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TCC Reforma Torno

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Prévia do material em texto

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE ILHA SOLTEIRA 
 
Técnico em Mecânica Industrial 
 
 
 
 
Allan Baldin 
André Lopes 
Carlos Martins 
Danillo Rodrigues Natali 
Ederson Tadeu 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFORMA EM TORNO MECÂNICO: Formulação e Execução de Plano de 
Manutenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilha Solteira-SP 
2017 
 
 
Andreyson
Highlight
Técnico em mecânica
 
 
Allan Baldin 
André Lopes 
Carlos Martins 
Danillo Rodrigues Natali 
Ederson Tadeu 
 
 
 
 
 
 
REFORMA EM TORNO MECÂNICO: Formulação e Execução de Plano de 
Manutenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Curso Técnico em 
Mecânica Industrial da Etec de Ilha 
Solteira, orientado pelo Prof. Eng. Esp. 
Eduardo Prazias, como requisito parcial 
para obtenção do título de Técnico em 
Mecânica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilha Solteira-SP 
2017
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Catalogação na Publicação 
Serviço de Biblioteca e Documentação 
Escola Técnica Estadual de Ilha Solteira
 Baldin, Allan. 
 Lopes, André. 
 Martins, Carlos. 
 Natali, Danillo. 
 Tadeu, Ederson. 
 
 Reforma em Torno Mecânico: Formulação do Plano de Manutenção. Allan 
Baldin; André Lopes; Carlos Martins; Danillo Natali; Ederson Tadeu. Ilha 
Solteira: Etec, 2017. 
 55 páginas. 
 
 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Escola Técnica Estadual 
de Ilha Solteira-SP, 2017. 
 
 Orientador: Prof. Esp. Eduardo Prazias 
 
 1. Mecânica. 2. Torno. 3. Manutenção. 
 
 
 
TERMO DE AUTENTICIDADE 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nós, alunos abaixo assinados, regularmente matriculados no Curso Técnico em 
___________________ na Etec de Ilha Solteira, declaramos ter pleno conhecimento do 
Regulamento para realização do Trabalho de Conclusão de Curso do Centro Paula Souza. 
Declaramos, ainda, que o presente trabalho é resultado do nosso próprio esforço e que não há 
cópias ou plágios de obras impressas e eletrônicas. 
 
 
Ilha Solteira, ________ de ________________ de ___________. 
 
 
Nome dos autores RG Assinatura 
Allan Baldin 52.844.162 
André Lopes 42.355.047-0 
Carlos Martins 40.408.866-1 
Danillo Rodrigues Natali 34.005.739-7 
Ederson Tadeu 43.233.923-1 
 
 
 
 
 
 
Ilha Solteira-SP 
2017 
Andreyson
Highlight
Mecânica
Andreyson
Highlight
 
 
TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE DIVULGAÇÃO 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
 
 
 
 
 
 
Nós, abaixo assinados, na qualidade de titulares dos direitos morais e patrimoniais do Trabalho 
de Conclusão de Curso – TCC: ___________________________________ (título do 
trabalho), regularmente matriculados no Curso Técnico em _____________, autorizamos a 
Etec de Ilha Solteira, a divulgar, reproduzir e/ou disponibilizar a obra ou parte dela, em meio 
impresso e/ou virtual – Internet a partir desta data, por tempo indeterminado. 
 
Ilha Solteira, ________ de ________________ de ___________. 
 
 
Nome dos autores RG Assinatura 
Allan Baldin 52.844.162 
André Lopes 42.355.047-0 
Carlos Martins 40.408.866-1 
Danillo Rodrigues Natali 34.005.739-7 
Ederson Tadeu 43.233.923-1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilha Solteira-SP 
2017 
Andreyson
Highlight
Preencher
Andreyson
Highlight
Mecânica
 
 
Allan Baldin 
André Lopes 
Carlos Martins 
Danillo Rodrigues Natali 
Ederson Tadeu 
 
 
 
 
REFORMA EM TORNO MECÂNICO: Formulação e Execução de Plano de 
Manutenção. 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado a Etec de Ilha Solteira 
como requisito parcial para obtenção do 
título de Técnico em 
____________________. 
 
Escola Técnica Estadual de Ilha 
Solteira. 
 
 
 
Aprovação: _____/_____/________ 
 
 
 
 
 
 
Prof. Esp. Eduardo Prazias (Orientador) 
[Etec de Ilha Solteira] 
 
 
 
 
Prof. Eng. Alex Pereira da Cunha (Coordenador) 
 [Etec de Ilha Solteira] 
 
 
 
 
Prof Eng João Antônio da Silva 
[Etec de Ilha Solteira] 
 
Andreyson
Highlight
Acho que vai o nome dos membros da banca, pois aqui assinamos a sua aprovação
Andreyson
Highlight
Andreyson
Highlight
Mecânica
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicamos este trabalho especialmente 
a Deus, nossas esposas e a nossas 
famílias. 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
Agradecemos primeiramente à Deus que nos deu a vida, energia e 
benefícios para concluir todo esse trabalho, essa árdua jornada. Também 
agradecemos aos nossos pais, e esposas que nos incentivaram 
constantemente, os professores, também os alunos e colegas de classe por 
sua enorme contribuição teórica, por sua paciência. Somos agradecidos a 
todos que fizeram parte dessa etapa decisiva em nossas vidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A verdadeira motivação vem da 
realização, desenvolvimento pessoal, 
satisfação no trabalho e 
reconhecimento.”. 
 
FREDERICK HERZBERG. 
 
 
 
RESUMO 
 
 
A finalidade do projeto é proporcionar aos alunos da escola técnica estadual de 
ilha Solteira uma melhor aprendizagem e segurança em aulas práticas de 
processos de fabricação, e uma melhor condição de trabalho na mesma. O 
torno está localizado na oficina mecânica da escola onde foi realizada a 
reforma e a partir disso desenvolveu-se o plano para possíveis manutenções 
em outros tornos do mesmo modelo na oficina. O torno é uma máquina 
ferramenta utilizada na mecânica para usinar peças geométricas com 
superfície em revolução, através da retirada de material efetuada por uma ou 
mais ferramentas de corte (bits). As manutenções do torno foram realizadas 
nas seguintes etapas: desmontagem, limpeza, pintura, reparo de peças da 
máquina, remontagem do torno, lubrificação dos componentes, testes e 
revisão. Algumas ferramentas e produtos foram utilizados para a realização do 
trabalho tais como: chaves de aperto para desmontagem e montagem do torno, 
talha, produtos químicos de limpeza, desengraxante e esmalte sintético para 
pintura da máquina. 
 
Palavras-chave: Torno Mecânico. Manutenção. Reforma. 
 
