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K i n o g r á f i c o s . M o b i l i d a d e
Fe res Khoury
apresenta
11 de março a 07 de maio de 2017
C A I X A C u l t u r a l S ã o P a u l o1
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A CAIXA é uma empresa pública brasileira que prima pelo respeito à diversidade, mantendo comitês internos atuantes para promover 
entre os seus empregados campanhas, programas e ações voltados para disseminar ideias, conhecimentos e atitudes de respeito e 
tolerância à diversidade de gênero, raça, orientação sexual e todas as demais diferenças que caracterizam a sociedade.
 
A CAIXA também é uma das principais patrocinadoras da cultura brasileira. Em 2017 estão previstos 252 projetos que receberão 
patrocínio da Caixa Econômica Federal, um investimento de cerca de R$ 55 milhões com ênfase para exposições de artes visuais, peças 
de teatro, espetáculos de dança, vivências e shows musicais, além de festivais de teatro e dança em todo o território nacional.
 
Os projetos patrocinados são selecionados via regulamento público, uma opção da CAIXA para tornar mais democrática e acessível a 
participação de produtores e artistas de todas as unidades da federação, permitindo a utilização dos recursos com maior transparência 
para a sociedade.
Agora cabe mostrar a coleção “KINOGRÁFICOS.MOBILIDADE”, do artista, professor e arquiteto FERES KHOURY, um dos principais 
nomes contemporâneos nas artes visuais, sobretudo no campo da gravura e pinturas em grande dimensão, apresentando uma série, 
onde técnicas diversas sobre papel, dialogam na produção das imagens.
Desta maneira, a CAIXA contribui para promover e difundir a cultura nacional e retribui à sociedade brasileira a confiança e o apoio 
recebidos ao longo de seus 156 anos de atuação no país, com efetiva parceria no desenvolvimento de nossas cidades. Para a CAIXA, 
a vida pede mais que um banco. Pede investimento e participação efetiva no presente, compromisso com o futuro do país e criatividade 
para conquistar os melhores resultados para o povo brasileiro.
Caixa Econômica Federal
CAIXA is a Brazilian public company aimed at respecting diversity by keeping active internal committees that promote campaigns, 
programs, and actions for its staff so as to spread ideas, knowledge and attitudes of tolerance and respect to gender, racial, and sexual 
orientation diversity as well as all other differences that represent our society.
 
CAIXA is also one of the main sponsors of the Brazilian culture. In 2017, an estimate of 252 projects are to receive sponsorship from 
Caixa Econômica Federal, an investment of about 55 million Brazilian reais, with special emphasis on visual arts exhibitions, theatrical 
plays, dance performances, music concerts, and also theater and dance festivals all over Brazil.
 
The sponsored projects are selected through public notice; an option of CAIXA to make the participation of producers and artists from all 
states of the country more democratic and accessible, allowing more transparency for the society on how resources are used.
 
Now it is time for artist, professor and architect FERES KHOURY, one of the main contemporary names in visual arts, chiefly in the field 
of large-scale engraving and paintings, to show the “KINOGRÁFICOS.MOBILIDADE” series collection, in which several techniques on 
paper converse with the production of images.
 
This way, CAIXA contributes to promote and disseminate the national culture, repaying the Brazilian society for the trust and support 
received throughout its 156 years of operation in the country, with effective partnership in the development of our cities. For CAIXA, life 
requires more than a bank. It requires investment and active participation in the present, commitment to the country’s future, and creativity 
to achieve the best results for the Brazilian people.
4
Díptico, 1996 - técnica mista sobre papel, 70 x 100 cm (cada)
5
Rolo de uma poesia, 2002 - técnica mista sobre papel, 150 x 1000 cm6
7
Rolo de uma poesia, 2002 - técnica mista sobre papel, 150 x 1000 cm8
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Rolo de uma poesia, 2002 - técnica mista sobre papel, 150 x 1000 cm10
11
Kinos. A Exposição.
Il faut être léger comme l’oiseau, et non comme la plumme.
