrgn.""?). raJlt toxé-mico eh gr.avxkz. trrtenu tóxico <h. gr.n-Kkz, f!ri.. tema mulnfocmc da gravl<kt. pruri&TO tudio da gr;h'ide7~ 1 A erupç~o polimórfica dt~ gr.lvidcz (EPG} ~ uma frcqllente der- tm!O"C: tspccífKil J:~ gravlcki, estimando st SUJ loci&.'-ncii!. entre 1/ 130 e 1/300 ~"'~uçõcs. ~doença in0am:~t6fi.l,. pru· nginos::l. de rti~IOS'-'ma desconhcc«b. ~utolimttada, asso- ciad:&lO final da S'-~loou p.mpéno.l'u a alguns autorc~ a gw·iJc-1. múltipla, com mais ganho de pc:"O m~terno, rcctm· n.ucdo gr.1nde par.-. a kbdc ge\tadonal (C Ir.) e hormónios, pódm:~ mftucnci;u no ôlpôlr«imcnto da derm.~tosc. r O qu:~dro Lipko .ntOal t de p;ipul~ urticariformes $0 bre :as cstnas J.bdominats. poupando" r<'gllo pcriumbiliQ~ sendo este dJdo impvrtantc como diagnó5ticodifcrc-ncial do ptnligoide gestacional. Pmtenormente, :~.s pipulu tendem :1. se confluir, lúrmando pi.)Cou urtictnformcs t tttendendo-st. p:u.a o rcstlnte do m.dOO"IC, membros supc~ membros m~non.""S, dooo e rt"&llo glü.tea. Podem cx1bir vc~k:ulas ou ~qltCI\:\S bolhas, bõcs cm alvo, pãpul.u policídX:as e asp-«:· to simil ar ao critem:~. tóxico d1SSt.'tllin<K~ .tcontccendo. a~ sim,um polimorfismo de lesões. daí aorigt.m do nornc .atual ser t'fltpÇa.O polimcXfica da gnvidcz (F'Sura 48.10~ J.J11 Figura 48.10 l P.ipula~ e pbcJ.s urticariform<'s sobrepon- do .tS estrias c poup~ndo .\ r.:-gião periumbi\icaL ~'tr pranclla cO:onrla. Estudopreliminardedetecç.kl de DI( A m.t.sculinoem EPC indicou que cêlul:as fetJis podem migrar para a pele mJ.tcrna durante a gr.l\"ide7~ Contudo. ainda e..o;t:i. no cam- po d., ~laçlo se a.uo inio:ui:~ .u rt\~1a~ inAanl.l- tónas cm C'"J.SW dr: 1:-PC. Até o moTTI(niO nio s.e mCNrou ns a~wc:iJ{lo com :&utoimunid.tdr, .l;ntfge-nos de histop~m· patihilidadc, atopi<~ e pré-ed ãmpslJ. . .I") A m.tioru JJ:~ ~'e!!lantes .slo primigestas. entre 36 e 39 .semam~; o qu<1dro pe-rsi~-re, com médta., !.ris \01130.U, porém a fase crfUC.l njo dura m.tls qut uma semana. NW foram descritas lesões mucóSas. Existem tri:s tipos dlnicos d istintus: tipo I (pjpulas e pb<.lS urtiCàrifomles}, t ipo 2 (entclll3,. pipo la ou \'t.Skulas nào urtic.triformt.~ e tipo 3 (comb1naç.io tW duu fomw) ... O dugnóshco f di moo, sendo o enrne histopatológt· co ine-SJ"."Cffico e .u imunonuorc~cêncb.s dircta e indima neg.ltin.s.~ f:xceto pelo desconforto materno, que na m.üori:& d.u \'C"Zõ leva a gestante a prucUT.u serviço de ursincU. o prognóstico ma1crno c fetal nào ê afetado. Não ontem relato~ de re<:orr~\<"ia nas gest.lÇÕC$ 5Uhse<juentes. O tratamento é sintom,\tko, dando·sc ~nfasc aos cuidados locAis com a p!!lc c o banho. Rccommda-sc u.s.ar roupu de algodão confortjvei~ A hidrat:~çlo da pde ~de sunu 1mpoct.incaa p.:u<ll o wce"so do tratamento. Am.uoru das b'C~t:mtes pock ter alivio com uso de creme de cortiCOI· de moderadam('ll\C potente. Os antlpcuriginosos tóptCOS .~ bait de mentol cm pasta d. 'águ:l pOOcm :il'r tentados. R:u·J.mentt ~ a.sos m.u.s gnwes podem ser trata~ com prcdniSOO,,, oral (IS :1 20 mg). N.lo h.\ boa. resposta~ anti-histamimcos e estes dt.-vem s-rr eviudos nas dlUI.." l>em<~n,ls que anttcedem o parto. I li regr~s."\o cm pou· C:l.S semanas após o po~rto. sendo qut na experiêncl..l dos .lUlores já se notJ. melhora import:lnlt em algumas hora~ .l~op:nto. FO t~ICULIT.E I'RURIGINOSA DA GRAVIDEZ Em 1981, Zolberman & Famcr ~-eram pdll pn- mcua ~zca~dC foJicu(ite prung11'10Sa da };r.1\·idrz. (~f"'G) como sendo um~ crupcào pruriginoS1 p.