 
ABSTRACT 
 
 
The purpose of the project is to provide students of Ilha Solteira State Technical 
School a better learning and safety practical classes of manufacturing 
processes, and a better working condition in it. The lathe is located in the 
mechanical workshop of the school where the reform was carried out and from 
that the plan was developed for possible maintenance on other lathes of the 
same model in the workshop. The lathe is a machine tool used in mechanics for 
machining geometric pieces with surface in revolution, removing material by 
one or more cutting tools (bits). Lathe servicing was performed in the following 
steps: disassembly, cleaning, painting, machine parts repair, lathe reassembly, 
component lubrication, testing and review. Some tools and products were used 
to perform the work such as: wrenches for disassembly and assembly of the 
lathe, carving, cleaning chemicals, degreaser and synthetic enamel for machine 
painting. 
 
 
Keywords:Mechanical lathe. Maintenance. Reform. 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1: Torno de Arco .................................................................................... 18 
Figura 2: Torno de Vara .................................................................................... 18 
Figura 3: Torno de Fuso ................................................................................... 19 
Figura 4: Torno de Moudslay e Whitworth ....................................................... 20 
Figura 5: Torno Paralelo ................................................................................... 21 
Figura 6: Torno CNC......................................................................................... 21 
Figura 7: Ponta montada substituída ................................................................ 24 
Figura 8: Nova ponta montada ......................................................................... 24 
Figura 9: Eixo do rolamento antes do brunimento ............................................ 25 
Figura 10: Eixo de rolamento brunido .............................................................. 26 
Figura 11: Manivela com folga .......................................................................... 26 
Figura 12: Folga nas castanhas de sustentação .............................................. 27 
Figura 13: Folga nas castanhas de sustentação retirada ................................. 28 
Figura 14: Eixo do travamento com a folga corrigida ....................................... 29 
Figura 15: Novos parafusos ............................................................................. 29 
Figura 16: Manipulo sem esfera ....................................................................... 30 
Figura 17: Nova esfera de tecnil confeccionada para o manipulo. ................... 30 
Figura 18: Carro principal ................................................................................. 32 
Figura 19: Carro transversal ............................................................................. 33 
Figura 20: Polias e correia de transmissão ...................................................... 36 
Figura 21: Pintura do corpo do torno ................................................................ 41 
Figura 22: Peças recém-pintadas ..................................................................... 42 
Figura 23: Torno acabado e com as atualizações de segurança ...................... 45 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1: Materiais e custos..............................................................................23 
Tabela 2: 5W......................................................................................................38 
Tabela 3: Plano de manutenção........................................................................43 
 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 16 
1.1 Justificativa .......................................................................................... 16 
1.2 Objetivos Gerais .................................................................................. 16 
1.3 Objetivos Específicos .......................................................................... 16 
2. Referencial Teórico .................................................................................... 17 
2.1 Torno ................................................................................................... 17 
2.1.1 A história do torno mecânico ............................................................ 17 
2.2 Manutenção ........................................................................................ 21 
2.2.1 Manutenção Preventiva ................................................................ 22 
2.2.2 Manutenção Preditiva ................................................................... 22 
2.2.3 Manutenção Corretiva .................................................................. 22 
3. Materiais e Métodos .................................................................................. 23 
3.1 Levantamento dos defeitos e soluções ............................................... 23 
3.1.2. Porta ferramenta ............................................................................. 28 
3.1.3. Conjunto de chave e eixo liga-desliga de acionamento mecânico .. 31 
3.1.4. Carro principal longitudinal .............................................................. 31 
3.1.5. Carro transversal ............................................................................. 32 
3.1.6. Placa ............................................................................................... 33 
3.1.7. Caixa de avanço e recâmbio ........................................................... 33 
3.1.8. Cabeçote fixo .................................................................................. 34 
3.1.8 Falta de lubrificação ......................................................................... 34 
3.1.9. Eixo quadrado liga-desliga .............................................................. 34 
3.1.10. Eixo roscado do automático .......................................................... 34 
3.1.11. Eixo de controle rosca milimétrica e polegada. ............................. 35 
3.1.12. Motor elétrico................................................................................. 35 
3.1.13. Polias e correia de força de movimento ........................................ 35 
3.1.14. Barramento e trilhos do torno. ....................................................... 36 
 
 
3.1.15. Cremalheira ................................................................................... 36 
3.1.16. Manutenção elétrica ...................................................................... 36 
3.2 Início da reforma ................................................................................. 37 
3.2.1 Desmontagem .............................................................................. 39 
3.2.2 Limpeza e remoção/desbaste ....................................................... 40 
3.2.3 Pintura .......................................................................................... 41 
3.2.4 Montagem ..................................................................................... 42 
3.2.5 Ajustes .......................................................................................... 42 
3.2.6. Iluminação ....................................................................................... 43 
3.2.7. Botoeira de emergência .................................................................. 44 
3.2.8. Produto final .................................................................................... 45 
4. Plano de manutenção ............................................................................... 45 
5. CONCLUSÃO ........................................................................................... 48 
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
1.1 Justificativa 
 
Já havia se percebido o torno parado por falta de manutenção, e após o 
acontecimento de um acidente, aonde uma discente que ficou presa ao torno, o 
quê poderia ter sido fatal devido a ausência de um melhor sistema de iluminação 
e de parada do equipamento, decidiu-se pela melhora e adequação da máquina. 
, 
1.2 Objetivos Gerais 
 
 Este presente trabalho teve como objetivo o conserto e a adequação ás 
normas de segurança de um torno horizontal IMOR modelo PRN 320, que se 
encontravafora de funcionamento devido á avarias. 
 
1.3 Objetivos Específicos 
 
 Especificamente pretendeu-se: 
- Trazer o torno de volta ao funcionamento normal; 
- Adequação ás normas de segurança vigentes; 
- Estabelecer um plano de manutenção; 
- Facilitar a manutenção do torno; 
- Diminuir a frequência de parada/quebra do torno. 
 
17 
 
2. Referencial Teórico 
 
O torno mecânico é uma máquina operatriz extremamente versátil utilizada 
na confecção e/ou acabamento em peças. Para isso, utiliza-se de placas para 
fixação da peça a ser trabalhada. Essas placas podem ser de três castanhas, se 
a peça for cilíndrica, ou quatro castanhas, se o perfil da peça for retangular. Esta 
máquina-ferramenta permite a usinagem de variados componentes mecânicos: 
possibilita a transformação do material em estado bruto, em peças que podem ter 
seções circulares, e quaisquer combinações destas seções. Basicamente é 
composto de uma unidade em forma de caixa que sustenta uma estrutura 
chamada cabeçote fixo. A composição da máquina contém ainda duas 
superfícies orientadoras chamadas barramento, que por exigências de 
durabilidade e precisão são temperadas e retificadas. O barramento é a base de 
um torno, pois sustenta a maioria de seus acessórios, como lunetas, cabeçote 
fixo e móvel, etc. Para movimentos longitudinais, um torno básico têm um carro 
principal e um carro auxiliar para movimentos precisos e para movimentos 
horizontais um carro transversal. Através deste equipamento é possível 
confeccionar eixos, polias, pinos, qualquer tipo possível e imaginável de roscas, 
peças cilíndricas internas e externas, além de cones, esferas e os mais diversos 
e estranhos formatos. Com o acoplamento de diversos acessórios, alguns mais 
comuns, outros menos, o torno mecânico pode ainda desempenhar as funções 
de outras máquinas ferramentas, como fresadora, plaina, retífica ou furadeira. 
 
