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Sala Especial CMFVA ao Sistema Cardiorrespiratório O CORAÇÃO O coração é uma bomba. O bombeamento do coração, através de um sistema fechado de tubos (vasos sanguíneos), mantém sangue em movimento através do sistema vascular dia e noite, liberando oxigênio e nutrientes necessários às células, transportando hormônios que auxiliam na regulação das funções corporais, liberando anticorpos e células inflamatórias necessárias para proteger o corpo e removendo produtos de excreção do metabolismo dos tecidos. DEFINIÇÃO Órgão muscular contrátil que bombeia sangue continuamente através de um sistema fechado de tubos (vasos sanguíneos), por meio de contrações rítmicas. Libera oxigênio e nutrientes necessários às células Transporta hormônios Libera anticorpos e células inflamatórias Remove produtos de excreção do metabolismo LOCALIZAÇÃO E POSIÇÃO Circundado pelos pulmões e protegido pelas costelas Voltado à esquerda do plano mediano Ventralmente à cavidade torácica Base orientada dorsalmente Ápice se encontra junto ao esterno Localizado no MEDIASTINO Espaço existente entre as 2 cavidades pleurais que contém os pulmões E e D Localização Média: 2º e 6º espaço intercostal Cão: 2º e 6º e. i. Gato: 3º e 6º e. i. Suíno: 2º e 5º e. i. Equino : 2º e 6º e. i. Bovino: 2º e 5º e. i. ESTRUTURA DO CORAÇÃO Pericárdio Camada externa do coração Bolsa fibrosserosa que envolve o coração e a raiz dos grandes vasos Função: restringe o coração à sua posição no mediastino, embora permita suficiente liberdade de movimentação para contrações vigorosas e rápidas Pericárdio Fibroso Pericárdio Seroso Lâmina Parietal Lâmina Visceral (Epicárdio) Cavidade Pericárdica: presença do líquido pericárdico, líquido seroso lubrificante, que permite ao coração expandir e contrair MIOCÁRDIO Túnica média muscular Camada mais espessa, formada de músculo estriado cardíaco ENDOCÁRDIO Túnica íntima CÂMARAS CARDÍACAS 2 Átrios: Átrio Direito (AD) e Átrio Esquerdo (AE) 2 Ventrículos: Ventrículo Direito (VD) e Ventrículo Esquerdo (VE) VALVAS CARDÍACAS Valvas Atrioventriculares Permitem a passagem de sangue dos Átrios para os Ventrículos Valva Atrioventricular Direita (Tricúpide) Valva Atrioventricular esquerda (Bicúspide ou Mitral) Valvas semilunares Permitem a saída de sangue dos ventrículos Valva Semilunar Aórtica (Saída de sangue do VE p/ a Aorta) Valva Semilunar Pulmonar (Saída de sangue do VD p/ Tronco Pulmonar) BOMBEAMENTO SANGUÍNEO Sístole (Contração) Contração dos ventrículos Valvas semilunares abertas e atrioventriculares fechadas Sangue flui para artérias pulmonares e aorta Diástole (Relaxamento) Relaxamento dos ventrículos Valvas atrioventriculares abertas e semilunares fechadas Sangue flui dos átrios para os ventrículos Valvas Semilunares abertas Atrioventriculares abertas Atrioventriculares fechadas Valvas Semilunares fechadas CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA Circulação Pulmonar (Pequena circulação) Sangue venoso (desoxigenado) é levado aos pulmões para oxigenação Circulação Sistêmica (Grande circulação) Sangue arterial (oxigenado) é distribuído pelo corpo Pequena circulação VD (Sangue venoso) Valva semilunar pulmonar se abre Tronco Pulmonar Artérias Pulmonares D e E Pulmão (Oxigenação do sangue) Veias Pulmonares (sangue arterial) AE Grande circulação VE (sangue arterial) Valva semilunar aórtica se abre Aorta e A. Braquiocefálica Órgãos (troca gasosas) Veia Cava cranial e caudal (sangue venoso) AD RESQUÍCIOS DA CIRCULAÇÃO FETAL Resquícios da circulação fetal onde os sangues venoso e arterial se misturavam através do Forame oval (fossa oval) e Ducto Arterioso (Ligamento arterioso) Oxigenação do sangue feita pela mãe na vida fetal, portanto não havia circulação pulmonar Sangue desviado do lado D do coração para a Aorta (Circulação Sistêmica interligada com a mãe) Aplicação Clínica Ducto arterioso persistente Mais comum em fêmeas, e raças como Poodle miniatura, Poodle toy, Spitz, Bichon Maltês, Chihuahua, Collie, Bichon frise, Labrador, Golden Retriever e Pastor Alemão. Ocasionalmente o ducto fica persistente após o nascimento provocando oxigenação inadequada A longo prazo a condição é incompatível com a vida Tratamento cirúrgico ANATOMIA EXTERNA DO CORAÇÃO ANATOMIA INTERNA DO CORAÇÃO Aurícula Esquerda e Direita - Evaginação do átrio Esquerdo e direito Veia Cava Cranial- Trás sangue venoso da região anterior do corpo Veia Cava Caudal- Trás sangue venoso da região posterior do corpo Veias Pulmonares E e D - Recebem sangue oxigenado dos pulmões Artérias Pulmonares – Levam sangue venoso para os pulmões Aorta – Leva sangue