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A Vida e Obra de John Maynard Keynes

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John Maynard Keynes 
 
 
O EQUILÍBRIO KEYNESIANO 
 
CLAUDIA FERNANDES 
Aluno Nº 21120104 
 
TIAGO SOARES 
Aluno Nº 21130122 
 
RICARDO NOGUEIRA 
Aluno Nº 21140259 
 
 
 
RESUMO: Keynes foi um dos economistas que mais influenciou o século XX. Este 
trabalho relata a sua vida e obra na Biografia, aborda os aspectos mais importantes da 
teoria Keynesiana, compara-a com a teoria Clássica e relaciona-a com a Grande 
Depressão. Foca ainda o Incentivo ao Investimento e a forma como a sua teoria se 
relaciona com a Procura da Moeda. 
 
 
 
 
 
INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA 
 
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE COIMBRA 
 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL 
MAIO DE 2007 
 
1 
 
ÍNDICE 
 
 
1. Biografia de John Maynard Keynes ………………………………….. 2 
 
 
2. Economia Keynesiana – Aspectos mais importantes ………………… 4 
 
 
3. Comparação com a Economia Clássica ………………………………. 5 
 
 
4. Relação com a Grande Depressão …………………………………….. 7 
 
 
5. Incentivo ao investimento ……………………………………………… 8 
 
 
6. Teoria Keynesiana da procura da moeda …………………………….. 9 
 
 
7. Bibliografia ……………………………………………………………. 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
1. BIOGRAFIA DE JOHN MAYNARD KEYNES 
 
Nasceu em Cambidge a 5 de Junho de 1883, no seio de uma família da elite intelectual 
da época. O seu pai, Dr.John Neville Keynes, professor de economia política e lógica da 
Universidade de Cambridge, que também veio a ocupar um alto cargo administrativo na 
mesma instituição. A sua mãe, filha de um ministro e foi uma das primeiras mulheres a 
cursar nessa universidade. 
 
 
Figura 1: John Maynard Keynes 
"... as ideias dos economistas e dos filósofos políticos, tanto quando estão certos como 
quando estão errados, são muito mais poderosas do que normalmente se imagina. Na 
verdade, o mundo é governado quase que exclusivamente por elas. Homens práticos, 
que se julgam imunes a quaisquer influências intelectuais, geralmente são escravos de 
algum economista já falecido." John Maynard Keynes 
 
Graças à sua inteligência e aos conhecimentos dos pais, foi aceite no Eton College, onde 
mostrou, entre outros, o seu talento para as matemáticas. 
De Eton passou para o King’s College da Universidade de Cambridge, onde obteve o 
seu diploma em 1905. Foi considerado o mais brilhante estudante de Alfred Marshall e 
A.C. Pigou, os dois mais notáveis economistas de Cambridge. Influenciado por Alfred 
Marshall o seu interesse pelas matemáticas diminuiu e pela politica e economia 
aumentou. 
Em 1906, ficou em segundo lugar num concurso de recrutamento dos Civil Servants 
(corpo de altos funcionários do império), apesar e ironicamente, de uma nota medíocre 
em ciências económicas. Foi então colocado no Indian Office (Ministério dos Negócios 
das Índias), em Whitehall. Embora tivesse preferido ir para o Treasury Department, 
exerceu funções até 1908. 
3 
 