Paul Valéry, citado por Ítalo Calvino.
apressar-se, sempre, no vagar socrático. e na velocidade dos rolos dos desenhos, 
– há tempos, a visita a uma exposição, onde uma parede horizontal luzia inteira em retratos... 
daí, a ideia do primeiro rolo. e caminhar na horizontalidade, que permanece e perpassa trabalhos 
futuros – 
em rarefeita consistência, a compressão de imagens, símbolos da vivacidade, libertas ao movimento 
dos sucessivos fotogramas, descontínuos, (apesar de...) grafados em pixações filosófico-poéticas. em 
imensas aquarelas, os repentes visuais - círculos, espirais, rosáceas, mandalas... – induzem à gramática 
do próprio ritmo. e cores.
 no pari passu gráfico, o projeto da gravura, estruturado em suas reduções – o tema recorrente o 
pórtico ortogonal da trama a abstração quase / nem sempre geométrica o riscar a chapa, muito, 
para aproximá-la da pintura a dimensão, grande. e p&bs.
no desenho, também a necessidade de confrontar a pintura - suas técnicas e afazeres - em qualificações 
recíprocas. e perder seus limites, para alcançar a linha. e acrescer a massa colorida, para relevar a 
transparência. e encobrir o suporte, para revelar a luz. e riscos.
o Fazer
fazeres estéticos forjam a Leveza, já presente na gramatura móvel do papel japonês na mistura 
simples do pigmento com a água na síntese gráfica em p&b no reuso da massa visual, que retoma 
o conceito de espaço, sem medidas, com limites na caligrafia sensível, de textos clássicos e filosóficos, 
que representam e/ou ocultam e/ou interligam a sucessão dos motivos característicos do repertório do 
artista.
assim é – Unidade máxima, que abarca a realidade física, horizontal da sala expositiva, em 
florescências de luz, cores, signos de mobilidade – o Olhar descobridor do visitante e do artista 
a inteireza da exposição assim composta a seleção, a posição de cada obra a sensibilidade dos 
tratamentos dados e cada pincelada, única e cada risco, irresoluto e cada ideia, ágil a 
cada movimento...
12
 *É preciso ser leve como o pássaro, e não como a pluma.
Paul Valéry
o Artista
o emblema – em sintonia com o universo alquímico do ateliê, trabalhar na mesma substância de que são feitos 
os sonhos.
o problema – fazer só o estético é raso. ver só o bonito é raso. em sinfonia, procurar a Figura, nem que seja 
arranhada, esboçada apenas, ou oculta, às vezes, sob velaturas arriscadas ou pixações caligráficas, alinhadas com 
a música que preenche os cantos do ateliê. arquiteto de formação, recodifica conteúdos e abusa da gramática do 
movimento.
o Público
hesita entre estar parado e olhar, enquanto a obra se move -
são grandes desenhos, narrativa contínua, redimensionando, horizontalmente, figuras (que não ilustram) e 
textos poéticos (que se alternam) passíveis de uma nova visibilidade: movimentada através de uma engenhoca 
de madeira, que enrola / desenrola o papel, fino, convida ao estranhamento e à reflexão sobre as possibilidades 
de execução, seleção, ritmo, movimento, aproximação etc. -
e apre(e)nde que resta ao Artista o discurso da Dúvida: 
- sua obra é maneirista?
com usual humor, responde que, se for, é uma conquista do estar à vontade com o que quer e sabe fazer. E fazer.
- qual o caminho a seguir, visto a diversidade contemporânea?
frente ao que estou (vi)vendo, a Figura é precisa. e assume diversas facetas. propositalmente, a obra é sempre 
inacabada (ou perdidaem digressões?), e incorpora o conceito de abertura da obra de arte, em constante 
revisão por parte do público. tudo é Decifrável. a simbologia usada percorre da representação da figura - 
inerente à técnica - à magia da escrita - propensa à sacralização. e o artista, faz por merecer ser o observador 
de si mesmo. o trabalho é resultado de aportes e retomadas e ajustes. e tudo de novo. só então, a 
intuição revela aberturas para o incomensurável, nas mãos aladas do Artista.
à guisa de conclusão: 
há a aprendizagem diária, prevista no ensinamento maior: Não jogar nada fora! 