arterial para a região caudal do corpo Artéria Braquiocefálica – Leva sangue arterial para a região cranial do corpo através das artérias carótidas comum E e D Cordas Tendíneas - Controlam a abertura e fechamento das valvas atrioventriculares Músculos Papilares - Controlam o encurtamento das cordas tendíneas Trabéculas Cárneas - Reduzem a turbulência sanguínea VASCULARIZAÇÃO DO CORAÇÃO Suprimento sanguíneo Artéria Coronária direita Artéria Coronária Esquerda Drenagem Sanguínea Veia Cardíaca Máxima Veia Cardíaca Média Veia Cardíaca Mínima Óstio do seio Coronário Local de desembocadura das veias cardíacas no átrio direito COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO Nó sinoatrial “Marca-passo” Localizado na entrada do átrio direito Estímulo inicial Nó atrioventricular Localizado entre os Átrios e os Ventrículos D e E Distribui o impulso nervoso através dos feixes atrioventriculares Feixes atrioventriculares Ramos direito e esquerdo Distribui o impulso nervoso pelos átrios e ventrículos dos lados direito e esquerdo Aplicação Clínica Doença das Ferragens em Ruminantes Acomete bovinos Causada por corpos estranhos (pregos, arames, etc) que após ingeridos junto com o alimento perfuram o retículo (compartimento do estômago), podendo atingir o pericárdio cranialmente causando uma pericardite. Leva à insuficiência cardíaca e morte. Tratamento: Administração oral de ímã que reterá no estômago objetos metálicos ingeridos. Aplicação Clínica Sopros Cardíacos É um som cardíaco, semelhante ao ruído de um sopro de ar, gerado pela passagem turbulenta do sangue no coração. Lesões nas valvas podem impedir seu fechamento completo e ocorre refluxo sanguíneo do sangue, causando sopros Orifícios que comunicam os ventrículos ou os átrios entre si, causam fluxos de sangue irregulares de um lado para o outro do coração, causando sopros. Qualquer condição que turbulência no fluxo como uma aceleração da frequência cardíaca por esforço físico, ou o aumento da diluição do sangue, normal na gestação, podem causar sopros. Desmaios, desaceleração nas atividades regulares, respiração ofegantes, mesmo quando o cão está em repouso são sinais clínicos comuns em sopros + graves. Sistema Cardiovascular - Artérias, Veias e Capilares Os vasos sanguíneos são órgãos em forma de tubos que se ramificam por todo o organismo por onde circula o sangue. São estes as artérias, veias e capilares. ARTÉRIAS São condutos membranosos espessos, elásticos e contráteis. Função: Transportam sangue do coração para a periferia Forma cilíndrica Calibre decrescente a medida que se dirige a periferia do corpo Coloração rósea (animal vivo) Quantidade inferior ao número de veias (proporção 1:2) + profundas no corpo Apresentam pulsação sincrônica com o coração Origem: Tronco aórtico (Grande circulação) Tronco Pulmonar (Pequena circulação) Desembocadura : tecidos (órgãos): A quantidade desg. que chega a um órgão esta relaciona do ao seu volume, importância e estado fisiológico Artérias de grande, médio, pequeno calibre; arteríolas VEIAS São condutos membranosos de paredes mais finas e irregularmente cilíndricos Função: Transportam sangue da periferia para o coração Forma moniliforme (terço religioso) devido a presença de valvas no seu interior Calibre crescente a medida que se dirige ao coração Paredes + finas que as das artérias Coloração azulada Quantidade: superior ao número de artérias (proporção de 2:1) Tendem a ser + superficiais Pode distender o seu diâmetro em até 5 vezes Origem: Capilar Venoso (Periferia do corpo) Desembocadura : Coração (Átrio Direito) Vênulas; Veias de pequeno calibre; Veias de médio calibre; Veias de grande calibre ESTRUTURA GERAL DOS VASOS SANGUÍNEOS Túnica adventícia Camada externa limitante formada por tecido fibroso ou seroso Artéria: fibroso Veia: seroso Túnica média Camada média formada por músculo lisa e fibras elásticas Artéria: m. lisa e fibras elásticas Veia: m. lisa Túnica íntima Camada mais interna, em contato com o lume, formada por células endoteliais Artéria: células endoteliais Veia: cél. Endotelias ; ocorre a formação de valvas CAPILARES São tubos estreitos, fenestrados, sustentados por tecido conjuntivo Função: troca de nutrientes com os tecidos Capilares arteriais Líquido semelhante ao plasma sanguíneo deixa o sangue em direção as células teciduais Capilares Venosos Líquido com produtos residuais das células teciduais deixam os tecidos em direção ao sangue Obs: Nem todo o líquido que sai dos capilares arteriais para os tecido é reabsorvido pelo capilares venosos. O líquido em excesso nos tecidos é reabsorvido pelos vasos linfáticos CIRCUITO SANGUÍNEO