ípulo-folkul.u do ~egundo c tcr,cir<' trimestres dc gravide7., a<omctcndo in· diqintJmentc primigestas ou muhli)t$t.l\ e com regrnslo ~ o parto. Sua incidênao~ é dC'!COnhecida,. sendo que .tlgun~ autOf"ell s:ug('f('m que eb. é subdi:tgnnstio.dil. Tem ctiologtJ. dc.~mnhtcid.t c ruo m~trOI.t C\'idtncia de quill quer mr-diador imunológico.~ ~hnifcsta·llt! por e-rupção ~pulo-foHcul.tr, prun- ~n~, '>totdh:.tnt~ à ilCJle monomórtic:.l encontrada crn pactent~ .. em uso de rorhcolck, que ap;~rece t!fltt'r o qu.uto e o nono mcscs de gravidc--L e quc de.\;a~rc<:c entre du:u e tn!~ ,~;em.m:J.s :1.pó5 o parto. Acredit:a-,e que ~ta seja uma forma de acne induzida por hormônios próprios dagr;avkln O diagoó.sticoé clrlliCo e n:io h! pa· dr-MJ tmuno-histopatológico cs:pecí6co, ser\do a hastopa- tologia de uma folicul ite infl:unatória aguda. O diJ.gnós- tico diferencial deve w frito com (ol.iculite infro:i~, ;acne por comcoidc, ~nc: \'ulgu c eru~.io potimórhca dagravide7.~ A ~aúde dJ. mãe e/oudoconcepto nlo é :afcto1da. t. aut()- linutacb e os santonus desa~r«em no pós-p3rto. Como princ1p<ll complicação observ:l-sc ;a hipcrcromia residual pós·inlb.marócia. AsStm corno Black rt ai., temos obscrYldo ;alguns asas de kWes pipulo-póstulas follculares em l»~s entCm.liO· SJ!!, de J.S)X'Cto monomórfico, di~tribuídas no tronco, mais intms:;~mente no dorso. m.u podendo se c.stendcr para mtrnbTO\ superior~ Porém, na C.Xpt'Tllncr;~. própna, C'm alg\lnS C.l.Sos tendem a n.--grcdir mesmo antes do t~rmi no d. S"'I.IÇlo (f'Su" 48.11~ ·~ Figura 48.11 I PJ.pubsc: p!Ü:tul:as folicularu dr:stribuklu no membt-o su?ftinr. 1/frpnn:tl:.f (C:or.,;,,, Comotrat.tmmto,algun,~esrudospreco:uumousodc per6xkJc,de benlolb .alO% associado :l h idrocorti~ona 1% com boa ~.spost01.' v E.s.sa dermatose~ :mtolimitadOI taco- mctCb'fandc cxtmgodottsUmMlO e o po-óxidódt bro- zoila ~ dassiliudo ~la Fooil Drug Admir~ufraf:on (FD:') na C;J:tegoriJ C par.\ uso nagestaçlo. ~sta (orTN. pre(crimos nio usar t2l ~IC-'Çlo, comprcg:ouxlo ~pcn:o~s comol.icnt~ antiprurigmo~ tópico..~ co, rammente, corticoide tópico. tendo tido boa re~posta, uwcl.mdo·.\11! ~s orkntaçõcs para e\-it:u ~ autoescon~. PRURIGO OA GRAVIDEZ No }'J.S.udo. teve ~OIT\t.l sin(lnimiJ. rrmigo geMacKmal de B~in-; prungo pr«<Ce da guv.dc'.t; derTNfltC p.tpular d.1gr;avi<kz. ,J Clinicamente, no segundo ou ten:eim trimestre de ges- uçio, apa.rro:m pn1uerw p.ãpulu prurigmos:.u que ~-o luem par.1 nódulos nas supertlcies cxtcnsora5 dos mem- bros, menos frequcntemt"ntc no abdome c Jcs.aparecec\lJcJ no pós-pr;arto •mediato. A inck:l~cU e a ctk)~togenia ~o desconhectdas. A propos•çlo de Holmcs & Black (l9S3) de que o prurrgo d.1 grnvldct. remlt.t do prurido guvida· rum, ocorrendo ~m ~t~nt~s .uópiea), é baSX'ad::. no fato de que IS"ló cW gcostacõc:c ~o comphcadas por prurido c 10% da popubç<io s.1o Jtópica~ De.ssc modo, espcn.-se que ambos cocxist::.m em 2% das gestações, iocid~ncia próxi- ma do pruri !)O d-a gravxlct.A imunoglobulina E pock ~r aument.ada e n3o é infrequente hi!>tÓfl.l JX~S();.I Iou r.1miliar de ~lop!J.l•.11 O dt;agnóstko é em•ncntcmente clínico e 3 histopato- l(lgb tncspecífica, rna<ilrando inflltr:ado mflamatórK'I cclu- !.lr crônko. A imunolluOrc.'ic('nc!.l. é nt:gativa, :1uxiliando apen.u qu01ndo .se tem a ncccss1dade: de t.li.lgnósUco dife- renc•:tl com OUir.L~ dermat~ Tem como prmClp.tl diag- nóstico difl!t'tncial o pn1 rlgo e~tróh.1lo, ~cguimio a <:uletase mtra-hep:itiC.l. entre oulrJ.S. :-.Ião tende .t recorrer N.( ~ tações subsequentes c o prognóí.ttco matemo e fteal não estâafetc.1do.J' A dermJ.tilt p<~pul.u da gravidet., de.scrita por Spanglc: rl Ql .. com t96Z. represrot01 provavelmente um qu;adro mJ:is gt3.