2.1 Torno 
 
2.1.1 A história do torno mecânico 
 Inicialmente, os movimentos de rotação da máquina eram gerados por 
pedais. A ferramenta para tornear ficava na mão do operador que dava forma ao 
produto. Daí a importância de sua habilidade no processo de fabricação. Quando 
a ferramenta foi fixada à máquina, o operador ficou mais livre para trabalhar. 
Pode-se dizer que nesse momento nasceu a máquina-ferramenta. Sabe-se que 
antigas civilizações, a exemplo dos egípcios, assírios e romanos, já utilizavam 
antigos tornos de arco, Figura 1, como um meio fácil de fazer objetos com formas 
redondas. 
18 
 
 
 
Figura 1: Torno de Arco 
 
Fonte: PEREIRA, 2012. 
 
Os Tornos de Vara foram muito utilizados durante a idade média e 
continuaram a ser utilizados até o século XIX por alguns artesãos. Nesse sistema de 
torno, Figura 2, a peça a ser trabalhada era amarrada com uma corda presa numa 
vara sobre a cabeça do artesão e sua outra extremidade era amarrada a um pedal. 
O pedal quando pressionado puxava a corda fazendo a peça girar, a vara por sua 
vez fazia o retorno. Por ser fácil de montar esse tipo de torno permitia que os 
artesãos se deslocassem facilmente para lugares onde houvesse a matéria-prima 
necessária para eles trabalharem. 
 
 
Figura 2: Torno de Vara 
 
Fonte: PEREIRA, 2012. 
 
A necessidade de uma velocidade contínua de rotação fez com que fossem 
criados os Tornos de Fuso, Figura 3. Esses tornos necessitavam de duas ou mais 
pessoas, dependendo do tamanho do fuso, para serem utilizados. Enquanto um 
Andreyson
Highlight
Fonte: (PEREIRA, 2012). nullnullnullnullEntre parênteses. O mesmo vale para todos os outros.
19 
 
servo girava a roda, o artesão utilizava suas ferramentas para dar forma ao material. 
Esse torno permitia que objetos maiores e com materiais mais duros fossem 
trabalhados. 
 
 
 
Figura 3: Torno de Fuso 
 
Fonte: PEREIRA, 2012. 
 
 
Com a invenção da máquina a vapor por James Watt, os meios de produção 
como teares e afins foram adaptados à nova realidade. O também inglês Henry 
Moudslay adaptou a nova maravilha a um torno criando o primeiro torno a vapor. 
Essa invenção diminuía a necessidade de mão-de-obra, uma vez que os tornos 
podiam ser operados por uma pessoa apenas. À medida que a fabricação se 
tornava mais mecânica e menos humana as caras habilidades dos artesãos eram 
substituídas por mão-de-obra barata. Isso deu condições para que Whitworth em 
1860 mantivesse uma fábrica com 700 funcionários e 600 máquinas ferramenta. 
Moudslay e Whitworth ainda foram responsáveis por várias outras mudanças nos 
tornos da época, como o suporte para ferramenta e o avanço transversal. Em 1906, 
o torno já tem incorporado todas as modificações feitas por Moudslay e Whitworth, 
como mostra a Figura 4. A correia motriz é movimentada por um conjunto de polias 
de diferentes diâmetros, o que possibilitava uma variada gama de velocidades de 
rotação. 
Em 1925, surge o Torno Paralelo (Figura 5): o problema de ter de fixar o torno é 
resolvido pela substituição do mesmo por um motor elétrico nos pés da máquina. A 
variação de velocidades vinha de uma caixa de engrenagem, e desengates foram 
postos nas sapatas para simplificar alcances de rotação longos e repetitivos. Apesar 
20 
 
de apresentar dificuldades para o trabalho em série devido a seu sistema de troca 
de ferramentas, é o mais usado atualmente e foi o alvo do trabalho. 
 
Figura 4: Torno de Moudslay e Whitworth 
 
Fonte: PEREIRA, 2012. 
 
 
Em 1960, para satisfazer a exigência de grande rigidez criou-se uma estrutura 
completamente fechada; criou-se o Torno Automático. A máquina é equipada com 
um engate copiador que transmite o tipo de trabalho do gabarito por meio de uma 
agulha. 
Em 1978, é inventado o torno de CNC (Comando Numérico 
Computadorizado), Figura 6, que, apesar de não apresentar nenhuma grande 
mudança na sua mecânica, substituiu os mecanismos usados para mover o cursor 
por microprocessadores. O uso de um painel permite que vários movimentos sejam 
programados e armazenados permitindo a rápida troca de programa. 
Estes equipamentos necessitam de manutenção, para que o equipamento não 
quebre, seu uso seja sempre eficaz e seguro. 
21 
 
Figura 5: Torno Paralelo 
 
Fonte: PEREIRA, 2012. 
 
 
 
Figura 6: Torno CNC 
 
Fonte: PEREIRA, 2012. 
 
2.2 Manutenção 
 
Poder ser definida como: “cuidado com vistas a conservação e bom 
funcionamento (de máquinas, ferramentas etc.)”. É mais comum definir manutenção 
como um: ¨conjunto de atividades e recursos aplicados aos sistemas e 
equipamentos, visando garantir a continuidade de funções e dos parâmetros de 
disponibilidade, de qualidade, de prazo, custos e vida útil adequados¨, assim nestas 
circunstâncias a manutenção é caracterizada como um processo e tem sua principal 
função o prolongamento da vida útil do equipamento ou sistema. 
22 
 
 
2.2.1 Manutenção Preventiva 
 
Manutenção planejada que previne a ocorrência corretiva. Os procedimentos 
mais constantes da manutenção são: reparos, lubrificação, ajustes, 
recondicionamentos de maquinas para toda a planta industrial. O denominador 
comum para todos estes procedimentos de manutenção preventiva é a verificação 
periódica do funcionamento dos equipamentos, antecipando eventuais problemas 
que possam causar gastos maiores com a corretiva. 
 
 
2.2.2 Manutenção Preditiva 
 
Pode ser considerada como uma forma evoluída da manutenção preventiva. 
Com os avanços tecnológicos, tornou-se possível estabelecer previsões de 
diagnósticos e falhas possíveis, através de análises feitas de certos parâmetros dos 
sistemas produtivos. Sistemas que acompanham variáveis queindicam o 
desempenho dos sistemas e equipamentos define-se a necessidade da intervenção. 
Ela privilegia a disponibilidade, pois as medições e verificações são efetuadas com o 
equipamento em funcionamento. 
 