Artérias de grande calibre Artérias de médio calibre Artérias de pequeno calibre Arteríolas Capilares arteriais Capilares venosos Vênulas Veias de pequeno calibre Veias de médio calibre Veias de grande calibre ANASTOMOSE Conexão entre vasos sanguíneos (Arteriais ou Venosas) Função: Assegurar o suprimento ou a drenagem sanguínea de um órgão ou de uma região no caso de interrompimento do fluxo sanguíneo VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO DOS VASOS Vasa vasorum : Artérias nutrientes Surgem do próprio vaso ou de um ramo colateral Nutre as túnicas adventícia e média Sistema nervoso autônomo simpático Vasodilatação periférica Sistema nervoso autônomo Parassimpático Vasoconstrição periférica FATORES DO RETORNO VENOSO Relaxamento Atrial (sucção) Sístole ventricular (impulsão) Contração Muscular Pulsação arterial Coração venoso do pé Valvas no interior das veias CIRCULAÇÃO SISTÊMICA ARTÉRIAS Tronco Pulmonar: passa caudal e dorsalmente entre as aurículas, divide-se entre direita e esquerda. Um pouco antes dessa bifurcação o tronco pulmonar é ligado à aorta descendente por uma união fibrosa, o ligamento arterial (remanescente do ducto arterial do feto). AORTA ASCENDENTE Origina-se no ventrículo esquerdo, os seios da aorta (direito e esquerdo) dão origem às artérias coronárias D e E Tronco Braquiocefálico: ímpar, origina-se da convexidade do arco da aorta. Percorre em sentido cranial e dorsal, ventralmente a traquéia e esôfago. Termina medialmente à 1ª costela. Emite: Artéria Subclávia Direita: origem do tronco braquiocefálico (todas espécies) Artéria Subclávia Esquerda: no cão e suínos é emitida da aorta, nas demais espécies do tronco braquiocefálico. Passa cranialmente na fase esquerda do esôfago, e enrosca-se ao redor da 1ª costela. Irriga o membro torácico. Emite: Artéria Vertebral: esquerda e direita, originam-se dorsalmente das subclávias, exceto o equino, onde a a.vertebral direita tem origem no tronco braquiocefálico. Corre ascendendo o pescoço, penetra no forame transverso da 6ª V.C, passando por todos os forames transversos, passa sobre a asa do atlas e se anastomosa-se com o ramo recorrente da a.occipital (equino). Nas demais espécies a a.vertebral penetra no canal vertebral e fornece ramos à a.espinhal ventral que irriga a medula espinhal e o cerebelo. As artérias vertebrais unem-se para formar a a. basilar. Artéria Torácica Interna: surge na abertura torácica cranial, da superfície ventral da a. subclávia. Ela corre no sentido ventrocaudal, passa pelo músculo transverso do tórax e na abertura torácica caudal divide-se em: A. Musculofrênica: irriga o músculo transverso abdominal e o diafragma. Emite as artérias intercostais ventrais que se anastomosam com as dorsais (provenientes da aorta descendente) e A. Epigástrica Cranial: segue a parede ventral do abdômen em sentido caudal e se anastomosa com a a.epigástrica caudal. Artérias Carótida Comum: origina-se do tronco bicarotídeo, exceto no cão que não possui este tronco (origem di tronco braquiocefálico) Sai do interior da cavidade torácica, ventral à traquéia, segue em sentido dorsocranial. A a.carótida direita está lateralmente à traquéia, e a.carótida esquerda está entre a traquéia e o esôfago. Emite ramos que nutrem traquéia, esôfago, músculos, gl.tireóide, gl.parótida, laringe e faringe. Ramos terminais da artéria carótida comum (borda caudal do músculo digástrico da mandíbula) Equino: a. occipital, a.carótida interna e a.carótida externa Ruminantes: a.occipital, a.carótida externa e a interna é atrofiada. Suíno: a. carótida externa e um ramo comum que origina a a.carótida interna e a. occipital Cão: a. carótida interna e a. carótida externa que origina a a.occipital. ARCO AÓRTICO AORTA DESCENDENTE Aorta Torácica: a direita: esôfago e traquéia a esquerda: nervo vago esquerdo Emite ramos parietais e viscerais. Ramos viscerais: A.Broncoesofágica: face ventral da aorta. Divide-se em ramos: a. Bronquial: nutre o pulmão e a. Esofágico: nutre o esôfago até o hiato no diafragma. Ramos parietais: Aa.Intercostais Dorsais: face dorsal da aorta e A. Frênica Cranial: face ventral da aorta, no hiato aórtico, irriga o diafragma. Aorta Abdominal: parte da aorta descendente que penetra na cavidade abdominal após atravessar o hiato aórtico do diafragma. Ela frequentemente termina em 2 artérias ilíacas interna e sacral mediana. Artéria Celíaca: ímpar, surge da face ventral da aorta abdominal, na última V.T. corre caudoventralmente na curvatura menor do estômago. Divide-se nas artérias: gástrica esquerda, hepática e esplênica. Gástrica Esquerda: passa para a curvatura menor do estômago, próximo