\'C de prurigo da gravklct..1 O trata~nto é sintomJ.tico com emolientes. .,J,ntipru· ns-nosos tópiCOS, corticoKks t()pcw c oca.sJQnalmente ant1-hi~tamink:o oral I hprrcrom ia reSLdu-1\ é uma com- plicação comum nessa Jcrm.ltost-, d:~.l <1 necessid~ de ck se C\'itar 3 autocseorUçlo COLBST ASE I NTR.A-IIBPÁTTCA DA GRAVIDEZ Ao lou~;o doo ano.s reccobeu ,\~ ~egmmes dt:"nomina· ç6t\: cobta"t da gm·ide7, pruri~ grut'idúnml. rctcrki01 recorrente d.l growidcz, prurido da s~\·idcr.. A colc.stase intra-hcp~tic.1 da grJvidez (CIHG) mani- festa-se por prurido intenso, persiSicntt, gencrJiil~do, que qwse .Stmpn! pior.;l à llOitc . • ~ incidMci:a \';ana entre 0,Q2 m e 2A% da~ gravide~eS,; é mais: comum no C hil e, Bolívia e E')Cand in:h ·ia1 atingindo3 a 14% das gestações e i.ss<' é ;Jtri· buído a f.1torcs dict'oiticos A incid{!ncia é aumentada em gr:rvidezes múltiplas., f comidl.'rada uma forma dl" cok.stase rcvcrsh·d, levan- do l interno prurido. É dependente do e.strog<"nio c çom herança gcnétb. A prcdispos!( ào gcné-tiGJ. é mgerid.\ pcL pre~en r,:a na CI HG de mut.tçao no gene 3 c 1712deiT, pa r.l rcsistCru::i~ a multidrogas,bcm comom associação aos J l i.A, subtiposA31 e BS. A pat.;~i!nese n.ioi totalmente entendid.! c uma h ipóte~ é <Jue relativa queda do fluxo sanguineo he- pático durante a gravidez leve a reduçio 11<1 eliminaçiode to- xmas c cstrog~nios. Há decréscimo do &amuude t!strogc- nios, qlle rest1lt .1 em .mmcnto da secreção c conccmu çãodo colesterol biliar e também pre_iudka a<.lp>tcid.tdc do figado de transportar lnions, como as b1hrrubinas c os sJis bílwres Tem sido postulado, também, que os cstrogCnios reg\llam as molécula.~ de actina, que .1gem intracelu b nnente para me· diM J. cxt:rl'çiodJ. bilc. •~ 'i "cm início no sl'gundo e h::rceiro trimestrt.-s de gestaç.lO, mas há cJ.sos de ocmrl'ncia m;!.is prccóet c ~ses c.stáo ge- ralmente assodados it mais grJ.vidadc do quadro. Clinica- mente, h:i rmrido intenm, persistente, inicialmc.nte palmo- ·planta r p<~ra. em .seguida, generaliur-se, notando-se quase serilprc l----iora notmna. O cnmc físico da pele nio mmtr.l le~ôel;o cutineas prim.irias. exceto escori~ções seumdárias ao :ll0 de coç.u. i\ktade .h.s gestantes apre~enta colúria e acol~.t fcctl. mas somente 20% dcsc!\~ul.,-em icrcrkia d Jnica usuJ.!mentc duas a quatro scmanJ.s a~\6s o início do prundo O achado bioquímico típico é o de rtívcis signific.ati- \-amenteelevados de áddos biliares sCricos totais. Outros :Khad<JS .,:áo níveis elevados de gama-glutamiltrans~ra::;e (gama GT), fosiãtase akalina (FA) c, modl.'radJ.mcntl.', elevados d .... bil irrubina sérica COil)Uji;ada. A~ transamina- scs hepáticas c-st:io apl'n.ts ligc-iram~nlt: dc,·.ulas; n íWis signific.tth·.unc.ntc .thos de transaminascs indic.un que,, causa pr'-mh·el da icterici a é 11ma heptite infecciosa. N anormalidade/i ~ricas não estJQ di reta mente relaciona- das com o risco t~tal, ::;endo ut ilizadas somente para au- xiliar o diagn<htico. O s achados u!tras.mnognifico~ do fígado s.i.o normais. t. um diagnóstico de l'xdus.lo após af.,stJ.rcnHc hcp.:~títes viróticas, hcpJtitcs por drogas c outras caus.1s de colcstasc .nltoimunc . A ClHG é entida- de associada,, prurido, alteração da função l1cp.ük.l, prin- d palm ente d"~ i c idos bili:tres. e com efeito adverso s<lhre o progn~hco feta.lf~ . .>' na A hi$1Óri~ famil iJ.r é po-;itiva em 50% dos casos. Are- çorrérx:ia çm gt::>tação ~ukecluentt:: é a regra, mas também pode recQrrt.-r c1m1 ú u::;.;J de w ntracL>ptivos orais. O prog- nóstico materno gcrJ.lmentc ~ fuvod\'t'L embora a icteri· da possa ser complicada por cste.