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FÓRUM - AULA ATIVIDADE - 4 Curso: Professor(a): Valdeci Araújo Semestre: 5º/6º Disciplina: Análise de Custos Unidade de Ensino: Gestão estratégica de custos Competência(s): Conhecer as teorias e métodos de custeio para auxílio à tomada de decisão. Conteúdos: Gerenciamento do custeio ABC; Análise da margem de contribuição; Considerações sobre a relação CVL; Análise de desempenho. Teleaula: 4 Data: Gestão estratégica de Custos Prezado (a) aluno (a), A aula atividade tem a finalidade de promover o auto estudo das competências e conteúdos relacionados à Unidade de Ensino Contabilidade de custos: conceitos e sua gestão. É uma ótima oportunidade para verificar o nível de aproveitamento e de aprendizado dos conteúdos da unidade, portanto, desenvolva as questões com atenção e reflexão para o aproveitamento eficaz dessa oportunidade. Bons estudos! ___________________**__________________ Avaliação dos resultados de aprendizagem 1) O gestor da Metalúrgica Itália identificou que alguns gastos com aquisições podem ser vinculados aos produtos que a empresa fabrica, por meio do Custeio ABC. Qual das alternativas abaixo corresponde a preocupação existente na primeira geração do ABC? a. Identificar a quais atividades os processos pertencem b. Identificação dos recursos consumidos em cada atividade c. Manter o foco na gestão dos processos d. Incorporar a análise de agregação de valor e. Eliminar atividades que não agregam valor e são desnecessárias 2) Com relação a Margem de Contribuição (MC) sabe-se que quanto _________ a MC, _______________ será o esforço necessário para atingir o resultado. Assinale a alternativa que preenche adequadamente a lacuna. a. Maior; Maior. b. Menor; Menor. c. Maior; Menor. d. Menor; Maior. e. Menor; Indiferente. 3) Um laboratório farmacêutico atua em um mercado extremamente competitivo, neste contexto, suas estratégias devem considerar ___________________ e a relação custo – volume – lucro para analisar as oscilações na Margem de Contribuição e nos Ponto de Equilíbrio. Assinale a alternativa que preenche adequadamente a lacuna. a. Estruturas separadas. b. Estruturas semelhantes. c. Estruturas diferentes. d. Estruturas indiferentes. e. Estruturas fixas. 4) Para medir o valor relativo entre o foi produzido e a capacidade de produção, o diretor de uma indústria de alimentos deve utilizar qual dos índices abaixo? a. Margem líquida. b. Rentabilidade sobre o investimento. c. Índice de desempenho. d. Rotatividade por período. e. Taxa de uso. 5) Leia o texto. Indicadores essenciais para o planejamento e gestão estratégica de custos Conhecer e controlar as receitas, custos e despesas de uma organização é um passo fundamental para garantir a saúde financeira e a viabilidade dos negócios. No entanto, sabe-se que alguns gestores ainda cometem o grave erro de preocuparem-se somente com o valor que está no caixa no final do mês, deixando de lado a importância de conhecer o percurso que o dinheiro faz para chegar até ali. Sem esse conhecimento, uma série de falhas significativas podem ocorrer na execução do planejamento e gestão estratégica, causando possíveis dificuldades financeiras relevantes para os negócios. É comum encontrarmos empresas, por exemplo, que praticam preços de venda abaixo dos custos e despesas variáveis, de forma que mesmo vendendo maiores volumes, o prejuízo não se reduz! Sendo assim, a gestão de custos e preços é uma etapa extremamente importante para garantir o crescimento sustentável dos negócios, sempre visando à maximização dos retornos e permitindo tomadas de decisões seguras e assertivas. Veja a seguir quatro indicadores financeiros para apoiar a análise da gestão estratégica dos negócios, bem como outros conceitos essenciais para a gestão estratégica de custos. # 1 – Rentabilidade Um importante papel desse indicador é mostrar para os sócios ou investidores se o negócio é viável economicamente, ou seja, se está alcançando o retorno esperado. Ao utilizá-lo, o gestor consegue descobrir se o seu acionista está sendo remunerado de forma a compensar a taxa mínima de atratividade, ou uma medida de expectativa de retorno do investidor. Trata-se de um indicador altamente estratégico, que deve apresentar bons patamares a médio e longo prazo, e constitui o grande objetivo dos negócios. # 2 – Margem de lucro Esse indicador