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Trabalho Psicologia escolar

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituição de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
INDISCIPLINA ESCOLAR
Sorocaba
2016/2
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituição de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
INDISCIPLINA ESCOLAR
Trabalho elaborado como requisito parcial
para avaliação bimestral da disciplina
Psicologia Escolar, do curso de Psicologia da
Universidade Paulista - UNIP, sob orientação
da Professora Caroline Garpelli Barbosa.
Sorocaba
2016/2
RESUMO
O presente trabalho terá como finalidade estudar a indisciplina escolar onde o grupo optou por entrevistar o coordenador pedagógico de uma escola de cursos profissionalizantes na cidade de Votorantim, que está ativa no mercado há seis anos. O tema foi escolhido pelo grupo tendo em vista que muitas vezes a indisciplina escolar é abordada como falta de educação na casa ou problemas financeiros e dificilmente como uma patologia e não direcionam a um profissional capacitado para avaliar o real problema. Uma pesquisa realizada em 2007 por NOVA ESCOLA e IBOPE, apontava que o problema de indisciplina e falta de atenção somavam 69% dos problemas escolares, ou seja, um problema que realmente deve haver uma preparação para sua precaução. No ambiente escolar costuma-se entender a (in) disciplina notória por uma pessoa ou grupo, como um comportamento inapropriado, uma forma de rebeldia, incomplacência, desobediência, interpretada na falta de educação ou de respeito pelas autoridades, na desordem ou agitação motora. A indisciplina interfere e muito no processo de ensino-aprendizagem dos alunos, onde os professores reclamam e sentem-se muito desmotivados com a falta de ferramentas eficazes para conter este fato, pois ao mesmo tempo em que tenta parar para dar atenção a um aluno indisciplinado para entender a causa do problema, ele enfrenta dentro de uma sala cheia outros tantos que começam a bagunçar pela falta do professor de forma ativa na sala. 
Palavras-chave: ensino, aprendizagem, psicologia escolar	.
Sumário
INTRODUÇÃO	5
1. MÉTODO	7
2. PROCEDIMENTO DE TRATAMENTO E ANÁLISE DE DADOS...........................11
3. RESALVAS E ÉTICAS	12
CONSIDERAÇÕES FINAIS	13
REFERÊNCIAS	14
INTRODUÇÃO
Como futuros psicólogos, procuramos saber o quanto às escolas de cursos profissionalizantes também estão preocupados com esse número e como está trabalhando para uma melhoria, outra pesquisa muito importante feita recentemente em 2015 pela OCDE, indicou o Brasil como o país que mais utiliza seu tempo contendo a indisciplina de seus alunos, um dos maiores desafios da educação contemporânea. 
Garcia em (1999), dizia que a educação contemporânea também é responsável pelos estresses no relacionamento interpessoal, principalmente quando ligada em conflitos em sala de aula, além disso, ele acrescenta que ela pode estar ligada a um problema sobre o ambiente escolar, até mesmo sobre a necessidade de um avanço pedagógico.
Muitas vezes o mau comportamento é tido como indisciplina, porém sua razão pode ser distúrbio de atenção. Se aprofundar nos sintomas é aprender a enfrentar esse problema, sendo obrigação do professor que não tenha intuito de causar anomalias para com seus alunos. O retardo no diagnostico pode ocasionar em severas consequências no desenvolvimento da criança. 
O papel da escola passa a ser mais significativo ainda, uma vez que lida com um saber que muitas vezes precisa ser repensado, reavaliado e reestruturado. Infelizmente, nem sempre ou quase sempre a escola "não tem cumprido o objetivo da educação que desejamos, de cunho democrático, socializando o saber e os meios para aprendê-lo e transformá-lo" (RIOS, 1995, p. 32).