Renovar, na procura memorável da expressão necessária! Ítalo Calvino e a citação ilustrada de Gertrude 
Stein:
Rosa é uma rosa é uma rosa é uma rosa 
 
sergiopizoli
13
Rolo Imaginibus, 2000 - técnica mista sobre papel, 150 x 1000 cm14
16
Rolo dos Círculos, 2001 - técnica mista sobre papel, 150 x 1000 cm17
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Rolo Locus Amoenus, 2001 - técnica mista sobre papel, 150 x 1000 cm21
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Rolo Locus Amoenus, 2001 - técnica mista sobre papel, 150 x 1000 cm24
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Rolo Passagem do Tempo, 2002 - técnica mista sobre papel, 70 x 1000 cm
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Rolo Passagem do Tempo, 2002 - técnica mista sobre papel, 70 x 1000 cm
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Rolo Passagem do tempo, 2002 - técnica mista sobre papel, 70 x 1000 cm
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Kinos. The Exposition.
Il faut être léger comme l’oiseau, et non comme la plumme.
 Paul Valéry, cited by Ítalo Calvino.
bustling about, always, at the Socratic slow pace. and at the speed of paint rollers, 
 
- a long while, the visit to an exhibition, where a horizontal wall fully sparkled with portraits... thence, the idea of the first roller. and walking in the 
horizontality, which remains and passes by future works -
in rarefied consistency, compression of images, symbols of vivacity, relived of the movement of succeeding, intermittent photograms, (although...) written 
in poetic philosophical tags. in huge watercolors, the visual outbursts - circles, spirals, rosaces, mandalas... – incite grammar at its own rhythm. and 
colors.
in the graph pari passu, the project of the engraving, structured in its reductions – the recurrent theme the orthogonal portico of the weave the 
abstraction almost/ not always geometrical the heavy streak on the metal plate so as to resemble a painting the dimension, big. and b&ws.
in the drawing, also the need to confront the painting – its techniques and drudgery – in mutual qualifications. and it loses its limits so as to catch up the 
line. and coloring paste is added to reveal transparency. and to cover the support to let out light. and strokes.
the Doings
esthetical doings forge Lightness, already present in the mobile grammage of Japanese paper in the simple mixture of pigment and water in the 
graphical synthesis in b&w in the reuse of the visual mass, which retakes the concept of space, without measurements, with limits in the sensitive 
calligraphy of classic and philosophical texts, which represent and/ or conceal and/ or interconnect the sequence of typical reasons of the artist’s repertoire.
Such is – Maximum unit, which embraces physical, horizontal reality of the exhibition room, in blooming of light, colors, and signs of mobility – 
the discovering Eyes of both visitor and artist the entirety of the exhibition composed like that the selection, the position of each artwork the 
sensibility of treatments given and each unique stroke and each irresolute streak and each quick idea in each movement...
the Artist
the symbol – in sync with the alchemic universe of the studio, working with the same substances that fulfil dreams.
the problem – only making esthetics is shallow. only seeing the beauty is shallow.. in harmony, looking for the Image, even if it is only scratched, sketchy, or 
hidden, under daring glazes or calligraphic tags, in line with the music that fills the studio corners. graduate architect, recodes contents and exceeds limits of 
the syntactic movement.
the Public
hesitate between standing still and looking toward, while the artwork moves around -
large are the drawings, narrative art, remodeling, horizontally, images (which do not illustrate) and poetic texts (which do not switch) susceptible to a new 
viewing: moved by a wooden gadget, which reels / unreels the fine paper, invites to the oddity and to the reflection on possibilities of execution, selection, 
rhythm, movement, approach, etc. -
and apprehend that the speech of Doubt is left to the Artist:
- is your art manneristic?
with usual humor, he answers that, if it is, it is the achievement to feel at ease to what he wants and knows how to do. And does it.
- what is the way forward, given the contemporary diversity?
as I can experience/see, the Image is accurate. and takes several facets. deliberately, the artwork is always unfinished (or lost in digressions?), and embodies 
the concept of the receptivity of the artwork, in constant review by the public. everything is Decipherable. the symbolism used passes on the 
representation of the image, inherent to the technique, on the magic of writing, prone to sacralization. and the artist, is earned to be the viewer of 
himself. The artwork results from contributions and resumptions and adjustments. all over again. only then, intuition reveals the beginning of what 
is immeasurable, in the Artist’s winged hands.