 
2.2.3 Manutenção Corretiva 
 
A manutenção corretiva é o tipo de manutenção mais antigas e mais utilizada, 
segundo Norma NBR5462, manutenção corretiva é a manutenção efetuada após a 
ocorrência de uma pane, com a intenção de corrigir falhas nos equipamentos, 
componentes, módulos ou sistemas, destinada a recolocar um item em condições de 
executar uma função requerida. 
 
23 
 
3. Materiais e Métodos 
 
Foi realizada uma manutenção corretiva, tanto na parte mecânica quanto na 
parte elétrica do torno Para a realização deste trabalho foi utilizado os materiais 
listados na Tabela 1. 
 
Tabela 1: Materiais e custos 
Material Quantidade Custo (R$) 
Fio 2,5 mm 4 metros R$4.80 
Fita isolante 20 metros R$5.20 
Terminal 10 R$3.00 
Fusíveis diazed de 10 a 6 R$30.00 
Interruptor industrial l\D 1 R$20.00 
Esmalte sintético 3,6 l R$100.00 
Lixa 180 5 R$11.00 
Thiner 2l R$20.00 
Solvente 2l R$18.00 
Desengraxam-te 2l R$18.00 
Pino elástico de 6mm 8 R$12.00 
Pino elástico de 10mm 8 R$16.00 
Parafuso allen 6mm por 1/2 pol 15 R$10.50 
Eletrodo 6013 500g R$15.00 
Desingripante 500ml R$15.00 
Escova aço 6 R$38.50 
Total R$ 337,00 
Fonte: Próprios autores 
 
 
3.1 Levantamento dos defeitos e soluções 
 
Foi verificado que o torno apresentava vários problemas, os componentes 
defeituosos, os consertos realizados e os materiais utilizados estão listados a seguir. 
24 
 
 
3.1.1. Cabeçote móvel – contra ponto 
 
A primeira peça com problema identificado foi a ponta montada, que estava 
com folga, isto causa falta de centralização entre contra ponto e a peça a ser 
torneada, vindo a ficar impossibilitado fazer torneamento de eixos de grande 
comprimento. As figuras 7 e 8 mostram respectivamente, a ponta que foi substituída 
e a nova ponta. A ponta foi substituída, já que esta não possui reparo. 
 
 Figura 7: Ponta montada substituída 
 
Fonte: Próprios autores 
 
 
 Figura 8: Nova ponta montada 
 
Fonte: Próprios autores 
 
25 
 
O próximo problema a ser corrigido foi a folga do rolamento, que causava 
uma vibração excessiva ao usar o equipamento em altas rotações. O rolamento foi 
trocado. 
 
Notou-se também ranhuras no eixo do contra ponto, estas ranhuras ( Figura 
9) no eixo deixam seu avanço comprometido pelo fato de seu funcionamento ser 
interno ao contra ponta, um deslizando sobre outro, vindo a travar não tendo avanço 
nem recuo. No reajuste deu se pra aproveitar o mesmo eixo, por suas ranhuras 
serem pequenas, foi realizado um brunimento da sua parte externa (Figura 10). 
 
 
 Figura 9: Eixo do rolamento antes do brunimento 
 
Fonte: Próprios autores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
Figura 10: Eixo de rolamento brunido 
 
Fonte: Próprios autores 
 
 
A manivela apresentava folga (Figura 11) e devido a isto não tinha um avanço 
preciso. Quando se utiliza o contra ponto com um mandril acoplado, para realização 
de furos internos ocorrem muitas perdas de brocas. Para tirar esta folga foi 
necessário dimensionar o tamanho dela, em seguida arrumar com a colocação de 
arruelas de ajuste, até que tivesse sua tolerância aceitável. 
 
Figura 11: Manivela com folga 
 
Fonte: Próprios autores 
27 
 
 
Rosca interna também apresentava folga, tendo desta forma uma falta de 
precisão nas perfurações, não tendo um real tamanho desse furo. A peça foi 
substituída. 
As castanhas de sustentação do contra ponto (Figura 12) estavam com folga, 
devido a isso o contra ponto não tem uma boa fixação em cima dos trilhos do torno e 
nem mantem a mesma centralização da ponta montada em relação a placa, 
causando uma pequena angulação nas pecas a serem torneadas. No reparo foi feito 
um reajuste nas porcas e parafusos de fixação das castanhas, para que quando fizer 
o aperto da porca principal as mesmas venham a prender nos trilhos. 
 
Figura 12: Folga nas castanhas de sustentação 
 
Fonte: Próprios autores 
 
 
 
28 
 
Figura 13: Folga nas castanhas de sustentação retirada 
 
Fonte: Próprios autores 
3.1.2. Porta ferramenta 
 
No porta ferramenta, a catraca de giro estava com a mola de pressão do pino 
sem ação, este apresentava desgaste e alto índice de atrito no giro por falta de 
lubrificação. a mola e o pino fenda foram trocados, foi realizada limpeza e 
lubrificação das sedes e guias de giro. 
 
O eixo de travamento do porta ferramenta apresentou muita folga, mesmo 
levando seu aperto ao máximo não fazia o travamento do porta ferramenta. Para 
fazer o ajuste foi necessário dimensionar o tamanho da folga, e ajusta com arruelas 
de encosto (Figura 14). 
 
29 
 
 Figura 14: Eixo do travamento com a folga corrigida 
 
 Fonte: Próprios autores 
 
 
Os parafusos de fixação das ferramentas tinham rebarbas e seus sextavados 
de aperto com deformação, assim não havia a total transferência de carga da chave 
de aperto para que a ferramenta fosse travada totalmente. Todos foram substituídos 
como mostra a figura 15. 
 
 Figura 15: Novos parafusos 
 
Fonte: Próprios autores 
 
30 
 
No manipulo de pega faltava a esfera de tecnil, Figura 16, e a rosca do pino 
estava espanada, desta forma causando ferimento na mão do operador toda vez 
que viesse a fazer o aperto. O reajuste foi recuperar a rosca do pino, e confeccionar 
uma nova esfera de apoio ( figura 17). 
 
 
Figura 16: Manipulo sem esfera 
 
Fonte: Próprios autores 
 
 
Figura 17: Nova esfera de tecnil confeccionada para o manipulo. 
 
Fonte: Próprios autores 
 
 
31 
 
3.1.3. Conjunto de chave e eixo liga-desliga de acionamento mecânico 
 
Neste conjunto o eixo móvel de funcionamento estava empenado, foi 
realizado o alinhamento do eixo com auxilio de um outro torno mecânico, até que se 
chegasse a uma tolerância aceitável. 
O manipulo também estava espanado, desta forma não ficando fixado na sua 
chave seletora. 
A rosca foi recuperada com limpeza e brunimento dos passes de rosca. Não 
havia pinos de guia, devido a isto, toda vez de acionar o liga-desliga o suporte se 
soltava da sua sede. Foram colocados dois pinos de guia novos. 
 