O tédio e a oportunidade proporcionada por uma reestruturação do departamento 
económico de Cambridge levou-o à demissão do seu cargo e o regresso a Cambridge 
para ser professor até 1915. Fez parte do King’s College até ao fim da sua vida. 
Como jornalista, para além dos seus artigos em diversas publicações, foi director do 
Economic Jornal, em 1911, uma conceituada revista teórica de ciências económicas. Foi 
também secretário da Royal Economic Society. 
Fruto da sua experiência no Indian Office publicou, em 1913, Indian Currency and 
Finance (A moeda e as Finanças nas Índias), no qual crítica entre outras coisa o sistema 
monetário internacional com o padrão ouro como base. 
Em 1915, é-lhe por fim oferecido um lugar no British Treasury (Tesouro Britânico). 
Dada a sua importância, fez parte dos delegados britânicos à Conferência de Paz de 
Paris, em 1919, o que o levaria, no seu regresso a Inglaterra, a demitir-se do cargo que 
ocupava por discordar do acordo feito com a Alemanha. Neste acordo os países 
vencidos eram obrigados a pagar reparações de guerra, o que Keynes considerava 
vindicativo, imoral e impraticável. Este acordo iria na sua opinião criar gravíssimos 
problemas à economia alemã, o que provocaria o repúdio do mesmo por parte da 
Alemanha e o consequente rearmamento de toda a Europa. A história vir-lhe-ia a dar 
razão. 
No Outono desse mesmo ano foi publicado The Economic Consequences of the Peace 
(As Consequências económicas da Paz), um livro onde Keynes desenvolve as suas 
opiniões sobre o acordo alcançado e o tornou internacionalmente conhecido. 
As suas posições obrigaram ao seu afastamento dos círculos oficiais britânicos. 
Voltou a Cambridge onde leccionou, administrou as finanças da universidade, 
"preocupado em adquirir a independência que a fortuna dá" enriqueceu à custa de 
especulação com divisas, militou no partido liberal, escreveu diversos artigos e livros 
entre os quais A Treatise on Probability (Tratado de Probabilidades), em 1921, Tract on 
Monetary Reforme (Ensaio sobre a Reforma Monetária), em 1923 e A Treatise on 
Money (Tratado sobre a Moeda), em 1930. 
Em 1936 é publicada a sua mais importante obra teórica The General Theory of 
Employment, Interest and Money (A Teoria Geral do Emprego, dos Juros e da Moeda), 
que veio a iniciar a chamada "Revolução Keynesiana". 
Em 1937 sofre um severo ataque cardíaco. Ainda não totalmente recuperado regressa 
aos meios oficiais agora como um dos administradores do Banco de Inglaterra, sendo 
considerado por muitos como o "economista oficial da Grã-Bretanha". 
Em 1942 recebe o título de Barão de Tilton. 
Durante a Segunda Grande Guerra John Maynard Keynes foi o principal arquitecto da 
política económica da Grã-Bretanha, depois teve um importante papel como 
representante do Reino Unido na Conferência de Bretton Woods (Abril-Junho de 1944) 
onde viria a ser criado um novo sistema monetário internacional. Embora o Plano 
White, americano, se sobrepusesse ao Plano Keynes na conferência, as suas ideias 
tiveram uma importância relevante para novo sistema criado. 
4 
 
O seu último grande feito foi a negociação de um empréstimo dos Estados Unidos à 
Inglaterra de vários bilhões de dólares. 
Também a sua vida social e mundana foi muito activa. Cambridge introduziu-o às elites 
dos círculos culturais. Esteve ligado ao Bloomsburry, grupo onde se reuniam escritores, 
pintores e intelectuais da época. Foi mecenas de vários eventos e foi decisiva a sua 
intervenção para a criação do Arts Council. Apesar da sua homossexualidade, casou em 
1925 com Lydia Lopokova, uma bailarina do ballet Diaghilev. 
Morreu a 20 de Abril de 1946 vítima de um novo ataque cardíaco em Firle, Sussex, um 
condado inglês junto ao canal da Mancha. 
Baron John Maynard Keynes foi uma figura da economia do século XX; para além do 
seu papel activo na economia mundial, as suas ideias influenciaram as políticas 
económicas de muitos governos desde a Segunda Guerra Mundial até aos dias de hoje. 
Palavras-Chave: Keynes, John Maynard, 1883-1946; As Consequências económicas 
da Paz; A Teoria Geral do Emprego, dos Juros e da Moeda; Revolução Keynesiana. 
 
 
2. ECONOMIA KEYNESIANA – ASPECTOS MAIS 
IMPORTANTES 
 
A Economia Keynesiana (keynesianismo), é uma teoria da despesa total da economia 
(designada por procura agregada) e dos seus efeitos na produção e na inflação. 
Em primeiro lugar, e quanto aos objectivos, tratava-se de dar primazia ao crescimento e 
ao pleno emprego, e não à estabilidade monetária e à competitividade externa. 
Em segundo lugar, e quanto aos instrumentos, as politicas monetária e orçamental 
deveriam estimular a procura agregada (consumo e investimento à escala nacional) e o 
próprio investimento público teria um papel importante a desempenhar. Além do mais, 
poderiam justificar-se finanças públicas desequilibradasa curto prazo, para estímulo da 
actividade económica e maior capacidade de criação de empregos. 
 
5 
 
 
Figura 2: John Maynard Keynes 1946 
"a longo prazo, estaremos todos mortos. Os economistas fixam para si próprios uma 
tarefa demasiado fácil e sobremaneira pouco útil se, nas estações de tempestade, só nos 
podem dizer que, quando a tempestade tiver passado, o oceano ficará novamente 
calmo". John Maynard Keynes 
 
Em terceiro lugar, se o consumo era o grande estímulo e motor do crescimento, a 
redução das grandes desigualdades sociais aumentaria a propensão média ao consumo 
da população, e isso seria vantajoso do ponto de vista económico e também social. 
O Estado assumia assim um papel activo e decisivo na actividade económica mesmo em 
sistema capitalista. Não se tratava apenas de regular a conjuntura do curto prazo, 
evitando ou minimizando ciclos de inflação ou desemprego, mas também, e 
principalmente, de assegurar um crescimento equilibrado da economia nacional. 
Palavras-Chave: Keynesianismo; Pleno emprego; Procura agregada; Consumo. 
 