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by way of conclusion:
there is daily learning, foreseen by the greatest teaching: Not getting rid of anything! Renewing, in the memorable pursuit of the required 
expression! Italo Calvin and illustrated quote of Gertrude Stein:
Rose is a rose is a rose is a rose
sergiopizoli * One should be light like a bird, and not like a feather.
Paul Valéry
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Rolo Formações e Fragmentos, 2007 - técnica mista sobre papel, 70 x 1000 cm
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Rolo Formações e fragmentos, 2007 - técnica mista sobre papel, 70 x 1000 cm
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Rolo O Rio, 2016 - técnica mista sobre papel, 150 x 1000 cm38
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Sem título, 2012 - técnica mista sobre papel, 100 x 70 cm40
Sem título, 2016 - técnica mista sobre papel, 100 x 70 cm
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Sem título, 2012 - técnica mista sobre papel, 100 x 70 cm
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Sem título, 2015 - técnica mista sobre papel, 100 x 70 cm
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O obscurecimento do mundo não atinge nunca a luz do Ser. Nós 
chegamos demasiado tarde para os deuses e demasiado cedo para 
o Ser, deste o homem é poema começado. Dirigir-se para uma 
estrela, apenas isto. Pensar é a limitação a um pensamento que, 
em algum tempo, como uma estrela no céu do mundo, permanece 
fixo.
The world’s darkening never reaches to the light of Being.
We are too late for the gods and too early for Being. Being’s poem, 
just begun, is man.
To head toward a star—this only.
To think is to confine yourself to a single thought that one day 
stands still like a star in the world’s sky.
Da Experiência do Pensar - Martin Heidegger (fragmentos)
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Sem título, 2012 - técnica mista sobre papel, 100 x 70 cm
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Sem título, 2014 - técnica mista sobre papel, 100 x 70 cm
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Sem título, 2012 - técnica mista sobre papel, 100 x 70 cm48
Sem título, 2012 - técnica mista sobre papel, 100 x 70 cm 49
O Tempo, 2016 - Caderno de desenhos originais (sanfonado) - 11 x 08 cm (11 x 205 cm aberto) 24 págs.
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Navegações, 2012 - Caderno de desenhos originais - 28 x 21 cm (28 x 42 cm aberto) 37 págs.64
Navegações, 2012 - Caderno de desenhos originais - 28 x 21 cm (28 x 42 cm aberto) 37 págs. 65
Navegações, 2012 - Caderno de desenhos originais - 28 x 21 cm (28 x 42 cm aberto) 37 págs.
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Navegações, 2012 - Caderno de desenhos originais - 28 x 21 cm (28 x 42 cm aberto) 37 págs.
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Noturnos, 2010 - Caderno de desenhos originais - 35 x 60 cm - 30 págs.68
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Noturnos, 2010 - Caderno de desenhos originais - 35 x 60 cm - 30 págs.70
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Sem título, 1997 - gravura em metal - 67 x 89 cm 72
Sem título, 2015 - gravura em metal - 78 x 96 cm 
Sem título, 2012 - gravura em metal - 68 x 79 cm 
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Sem título, 2009 - gravura em metal - 68 x 89 cm 
Sem título, 2009 - gravura em metal - 68 x 89 cm 74
Sem título, 2015 - gravura em metal - 78 x 99 cm 75
CAIXA Cultural São Paulo, março de 2017 - Foto Juan Guerra76
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Feres Lourenço Khoury (Urupês SP 1951). Gravador, professor e arquiteto. Vive e mora em São Paulo, onde é professor de graduação 
na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, FAU/USP. Em 1997, doutora-se em Poéticas Visuais na Escola de 
Comunicação e Artes, ECA/USP. Começa a ministrar aulas em 1979, na Universidade Mackenzie. Faz curso de gravura em metal com Sérgio 
Fingermann (1953) em 1977, e cursa pintura com Rubens Matuck (1952), entre 1981-1982. Apresenta sua primeira exposição individual 
em 1981, Exposição de Desenho, Pintura e Gravuras, na Galeria SESC-Paulista. Em 1988, recebe o primeiro lugar na 8ª Mostra de Gravura 
de Curitiba. Em 1996, é contemplado com a Bolsa Vitae de Arte/Gravura. Recebe o prêmio Aquisição no Salão de Arte Contemporânea 
de Jacareí, em 1997, e lança a série Palimpsesto-Pseudós, edição de vinte gravuras em metal. Participa da 23ª Bienal Internacional de Artes 
Gráficas, em Ljublyana, Slovenia, em 1999.
