Buscar

AULAS DA DISCIPLINA FILOSOFIA DO DIREITO PROF THALES UNDB

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MÓDULO I - A Filosofia do Direito
Nas primeiras aulas, o professor trabalhou com vocês a Filosofia do Direito e sua divisão em relação a Filosofia Geral e o Direito. Ou seja, os principais temas, conceitos e funções da Filosofia do Direito. Para esse assunto, o principal ponto se concentra na seguinte questões: a quem a Filosofia do Direito serviria? Ao pensamento dos juristas ou de filósofos? A resposta desse questionamento se encontra no segundo texto do Alyson Mascaroque o professor indicou e disponibilizou na xerox, mais precisamente no 2 capitulo, nas páginas 11, 12 e 13. 
Importante: Lembrem-se que a Filosofia do Direito pertence ao campo da Zetética(trabalha com o ser). Com isso, tem o papel de questionar e discutir colocando os dogmas em cheque. Sendo assim, a Filosofia do Direito está mais para o campo da Filosofia, uma vez que, o Direito em si, é um dogma jurídico (inquestionável e característica do dever ser). 
No entanto, lembrem-se: Filosofia do Direito e teoria do Direito se completam! Uma não é melhor que a outra. 
Gente, esse texto do Mascaro é muito importante, o professor sempre cobra! Principalmente a última parte da página 13 até a 17, nas quais o autor fala dos três caminhos que a Filosofia do Direito tomou. Estudem essas fases! 
Ainda no módulo I, o professor trabalhou com as origens da Filosofia e da Filosofia do Direito e a evolução destas no mundo ocidental. Aqui entra os conceitos de ONTOLOGIA, TEORIA DO CONHECIMENTO E FILOSOFIA DA EXISTÊNCIA. Esse assunto vocês iram encontrar no texto do Kaufmann: Introdução à filosofia do Direito e à teoria do direito contemporâneas. É bom que saibam o que significa cada um, pois no pensamento jusfilosófico antigo, trabalha com a ontologia. 
Ontologia: A ontologia surge nesse contexto: “o homem não sabe o que é, ele vai procurar saber”. Ou seja, movimento de tentar ver e entender a partir do espanto e da curiosidade. Vale ressaltar, que no pensamento ontológico, o homem busca a resposta na natureza, uma vez que a reposta existe além do próprio homem (algo ligado a alguma “divindade”). 
Outro ponto muito importante desse texto de Kaufmann são as concepções substantivo-ontológico e objetivista. Ele costuma pedir em provas esses significados. Lembrem-se da crítica feita para essas concepções, por estas não fazerem relação entre Direito, filosofia, história e sociedade. 
MÓDULO II – O pensamento jusfilosófico antigo
O outro ponto trabalhado, foi o pensamento jusfilosófico antigo, que historicamente vai da Sofistica (V. a. C) até o Cristianismo. Vale ressaltar, que até o momento, vimos em sala de aula os: Pré-socráticos, Sofistas, Sócrates e Platão (Ele apenas começou a falar de Platão, com aquele artigo da última aula) CERTEZA QUE O ARTIGO VAI CAIR GENTE. 
Podem estudar esses filósofos pelo livro do Bittar que enviei para vocês. Na minha opinião, ele trata muito bem esses assuntos e sempre estudei para prova por ele. 
Importante: Lembre-se que Sócrates é o OPOSTO dos Sofistas e vise versa. Tentem fazer uma relação contrapondo as ideias destes, principalmente no significado da JUSTIÇA, e como ela é vista no pensamento de cada um. Observem também, como o artigo trabalhado está diretamente no “confronto existente” entre esses pensamentos. 
Alertem para aquela questão que ele trabalhou em relação aos Sofistas: Que eles não são necessariamente ruins ou mercenários. Para eles, o poder advém das relações políticas e sociais, e sendo assim, a justiça é a conveniência do mais forte. Por isso, aquela questão que a verdade é relativa, devido se adequar a casa poder. 
Já para os Pré-socráticos, partem do entendimento de que o Direito e a justiça advêm de uma força maior ligado a natureza (Um pouco do ideal do Direito Natural). 
Dessa forma, para os Pré-socráticos o campo da Physis (a ideia da natureza prevalecer) é maior que o campo do Nomos ( ideia do Direito positivo prevalecer), e ao contrario para os Sofistas, no qual o campo do Nomos é maior que o Physis. 