 
3. COMPARAÇÃO COM A ECONOMIA CLÁSSICA 
 
Teoria clássica - equilíbrio de pleno emprego. 
"Clássicos" eram os economistas do século XVIII, XIX e início do século XX. 
Os clássicos consideravam que o estado normal da economia era o de pleno emprego 
dos factores produtivos e aceitavam a "lei" de Say que dizia que a oferta criava a sua 
própria procura, não havendo razões para desemprego generalizado. 
Os mecanismos automáticos (seguradores do pleno emprego) eram constituídos pela 
flexibilidade dos preços, dos salários e das taxas de juro. 
6 
 
Os preços baixariam no sector com excesso de produção e elevar-se-iam no sector com 
uma oferta insuficiente. 
Um excesso temporário de produção, que gerasse algum desemprego involuntário, 
levaria a uma diminuição dos salários nominais, numa proporção superior à diminuição 
dos preços, logo os salários reais baixavam, logo os custos de produção desciam e logo 
a procura de mão-de-obra aumentava, fazendo desaparecer o desemprego involuntário 
existente. 
Conjuntamente com a flexibilidade dos preços e dos salários, as taxas de juro garantem 
a operacionalidade da "lei" de Say, restabelecendo e mantendo o equilíbrio de pleno 
emprego. 
Os clássicos consideravam que todo o rendimento seria dispendido, uma parte em 
consumo e outra parte em investimento. Toda a poupança seria investida. 
Na teoria Clássica a taxa de juro era o mecanismo que garantia a igualdade entre a 
poupança e o investimento. 
As pessoas preferem consumir a poupar, pois só o consumo satisfaz as necessidades. 
Quanto maior for a taxa de juro, maior é a poupança e inversamente. 
Portanto, se as taxas de juros estiverem muito altas, não encontrarão investidores e 
devido à concorrência deverão descer, provocando por sua vez uma diminuição da 
poupança e um aumento do investimento, até se igualarem, restabelecendo assim o 
equilíbrio do pleno emprego. 
Na perspectiva Clássica, o funcionamento do mercado autoregula-se, logo a intervenção 
do Estado é desnecessária e nefasta – Teoria de Laissez-Faire. 
Keynes defendia a intervenção do estado em benefício da economia. 
Segundo Keynes: 
- A situação de pleno emprego era uma situação especial da economia. 
- A moeda tem uma função especulativa dependendo a sua procura 
também da taxa de juro. (e não só um meio de troca, como para os 
clássicos). 
- A taxa de juro tem natureza monetária e não é um factor determinante 
da poupança. 
- Os investidores e os aforradores constituem grupos distintos. 
- O factor determinante de poupança é o rendimento e não a taxa de juro. 
- Quando o rendimento aumenta, a poupança aumenta também. 
- Os salários nominais são rígidos quanto ao movimento descendente. 
7 
 
- Keynes estava preocupado com as causas que provocam o desemprego 
generalizado de forma cíclica. 
Palavras-Chave: Teoria Clássica; Teoria de Laissez-Faire; Teoria Keynesiana. 
 
 
4. RELAÇÃO COM A GRANDE DEPRESSÃO 
 
1930, a Grande Depressão. 
Contrariamente ao previsto na teoria Clássica, viveu-se a maior depressão da história 
moderna, com milhões de desempregados nos países industrializados. 
Em tempo de crise o Estado deve baixar os impostos e aumentar o investimento. 
A curto prazo o que faz activar a economia é a despesa, o consumo. 
Sem perspectivas de lucro não há investimento. 
 
 
Clássicos Keynes 
A crise só pode ser sectorial A crise pode ser generalizada 
Pleno emprego é uma situação normal Pleno emprego é uma situação especial 
A produção (oferta) determina o emprego 
(lei dos mercados) 
A despesa (procura global) determina o 
emprego e a produção. 
Toda a poupança vai para o investimento Não existe relação entre poupança e 
investimento 
A taxa de juro determinava a poupança O determinante da poupança é o 
rendimento e não a taxa de juro. 
O investimento era determinado pela taxa 
de juro. 
O investimento é determinado pelos 
lucros esperados e pela taxa de juro 
A moeda só tem função de troca A moeda tem una função especulativa e a 
sua procura depende da taxa de juro 
 
A procura efectiva (igual à despesa) consiste no montante que as empresas e as famílias 
planeiam gastar para cada nível de preços. 
Despesa total = vendas totais (vista de ângulos diferentes) 
8 
 
Keynes dividia a procura efectiva, ou agregada em consumo e investimento. 
Para Keynes o consumo dependia de factores objectivos e subjectivos. 
Palavras-Chave: Grande Depressão, 1930; Teoria Clássica; Teoria Keynesiana. 
 
