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Plano de Aula: Do Período Regencial a Maior Idade de D. Pedro II 
HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO - CCJ0256 
Título 
Do Período Regencial a Maior Idade de D. Pedro II 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
5 
Tema 
Período Regencial: o difícil período de estabilização da independência 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
 Entender, no âmbito dos fatores políticos e econômicos que levaram à crise do Primeiro Reinado 
e à abdicação de D. Pedro I, a Lei de Regência, sancionada em 14 de junho de 1831, bem como a 
criação da Guarda Nacional, em 18 de agosto de 1831, no contexto de legitimação do governo 
regencial; 
 Entender os fatores jurídico-políticos que levam à substituição das regras do Livro V das 
Ordenações Filipinas pelo Código Criminal de 1832; 
 Relacionar o Ato Adicional de 1834 ao processo de descentralização do poder vivenciado no 
período regencial. 
Estrutura do Conteúdo 
O conteúdo será apresentado com base no Livro Didático de História do Direito Brasileiro entre as 
páginas 69 e 76 e na Aula 2 online, ministrada pelo Professor Rodrigo Rainha (Da Família Real ao II 
Reinado). 
A nova ordem jurídica como consequência da crise pela abdicação de D. Pedro I. Neste ponto, cabe 
apresentar os motivos pelos quais o Primeiro Reinado foi, paulatinamente, se enfraquecendo até o 
momento da abdicação de Pedro I, enfatizando três motivos principais: - 
 autoritarismo de que era acusado o monarca; 
 o suposto privilégio que o mesmo estaria concedendo aos interesses portugueses em detrimento 
dos interesses "brasileiros"; 
 a crise econômica por que passava o país, em razão dos gastos com guerras (especialmente, 
Cisplatina e a repressão à Confederação do Equador). 
Uma importante consequência imediata da abdicação de D. Pedro I foi a necessidade de criar condições 
jurídico-políticas para o exercício do poder sem a legitimidade de um membro da Família Real. Assim, 
dá-se a criação da chamada Guarda Nacional, instituição que daria origem a um fenômeno 
posteriormente denominado coronelismo e que, a partir de então, teria profunda importância no processo 
sócio-político brasileiro. Também é necessário se reportar ao primeiro Código Processual Criminal 
brasileiro de 1832. O mesmo, adaptando-se a uma nova visão (seguindo a linha do Código Penal, 
considerado liberal para a época), ofereceu muitas garantias de defesa aos acusados e, principalmente, 
valorizou o papel do magistrado, conferindo-lhe importantes funções. 
O Ato Adicional de 1834 e a alteração no Texto Constitucional. A única reforma formal da 
Constituição de 1824 foi aquela promovida pelo Ato Adicional de 1834 que institucionalizou, de forma 
mais aprofundada, o processo de descentralização do Poder em razão da ausência da figura do 
Imperador. Houve quem considerasse que o Estado unitário do Império somente não teria se 
transformado em uma forma de Estado plenamente federal pelo fato dos presidentes de províncias terem 
continuado a ser indicados pelo Poder central. De qualquer forma, este é um dos marcos jurídicos 
fundamentais do período. Porém, mesmo com a descentralização, é necessário informar ter havido, no 
período, um surto de revoltas como consequência do baixo reconhecimento de autoridade dos governos 
regenciais. 
Aplicação Prática Teórica 
(Udesc 2017 - adaptada) 
 
A abdicação de Dom Pedro I, em 1831, foi seguida por anos turbulentos, nos quais diferentes grupos 
políticos defendiam distintos projetos para os destinos da nação. Neste período ? que, até a coroação de 
Dom Pedro II, é conhecido como ?Período Regencial? diversas revoltas eclodiram nas províncias e 
reivindicavam, especialmente, autonomia em relação ao poder central. 
Assim, responda brevemente por que razão o Período Regencial (1831-1840) é considerado um período 
de transição na história da formação do Estado brasileiro.

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