Nunes em 2016 disse que a escola e os professores da forma que cumprem seus papéis tem grande participação na transformação e modificação dos alunos ao passo que nem a escola e nem professores ficam indiferentes diante da situação dos alunos indisciplinados. Para contornar a situação, algo deve ser feito tanto pela escola quanto pelos professores sendo papel da escola criar condições materiais, ambientais e humanas propiciando um ambiente de convivência favorável entre os alunos. 
Por outro lado, a indisciplina mostra-se como um grande obstáculo no processo ensino-aprendizagem, afetando a pratica da atribuição docente e utilidade dos conhecimentos ministrados por parte dos discentes abrangidos. Este tem sido um tema rotineiro entre os educadores e tem movimentado a comunidade escolar em geral, tornando-se o principal motivo das reuniões de pais e mestres, conselhos de classe, etc.
Para Estrela (1992, p.17) a (in) disciplina pode ser pensada como negação da disciplina, ou como “desordem proveniente da quebra das regras estabelecidas pelo grupo”. Segundo Estrela (1995 p. 65) é, sobretudo, o professor que produz e comunica normas sociais que julga necessárias para exercer sua ação pedagógica, e assim prescreve determinadas posturas e regras a serem aceitas, muitas vezes sem a devida discussão com os alunos, e sem que aquelas atendam às suas expectativas e necessidades.
Observamos também que o professor às vezes tenta chamar os familiares para pedir ajuda por às vezes verificarem que a causa possa ser dentro das próprias casas ou ainda sugerem de causa psicológica, mas sentem receio de abordar esse tema com os pais ou responsáveis por medo da reação dos mesmos, pois muitos pais resistem que é importante que seus filhos tenham uma saúde mental satisfatória e acreditam que psicólogo é apenas para pessoas com sérias perturbações mentais e não para pessoas que necessitam de apoio emocional.
Infelizmente temos observado dentro do ambiente escolar que muitos pais também jogam a responsabilidade sobre a indisciplina escolar na escola, onde o aluno naquele espaço de tempo “é da escola” e tudo o que fizer ali, cabe a escola resolver e se isentam de ajudar a escola a tentar entender o que acontece. Muitos ainda culpam a idade ou a fase da criança e do adolescente e não tentam entender de onde é a origem do problema.
Claro que essa visão é generalista, pois muitos pais ao serem chamados, vão até as escolas entender o que está acontecendo e até expõe que estão de fato passando por problemas dentro da própria casa e pedem auxilio em como resolver para a melhoria da aprendizagem desse aluno. 
Muitos professores reclamam que não tem muitas possibilidades para sozinhos agirem. De acordo com Vasconcellos (1996.p.17): “Um dos causadores do enfrentamento da problemática disciplinar é que o educador não dispõe de uma concepção, de um método, de uma ferramenta eficiente”.
Esses mesmos professores relatam que dentro da faculdade de pedagogia aprenderam diversas teorias para colocarem em prática dentro da sala de aula, mas quando chegam até a sala, vivenciando a realidade, sentem-se atados pela falta de possibilidades de execução esbarrando na quantidade enorme de alunos dentro de sala ou ainda nas leis que não permitem determinadas ações.
É preciso que as famílias entendam que a escola nunca educará sozinha, de forma que a responsabilidade da educação das crianças e jovens mesmo em ambiente escolar a parte da família jamais acabará. A escolha da escola pela família não quer dizer que ela escolherá aquela que mais educará melhor seu filho, mas aquela que será a melhor parceira na educação do mesmo. É necessário que as famílias e a escola tenham sempre dialogo em suas relações educacionais. A participação da família é de extrema importância, pois só assim a educação da criança terá bases sólidas onde às duas partes concordem e tenham consenso entre os métodos adotados. 
MÉTODO
Pesquisa sobre o tema via internet, indicações do professor responsável pela disciplina e acervo da universidade.