Dos 3 parafusos necessários para fixação do suporte, só havia 1 no lugar, 
foram colocados 3 parafusos novos de medida 6mm. 
 
3.1.4. Carro principal longitudinal 
 
No carro principal (figura 18) faltavam os bicos graxeiros, por causa disso não 
havia lubrificação correta dos trilhos. Novos bicos de medidas 5\16 foram colocados 
e foi deixada uma almotolia com óleo especifico para que operador faça lubrificação 
dos trilhos. 
Devido a rosca de movimento estar empenada, o manipulo estava com folga, 
fazendo com que movimento do carro fique travado. Foi realizado o alinhamento da 
rosca, em outro torno, também foi utilizado um relógio comparador. 
O trilho de deslize estava com folga, já que a castanha de apoio inferior 
estava frouxa e faltavam os parafusos de fixação. Novos parafusos foram colocados 
e as castanhas ajustadas para que os carros tenha um deslize uniforme sobre todo o 
trilho. 
 
 
32 
 
 Figura 18: Carro principal 
 
Fonte: Próprio autor 
 
A porca de bronze fixa do carro estava com entrada da rosca com rebarbas, 
por isso ela estava travada, foi passado um macho de mesma medidana parte 
interna da porca, para que rosca sem fim tivesse um bom acoplamento na mesma. 
 
3.1.5. Carro transversal 
 
A mesa de angulação do carro estava sem escala numérica visível e o pino de 
centralização da mesa com desgaste. O reajuste foi fazer uma limpeza e 
remarcação da escala, já no pino de centralização foi feito um enchimento e 
torneamento para que não aja folga na mesa. A figura 19 mostra o carro transversal 
Havia folga na sede do porta ferramenta, fazendo com que operador não 
tivesse um bom acabamento, devido a folga se aumenta muito a vibração do 
equipamento. Foi necessário fazer um acerto na rosca da porca de sustentação, 
corrigindo sua entrada tirando sua folga com calços de ajuste. 
 
33 
 
Figura 19: Carro transversal 
 
Fonte: Próprios autores 
3.1.6. Placa 
 
As guias de entrada possuíam muitas rebarbas, fazendo com que as 
castanhas não chegassem juntas na peça, o ajuste foi a retirada das rebarbas com 
uma retifica de mão, para que quando o operador for prender a peça na placa, 
fazendo o giro da chave todas as castanhas chegue na peça ao mesmo tempo. 
Todos os canais de aperto estavam com deformação, fazendo com que 
operador não consiga fazer o encaixe da chave, ocorrendo um mal aperto. Foi 
realizada a esmerilhação em todos os guias de aperto, para que a chave possa 
encaixar por completo. 
 
3.1.7. Caixa de avanço e recâmbio 
 
Não havia contra pinos na caixa de recâmbio fazem com que as engrenagens 
não passasse um bom movimento para a cremalheira ocasionando perda de 
controle de avanço do carro longitudinal. Realizou-se a montagem de novos contra 
pinos de medidas 8 mm, e as engrenagens foram centralizadas para que possam 
transmitir movimentos precisos ás cremalheiras. 
O manipulo de liga-desliga do automático dos carros transversal e longitudinal 
não tinha uma trava de segurança, fazendo que com cada esbarrada do operador o 
ligamento indesejável das funções, trazendo grande risco de acidente e quebras de 
ferramentas. Ele foi ajustado se acrescentando uma mola no sistema, para que as 
funções fossem ligadas somente com acréscimo de força no repuxo pelo operador. 
Na tampa superior faltavam os pinos guias, fazendo com que a tração do 
movimento fosse toda em cima dos parafusos, onde eles não suportavam a carga e 
34 
 
se partiam. Foram colocados pinos e parafusos novos de medidas 10 mm. 
 
3.1.8. Cabeçote fixo 
 
A caixa do cabeçote se encontrava com muitas impurezas, devido a não 
manutenção correta e falta da junta na tampa superior, fazendo com que o 
funcionamento do equipamento jogasse objetos estranhos para dentro da caixa. 
Todo o óleo que se encontrava na caixa foi retirado, colocou-se novo óleo e nova 
junta de vedação. 
 
 
3.1.8 Falta de lubrificação 
 
O nível de lubrificante estava muito abaixo do aceitável, com funcionamento 
em baixas rotações o óleo não alcançava todas as engrenagens, vindo a causar 
grande aquecimento na caixa e diminuindo a vida útil das peças. Foi colocado novo 
óleo no nível máximo de serviço. 
 
3.1.9. Eixo quadrado liga-desliga 
 
O eixo estava empenado com deformações em todo seu comprimento, 
causando mau funcionamento no liga-desliga em algumas posições de parada da 
caixa de avanço e recâmbio. 
Foi realizado o alinhamento do eixo quadrado, tirou-se todas as rebarbas a 
longo seu comprimento, para que o equipamento possa ser ligado e desligado em 
qualquer posição que a caixa de avanço e recâmbio esteja. 
 
3.1.10. Eixo roscado do automático 
 
No conjunto esférico de acionamento faltavam a mola e algumas esferas que 
ocasionava o desacionamento inesperado, operador fazia o engate de movimento 
automático, devido a vibração do equipamento ele retornava. O ajuste foi recolocar 
mola e esferas para que se estabelecesse a pressão necessária. 
35 
 
 
A falta de chaveta não deixa que movimento seja transmitido, o eixo se 
movimenta livre. Foi confeccionada uma nova chaveta de medida 5 mm. 
 
3.1.11. Eixo de controle rosca milimétrica e polegada. 
 
O conjunto esférico do eixo de controle apresentava o mesmo problema do 
conjunto esférico do eixo roscado do automático, logo o problema foi resolvido da 
mesma forma. 
 Os mancais estavam com buchas de apoios internas desgastadas, causando 
atrito excessivo entre o eixo. Novas buchas foram colocadas para um bom ajuste do 
eixo. 
Faltava também o pino de trava, fazendo com que arruela deslizasse sobre o 
mancal causando desgaste. A solução foi a colocação de novos pinos de 2,5mm. 
 
3.1.12. Motor elétrico 
 
O motor elétrico foi limpo de forma a retirar todas as impurezas das suas 
partes internas e externas. Foi realizado diagnóstico de rupturas de contatos em 
suas partes internas, mas se encontrava em bom estado de uso não havendo 
necessidade de se fazer um novo enrolamento. 
Motor teve seu suporte ajustado, pois o mesmo se encontrava solto fazendo 
com que não transmitisse toda sua força para caixa de engrenagem. 
 