\lorrcia sulxlinkJ., com consequente dctÍci~nda de YilaminJ. K c prolongamento no tempo de }' rot.rombma, dcvando, ass1m , o risco de he- momgi.l no pós-p.1rto imediato. Os Tisws fct.lis s.ío de prematuridade, n"lQrtalidade perinata 1 e M.irimento fetaL ~2 O trotamento da pt!le na ClHG e feito com emolien- tes c agentes antipruriginosos tópk:os e ger~ lmente os anti-histamínicos s.~o pouco etic.'l ~:.es.; O utros tim1aOOS inducm a colcstira.m in<l. fcnol'J.rbital c fotott•rapia, que têm indicações c rcsuh.1dos controversos . Em casos de colest.lsc prolong.lda, a administração de vit.l mina K pode ser neccs.s.'l.ria. A~sar de n.lo ser licenciado par.~ uso n.l gcst.Kào, o ácido ursod co:"~:icólico (UDCA) tem !>ido relatado JX'r alguns a\ttore .. c(}mo sendo o que me- lhor resultado apresenta, tanto em relação ao prundo,. q ltanto ao prognóstico fetal, com dim inuição sign ifiC'3- tívJ. d:t rremlturidadc, do sofrimento fttal c da mort.ili- dadc pcrin;ltal.X:~l 'tm condus.i.o, prurido no último trimestre d3 gr.~vi dcz sem bão dermatológica primária m1rxa Ceve ~er ne- gligcnciado.41 A monitoriz.lç..lo m.ltcrna e fetal intensiva l mandatór il . rm todas as ~itua<;:oes a relaçao risco/ benefi· cK1 deverá ~t!T a\·aliada e indi\·idualizado::; Os caso.~. O bom senso mêdko nortc."trá, junto J. p.Kicnte c seus fJmiliares.~ mclhord-::dsão.1 E CZEMA ATÓPICO DA GRAV I DEZ E n l'~tado p.1tô,g~nico da pele cm que predominam çondiçõts inflamatória~ car:~Ctc-rizadas por critcma, ede- tm, vcskub~Jo .. Sl..--creção, p:ipulo-\·cskulaçào, intilt raçao. crostas, e~ca mali e lic:Jueniiicaçâo, ~ssociados sempre 010 prurido, em inten~idades variãveis. o~ eacmas podem ser d ivididos em tres tipos que ficam na dependencia do scu estado emlutivo: i. I f.ctcrna .lSLKio, qu.tndo há prcdomin~ncia de e me- ma, edema, vcsicu lação c secrcç.\o; subagudo, quando ;tpresenta os sinais .'lgt,.,--Jos_. m ólS <1 secreção resseca-se, formando as crostas; cr(mX:o, quando predominam ~e~secamento c li- ~ucniíic.!Ç~.o Noçõ ~s PrJtic.as de ObstctricY Atu.almtntC', b..asr.::.do..: na frequlncu d~u. dmmtosc, Ambro~·Rudolph t! ~t!. ~.Jo'i mgctLrilm a criaçlo de nui~ umJ dmmt~CJ?006Cid<~gr.tvidet,<.lenom•nando-adc:ec~.ema .alup!CCO dJ. gravidct(EEG). Postultm a induYodopnmgodJ grmdn ~ d.1 fchcuhte pruriginos:l d.1 g.rJ.vidr:z nc.(j;f': grupo. Assun. J.cre..iit.l·l>~ que o rc'Zl'flU c:sped6coda gr:wKiet, dC\'i· Jol frtquênaacom que ocorre. sqa indu ida como mais uma dcrmar~ e:spcdllca do rtdodo ~'SlõKiorul . m.u que conti· nuem ~ CXIStiT O pturigo da b'eSf~.ÍO e a roJiC\I!itC pm nginOS.'\, qut slo duu enl kbdes. dini ntas .: l't'COOhecid.u~ a nosso \'ef. 0uT:1 ntcolgr.wicfet, tem stdo re.tlç.tdJ nítida .usociaçlo com história JK'SSoal ou f<~~mllt.lr de .llopia c com ~Jf'C'C&· menta fXl prime•ro e s('gundo trimest re~ (Figur:a 4S.1 2). 0ln1ClffiC'nte, nunlfC.!.I-a SC por quadro CC'J.CffiJ:tO~O, OCOT rendo em qu.1lqucr lug01rdo tcgumcnto (f igura 48.13). O dugnóstloo é dín1oo, porém pode-~ o~n·ar ll'k\'açõ~ dos nivcu pbsm:iticos dt lgE.'~~~ Figura 48. 12 j P.ipul..~~ 1lquen 1ficada~, hip.errgiment.lJ.a:" e ncoriaçOO. \{.,-,.,..~:,.rb..lroJ~Ia Figu r:J. 48.13 I ra.cma~atóp:mcmmanu.derante. v~r p•rit:dra ((1/tmd.!, Distütbios Derm.ltOI~'cos Faz o di.lgnóstJCO diferencial com penfig01de ~;em don.11. Nupçào polimórtic~ d.1 gnwidc1. cok.\USC iull'll· -hep.ítiCa, pitirl:lse rósc.1, ~ab10sc, rlerm~t1tc J~ cont.lto e reac:ão a droga"- fund~mcnt~l no lr.l!J:mcnto é manter apc\C' ume-J~d· da com emol.