A coleta de dados foi realizada em uma escola profissionalizante conforme citado no resumo, onde o objetivo principal seria a indisciplina dos alunos e a visão do professor responsável por este aluno.Foi feito uma entrevista com o professor responsável pela turma, professor Vinicius Perez, trinta e sete anos, formado em Letras Língua Portuguesa e Língua Inglesa e Pós Graduação em Marketing e Comunicação Integrada, ao qual trabalha na Unoprime Escola Profissionalizante há sete anos e possui cerca de vinte anos de experiência. Optamos por participar da entrevista somente o professor e um entrevistador, no caso foi a aluna de psicologia Priscila Cavalcanti.
Foi feita essa escolha de entrevistar somente o professor devido os alunos serem menores de idade e ser grande a dificuldade de conseguir autorização termo de consentimento dos responsáveis pelos mesmos.
Os instrumentos utilizados foram um questionário e um celular com gravador.
Segue abaixo perguntas e respostas:
Quais os casos mais comuns na sua visão de indisciplina na sala de aula?
R: Alunos irrequietos.
Mais alguma tipo de observação no quesito indisciplina, além dos alunos irrequietos, você vê algo a mais?
R: Os alunos que de uma forma ou de outra, gostam de chamar a atenção.
A questão de alunos com atitudes agressivas você tem algo a dizer sobre isso?
R: Não, aqui essa empresa nunca estive em contato com esse tipo de comportamento agressivo dentro da sala de aula.
O grau de gravidade dos tipos de indisciplina:
O que você acha dos alunos ficarem conversando em voz baixa, entre eles você considera uma indisciplina? É grave ou não é grave?
R: Não, não é indisciplina. Dentro do momento pré-estipulado faz parte sim da aula.
E trocar mensagens, SMS ou bilhetinho na sala?
R: Não considero indisciplina, considero apenas que não pode ser feito em aula. Mas, não seria algo que pudesse atrapalhar a aula. Aqui na escola, pois, até usamos as vezes os celulares para pesquisas em alguns sites, traduções, etc.
E com relação a brincadeiras com o professor? Até que nível de brincadeira que é aceitável?
R: Sim, as brincadeiras existem e na maioria das vezes eu levo super de boa, de uma forma super tranquila até para que a gente não tenha um ritmo de aula um chata, entediante. Raramente aconteceu de eu ser ofendido por um aluno devido a essas brincadeiras. O que de repente pode acontecer e devemos ter cuidado é dos alunos se ofenderem uns aos outros. Ai que existe aquele controle maior para que isso não Aconteça e caso aconteça naquele momento à gente consiga uma correção para resolver o problema.
Os alunos conseguem te diferenciar bem você sendo figura do professor e te respeitar mais que os próprios colegas?
R: Sim, coreto. Acho que devido a essa minha experiência de estar ai no mercado como professor há algum tempo. Existe sim um respeito muito grande dos alunos comigo. Volto a dizer temos que ter bastante cuidado é entre eles, prestar bastante atenção entre os alunos, porque em alguns casos principalmente no começo das turmas existe uma estatística maior de um de repente desrespeitar o outro, mas, é algo que conseguimos ter o controle.
O que você acha de alunos que fazem perguntas inadequadas na aula?
R: Sim, alguns alunos em alguns momentos eles querem chamar a atenção, eles começam com perguntas sobre a matéria, mas alguns alunos tem a tendência de chamar a atenção para eles.
Com relação a não acatar as ordens do professor, você sente isso?
R: Sim, acontece, mas, não é sempre e também não acontece com todas as salas, o que acontece são com um e outro aluno, no caso algumas crianças e adolescentes.
Você já presenciou algum tipo de agressão entre colegas e professores?
R: Sim, eu lecionei por um ano em Salto de Pirapora em uma escola estadual e lá houve uns quatro casos de brigas entre os colegas tanto menino com menino e menina com menina. E eu reparei que lá já eram situações visíveis. E eu não interferi quem acabou interferindo foram os próprios colegas, eu chamei a inspetora de alunos e a diretora. E consequentemente uma conversa com cada um deles e com os pais e responsáveis.