3.1.13. Polias e correia de força de movimento 
 
Foi realizado a troca da correia, pois esta se encontrava com muitos 
desgastes (figura 20), o modelo usado foi o AV 62 lisa. 
Realizou-se a montagem de novas travas elásticas dos anéis recartilhados, 
porque a ausência das travas causava o afastamento das engrenagens. 
As polias passaram por um processo de lixamento para retirar deformações, 
essas danificavam a correia de transmissão. 
 
36 
 
 Figura 20: Polias e correia de transmissão 
 
Fonte: Próprios autores 
 
3.1.14. Barramento e trilhos do torno. 
 
Barramento passou por um lixamento manual, feito com uma lixa 180 para ter 
um melhor deslize de seus componentes superiores. 
 
3.1.15. Cremalheira 
 
Cremalheira foi fixada novamente com novos parafusos, em seguida realizou-
se um ajuste com a engrenagem do carro longitudinal para que não ocorra mais 
nenhum travamento entre seus dentes. 
 
3.1.16. Manutenção elétrica 
 
Primeiramente antes do início da manutenção mecânica, certa parte da 
manutenção elétrica foi realizada, essa primeira etapa da manutenção buscou trazer 
uma maior segurança para as pessoas que iriam trabalhar na reforma do torno 
mecânico. 
A primeira etapa buscou desenergizar o equipamento, então foi feito o 
37 
 
seccionamento dos disjuntores, esse ato busca promover a descontinuidade elétrica 
total do circuito. Porém como não havia forma realizar o bloqueio desses disjuntores 
para que os mesmos não fossem energizados durante a manutenção foi feito a 
interrupção dos cabos de alimentação, pois assim mesmo com o acionamento do 
dos disjuntores o torno não seria energizado. 
Com a realização do corte nos cabos de alimentação houve a exposição dos 
elementos condutores de energia elétrica, para não haver riscos dos elementos 
virem a serem energizados e acabarem eletrocutando alguém que estivesse 
trabalhando no torno ou alunos que passassem no local foi realizada a proteção dos 
elementos energizados existentes na zona controlada. 
Com todos os procedimentos de segurança relacionados à energia elétrica 
realizada, deu se inicio a manutenção mecânica e continuidade a manutenção 
elétrica. 
Posteriormente a manutenção elétrica buscou pontos de falhas no circuito 
elétrico, sendo o circuito composto por cabos, disjuntores, fusíveis, contatoras, 
chaves de acionamento/desacionamento entre outros componentes. Foi encontrada 
algumas falhas como fusíveis mal acoplados e cabos instalados de maneira 
incorreta, essas falhas foram corrigidas. 
Depois da manutenção corretiva realizada deu se inicio a implantação de 
equipamentosque visam uma melhor segurança e operação do torno, sendo esses 
equipamentos compostos por uma luminária e uma botoeira de emergência. 
 
 
3.2 Início da reforma 
 
A reforma utilizou o método de 5W2H, a sigla significa o seguinte: 5 W: What (o 
que será feito?) – Why (por que será feito?) – Where (onde será feito?) – When 
(quando?) – Who (por quem será feito?) 2H: How (como será feito?) – How 
much (quanto vai custar?) 
Ou seja, é uma metodologia cuja base são as respostas para estas sete perguntas 
essenciais. Com estas respostas em mãos, você terá um mapa de atividades que 
vai te ajudar a seguir todos os passos relativos a um projeto, de forma a tornar a 
execução muito mais clara e efetiva. 
Como foi feito, e quanto custou está retratado na Tabela 1. 
Andreyson
Highlight
A formatação continua estranha aqui (note o fundo cinza). Quando imprimir vai ficar bem mais esquisito.
38 
 
 
 
Tabela 2: 5W 
O quê? Por que? Quando? Como? Por 
quem? 
Onde? 
Desener-
gização 
Segurança 05/08/201
7 
Cortando os 
fios 
Allan Oficina 
Etec 
Avaliação 
de 
manuten-
ção 
Listagem de 
defeitos 
05/08/201
7 
Análise visual 
de 
funcionamen-
to 
Ederson 
André 
Oficina 
Etec 
Desmonta
gem 
Manutenção e 
limpeza 
12.08/201
7 
Em partes Ederson 
Carlos 
Danilo 
Oficina 
Etec 
Limpeza Para nova 
pintura e 
manutenção 
12.08/201
7 
Com buchas 
de aço 
Ederson 
Carlos 
Danilo 
Oficina 
Etec 
 
Lavagem Para remoção 
de possíveis 
resquícios de 
sujeira 
12.08/201
7 
Com agua, 
solvente, 
desengraxan-
te e sabão 
Ederson 
Carlos 
Danilo 
Oficina 
Etec 
Pintura Para boa 
aparência e 
evitar 
possíveis 
oxidações 
19/08/201
7 
Com esmalte 
sintético, 
pistola 
profissional e 
compressor de 
ar 
Ederson 
Carlos 
Oficina 
Etec 
Monta-
gem 
Para coloca-lo 
em 
funcionament
o 
26/08/201
7 
Com todo o 
ferramental 
disponível e 
auxílio de 
pórtico e 
tartarugas de 
transporte 
Ederson 
Carlos 
Allan 
Danilo 
,Andre. 
Oficina 
Etec 
Ajustes Para corrigir 
folgas e 
desgastes 
26/08/201
7 
Com todo o 
ferramental 
disponível 
Ederson 
Carlos 
Allan 
Danilo 
,Andre. 
Oficina 
Etec 
Andreyson
Highlight
Centralizado
39 
 
Iluminaçã
o 
Evitar que 
alunos 
usassem a 
iluminação do 
celular 
enquanto 
utilizavam o 
torno 
26/08/201
7 
 Ederson 
Carlos 
Allan 
Danilo 
,Andre. 
Oficina 
Etec 
Botoeira de 
emergên-
cia 
Em caso de 
acidentes para 
desligar 
completamente 
o torno 
26/08/2017 Ederson 
Carlos 
Allan 
Danilo 
,Andre. 
Oficina 
Etec 
Fonte: Próprios autores 
 
As etapas demonstradas na tabela 2 foram detalhadas a seguir. 
 