ao cárdia. Supre o segmento caudal do esôfago, o fundo do estômago e o omento menor. A. Hepática: ventralmente a veia cava caudal, estende-se até a curvatura menor do estômago. Fornece ramos para o piloro, antro piloro e omento menor. Emite a a. gástrica direita que anastomosa-se com a esquerda. Após emitir a a.gástrica direita a hepática emite a a.gastroduodenal, que surge do lado direito da a. hepática, e atinge a parte cranial do duodeno, emitindo ramos para estômago também e divide-se em: A. Gastroepiplóica Direita: situa-se dentro do pâncreas e passa para o omento no sentido do cárdia ao longo da curvatura maior do estômago. A.Pancreáticoduodenal: supre o pâncreas e duodeno. A.Esplênica: ramo terminal da a.celíaca. corre na extremidade dorsal do baço. Supre o baço, omento maior e nodos linfáticos. Emite a A.Gastroepiplóica Esquerda que emite ramos para o estômago. Artéria Mesentérica Cranial: ímpar. Surge ventralmente da aorta (4ª V.L.) irriga a porção final do intestino. Artéria Renal - irriga os rins Artéria Ovariana ou testicular - irriga os ovários (fêmea) ou os testículos(macho) Artéria Mesentérica Caudal: ímpar, surge ventralmente da aorta abdominal (1ª V.L.) irriga intestino (excetoporção inicial e final). Artérias Ilíacas Externas D e E: origina-se da face lateral da aorta (7ª V.L.) cranialmente à ilíaca interna. Ao atingir a borda cranial do púbis, denomina-se artéria femoral. Artérias Ilíacas Internas: pares (bifurcação). Surgem da parte final da aorta abdominal (7ªV.L.) termina ao se dividir nas aa.glútea caudal e aa.pudenda interna. Irriga as paredes e vísceras da cavidade pélvica. A. Glútea Caudal supre os músculos da coxa. A. Pudenda Interna: irriga as vísceras da cavidade pélvica. Segue ao longo da superfície lateral do reto, corre o ligamento sacrotuberal largo, penetra na cavidade pélvica. Na fêmea: nutre o bulbo do vestíbulo, vestíbulo vaginal, vulva e ânus. No macho: nutre o pênis, bulbo do pênis, região perineal, ânus e reto. Artéria Sacral Mediana (coccígea): ímpar, origina da aorta no ponto de bifurcação da artéria ilíaca interna. Corre pela face ventral do sacro, e quando atinge a região das vértebras caudais, corre ventralmente. Irriga cauda. É o vaso usado se medir o pulso no bovino. Baço ARTÉRIAS DA CABEÇA Artéria Carótida Interna: próximo à sua origem há um seio carotídeo. Origina-se da a. carótida comum (ruminantes: atrofiada e em suínos: ramo comum que origina também a a.occipital). Corre em sentido dorsocranialmente, penetra no forame rasgado (lacero) para o interior da cavidade craniana. Artéria Occipital: originada da a.carótida comum (exceto cão, originada da a.carótida externa e suíno que é proveniente de um ramo comum que também origina a a. carótida interna) corre em sentido dorsocaudal, dando ramos musculares, meníngeos e condilares. Dividem-se em: ramo cranial ou occipital (irrigando músculos e pede da nuca) e ramo caudal ou recorrente: que se une à a.vertebral(formando também a a.basilar) Artéria Carótida Externa: continuação da a. carótida comum (sempre). Irriga a cabeça e a fase (exceto encéfalo). Sobe paralela a borda caudal da mandíbula, medialmente ao músculo digástrico da mandíbula. Também corre ao longo da parede lateral da faringe. Se continua como a. maxilar. Pequenos ruminantes, cão e suíno: não apresentam tronco linguofacial. Artéria Basilar: ímpar. Tem origem na anastomose das 2 aa.vertebrais. Corre rostralmente e irriga a metade caudal o encéfalo. Artéria Espinhal Ventral: porção caudal da anastomose das aa.vertebrais. Nutre a medula espinhal, meninges e corpos vertebrais. ARTÉRIAS DO MEMBRO TORÁCICO Artéria Axilar: continuação da subclávia. Corre pela articulação do ombro, entre os músculos escaleno médio e subescapular. Irriga os músculos da axila. Emite a a. subescapular que corre ventralmente à escapula. Artéria Braquial: continuação da a. axilar, depois da emissão da a. subescapular. Está na face medial do braço, com trajeto descendente entre o músculo bíceps do braço e tríceps do braço. Ao atravessar a articulação umeroradioulnar emite a a. interóssea comum, e depois dessa emissão passa a ser: Artéria Mediana: maior artéria do antebraço, segue com o nervo mediano ao longo da borda medial do músculo flexor profundo. Se aprofunda e emite artérias palmares e digitais. ARTÉRIAS DO MEMBRO PÉLVICO Artéria Ilíaca Externa: origina-se da face lateral da aorta (7ª V.L.) cranialmente à ilíaca interna. Ao atingir a borda cranial do púbis, denomina-se artéria femoral. Artéria Femoral: continuação direta da a.ilíaca externa. Corre na face medial da coxa, cranial ao músculo pectíneo, corre