Já para Sócrates, atentem para o fato da verdade ser encaminhando no homem (conhece-te a ti mesmo), e que a verdade absoluta é alcançada pela filosofia, devido ao autoconhecimento, uma vez que a verdade é única para todos, percorrendo apenas caminhos diferentes. Podem até fazer aqui, uma relação com o case : Lembrem que Sócrates se apresenta como uma “terceira via” pelo fato da ética coletiva se sobrepor a ética individual. 
ARISTOTELES
DIVISÃO DO CONHECIMENTO: EM TRES FORMAS: 1 FORMA TEORETICA, 2FORMA PRATICA E FORMA POETICA
FORMA PRATICA (PRAXIS): ETICA – PARA ARISTOTELES ERA UM CONHECIMENTO PRATICO, O SUJEITO NÃO NASCE SENDO PRÁTICO E ETICO, ELA SE CONSTROI SE PRATICA, (DIFERENTE DE PLATÃO QUE PENSAVA QUE A PESSOA NASCIA PREDESTINADO).
PARA ARISTOTELES A ETICA ESTA LIGADA AO CONHECIMENTO PRATICO.
1º PONTO NÃO EXISTE PARA ARISTOTELES UMA DIFERENCIAÇÃO ENTRE ETICA E POLITICO, O SUJEITO ETICO É O SUJEITO POLITICO E VICE VERSA.
PARA ARISTOTELES A POLITICA DIZ RESPEITO AO ESPAÇO PUBLICO.
PARA ARISTOTELES A MULHER NÃO PODE EXERCER A POLITICA. PARA ELE OS CIDADAOS ERAM OS HOMENS, QUE TINHAM POSSES, EXCLUINDO TODOS OS OUTROS.
ARISTOTELES LEGITIMAVA A ESCRAVIDAO E A SUBMISSÃO DA MULHER.
ERA NO ESPAÇO PUBLICO QUE SE REALIZA A ETICA, A VIRTUDE E SUJEITO VIRTUOSO É AQUELE QUE VIVE E TEM PARTICIPAÇÃO DENTRO DO ESPAÇO PUBLICO. ELE DIZ QUE O HOMEM É UM ANIMAL POLITICO. QUE FORA DA SOCIEDADE O HOMEM OU E UM ANIMAL OU É ALGUM DEUS, POIS EM AMBOS OS CASOS ELE NÃO PRECISA DESSA CARACTERISTICA DA SOCIABILIDADE. 
A ETICA ESTA LIGADA A QUESTAO DA VIRTUDE E A PRATICA DE ATOS VIRTUOSOS. 
QUANTO A VIRTUDE PLATAO X ARISTOTELES
PLATAO: A VIRTUDE ESTA RELACIONADA A UM BEM SUPREMO
ARISTOTELES: VIRTUDE ESTA RELACIONADA A NATUREZA DAS COISAS.
A VIRTUDE PARA “PLATAO” ESTARIAM RELACIONADAS AS SUAS CONDIÇOES NATURAIS, O ARTESÃO SERIA VIRTUOSO SE ELE PRATICASSE BEM OS ATOS PRA QUE ELE FOI DESTINADO.
A VIRTUDE PARA ARISTOTELES, ESTA RELACIONADA A SOCIABILIDADE DO HOMEM QUE É ALGO NATURAL DO HOMEM, E ESTA RELACIONADA A PRATICA, ELA É CONSTRUIDA NO DIA A DIA, A VIRTUDE SERIA UMA ADEQUAÇÃO AOS VALORES DA SOCIEDADE.
A VIRTUDE PARA ARISTOTELES SE IMAGINARMOS UMA LINHA COM DOIS EXTREMOS E PERGUNTAR-SE O QUE É MAIS VIRTUOSO, É O HOMEM ELE SER TEMIDO OU PELO CONTRARIO, SER HUMILDE? SE COLOCAR EM UMA PONTA A TEMERIDADE E NA OUTRA PONTA A HUMILDADE, SER VIRTUOSO PARA ARISTOTELE É O MEIO TERMO, É AQUELE PONTO MEDIANO.
