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Atividade avaliativa semana 4.
Comente a afirmação: “Todas as culturas são dignas de fazer parte do currículo”.
Currículo na Educação Integral
Há distintas concepções de currículo, associadas a diferentes formas de se conceber a educação. De maneira geral, pode-se afirmar que currículo é a seleção cultural de determinados conhecimentos e práticas de ensino-aprendizagem que, produzidos em contextos históricos determinados, procuram garantir aos educandos o direito à riqueza de conhecimentos e de cultura produzidos socialmente.
Na perspectiva da educação integral, o currículo alça contemplar o desenvolvimento de todas as potencialidades, ou dimensões formativas, dos sujeitos, considerando não apenas os aspectos intelectuais dos estudantes, mas também os afetivos, corporais, simbólicos e éticos.
Currículo como construção cultural
As teorias do currículo empenham-se em responder perguntas sobre o conhecimento a ser ensinado aos estudantes e o tipo de ser humano desejável para um determinado tipo de sociedade. Como apontado pelos pesquisadores Antônio Flávio Moreira e Tomaz Tadeu no livro “Currículo, cultura e sociedade”, embora questões relacionadas ao “como” do currículo continuem importantes, elas só ganham sentido quando relacionadas ao “porquê” das formas de organização do conhecimento escolar.
Nesse sentido, o currículo, como construção cultural, está sempre vinculado a formas específicas de organização da sociedade e da educação, e não pode ser compreendido como um campo neutro, ou algo estático. Para o educador espanhol José Sacristán, é antes o resultado de um equilíbrio de interesses e forças que gravitam sobre o sistema educativo em um determinado momento, configurando-se como o reflexo de um determinado projeto de cultura e de socialização.
Grande parte do currículo muitas vezes não é explicitada em planos e propostas, mas surte forte efeito na escola, na medida em que se traduz em atitudes e valores transmitidos pelas relações sociais e pelas rotinas do cotidiano escolar. É o chamado currículo oculto. Fazem parte do currículo oculto, relações hierárquicas, regras e procedimentos, formas de distribuir os estudantes por grupamentos e turmas, visões transmitidas por livros didáticos, entre outros.
Entretanto, seja qual for a concepção de currículo adotada, não há dúvidas de sua importância. É por intermédio do currículo que todos os esforços pedagógicos acontecem na escola.
E, nessa perspectiva, a Educação Integral problematiza o currículo na medida em que recoloca o estudante na centralidade dos processos educativos e ambiciona contemplar suas diferentes dimensões formativas, levando em consideração a ampliação de tempos, espaços e agentes educativos. Ao buscar a integração dos saberes acadêmicos aos saberes locais, oriundos do território onde vivem esses estudantes, põe-se em cheque a fragmentação cartesiana de conteúdos, representada por matérias ou disciplinas, e volta-se para uma dimensão integral do conhecimento a ser produzido.
Dessa forma, vale lembrar que o currículo na Educação Integral não corresponde em nenhuma medida à justaposição do currículo de turno regular ao currículo de turno expandido, mas sim à reorientação estrutural de todo o processo de ensino-aprendizagem, de forma que elementos significativos da vida dos estudantes e de suas comunidades possam ser os articuladores dos diversos campos de conhecimento acionados nas práticas pedagógicas escolares.
Como aponta o educador espanhol Miguel Arroyo, o currículo da educação integral dialoga com a vida:

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