~tc-s tl'f"cos..lb.:k··M: la~r mão de loç~ e creme~ SC'm fragr~ncia, as.~rctado.~ a óleo de m.J.cad,\mia, ..J.mêndo.J.\,S<'Olcnresdc m-as t vasdana. r\ ureia, na concen· traçá o ac1rna de 3%, dcv~ serC\'itada como const1turntcdo..~ cremes, devido à contr.J.irl<hc.J.çio da AKVISA.l p.lrtir de 200.5 (l'arec~rTécmco da ANVISA/2005).-uo tratamcn· to gerJ.Imenre é tópro. !lendO que cm rar.u exc~c:OCs o 11'3· lamento slstl·mico c.~d indíc.1do. O manejo d.u drog.a~ nru ea:cm:a~ d.a. gt'~tante 1ln:-c ..emr•re levar cm com1dcraç~o a ~rr-:a a $(':r trat;acU. J. pl~Mci:a. do produto e J. roncentr.aç:3o crftK'J., p.1r.1. que a J.h.5Qrçár) 51stêmrca .'it1 ~ mínimJ., \'i.~to que durante a gr.mdí."'LOCOrn~ eh:açiodo Auxo SJn~ufneo d~ pelc,IC\·ando ôlo ~wnemo Ja abson;Jo J.(· substoi.nci:as apl!C.ôldas. t. frtquentc o apart'Cimcnto de 1'\0\'Wi f.irmacos, pol'êm deve-se .ser c.mtdmo quanto ao ~cu uso e some•ltt:- ernp:--~~-los quando os benrl?cio.s rustillc:.rcm o~ nsco~. fO TOPROTEÇÃO A fotoprotcçio é dl.'ilnkb romo qualquer mcdid.a que ~rp c.1p.ll d~ reduLir ~ C.XJX.lSkào .10 sol e murimtZJ.r s~us cfntos ddctérios. th hhrw wltres \ó\O.I~'l'fltcs t6pK'O!i que protegem a pde dJ luz \thr ... v&olcta (L: V), Eb :~bsorvém. dr~pcn.1m ou rf'fktlm a radr-açlo ultravil,fet.~: c :a luz v.q. \'cl. Os agentes L.1VA :~bS(IrWm .1 r.Idil\l u na f.1i:u espcc- tl'lll de 320a 400 nm. 011 ~rote;~; UVB alxor\-em :t radi.t· ç?to tl.l i:ai..x.l ck- 290 a 32:0 nm. O fator de protr:çlo .solar (fPS) dos produtü-õ COillCJCtats e ol'<1do J. partir de te!>tCS com aplicaç.i.o de um.I quantida(.lc umforme de hltro~'lar, que e m;at\ espe.,~a do que a que .l makma dos Jnd ivídum usa rotineiramente. Alguma~ mo.::lificaç~s que ocorrem no pcrlo..io gt:-!1• t.lCional tbn reL.ç~ dire1J. ou indlrtta com a radiac;lo ultr.wiolcta. Os bC1let'kios do uso di.\rios do.~ lil1r~ sola· rro;: com ampb. prott-ç:iO UVA c UVB §;i.o mtro~\'.!men tc demonstr.\d\>s c, sendo .L\\Ím, rccomend.l-.'iC que toda ~soo. mdusi\'.: as grividaj, adotcm mttodos chc.u.~ de fotuproti:! ç:io.~~ 779 H IDRAT A NTES .1,. pdc: ~uma barrttra amporuntc. q~ dn-e se-r man tkb inh."Sr.a p3r3 ter functonan~mo :adcqu.xlo Qualqutr tapo de ag~o que remO\'J. água, llpSdios ou proccina<; da cpidcrme :alter.a a integridade dessa b.lrrtln c compromete su~função. Os hidratant~ têm por obj('U\'O rcstJ.bclcccr o gr:m de umichdc da pe-le- normal, preserv.1ncio o rnanto lip{dico, c slo indic..ldos na xcrose cutâne;~ . Assim, a hidratação é fcit:l p(la repo.dçlo conjun~de diversas substâncias que se com· pkmcnt.lm c v lo r~-stabelecer a intcgrid.-Kic da pele . .Essas subulnci.u: s;to odusi\";\S {como a lanolma, prtrolltum. propik:nogl•rol e c;:er.u), umC'Ct.mtcs {como ureia, JnRtmol. Llct.Uo de amônio) cu emohcntt"S (como .a cero~mich.d•me hCOOOJ} O tipo de hKir4tMll:e ~-c Y2ri;u dr xurdo rom o tipo de pele c o IOCll :t S('f usado. Nl pde com tmdêncu ao K'SS«J;mCfltocstJ. indiad.a a ~mulsloigua em óleo {A/O). que forma uma pdlcula oclu..~ivôll na suprrtku~ cullnea, dt- minuindo .1 ~"3.pordÇlO da ~sua pel.li pelr:,~nqu:mto na pde normal ou o!coSJ. está indicada a emuldo ólt'o tm JguJ. (0/A)." Gest.\1\tl'S com a pdc rô~t!CJda podtm ter m:~ni (\."SI.lÇ.iO de prurido ou ar\1or. Durante a gr;widez, verilic.1 -~<: .1umcnto do fluxo sanguíneo l'm dif~'rentcs regiót~ ela pele. havendo mais absorçlo de produtos t'~picus aplicadc.,s. Dcsd..: outub."' de 200S existe na lcgislaç-lo bra.\i\eir.~ uma ""'r)Ç'.loao uso tópico da um.. N pele de gCS(aOIC$.0cvido :l $U~ forteabsorçlo e potencUI tent~i:mco ness.1 (.1.5(',pro· dutQS de uso t~co contendo urtia n:o~ oonctntr.l('.