paralela a face caudal da porção caudal do músculo sartório. Artéria Femoral Profunda: surge ao nível da borda cranial do púbis e caudomedialmente da a.ilíaca externa. Divide-se em 2 ramos a partir do tronco pudendoepigástrico; A. Epigástrica Caudal: lateralmente ao músculo reto abdominal, se anastomosa com a a. epigástrica cranial e irriga a parede ventral do abdômen. A. Pudenda Externa: passa pelo canal inguinal, por fora do canal vaginal. Na Égua e vaca: a a. pudenda externa estende-se para as glândulas mamárias. Na porca e cadela: a. pudenda externa irriga as glândulas mamárias caudais e a a. torácica interna irriga as craniais. Emite o ramo: Epigástrica Caudal Superficial: irriga os linfonodos inguinais, escroto, prepúcio e pele. Artéria Safena: origem da metade da a. femoral, corre pela face medial da coxa, próximo ao côndilo da tíbia a artéria safena divide-se nos ramos caudais e craniais. Artéria Poplítea: continuação da a. femoral depois da emissão da a. safena, ela segue entre o músculo poplíteo e a cápsula da articulação femorotibial. Emite os ramos: Tibial Caudal: dirige-se caudalmente, menor terminação da a. poplítea, ramifica-se dentro do músculo flexor profundo. A.Tibial Cranial: dirige-se cranialmente, atravessa a membrana interóssea e situa-se craniolateralmenete â tíbia. VEIAS PESCOÇO E CABEÇA Veia Jugular Externa Origem: 2ª V.C., confluência da V. maxilar e da V. linguofacial que é a confluência da V. lingual e da V.facial (passa sobre os lnn. Mandibulares) . Forma o sulco jugular (peito) Recebe: veia jugular interna , veia cefálica, veia omobraquial Desemboca: forma juntamente com as veias subclávias a veia cava cranial Veia Jugular Interna Ausente nos cavalos e cabras. Encontra-se em contato com a A. carótida comum e traquéia. Coberta pelo m. esternocefálico. Origem: ao nível do linfonodo cervical profundo Desemboca: na V. jugular externa (a união entre as duas veias é chamada Ângulo venoso, e no ângulo venoso esquerdo, desemboca o ducto torácico *ducto linfático) Veia Maxilar: corre na borda caudal da mandíbula, contato com a glândula salivar mandibular, percurso ventrocaudal . Drena encéfalo e carótidas. Origem: ao nível do meato acústico externo Desemboca: juntamente com a veia linguofacial forma a jugular externa. Veia Linguofacial: percurso ventral, ventralmente ao ângulo da mandíbula. Origem: ventralmente e caudal à mandíbula, pela confluência da veia lingual e da veia facial. Parcialmente encoberta pelo m. parótido auricular Desemboca: juntamente com a veia maxilar forma a jugular externa. Veia Facial: surge caudalmente ao forame infraorbitário, ventralmente ao arco zigomático e ao músculo masseter, tem um percurso ventrocaudal na face (superficial). Desemboca: na veia linguofacial (carnívoros e eqüino), juntamente com a veia lingual. Animais que não possuem veia linguofacial, a veia facial desemboca na jugular externa Arco Hioideo: é a união das duas veias linguais (esquerda e direita) na região ventral da cabeça. Ponte anastomóstica entre as veias linguais. TÓRAX Veia Cava Cranial: coleta sangue das regiões da cabeça, pescoço, dos membros e do tórax. Origem: confluência das Vv.braquiocefálicas (cão e suíno) que é confluência da V.jugular ext. e da V. subclávia - confluência das Vv. Jugulares externas (tronco bijugular) e subclávias (equinos e ruminantes) Desemboca: no átrio direito Desembocam na Veia Cava Cranial: Vv. Subclávia (direita e esquerda) V. ázigos V. torácica interna (recebe: V.intercostais ventrais e V.epigástrica cranial) V. costocervical V. vertebral Percurso: transita no mediastino cranial à direita do tronco braquiocefálico. Localização: ventralmente à traquéia, em contato com o nervo frênico. Veia Torácica Interna: corre junto à A.torácica interna, sentido dorso cranial. Contato com o Ln. Esternal Recebe: as veias intercostais ventrais e veia epigástrica cranial. Desemboca: na veia Cava Cranial. Veia Ázigos: corre juntamente com a A. aorta torácica e abdominal, percurso ventrocranial, ou a direita ou a esquerda. Recebe: as veias intercostaisdorsais e a veia broncoesofágica Carnívoros e equinos: somente ázigo direita Suínos e ruminantes: normalmente, somente ázigo esquerda Desemboca: no átrio direito ou na veia cava cranial Veia Cava Caudal: sentido cranioventral, desemboca no átrio direito, contato direto com o nervo frênico. Origem: ao nível das últimas VL, pela união das Vv. Ilíacas comuns (formada pela união das Vv. Ilíacas internas e externas). Corre ventralmente à coluna vertebral, à direita da artéria aorta. V.Sacral mediana desemboca na V. Ilíaca comum. Percurso: corre ventralmente ao músculo