3.2.1 Desmontagem 
 
Desmontagem torno seguiu toda uma sequência, devido ao tamanho das suas 
peças e seu peso. Deu se inicio pelo carro do contra ponta soltando a porca de uma 
polegada para que as castanhas de desprendessem, deslocamos ele para parte final 
do barramento e fizemos seu iça mento com auxilio de um pórtico móvel. 
Em seguida fizemos retirada do carro longitudinal, retiramos os parafusos de 
medida seis mm com uma chave Halen, acionando o manipulo do carro em sentido 
horário até final para que se deslizasse sobre a tampa do carro principal ate que seu 
eixo roscado saísse da sua porca fixa de bronze se desprendendo do torno. 
Retirando os mancais de sustentação da rosca automático e do varam lig\des 
podemos fazer a retirada do carro principal e também das alavancas de 
acionamento. Ficando fixado ao torno os conjuntos esféricos. 
Com auxilio de uma chave hallen de medida 10 mm soltamos 4 parafusos de 
fixação da tampa da caixa dos eixos arvores, foi feito esgotamento do óleo da caixa 
com um funil e um galão de 20 litros. Na caixa seca foi retirada a tensão correia pelo 
seu esticador, sacadas as buchas recartilhadas com um alicate pressão, tirando os 
bicos graxeiros dos eixos. 
Retiramos todas as alavancas de mudança de rotação e de passe da rosca 
milimétrica, as ferramentas usadas foram, martelo, saca pinos, lima, alicate pressão 
40 
 
e universal, não se esquecendo de colocar antes as alavancas todas na sua posição 
inicial número 1, pra não ter sua tabela desconfigurada que saísse do padrão. 
Por ultimo a desmontagem da chapa protetora e o recipiente de cavacos. 
 
3.2.2 Limpeza e remoção/desbaste 
 
Depois do torno desmontado ele foi todo lixado e raspado de forma que foi 
possível expor todo o aço do torno, tornando visível todas as irregularidades e 
numerações. 
Foram utilizadas escovas de aço, que são possíveis acoplar em furadeira, a escolha 
por este equipamento foi feita de que o importante não é remover material só as 
acamadas de massa e de tinta, desta forma as escovas de aço não removem muito 
material de forma a afinar ou enfraquecer a estrutura do equipamento, 
Foram utilizadas dois tipos de escova uma de fios de aço mais “moles” que 
em lugares de poucas camadas de tinta e que não havia camadas de massa então 
se fez adequado este equipamento, as partes desmontáveis do equipamento foram 
todas atritadas por essas escovas expondo o aço e a sua numeração de fábrica, 
desta forma não danificando e nem diminuindo espessura. 
Depois utilizou-se uma escova de aço que por ser maior e mais “dura” que foi 
acoplada na lixadeira para que o rendimento continuasse a ser favorável, e também 
para não danificar o equipamento isto tornou mais fácil a remoção das camadas 
mais espessas de massa, de sujeira e de tinta velha, tornando muito mais rápido e 
dando um ótimo acabamento. 
Nas partes de difícil acesso do equipamento foram utilizadas raspadeiras para 
remover tudo que recobria o aço cru, e nas partes apertadas e inferiores do torno 
também se fez necessário esta ferramenta para que a tinta se adequasse de melhor 
forma ao torno sem deixar partes ou pontos sem um novo tratamento. 
A lavagem foi feita com uma lavadora de alta pressão, desta forma as 
camadas de sujeira fossem efetivamente retiradas, utilizou-se solvente e 
engraxante, para dissolver a sujeira as camadas de sujeira. 
Primeiramente lavou-se com sabão, retirando a sujeira mais superficial depois 
foi aplicou-se o solvente e o engraxante, deixados por alguns minutos para que as 
camadas de óleo, graxa e sujeira fosse removidos deixando a superfície limpa. 
Foi necessário lixar as pistas onde os carrinhos deslizam pois oxidaram então 
41 
 
lixou-se com escovas de aço brunindo a superfície deixando o material pronto para 
pintura. 
 
3.2.3 Pintura 
 
A pintura foi realizada com esmalte sintético, não sendo necessário a aplicação 
de fundo, também utilizou-se uma pistola de pintura gravitacional profissional e um 
compressor de ar, para devida aplicação da tinta. As figuras 21 e 22, mostram 
respectivamente, a pintura do corpo e das peças do torno. 
 
Figura 21: Pintura do corpo do torno 
 
Fonte: Próprios autores 
 
 
 
42 
 
Figura 22: Peças recém-pintadas 
 
Fonte: Próprios autores 
 
3.2.4 Montagem 
 
Com todas as peças revisadas e pintadas deu se inicio ao processo de 
montagem, completamos o óleo da caixa dos eixos arvores e fixação da junta e 
tampa. 
Colocou-se as alavancas de mudança de rpm e rosca. Na caixa seca 
transmissão foram instaladas as buchas recartilhadas a polia e sua correia. Sobre o 
barramento montou-se a rosca automática e eixo liga-desliga. Guiou-se o carroprincipal, carro longitudinal e a porta ferramenta. A chapa protetora e o recipiente de 
cavaco foram montados. Por ultimo a peça mais pesada, o carro contra ponto foi 
instalado. 
 
3.2.5 Ajustes 
 
O ajuste realizado no conjunto de acionamento automático transversal e 
longitudinal, foi uma regulagem no ponto de acionamento, para que em uma alanca 
possa acionar dois movimentos, o reparo foi dividir o curso da engrenagem, as 
ferramentas utilizadas foi uma chave allen 8mm, martelo, chave fenda, paquímetro e 
43 
 
alicate universal. 
Na caixa de engrenagem, foi realizado um ajuste preciso que garante a sua 
padronização do projeto do torno, para que movimento das engrenagens fiquem de 
acordo com as tabelas. A montagem foi feita com a tampa da caixa aberta para que 
pudesse se guiar as alavancas tendo vista nos movimentos internos, as ferramentas 
usadas foram chaves allen e combinadas, macete de borracha, martelo, fenda e 
alavancas. 
No ajuste na torre do porta ferramenta recuperou-se a sede, com arruelas de 
ajuste a folga foi compensada para que, quando operador realizar aperto não tenha 
folga alguma. 
Na mesa angulação carro longitudinal o ajuste feito foi uma remarcação da escala 
numérica de angulação da mesa, que estava com muitos resíduos não permitindo a 
visão pelo operador, a operação realizada com uma retifica de mão acoplado em 
uma escova de aço de cerdas macias. 
Em algum ponto em que o carro principal parava sobre o barramento a chave 
liga-desliga não funcionava por conta da alavanca que se afrouxava, o reajuste foi 
retirar o componente e desmontá-lo para que o arco na derretesse a mola com a 
esfera, colocar a alanca no centro ou seja no ponto 2 e fixá-lo com solda, eletrodo 
revestido usado foi um 309 inoxidável de bitola 2,5. 
 