\o aanu de 3~ estio conlr4.indictdos n:o~ gr.widez.. '' TINTURAS, ALISANTES OU P ERMAN ENTES E SIM I LA R ES Até o momento, na literJ.tura científica, c» estudos \O Ure segurança de tinrur . .u. permafX'ntcs, ;a\isantcs c simi- lares cm gest:mtts S:l.O poocos, incondus•~os c contru\'~r so~ >Ja m:o~KK101 cb.s .. -ezes :1S pcsquiSóls de b.OO"..~ur4.nça cm grJvidas s.io feita\ em moddos ammais. JCndo poucas ~alltacbs C'tTl humancu:_ N::~ gt>$1.lnte. por moth'QS ~IICOS. gtr:almente nlo s.e tem estudo duplo-cego controbdo. A~ 10\"eSIIS.l'ôes fornecem, 0.1 m:~.iori:a d:~. ... \~l~ mtôrnuçlw-s obllcb~ de dados epJdemkllógicos c acomp.anhamentm l)Opu!xiOrl:lÍf>. com .-máli~c critica rrtroatt\'J., dat~ (ln- )50 fa~ àqueles produt""' ma•\ ~nugos. que scj.lm ma1s iamt- li3.Tl"Udo~ e que trnh01m act"\t.h'd pe-rfil de scgur.1nça.l\ão existcm,J.tt o momcnto,comprm'õlÇOC'S da qumud3.dc mí-- nima qucpodcscrutllttad.t~m .t(etarobem-tstardo COO+ ctpto.l"oroutroiJ.do quJ.~e-.cmprehi urNmhtur.t desses pfodutos. pcrdcndo-~e. a"tm, qualquer rctercnda d:.- qual substincJJ. está sendo iorrnad:. c <tua I é a quantidade- .l:bsor- vida desse- proJuto. Outra intê>rmaç~o que se deve tc-r l'lll n-.entt= é que, virtualmente, todo produto é passivei Jc ullrapalo~ar a pla- centa; e C]Uando algum dc!C's é abson·ido pela b'e$tante, doi~ indi\'i<lnos est~o sendo o:po.stos (mie e filho). Sabe- +sc t • .unbém que a rc~prn;t..l tf.t:al à absof\lo de produtos ou iàrma.cos ê diferente d:l. re~~~ d:a mM, pois a toxicid.uic é nuis a!tJ.. dc,•Jdo l ID.liOf permeoab.li<bde .sanguirrJ.. ce- ~bral c dc6cib1Ci.l da. (unçi~J etmm~uca de coniu~çlo hepitica. Por asso, t pxruo lt.'T :a dn-id:a aute!.t no tOC3nte ;,_.., inlürmaçoes rtpassadJS i gcstallte. Sendo :assim, com as mfonnações obtidas na literatura cicntffiC1, não se tem, hoje, qua~uer ~~'Uranç.l em !.l>trar o u.so de tJ.is produtos durante :1 ~e~taç:io. O sab~r médico é terreno f~nil que est.t sempre cm tr.tnsformaçjo, Conforme ntl\',H pe~qu i tas t e.snu:kos fo- rem .surgindo, nortear i OOS\Uconhecimcnto no sentido de !Orn«er iniornuções adec1uatlas t' pertinentes a cad.I ge.s- IJ.nte, bcneficiand~ assim,cad4. vtl mais, m:ae r: filho. CONCLUSÃO A boo. rt"Uç.lo mêdico f'.lCIB'IIt e(' aroio pstcológko s.io lúndameuuis pJ.ra o sucesso do lr.ll3mcnto da~ dermatoses na gr.~vida~ Porsu.1 \'Cl, o recocthc<illiC'Itto das alteraçóes de- pele mienta o médko, tratX)lllli2.:\.l ~--stantc c permite esta- helecn condutas adcquadu. J::mbora o prurtdo seja o prin- (.ipal sintoma (Ut;.neo 112 Sn1Vkfe7, 11 pr6ptl.l COCCÍTJ.I'I.i.O tem peso diagnóstico. Assim, é c~nd.al a obtenção dJ hi.stóri01 e do exame dinko completo par.1 que AC}l contirm.td.a ou ~:.-chJida 01 possibihdade de qua!qu~'f' dcrmau~. Qulquer que sejJ J cliopat~lll'sc do J-'I'Undo. de ~ :agnVOII com o est~ emocional e melhor4. Jl'K"dt.Jnlc ccnduta de rdan- mcnto. Em se lr.ttanc&n de dtrrTUIOSie$ d~ gravw:l-z. a ~ çio é úniC'.t, nlo cxiue f".ldmnrt..õiÇiiJde conduta e a decisao tcupeutiu dcw S('l'(Omi'Jorlllhadõi entre dermatologistas e obstetm. O Quadro oj.S.2 smtctia :t\ evide"'ia.s e QS gr-.aus de recomendaç~p;~rJ os cuid:~dos ,ia pele 1tagmvi.:.k:t.. Quadro 48.2 j Evid~ncu.., sol.n J: lter~í:ln cut.ín~as duu ntc a g~t.a('lio Evento Ocorrt•n cta lttt PrfeHH'1Ctél Gra11 I•' f€C" I Cri~ é!:; :'to Melas ma I O uso rotineiro de fil tros solares óe amplo espcctro(que prateiam contra os raios UVA I ~. L!..._liVBI pode preverir ou pelo menos atcnuá·lo +- Estrias f'Nio há cvidêncio cientrfica do que loções hidratantes oo óleos possam evitâ·Las ou C I atenuA-tas. mas uma pele com as hmçOes de barreira preservadas é de suma impor-~ taocia, princi~almento em áreas ando há maior dístensão da pele. Além disso. esses I produtos melhotllm a xcrose e 3judarn no ~Mo 00 pnrido U·pcrp-, gm_c_n-taç_!