 
5. INCENTIVO AO INVESTIMENTO 
 
O investimento é uma das principais componentes da procura agregada na teoria de 
Keynes. 
O investimento refere-se a acréscimos da existência de bens produtivos, de 
equipamentos, edifícios, acréscimos nos inventários das empresas e despesas em 
construções para habitação. 
O investimento é autónomo do rendimento. 
Uma das principais componentes da procura agregada. 
Depende da eficácia marginal do capital (expectativas de lucro) e da taxa de juro. 
O investimento é instável. 
Quando Keynes fala de economia monetária, mostra que o dinheiro tem 3 funções: 
• Meio de troca 
• Unidade de conta 
• Reserva de valor 
Porém a mais importante para a economia monetária segundo Keynes é a reserva de 
valor, - ou seja, poupança, aplicações monetárias, etc. - pois a mesma possibilita a 
valorização do dinheiro, mas sem, contudo, esquecer-se do incentivo ao investimento. 
Essa valorização de dinheiro, é o que vai possibilitar a capacitação de recursos para que 
se tenha capital para ser emprestado ao investidor. 
O investidor ao receber o empréstimo, investe no aumento da sua produção que acaba 
por gerar uma maior quantidade de empregos. 
Ao estimular a produção, gera mais empregos, emprega um número maior de 
funcionários e acaba por aumentar o número de consumidores em potencial - pois o 
cidadão tem agora emprego e renda fixa e vai começar a consumir mais – razão pela 
qual o governo deve aumentar o incentivo ao investimento. 
Palavras-Chave: Investimento; Economia monetária. 
9 
 
6.TEORIA KEYNESIANA DA PROCURA DA MOEDA 
 
Segundo Keynes, a procura da moeda acontece por 3 motivos: 
• Transacção 
• Precaução 
• Especulação 
 
Motivo Transacção: Manutenção dos saldos monetários, que resulta da moeda ser o 
único activo aceite como meio de pagamento. 
Keynes subdivide o motivo transacções em: Motivo Rendimento e Motivo Negócios. 
Motivo rendimento: pela necessidade de conservar activos líquidos para garantir a 
transição entre o recebimento e os desembolsos (depende do nível de rendimento e da 
duração do intervalo entre o recebimento e o seu gasto). 
Motivo negócios: pela necessidade de se conservarem recursos líquidos para assegurar ointervalo entre o momento em que começam as despesas com a produção e aquele em 
que se recebe o produto da venda. 
Quanto maior o rendimento, maior o número de transacções e maior a procura de 
moeda. 
Motivo precaução: os saldos monetários detidos por este motivo servem para fazer os 
pagamentos inesperados (incertezas e contingências do futuro). 
Motivo especulação: devido às expectativas do comportamento dos preços no mercado 
de activos financeiros não monetários (acções, obrigações, etc.) e das expectativas da 
variação das taxas de juro (de grande importância para o rendimento destes activos). 
Os activos financeiros não monetários geram uma remuneração ou retorno e deste modo 
competem com a moeda. 
Os juros obtidos pelos depósitos à ordem são menores que os obtidos pelos activos 
financeiros não monetários. 
Os ganhos ou perdas de capital não são possíveis com moeda (activo mais líquido). 
Palavras-Chave: Procura da moeda; Motivo Transacção; Motivo Precaução; Motivo 
Especulação. 
 
 
 
 
 
10 
 
7. BIBLIOGRAFIA 
 
 
Murteira, M. – “Economia Mundial, A Emergência duma Nova Ordem Global”. 
Difusão Cultura, 1995, 40 p. 
 
Blinder, A. – “Enciclopédia de Economia”, 1987, pp. 133-139. 
 
Donário, A – “Economia Politica”, Lisboa, 2003. 
 
http://www.eumed.net/libros/2005/mogk/index.htm 
http://www.cofecon.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=399&Itemi
d=102 
http://www.esfgabinete.com/dicionario/?completo=1&conceito=John%20Maynard%20
Keynes 
http://www.fae.edu/intelligentia/pensadores/keynes.asp 
http://www4.fe.uc.pt/pheuk/keynes.html

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