Em seu período de formação artística, freqüenta os ateliês de Luís Dotto, Renina Katz (1926), Sérgio Fingermann (1953) e Rubens Matuck 
(1952). Em 1979, funda com Matuck, Luise Weiss (1953)e Rosely Nakagawa (1954) a Editora João Pereira, com o objetivo de lançar gravuras 
originais de tiragem limitada. Publica pela editora os álbuns 11 Gravuras, 1979, 5 Litografias, 1981, Círculo das Coisas, 1982, 5 Xilogravuras, 
1988, e Álbum Comemorativo, 1989. 
Começa a participar de mostras coletivas em 1973, na exposição dos alunos da FAU/USP. Em 1974, expõe na Trienal Latino-Americana de 
Grabado, realizada em Buenos Aires,  e intensifica a exibição de seus trabalhos a partir de fins dos anos 1970. Recebe o 1º prêmio da 8ª Mostra 
de Gravura da Cidade de Curitiba, em 1988. É contemplado com a Bolsa Vitae de Arte/Gravura em 1996.
No terreno da gravura, no qual lança as bases de sua produção, Feres Khoury elege a xilogravura e, em seguida, a ponta-seca. A escolha desses 
meios técnicos é reveladora. Trata-se de expressões econômicas e diretas que descartam qualquer elemento intermediário (ácido, por exemplo) 
entre o gesto do gravador e o seu suporte. Nos dois casos, nota-se a primazia concedida ao desenho, realizado na matriz de madeira ou na chapa 
de metal. Desses recursos, o artista procura retirar o máximo, explorando gamas de luz e sombra, superfícies claras e escuras. As cores estão 
ausentes, só linhas, formas e espaços, mais ou menos adensados.
No início da carreira, realiza trabalhos de pequenas dimensões, como mostram os álbuns publicados em 1976 pela Editora João Pereira. Ob-
serva-se também sua preferência pela xilogravura até a década de 1990, quando então a ponta-seca se impõe. De fato, os elementos formais 
retirados dos desenhos do Apocalipses de Beato ou de Villard de Honnecourt (e também de textos alquímicos e cabalísticos) são progressiva-
mente reduzidos, encontrando abrigo nas formas geométricas mais elementares.
Na década de 1990, a ponta-seca auxilia a definir traços e linhas com mais nitidez, desenhando portas, ogivas, círculos ou áreas quadriculadas. 
As linhas vazadas encontram seu contraponto nas superfícies densas e aveludadas, preponderantemente negras, que podem assumir feitios 
geométricos ou curvilíneos. “As linhas determinam direções e tensões, e as superfícies negras e brancas estruturam o espaço em que não com-
parecem arabescos ou elementos decorativos como agentes de interesse visual”, afirma a gravadora Renina Katz (1925).
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Feres Lourenço Khoury (Urupês SP 1951). Engraver, professor, and architect. Lives in Sao Paulo, Brazil; and teaches at Faculdade de 
Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (Architecture and Urbanism College, University of Sao Paulo), aka FAU/USP. In 1997, he 
earned a doctorate degree on Visual Poetry from Escola de Comunicação e Artes (School of Communications and Arts), aka ECA/USP. In 1979, 
he started teaching at Universidade Mackenzie (Mackenzie Presbyterian University). He took an intaglio printing course with Sérgio Fingermann 
(1953) in 1977, also attending painting classes taught by Rubens Matuck (1952) between 1981 and 1982. His first individual exhibition - Exposição 
de Desenho, Pintura e Gravuras (Drawing, Painting, and Engraving Exhibition) – was held at Galeria SESC-Paulista in 1981. He was awarded the 
1st prize at the 8ª Mostra de Gravura de Curitiba (8th Curitiba Engraving Show) in 1988. He received a Bolsa Vitae de Arte/Gravura (Vitae Art 
Scholarship for Engraving) in 1996. He was granted the Aquisição prize at the Salão de Arte Contemporânea de Jacareí (Jacareí Contemporary Art 
Fair) in 1997, also launching the Palimpsesto-Pseudós series, an edition comprising twenty intaglio prints. In 1999, he participated in the 23rd edition 
of the Ljublyana Biennial of Graphic Arts, Slovenia.