_o-t'-Oscui dadoscomapelecaprevcnçãodoautoescoriaçõospodcmdim~;;;;. r 0 - p6s-inf\amatória rl!nàa na gravidOl Pttiríase rósea I ~ma is frequente durante a gestaçào e sua importância reside no lato;;; diagn6s· \- - C- - I tico dilorencial ln portante de Sífilis SEKU1dári8 Nevos ;;-nodlicos 'Pode;;;;;-cres~narmais pigmentados. Quanto A ilcidenciade mal;t"- O - I nízaçio. os dados são ioconcfusivos Gr-;;klma piogênko t mais lrequ~ gestaçJo. geral~ ~.;;;;.®de tra~to, sendo\- O - I tlJ8 a maioria tende a r&gredir no pós·parto L-Colestase intra- Há risco de prematuridade. solrimento letal e mortalidade pennatal 1 - o- - hepática da gravidez 1 REFERÊNCIAS I. 1'-!-r.:-t l..A, Car"::.!J.c, MLR.Alr<"n.:;Oc-~ CmitK" -u na c .m'idt-~. ln• S<ogir:I~Girw-rologtl tOWtuklL Ril&J.m~ro- G~JU· b.TnX~n; 2007.p.8lO.JI. 2. Krou mpou~os C, Ctll! cn l...\t Dffnutos-n of ?"'ew'-l!IC)' J AnAadDr.m•toi.WOI-tH-19. J Bo:oplt.tji., Jortuojl. R;;~?''li RI' Dennoo~:olosy.4' ni St Loo"· !1-l()lby:2003.-.-.l. ~42Bl. 4 Cumtnill&l' K. Derbcs VJ , L)çnmltU.'~' ~Jsoci.J~cJ wlth pt"e); l'.tncy_ Cutif... 1967;J 12<4 5. u~-te'}' TJ, Y.lT'lo.:cr KB . .SI.ln d lJIIStS .l.rk! d!St.l.~t'~ ln p!l.'g· .:a.,.,_-y ln FrtNbc-r& IM, Fi.Jro A7~ Wo:>llf 1(.. Au~ Kt, Co!J,.mkh I..\. K...lt! St, tt 1t Fit.lp.~tr:d1J>crm.l.ttllog,- in GtT-..::--:11 t.k-dkinc- .s ~ N. Ncv.· y,_~~-k; Md:rJw·Ht!!; 1999. ri96J-9 6 l:llingS. Pf!\•Til I'C Plt)·~:olog:calChan_gL<Sinthe!'hndtlling rr~--gn;~.ncy a;,., lkooatoli997.1.S 3S-•J. ''a .. .J:,~um R. iJM~'tk~o AV. Cosmcttc Ul)«is ~~n.1ncy. Cl..:-o0trrt'tól(cll<l06N llJ.-~1 8. tlbd. '-~. Ambfo5 RuColphC, E-d>o.'llnb L. l~nch P: Ob<t~trk Jt'-.!Gp1'(C~r<Dtlmlf\Xogy_J>I.'J.\tl..cul'-.M<.»b)')2008 9. YJM.:Id.l. .'>, Fm:u AM . .l>crnl-.lto.c:s n.1. GM·açl.o. ln: [}._>r. r:"l:.l~olog" ( :uL.u de: \ ·lt dictna t\ml'l.llator.al t Ho..r'tal:.r Ja ~IFESP f...D\ 1 S.X,Pmlo-M.Ir.dc-;l:OOS.p.~l 6 10. 1/t:~q· fl, Qlu l!l'SO<Y.t P, Vo~hL'fdc·Lopc.•JC, l'itT3r,{ J:_ Hlood v~-ll1~ngt"tJ..trir.g~.ARn--rwA:n_I Cho1Jn-. m.ttol..2006:7"f1):6$--69 Dntt.i tbios Dermatológicos 11. V.tYJO. :\1;Nlif.c.:~t'\r' Gtr11~- Al:.-r-';00 H~mNiinim•cu Jun.n:ta<...rn--:..-!11"z.ln Fd~n~ T r..ltldodtObt::ttric:U JUc. & Jandro. Rr...-it'lt<'r:: 1000. l l. Ht~JN:dJ l'l) Tht •kin Ch.i"Sl'l itl pn'gJ\1-"'-"")'· CuiU.. 197-tl.lb2 ·6. ll \'o:tii'HC. Oio-.stttr!ct a iJ.,b • ..:a.~'loP..Iulo:A.tt-.'-'lllv2004- t4. 5.i11""(QJOSAi',Rivi.T PA. On-m.."t"cl.:~h.Jd.Slo?:. ... Jo: Ar· tc-.!1 ,\itdit:uJlOOi. IS. To~ RR. Mun.t(.h M"L, Bn..-t J\1, R~~ III RS Qu i :;.n..! vulnr , h,ln_gt' l ICT ~xgn~tk)'. Ç]in Dc-rnatd . 2006, 2--! 122_\Z. 16. \\'tntoo C:ll, l...t\\'Í.( Ç W. DNm..llt)SC$ cl p~t--g~,n~-y. J .'t.m :\c.a.;I Oen~·o& IIJI!2;6--911-9' !1. Zu;:;ath \i. Olxt-ct:ll:.a. São P.1.uh M.~nole; 2008 18. \\'on~ KC.FIU.CN Ph)ái:Jc,gicikinch.l~lnp«'fyUncy.J llm.-\i:adOcnna-.~lt 19ii4:10{6)-929·40. 19. l'llh.lri S. .\'nuRG. Pn!.n.t GO Ollvdra MI.VDR. t lanw· nú"C·Omn.!·~~~ Tropie.il. 4-' N. :\1Jnoo1: 1--.d"ltwa T I'Of'· n l, 2006. W. Duu~GI).~"oc-Co"'ld11'.-~rulnÍcq("''fGnt~l ..-::»e CXlslélrl(.l.s. R1(;colr.k!Prtto,&-Jl1: 199?. 2t \'linto'l.GK.s;cnd,~.u.u .i&grn·üc.'d~ regra.nc)tJ Am A~Jd De-~m atl'l. l989i20;l). l·28. 