Em sua opinião que tipos de atividades poderiam combater a indisciplina no contexto escolar?
R: Eu acho que para se combater a indisciplina é necessário não só o professor em sala para resolver a situação, o mais importante é a inclusão da comunidade em si, os pais responsáveis para uma prevenção. Para tentar uma prevenção, então de repente não é gritando com os alunos que se chega ao resultado. 
Você acha que algum tipo de medida corretiva funciona, como: repreensão verbal, escrita, suspensão. Funciona?
R: Não, não funciona. Porque hoje é diferente de quando eu era aluno, eu acho que essas medidas não são a solução, o que precisamos é entender que hoje os alunos são muito diferentes de alunos de dez, quinze e vinte anos atrás. Acho que devemos entender compreender nossos alunos do que repreender. E se não obtermos resultados chamar a família pra junto da escola para chegarmos a uma solução.
PROCEDIMENTO DE TRATAMENTO E ANÁLISE DE DADOS
Na análise dos dados coletados houve a participação de todos os participantes do grupo, onde não foi difícil pois houve a gravação da entrevista e a audição da mesma para que todos pudessem entender e debater sobre o assunto. A gravação da entrevista foi feita em total acordo com o diretor da escola, Sr. Rui Filipe Silva e o professor de Língua Inglesa, Sr. Vinicius Perez. Nos preocupamos em saber se na visão do educador, a indisciplina era algo que dificultava o processo de aprendizagem em sala de aula, se havia respeito entre os alunos e ele, na figura de educador e também entre os próprios alunos. Além disso, nos preocupamos em entender se o fenômeno da indisciplina era algo observado em todas as faixas etárias ou apenas em algumas e se havia diferenças entre alunos de escolas públicas e de alunos de escolas particulares, no caso, a que utilizamos como local de pesquisa.
RESSALVAS E ÉTICAS
Foi entregueao entrevistado, o professor Vinicius Perez um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, onde o mesmo está ciente e autorizou o  uso das informações prestadas aos estudantes para a execução da pesquisa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Notamos que é muito mais fácil encaminhar o aluno indisciplinado à direção da escola como forma punitiva pela indisciplina do que de fato se atentar a raiz do problema tendo em vista que isso poupa mais tempo. Só que se esquece de que resolvemos apenas de forma superficial o problema, não solucionando e sim apenas empurrando o problema mais para frente.
Culturalmente, ainda acha-se que encaminhando diretamente a um psicólogo, estamos dando ênfase exagerado ao problema, como se fosse uma solução extrema para o caso, então preferem “conserta-lo” a sua maneira do que aceitar que pode ser um distúrbio.
É óbvio que o intuito disso não é sugerir que todos os casos de indisciplina são decorrência de distúrbios, pois em nossa entrevista notamos que muitas vezes o aluno é indisciplinado de fato, sem causa psicológica. 
Para nós, é importante um diagnostico correto de cada caso para a distinção entre um e outro para que assim o devido encaminhamento possa ser feito.
REFERÊNCIAS 
Indisciplina na Escola: Saberes e Fazeres Pedagógicos no Contexto Escolar. Disponível em: https://psicologado.com/atuacao/psicologia-escolar/indisciplina-na-escola-saberes-e-fazeres-pedagogicos-no-contexto-escolar Acessado em 17/09/2016.	
BARBOSA, F.A.L, Indisciplina Escolar: Diferentes Olhares Teóricos. Disponível em: http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/2748_1737.pdf acessado em 20/09/2016.
A indisciplina no contexto escolar Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2180-8.pdfacessado em 20/09/2015.
Como lidar com a indisciplina escolar Disponível em: http://www.lendo.org/como-lidar-indisciplina-escolar/ acessado em 20/09/2016.
O que é indisciplina Disponível em: http://acervo.novaescola.org.br/formacao/indisciplina-503228.shtml acessado em 20/09/2016.

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