pssoas, ao nível da última VT (contato com o fígado), atravessa a cavidade abdominal para a cavidade torácica pelo forame da veia cava caudal, e chega ao átrio direito (5º E.I) Recebe: veias renais: pares veia ovárica veias lombares (1º par forma a veia ázigos, ramos médios se abrem na veia cava caudal e último par é tributário da veia ilíaca comum), veias frênicas (diafragma). veias hepática: fazem a drenagem da artéria hepática e da circulação portal veias testiculares: -podem ser tributários da veia renal ou cava caudal (eq e carnívoros) pode ser tributários na veia cava caudal e na ilíaca comum (suínos e ruminantes) veia uterina (exceto cão), veia circunflexa profunda do ílio (no cão e outras espécies desemboca nas veias ilíacas comuns) A veia cava caudal passa da cavidade abdominal para a cavidade torácica pelo forame da veia cava caudal no diafragma. Veia Vertebral: faz o caminho inverso da a. vertebral, passa pelos forames transversos, num percurso caudoventral, chegando na cavidade torácica. Desemboca: na veia cava cranial. MEMBRO TORÁCICO Drenagem superficial: V. cefálica, v. cefálica acessória, v. omobraquial, v. cubital transversa Drenagem profunda: Vv.digitais (veias palmares, veias metatársicas palmares, veia palmar lateral) V. mediana, V. interóssea comum, V.braquial, V.subescapular e V. axilar Veia Cefálica: corre cranialmente no antebraço e braço, juntamente com o nervo radial (antebraço) Recebe: a veia cefálica acessória (corre mais cranialmente e é a veia onde desembocam as veias digitais comuns – porção dorsal da mão) e as veias digitais palmares (porção palmar) Desemboca: Na veia Jugular externa. Veia Axilobraquial: na face lateral do braço, caudalmente ao músculo deltóide. Faz a ligação entre a veia cefálica e a veia braquial (entre a drenagem superficial e a drenagem profunda) Recebe: a veia omobraquial. Desemboca: na veia braquial (região medial do braço) Veia Omobraquial: corre sobre o músculo deltóide, na face lateral do braço Origem: veia axilobraquial Ponte: faz uma ponde entre veia axilobraquial e a veia jugular externa Desemboca: na veia jugular externa Veia Braquial: anastomose da veia mediana com a veia itnteróssea comum, corre na face medial do braço, juntamente com a A.braquial e o nervo ulnar. Recebe: a veia ulnar colateral e a veia axilobraquial Desemboca: Na veia Axilar junto com a v. subescapular Veia Axilar: corre na face medial do braço (articulação escapulo-torácica). É a confluência das V. braquial e V. subescapular Desemboca: na veia subclávia e posteriormente na veia cava cranial Veia Cubital Mediana: mesma que’ transversa do cúbito’ corre no percurso medial para cranial do braço (articulação úmero-rádio-ulnar) Desemboca: na veia Cefálica Veia Interóssea Comum: desemboca na V. braquial juntamente com a mediana Veia Mediana: na região mais profunda do antebraço, localizada mais medialmente. Desemboca: na veia braquial, juntamente com a Veia interóssea comum forma a braquial Arco venoso palmar superficial: na região palmar da mão. ABDÔMEM Veia Porta: ventralmente a veia cava caudal, formada pela confluência dos vasos que drenam a maior parte dos intestinos, do estômago, do baço e do pâncreas. Recebe: Vv. Mesentéricas (caudal e cranial) V. Esplênica Vv. Cólicas Se distribui internamente no fígado por capilares arteriais, depois formando capilares venosos para formar a veia hepática onde desemboca- se na veia cava caudal Veia Ilíaca Externa: contato direto com a A.ilíaca externa Desemboca: na veia ilíaca comum Recebe: veia femoral profunda (recebe a veia pudenda externa e a veia epigástrica caudal) e veia femoral Veia Circunflexa Ilíaca Profunda: Desemboca: na veia Ilíaca comum e no cão na veia cava caudal Veia Glútea Caudal: drena sangue das paredes da cavidade pélvica Desemboca: na veia Ilíaca interna Veia Testicular Percurso: acompanha o funículo espermático, atravessando o canal inguinal, chegando à região abdominal e com percurso cranial Desemboca: normalmente na veia cava caudal, mas pode desembocar na veia renal Veia Ovárica: Desemboca na veia cava caudal Veias Renais: Desemboca na veia cava caudal Veia Ilíaca Comum: origina-se ao nível da art. Sacroilíaca Recebe: veias lombares (alguns pares), veia circunflexa profunda (cão desemboca na veia cava caudal) e veia sacral mediana, veia ilíaca (int. e ext) Veia Ilíaca Interna: drena o sangue das vísceras e parede pélvica. Recebe: a veia glútea caudal, veia glútea cranial e a veia pudenda interna Desemboca: na veia ilíaca comum Veia Pudenda Interna: faz a drenagem do sangue da região posterior do reto e ânus, e dos órgãos genitais femininos e masculinos