While still an art student, he frequented the studios of Luís Dotto, Renina Katz (1926), Sérgio Fingermann (1953), and Rubens Matuck (1952). 
In 1979, in association with Matuck, Luise Weiss (1953) and Rosely Nakagawa (1954), he founded Editora João Pereira (João Pereira Publishing 
House), aiming to print original engravings in limited editions. By their Publishing House, he published the following works: 11 Gravuras (11 
Engravings), 1979; 5 Litografias (5 Lithographs), 1981; Círculo das Coisas (Circle of Things), 1982, 5 Xilogravuras (5 Woodcuts), 1988; and Álbum 
Comemorativo (Commemorative Album), 1989. 
He began to participate in collective exhibitions in 1973, partaking of FAU/USP student collections. In 1974,he took part in the Triennial Latin-
American Printmaking Exhibition, held in Buenos Aires, intensifying the exhibition of his works by the end of the 1970s. 
In the field of engraving, which constitutes the foundation of his works, Feres Khoury has opted for woodcutting and eventually drypoint. The choice 
of such techniques is revealing, as they are economical and simple, not requiring any intermediate processes (acid baths, for instance). In both cases, 
priority is given to the drawing, whether on wood pieces or metal plates. The artist strives to get the most out of these sources, exploring lighted and 
shaded tonal ranges, light and dark surfaces. Color is absent; there are only lines, forms and spaces, more or less dense.
In the beginning of his career, Khoury produced small-sized works like those in 1976 albums published by the Editora João Pereira João Pereira. Also, 
he showed preference to woodcutting until the 1990s, when he moved to drypoint. In fact, the formal elements taken from the Apocalypse drawings 
of Beato and Villard de Honnecourt (as well as from alchemic and cabalistic writings) were gradually simplified, being assimilated to the most essential 
geometric forms.
In the 1990s, drypoint helped Khoury achieve sharper strokes and lines when drawing doors, ogives, circles, or checkered areas. The incised lines find 
their counterpoint in the dense, velvety surfaces, predominantly black, which can take on geometric or curvilinear shapes. ”Lines define 
directions and tensions, black and white surfaces limit the space where arabesques or ornamental elements are not connected
to visual interest”, according to engraver Renina Katz (1925).
CAIXA Cultural São Paulo , março de 2017 - Foto Juan Guerra 79
Relação de Obras
Cadernos
Tempo, 2016
Caderno de desenhos originais sanfonado 
11x08 cm (11x205 cm aberto) 24 págs. 
Locus Amoenus, 2001
Técnica mista sobre papel
150x1000 cm
Imaginibus, 2000
Técnica mista sobre papel
150x1000 cm
Círculos, 2001
Técnica mista sobre papel
150x1000 cm
Passagem do tempo, 2006
Técnica mista sobre papel
70x1000 cm
O Rio, 2016
Técnica mista sobre papel
150x1000 cm
Formações e Fragmentos, 2007
Técnica mista sobre papel
70x1000 cm
Fragmentos sobre experiências do pensar, 2003
Caderno de desenhos originais sanfonado 
22,5 x 16 cm(16x345 cm aberto) 20 págs.
Paisagem – Morada Sigilosa, 2013
Objeto – contendo 04 desenhos sobre cartão
25x18 cm – caixa, desenhos cada 16x45 cm
Magia Naturalis (01), 2008
Caderno de desenhos originais sanfonado 
26 x 18 cm (24,5x100 cm aberto) 06 págs.