22.!'ftn\~ JnJJu.:kam.ut11~,"'u.::OK"II-"'II:Xiadc.2if'_if«kl- r:!:ji~~~::.u~~;;~~~~:~:~~hcb 1 t 21 Unh.J~I.Du~ruG.G,~U.PC'Il.lgnf'fiVR{o~) M.;.nu!l deOt~e,·~çloDST/.\IOS. S-;)0 l'~ulo: r:d!!Of~ ~. 20U-t. 2A U.>nq IJ, Elle±rod TV, Bu<n TJ. Ch1uwn MA, S.Uo,o U. \\'t~ghfi'C. IIIV- I•n'lx-t:cn.:mdrbd.,:lf\-vMn-.as•naland~ f'..tn-.1 con.Jylum3'.:~ .rumnurt .u~d lntta c-r:hd"l iK'ClJ'Im~ ~f"U!('fflincohcnt study.l..:.nctt.2002~l~9{9~1} J(HI.JJ,_ 2~ l'.m cl.. .. h Cl Prrryro~. EAG, <:urm 0.\IM r~f"-IOtll~~ltu, humJnc, ln SantiCG M .illll .lC, 1\tldajtW.Ownr;-,,~m· almcnteTrarumWI:vril.~oP~ulo:A!i'ltM\1 : 1999 r 141 .~.\. 26 R05tnb1Jtt (, Wrod~"'"5k.i ER., Luctx'l .4. \ l. Ptrtyr..l EiiG HPV na l'r.lho.'~ Clóniu. SOO PJulo: Atho:11<:1.1, 200.5 27. Pri~ctoS lnf~loCrnltll n~Mulhc!.S;\oPliJiu: lttxa; 2008 2A r,·~ri \~ DHnut~i.I.CIII.l~de \Wkln3Ambubwr:alt I 10$· ?talu·[~rol.a. P~ulim<k />.·1:.-dl(".lnJ SloPaulo Manok;200). 29. ~, Rl\,johnsoo O Moun: T, 1\c-,lrschkt K. M.atf'rrul !TiflaltOI/l.a mct.ut.lt!( ~o tht rlaoctllll ~ (1-"C: ~ 11"1<~ fl"· VJrWcft!xl.tet11u:-.:.ArdiPJihoiUbM«< l99i;l21·508·11. JO. 0uC"Jt.:shOY .-\l-l'alt...JoAW Mitcd!.L')('OU!..J•~~'il"> a'Tc· rNhyr~ncy.CJ.nD~~ l006J-I I Il 7. 31 \.lrto~man.-.JR.&tfw.!c J),Jbm;>J MF. ~1anJt!U t-"1 .. Cav-Jim L<.;.~ MS. $j,-.dro:ne ;ar.hfosfol,f't'do: An Rt.11$ Dtnru:CII l00:S:SO(l)cl25-39. J2. U.nooCCo,c~ rdhQMAP, QjJiot.ero~l \'P.Llomça' RN-- m.lt tc~eGunJ.:.-z. l n: t:~rnlho \-1.-\P L~nn;aéCD, 1\trt('>lo \ lO. Re\lm~to~il: J>t1fn6~koe Tr::tJ.m.ento. J'cd. I!. to doe J mcino: C:n~ nabar.1 Koosa••· 2001l ,H V~ugh.m jlllll"~ -~ S. Hefll S, Nels011 1\1'1"<')' C, SccJ PT. Bb ~ M~l. A pnl!.pcrriv.e study cf 200 l'ouni~'O Wtlh d'ttmJ 1("1(' of rreg:uncy corrrhn ng the chn.;:.al lind•n!o., .,.. .. ,., h(:flt")o.)Oa] anJ immuroop-::th~.cd f'I"C'llk~. Br J l h.""m"l.l~d 1999;1-41(1)71-81. 34. HCfl·MRC tll.:.l. M.\1 Th~)?«ih.:d""\:II'Oinof~~~K)~ •re~iulwi1-l,.._...:*'l~.,<nl~1imrliited clmiuldawiK.ab .. ~CI.nr~rOtnno.tO:.I982.;7:6S--i3. \$. Hmr.c-< R.C, Bbd: M~1 1ht tp«•h. dcrmatow.s of rr.es- :unq.J Ami\ud lkt-nu.tol.J98J 8..405--l l. 36 Amhro:...Ru:!olp\ CM Mlllk$8ff RR. V.augf:.u•--.Jc:nc• SA. Bl.d. M~t lhç ~?«•~c dnm~tostt of ~...-~filO(,- ·....-wtcd l~ro!"Ch<~.:>>fiçd rnn lurl~ rttro-t:)t(fll1.'t..-.u-cr.-.. tet<tl.:Cy-011 51>5 prt-gn.,nt!'llio.:nb.JAm 1\u,l 200ó:.s-t~ .. 'W."-404 Ji. Km.1mpoows G C()h ~n l.M ~,rti.;- drrnul05e~ of preg u mcr ln <'vidt'I'ICt·bJ$<"d i )11t :nJliC :c,·icw. ll mJOhstct Gr~:ccol.200.3;188d 21. >8. t-IJshim«o T, Amlt;ll.\1, Mur~L..ni l i ri d . Sp;:.cttÍ.c d~ttc· tioo of l!ltl cdl ~nf•cc antiboJieJ in herpc-.s ge~hon~ scn.. h p Denn:I!.L4.1996;);96·110 J9. A!.rneoSI.)onuS\~ tü...-t.\IM. The ~!'«'hdenn.llo<or< ~ P'~'g'\.1"'--"T • K"W~....UI J Eur Aud IM'"'''<'i Vencrol 2001:15(3).197-206. 4Cl :\I'OilfUJIK. Ror.d S. Fif-Jkr VC. V~~ S. Grubc:r O. Rüit C. Prurtl lt" ""K.lfhl J'IJ'U:tf .1.nd ~.,.~....._-.,;o'" pn:gruncr dirua.IWimmu~h'*'s:c~nl.ion5mS7p.at.tnttJ Am."'-odOwnutCII 1998 .l9:9..lJ..9. 41. 7..ob._'l"m m E. Fwtw ER. Prur.tic: foll.a:hti~ of pn-gn-1.ncy Arch lkrm1101. 1981117-20 2 -12 Am~~l\ut!olph 0,.1, GL,f'&M TtliJr~~ ~1. f.:d II,Mu!l~ g<'t RI( "Jbt ur:f'o.)rm"ICeofStnun bik ~d J ievd ~u~l~-~·sand t rc.1tmçnt wlth L'rso..kox)·•h..ll.cx..:l ln intmht (l.Jik d!Oies-- l .a ..;~ ,f P''"lt'UIX"y.AKh 0.:rmat(ll l 0 ()7; 14.3(6):15/-62. 41. C.\ ll:C:. Clrm.ra Tt.:n\" d t Co ur.l1K(}>.. P.af\:<:t r Téa>IU'l 1\.U.mcm 7.dr li dt ootubro .!e200). IJ"['O'"'~ltm' httr- ~-o-...·w..an~b.IS'"""h- 4-4. Cc>srJ ,\.;\h'"G,AuUyl .. l)crft'UO~eGr:l\"idn..Rio& j.l"lCim·f.JJt"VWr:!009 Noções P1~tic.u de Ob~te:trk:Y
Compartilhar