Desemboca: na veia ilíaca interna. Veia Pudenda Externa: drena o sangue dos aparelhos reprodutores feminino e masculino que estão externamente. Percurso: caudodorsal na região abdominal Desemboca: na veia pudendoepigástrica (e posteriormente veia femoral profunda) Veia Perineal Ventral: pode ser dupla, drena o sangue da parte caudal da glândula mamária Percurso: corre dorsocaudalmente, contornando o arco isquiático Desemboca: na veia pudenda interna ou ilíaca comum Veia Epigástrica Cranial Superficial: veia do leite ou veia mamária cranial Percurso: cranial, bem superficialmente, atravessa a cavidade abdominal, chega a cavidade torácica Desemboca: na veia torácica interna MEMBRO PÉLVICO Veia Safena Medial: é dividida em 2 ramos (caudal e cranial) acompanha a A. safena. Desemboca: na veia femoral Veia Safena Lateral: é dividida em 2 ramos (caudal e cranial). Ao nível do M. semitendinoso, contato com o Ln. Poplíteo, corre em sentido oblíquo. Desemboca: na veia femoral Veia Femoral: região medial da coxa, localizada caudalmente à A. femoral e ao nervo safeno. Desemboca: na veia ilíaca externa. Recebe:V. femoral caudal média e proximal (contato direto com a A.femoral caudal proximal) e Vv.safenas e Vv. Poplíteas Veia Femoral Profunda: corre na região medial da coxa Desemboca: na veia ilíaca ext. junto com a v. femoral Recebe: a veia pudendoepigástrica que recebe a veia pudenda externa e a veia epigástrica caudal (corre ventralmente ao músculo reto abdominal) Veia Poplítea: Desemboca: na veia femoral, juntamente com as veias safenas Recebe: é formada pela união das veia tibiais (caudal e cranial) Veia Tibial: cranial e caudal, veia satélite da a. tibial, corre na região da tíbia, anastomosando-se no espaço interósseo Desemboca: formam a veia poplítea Recebem: veias társicas Aplicação Clínica VENOPUNÇÃO Pequenos animais Veia Cefálica Veia Femoral Veia Safena Veia Jugular Externa Grandes Animais Veia jugular Veia Coccígea Epigástrica caudal superficial (Bovinos lactantes) Sistema Linfático Profa Juliana Normando Pinheiro Morfofuncional II juliana.pinheiro@kroton.com.br O Sistema Linfático é um sistema paralelo ao sistema circulatório constituído por uma vasta rede de capilares, vasos, e de pequenas estruturas chamadas de nódulos linfáticos que se distribuem por todo o corpo. Eletransporta o fluido linfático (linfa) dos tecidos de volta para o sistema circulatório. É um sistema importante para o sistema imunológico, pois colabora com glóbulos brancos para proteção contra microorganismos invasores. FUNÇÕES Recolher o líquido intersticial que não retornou aos capilares sanguíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sanguínea Atua no sistema imune do organismo através da produção de linfócitos e de anticorpos CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA LINFÁTICO Linfa: Líquido que circula pelos vasos linfáticos Capilares linfáticos: Recolhem a linfa no espaço intersticial Vasos linfáticos: Transportam a linfa Órgãos Linfáticos: Linfonodos, Tonsilas, Baço e Timo LINFA Líquido que circula pelos vasos linfáticos Composição semelhante ao plasma sanguíneo Proteínas Glóbulos brancos Restos celulares e outros detritos Substâncias estranhas: microorganismos Fluxo da linfa é impulsionado por: Contração da musculatura lisa dos vasos linfáticos Contração dos músculos esqueléticos Pulsação arterial Na região cervical pela gravidade CAPILARES LINFÁTICOS Tubos formados por células endoteliais, fenestrados Recolhem a linfa do espaço intersticial As células endoteliais se sobrepõe uma sobre as outras, formando fenestrações que sempre se apresentam abertas para o interior do capilar Refluxo tende a fechá-las, impedindo o retorno da linfa para os espaços intersticiais VASOS LINFÁTICOS Originam-se dos capilares linfáticos Possuem valvas no seu interior que impedem o retorno da linfa São fenestrados Contraem e expandem periodicamente, produzindo assim pequenas sucções Trajeto Em vários pontos ao longo do seu trajeto, os vasos linfáticos atravessam os Gânglios linfáticos Os vasos maiores seguem trajetos independentes Os vasos menores acompanham vasos sanguíneos e nervos Os vasos se convergem, formando troncos maiores que desembocam em veias principais V. Jugular externa ou v. cava Cranial TRONCOS COLETORES DE LINFA Ductos traqueais D e E Recolhem a linfa das regiões da cabeça, pescoço, ombro e membro torácico Acompanham o trajeto da traquéia no pescoço Desembocam no ducto torácico, na veia jugular correspondente ou na veia cava cranial Ducto torácico Principal canal coletor de linfa do corpo Recebe a linfa do tórax, abdômen, pelve e membros pélvicos