Magia Naturalis (02), 2014/2015
Caderno de desenhos originais sanfonado 
26 x 18 cm (24,5x100 cm aberto) 06 págs.
...Os dias, 2008
Caderno de desenhos originais
18x65 cm (18x130 cm aberto) 32 págs.
Eyes in Forest, 2011
Caderno de desenhos originais
34x17,5 cm (34x35 cm aberto) 28 págs.
Magia Naturalis in Misteryun Cosmographicum, 2008
Caderno de desenhos originais
Fechado 23,5 x 31cm - aberto 23,5 x 55 cm – 62 págs.
Navegações , 2012
Caderno de desenhos originais
Fechado 28x21 cm - aberto 28 x 41 cm 37 págs.
Caderno de estudos Mutus Liber, sem data
Caderno de estudos
Fechado 16x14,5cm- aberto 16x29 cm 85 págs.
Noturnos, 2000
Caderno de estudos
Fechado 28x21 cm - aberto 28 x 42 cm 28 págs.
Mistérios das coisas - Cosmografias, 2010
Caderno de desenhos originais sanfonado
07 pranchas frente e verso 47x90 cm (aberto) 47x180 cm e 
05 páginas de 47x30 cm frente e verso (fechado) 48x32,5 cm
Sem titulo, 2011
Textos de Pedro Janero e Haroldo de Campos
Caderno de desenhos originais sanfonado
45x33 cm - 08 pranchas frente e verso de 45cm x 96 cm 
Aberto 45x192 cm
Rolos
80
GravurasDesenhos
Sem título, 1994
Gravura em metal
54x79 cm 
Sem título, 1998
Gravura em metal
54x79 cm 
Sem título, 1998
Gravura em metal
54x79 cm 
Sem título, 2011
Gravura em metal 
54x79 cm 
O muro, 2009
Gravura em metal
54x79 cm 
Sem título, 2004
Gravura em metal
54x79 cm 
Sem título, 1997
Gravura em metal
67x89 cm 
Sem título, 2012
Gravura em metal
68x79 cm 
Sem título, 2009
Gravura em metal
68x89 cm 
Sem título, 2009
Gravura em metal
68x89 cm 
Sem título, 2015
Gravura em metal
78x96 cm 
Sem título, 2015
Gravura em metal
78x96 cm 
Sem título, 1996
Técnica mista sobre papel
102x153 cm
Sem título, 1996
Díptico parte superior. técnica mista sobre papel
70x100 cm
Sem título, 1996
Díptico parte inferior, técnica mista sobre papel
70x100 cm
Sem título, 2016
Técnica mista sobre papel
100x70 cm
Sem título, 2015
Técnica mista sobre papel
100x70 cm
Sem título, 2012
Técnica mista sobre papel
100x70 cm
Sem título, 2012
Técnica mista sobre papel
100x70 cm
Sem título, 2012
Técnica mista sobre papel
100x70 cm
Sem título, 2012
Técnica mista sobre papel
100x70 cm
Sem título, 2013
Técnica mista sobre papel
100x70 cm
Sem título, 2012
Técnica mista sobre papel
100x70 cm
Sem título, 2014
Técnica mista sobre papel
100x70 cm
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11 de março a 7 de Maio de 2017.
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pode marcar uma vida
Um simples gesto pode 
salvar
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Coordenação geral
Glatt
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Curadoria
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Produção executiva
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Assistente de produção
Arte Ação Gestão e Produção Cultural
Projeto expositivo
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Projeto gráfico
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Norval Baitello Junior
Textos
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Assessoria de imprensa
Affinite
Seguro
Luciano Leite
Marcenaria
Dailan Matias
Edilson Sousa
Tiago Santos 
Luciano Leite
Montagem
Guilherme Isnard
Projeto e exposição de luz
Apex
Arrisca
Plotagen
Marco Zuculo
Tradução
Leonardo Crescenti
Juan Guerra
Fundação Stickel
Fotografia
Herança
Tratamento de imagens
Fundação Stickel
Leonardo Crescenti
Luise Weiss
Norval Baitello
Renina Katz 
Agradecimentos
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