 
3.2.6. Iluminação 
 
Iluminação no torno mecânico, a iluminação foi empregada ao equipamento 
pois na operação durante as aulas práticas, muitos alunos usavam a iluminação do 
celular para conseguir ver melhor a peça em rotação no torno, porém essa atitude 
acarreta riscos à segurança pois a peça em usinagem pode vir a se soltar e ferir 
gravemente a pessoa que estava segurando o celular próximo a peça. 
Também foi seguido à exigência da NR-12 que diz; 
‘’12.103. Os locais de trabalho das máquinas e equipamentos devem possuir 
sistema de iluminação que possibilite boa visibilidade dos detalhes do trabalho, 
para evitar zonas de sombra ou de penumbra e efeito estroboscópio. 
12.103.1. A iluminação das partes internas das máquinas e equipamentos que 
requeiram operações de ajustes, inspeção, manutenção ou outras intervenções 
44 
 
periódicas deve ser adequada e estar disponível em situações de emergência, 
quando for exigido o ingresso de pessoas, com observância, ainda das exigências 
especificas para áreas classificadas. ’’ 
A instalação da luminária foi feita da seguinte forma: Foram identificados 
quais cabos de alimentação do torno forneciam uma tensão de 220 volts, em 
seguida foi retirado o elemento isolante do fio e foi feita uma junção com os fios da 
luminária, a operação consistiu em usar solda com estanho e isolação com fita 
isolante para garantir uma melhor segurança e integridade do sistema. 
A iluminaria foi acoplada na placa de proteção do tono, pois lá terá uma 
iluminação adequada de forma que não ofusque a visão do operador e garanta uma 
boa visibilidade da peça a ser usinada e de equipamentos pertencentes ao torno. 
 
3.2.7. Botoeira de emergência 
 
A botoeira foi instalada, pois os tornos por serem antigos não possuem esse 
dispositivo, um outro fator decisivo para a instalação do componente, foi um acidente 
que ocorreu quando o jaleco de uma aluna se prendeu no torno em funcionamento, 
quase ocasionando um acidente fatal, e não havia como parar a máquina 
rapidamente. Diante ao fato ocorrido obteve-se a certeza que deveria ser instalado 
um dispositivo que de certa forma viria a evitar possíveis acidentes. 
As botoeiras de emergência são dispositivos com acionadores, geralmente na 
forma de botões tipo cogumelo na cor vermelha, colocados em local visível na 
máquina ou próximo dela, sempre ao alcance do operador e que, quando acionados, 
tem a finalidade de estancar o movimento da máquina, desabilitando seu comando. 
E seguindo o que fala a NR-12 é obriatorio a implentação desse dispositivo 
em maquinas rotativas como o torno mecânico. 
Segundo a NR 12; 
‘’12.56. As máquinas devem ser equipadas com um ou mais dispositivos de parada 
de emergência, por meio dos quais possam ser evitadas situações de perigo 
latentes e existentes. 
12.56.2. Excetuam-se da obrigação do subitem 12.56.1 as máquinas manuais, as 
máquinas auto propelidas e aquelas nas quais o dispositivo de parada de 
emergência não possibilita a redução do risco. 
12.57. Os dispositivos de parada de emergência devem ser posicionados em locais 
45 
 
de fácil acesso e visualização pelos operadores em seus postos de trabalho e por 
outras pessoas, e mantidos permanentemente desobstruídos.’’ 
 
Instalação da botoeira de emergência consistiu em fazer a junção de uma 
nova fiação saindo do solenóide de acionamento da contadora e outra do cabo de 
alimentação do solenóide que foi interrompido para a instalação do botão de parada. 
Os cabos foram passados por dentro do torno e saindo na frente do mesmo em um 
ponto de fácil visualização e acionamento da botoeira que foi ligada por esses fios. 
 
3.2.8. Produto final 
 
Na Figura 23, vê-se o torno depois de feitas todas as manutenções, ajustes e 
atualizações de segurança. 
 
 
Figura 23: Torno acabado e com as atualizações de segurança 
 
Fonte: Próprios autores 
 
4. Plano de manutenção 
 
Na Tabela 3, está configurado o plano de manutenção do torno, fazendo desta 
46 
 
forma, evitará que o equipamento chegue em uma condição ruim novamente, aonde 
seu uso não seja possível. A aplicação da manutenção periódica prolongará a vida 
útil do equipamento. 
 
 
Tabela 3: Plano de Manutenção 
 
MANUTENÇAO DIARIA 
 ATIVIDADES REALIZADOR EQUIPAMENTO 
Limpeza pós uso com 
pincel Operador Torno 
Nivel de óleo Operador Lubrificante/Torno 
Limpeza geral Operador Area de Trabalho 
 
Fonte: do próprio autor 
 
 
 
 
 
 
 
MANUTEÇÃO SEMANAL 
 ATIVIDADES REALIZADOR EQUIPAMENTO 
Lubrificação Operador Barramentos 
Verificar possíveis 
desgastes Operador Maquina/torno 
Verificar possíveis 
alinhamentos Operador Maquina/torno 
Apertos e conjuntos fixos Operador Maquina/torno 
 
 
MANUTENÇÃO MENSAL 
 Lubrificação Operador Barramentos 
Verificar conjuntos se 
estão fixos Operador Maquina/torno 
Limpeza e Lubrificações Operador Maquina/torno 
Verificar desgastes e 
alinhamentos Operador Maquina/torno 
Aperto de conjuntos Operador Maquina/torno 
Andreyson
Note
Tenta tirar um pouco desses espaços e deixar essa tabela em uma folha só. Dividir a tabela em duas folhas é sempre ruim.
47 
 
fixos/moveis 
Fonte: Próprios autores 
 
 
 
 
 
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5. CONCLUSÃO 
 
A manutenção de máquinas e equipamentos é importante para garantir a 
confiabilidade e segurança dos equipamentos, melhorar a qualidade e reduzir os 
custos de produção evitando desperdícios. Para prevenir possíveis falhas e quebras 
nos equipamentos a escola deve elaborar uma política de manutenção preventiva 
dando oportunidade de mais aprendizado aos alunos. O torno reformado neste 
trabalho já está em uso na oficina da escola, melhorando a qualidade das aulas 
práticas, devido ao maior número de equipamentos disponíveis. A manutenção feitapermitiu uma maior familiaridade com a máquina, tornando desta forma mais fácil 
seu uso e manuseio. 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
ALVES, C. Torno: Torno. 2017. Disponível em: 
<http://claudemiralves.weebly.com/modelo-de-tcc---curso-teacutecnico-em-
mecacircnica.html>. Acesso em: 24 nov. 2017. 
 
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Fabricação. Desconhecido. Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Disponível 
em: <http://slideplayer.com.br/slide/1613073/>. Acesso em: 24 nov. 2017. 
 
MONTEIRO, C. I. Manutenção Corretiva: Manutenção e Lubrificação de 
Equipamentos. 2010. Unesp - Universidade Estadual de São Paulo. Disponível em: 
<http://wwwp.feb.unesp.br/jcandido/manutencao/Grupo_6.pdf>. Acesso em: 24 nov. 
2017. 
 
PEREIRA, A. M. R. Torno Mecânico. Monografia – ISDOM. Portugal. 24 p. 2012. 
 
SENAI (Brasil). Senai Cimatec. Torno Mecânico: Torno. 2015. SENAI. Disponível em: 
<https://pt.slideshare.net/EltonRicardo/aula-02-torno-mecnico>. Acesso em: 24 nov. 
2017.

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