Desemboca na jugular esquerda ou na veia cava cranial Origina-se na Cisterna do Quilo Dilatação do ducto torácico que recebe a linfa do abdômen, da pelve e dos membros pélvicos ÓRGÃOS LINFÁTICOS LINFONODOS Agregados nodulares de tecido linfóide, recoberto por uma cápsula fibrosa. São firmes, de superfície lisa com forma em geral ovóide ou de feijão Localizam-se ao longo das vias linfáticas, em um padrão que varia com a espécie e com o indivíduo Função: Filtração de partículas Captura e destruição de microorganismos Produção de linfócitos e anticorpos São de tamanho variável e em algumas regiões do corpo formam aglomerados denominados Linfocentros Equino e suíno: linfocentro formado por vários linfonodos de tamanho pequeno Carnívoros e ruminantes: linfocentro formado por poucos linfonodos de tamanho grande Alguns linfonodos são superficiais á musculatura e podem ser identificados por palpação Aumentam de volume quando ocorre algum processo patológico na sua área de drenagem Região cortical: Centros germinativos para produção contínua de linfócitos Região medular: Cordões celulares rico em macrófagos TONSILAS Agregados de tecido linfóide em superfícies mucosas. Não são capsuladas Tonsila faríngeas (adenóides) Tonsilas palatinas (amígdalas) Tonsilas intestinais, prepuciais, vaginais, etc... São mais desenvolvidas nos animais jovens Função: 1ª proteção aos orifícios de entrada do corpo BAÇO Órgão linfóide presente na região cranial esquerda do abdômen próximo ao estômago Funções: Grande capacidade fagocitária: Microorganismo encapsulados por anticorpos/ Células do sangue envelhecidas Reservatório para células sanguíneas Produção de linfócitos TIMO Órgão linfóide cuja importância maior é no animal jovem Regride na puberdade e quase desaparece no animal adulto Função: matura linfócitos do tipo T PRINCIPAIS LINFONODOS E LINFOCENTROS Cabeça e pescoço: Linfocentro mandibular (palpável): localizado caudalmente ao ângulo da mandíbula. Drena o focinho, as glândulas salivares, língua e mm. da mastigação Linfocentro parotídeo : Localizado no masseter. Drena a região dorsal da cabeça Linfocentro retrofaríngeo: localizado no teto da faringe e fossa do atlas. Drenam estruturas profundas da cabeça e parte do pescoço, incluindo laringe e faringe Centro cervical superficial (palpável quando aumentado) e profundo: Localiza-se cranialmente a articulação da escápula (superficial) e ao longo da traquéia (profundo). Drenam a região superficial e profunda do pescoço. Membro torácico: Linfocentro axilar (palpável quando aumentado) : localizado na região axilar. Drena o membro torácico. Tórax: Linfocentro mediastínico (importante em inspeções de frigorífico): na base do coração e próximo ao diafragma, no espaço mediastínico; Drena a parede do tórax Linfocentro brônquico: localizado ao redor da bifurcação da traquéia. Drena o pulmão. Linfocentro torácico dorsal e ventral: localiza-se nos espaços intercostais (dorsal) e próximo ao manúbrio external (ventral). Drena o dorso e tecidos profundos do tórax. Abdômen Linfocentro mesentérico cranial e caudal: junto ao mesentério. Drena intestino delgado e grosso Linfocentro lombar: Disseminados ao longo da aorta abdominal e próximos aos rins. Drenam a região lombar, rins e gl. Adrenais. Linfocentro Celíaco: Linfonodos esplênicos, gástricos, hepáticos e pancreáticoduodenal. Drenam e localizam-se próximos ao baço, estômago, fígado, pâncreas e duodeno Pelve e membro pélvico Linfonodo poplíteo (palpável): localizado caudal ao joelho. Drena a parte distal do membro pélvico Linfocentro inguinal superficial (supramamário ou supraescrotal - palpável quando aumentado) e profundo: localizado dorsalmente à glândula mamária ou escrotal (superficial) localizado ao longo do trajeto da artéria ilíaca externa ou femoral (profundo). Drenam os órgãos reprodutores masculinos externos, glândula mamária , região da virilha (superficial) e coxa(profundo). Centro íleossacral: Linfonodos mediais, sacrais, hipogástricos e anorretais. Localizados no final da aorta abdominal. Drena parte do membro pélvico, órgãos reprodutores e pélvicos APLICAÇÃO CLINICA EXAME CLÍNICO EM PROCESSOS INFECCIOSOS Infecção em alguma parte do corpo Recolhimento do microorganismo pelo Sistema linfático passando por um linfonodo Tentativa de destruição do microorganismo pelos macrófagos e linfócitos Aumento de linfonodos pela multiplicação das cél de defesa/ os linfonodos podem ser palpados + facilmente Linfonodos superficiais palpáveis: mandibular, cervical superficial (supra-escapular), axilar, inguinal superficial e poplíteo.
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