A PRAXIS NÃO É SÓ QUESTÃO DE PRÁTICA, É UM ATO DE PRATICAR DE FORMA REFLETIDA, AO MESMO TEMPO QUE TRANSFORMA O MEIO, TRANSFORMA AO SUJEITO DE FORMA RACIONAL. OU SEJA, A CORAGEM VEM A SER A MEDIANA ENTRE OS DOIS EXTREMOS, POIS ELE AGE DE FORMA ADEQUADA E BALANCEADA. 
O SUJEITO SE TORNA VIRTUOSO ATRAVÉS DA EXPERIENCIA, OBSERVADA E RACIONAL, ONDE PERCEBE AS CONSEQUENCIAS, ELE ANALISA, A CHAMADA A RAZÃO DIANOETICA, QUE É O PENSAMENTO REFLEXIVO
O OBJETIVO DE PRATICAR OS ATOS VIRTUOSOS É ATINGIR A FELICIDADE ABSOLUTA.
O PENSAMENTO DE ARISTOTELES É UM PENSAMENTO EUDAIMONICO QUE VEM DO CONCEITO DE EUDAIMONIA = TELOS ( FIM DO PENSAMENTO DA AÇÃO DO HOMEM) ETICA ARISTOTELICA TBM CHAMADA DE ETICA TELEOLOGICA, ONDE O HOMEM PRATICA ATOS VIRTUOSOS, PARA ALCANÇAR UM OBJETIVO, A EUDAIMONIA QUE É A FELICIDADE PLENA E QUE É ALCANÇADA NO ESPAÇO PUBLICO, ATRAVÉS DA PARTICIPAÇÃO POLITICA EFETIVA.
- AULA MONITORA CONCEITOS DE JUSTIÇA PARA ARISTOTELES:
A JUSTICA SE CONCERETIZA NA TERRA ENTRE OS HOMENS, E ESSA JUSTIÇA É BASEADA NA VIRTUDE, A JUSTIÇA É A MAIOR DE TODAS AS VIRTUDE E SE BASEIA NO BEM COMUM, QUE É VARIAVEL DE ACORDO COM A SOCIEDADE.
JUSTIÇA TOTAL OU UNIVERSAL: ESTA RELACIONADA AO CUMPRIMENTO DAS LEIS QUE VISAM O BEM COMUM DA SOCIEDADE, AQUI APARECE A FIGURA DO LEGISLADOR QUE IRÁ FAZER AS LEIS, ONDE ELE É DOTADO DE ALTERIDADE E CRIA LEIS QUE DEVEM ATINGIR O BEM COMUM. ENCAIXA SE NO AMBITO PUBLICO.
JUSTICA PARTICULAR: LIGADA AO AMBITO PRIVADO
-DISTRIBUTIVA: RELAÇÃO DO ESTADO COM OS CIDADÃOS, PUBLICO PRIVADO. DISTRUBUIÇÃO DE CARGOS E BENS AOS CIDADÃOS, PARA AS PESSOAS DESIGUAIS COISASDESIGUAIS. A PROPORCIONALIDADE GEOMETRICA, DE ACORDO COM O MERITO DE CADA UM QUE SERIA A PARTICIPAÇÃO NA POLIS DE CADA CIDADAO.
- CORRELATIVA: A RELAÇÃO ENTRE OS INDIVIDUOS, RELAÇÃO ENTRE OS IGUAIS. AQUI O JUIZ IGUALARÁ OS SUJEITOS, REPARANDO DANOS CAUSADOS, BUSCANDO-SE UM MEIO TERMO, A MEDIANA. 
VOLUNTARIA: RELAÇÃO ENTRE PARTICULARES, MEDIANTE ATO VOLITIVO DOS SUJEITOS, DE ACORDO COM A VONTADE DOS PARTICULARES.
	INVOLUNTARIO: ENTRE PARTICULARES, É ESTABELECIDA DE MANEIRA INVOLUNTARIA *ATOS VIOLENTOS: AGRESSÃO E HOMICIDIO * ATOS CLANDESTINOS: FALSO TESTEMUNHO E ADULTERIO.
Pessoal, fiz aqui apenas uma síntese do que foi visto em aulas e naquilo que “eu” acredito que possa cair, baseado em provas anteriores. É apenas um esquema pra seguirem e não deixarem de estudar os pontos elencados. Tudo só vai funcionar, se estudarem de fato para a prova. Acredito na capacidade de cada um. Booooooooa prova! 
Marcio Santos de Sousa – 98 9 8195 4419

Outros materiais