está diretamente associado com a gestão de custos, já que aponta se a venda está tendo ganhos na última linha ou não. Ao calcular a margem dos produtos e serviços, o gestor consegue identificar se está sobrando lucro para o sócio depois de pagar todas os custos e despesas da empresa. É importante ter em mente que apenas vender auferindo lucros não é o suficiente. É preciso vender de forma tal que se obtenha sucesso em atingir a rentabilidade esperada pelo acionista. # 3 – Giro Os indicadores de Giro têm por finalidade analisar os volumes vendidos nos negócios. Através da análise do giro é possível analisar, por exemplo, se a empresa está vendendo mais ou menos do que se pontuou de equilíbrio no negócio. Na hora de fazer a gestão de custos é importante lembrar que os indicadores de margem e giro são complementares e caminham juntos, uma vez que não adianta vender grandes quantidades de itens que tenham margens negativas. Através de uma análise conjunta entre margens e volumes de diferentes produtos, é possível também analisar a eficiência do portfólio da empresa, buscando mapear os itens com mais ou menos saída, por exemplo, ou aqueles que mais ou menos contribuem para a geração de lucros na empresa. É possível, portanto, traçar estratégias para chegar num mix de vendas que melhore a lucratividade do negócio. # 4 – Endividamento A análise do endividamento da empresa é essencial para o entendimento da saúde financeira e dos riscos no negócio. Essa etapa é fundamental para mostrar ao executivo se a empresa tem condições de pagar as obrigações associadas às dívidas, tanto no que se refere ao pagamento dos juros bancários como capacidade de pagamento do principal. Os quatro grupos de indicadores acima permeiam a análise estratégica de performance e riscos nos negócios. Porém, para a gestão estratégica de custos, vale uma atenção especial aos indicadores de margem. Colocando um microscópio nesse grupo de indicadores, conseguimos compreender conceitos de formação de preços, levando em consideração todos os custos e despesas incorridos, bem como lucro meta. O custeio variável: gastos fixos e variáveis Ao fazer a gestão de custos é necessário analisar a estrutura geral de custeio, ou seja, desmembrar os gastos dentre fixos e variáveis. Considera-se fixo, aquele custo ou despesa que vai existir independente da operação estar em pleno funcionamento ou não, ou seja, independente do volume produzido e vendido em determinado período. Por exemplo, mesmo que ocorra uma greve de funcionários e a produção pare, as despesas com aluguel e folha de pagamento continuarão existindo. Já os gastos de natureza variável são os que surgem sazonalmente. A matéria-prima é um bom exemplo de custo variável, bem como as comissões de venda, que são gastos de natureza variável. Se a empresa não produz, não será necessário investir em matéria-prima. Nesse sentido, caso o gestor deixe de fazer uma análise sobre os gastos fixos e variáveis, há uma grande possibilidade de tomada de decisões equivocadas. Para exemplificar,imagine uma situação que em que se tenha um gasto variável de R$ 10 para produzir um produto, enquanto ele está sendo vendido a R$ 8. Quanto mais se vende, maior é o prejuízo, certo? Pois a cada unidade vendida, há uma perda de 2 reais. Nesse caso, diz-se que a empresa tem uma margem de contribuição negativa em 25%, sendo calculada como [ - 2/8 = - 25%]. Apesar dessa análise parecer óbvia, o problema é mais comum do que se imagina nas empresas. E isso ocorre porque, muitas vezes, o gestor não consegue identificar que a margem de contribuição está negativa, perdido em meio à falta de informações e de indicadores de controle nos negócios. Por outro lado, para esse mesmo produto cujos gastos variáveis são de 10 reais, caso ele seja vendido por qualquer preço acima de 10, então cada real adicional irá contribuir para o pagamento de gastos fixos e/ou geração de lucros. Dessa forma, a venda a um preço superior a 10 contribui para a geração de lucros - ou pelo menos minimização de prejuízos - no negócio. Para exemplificar, vamos supor o caso de uma companhia aérea. Diversos lugares já foram vendidos, de forma que o voo irá acontecer, mas ainda restam assentos disponíveis. Na tentativa de melhorar a rentabilidade da operação, a companhia decide fazer uma promoção para eliminar os lugares disponíveis. Qual o preço que se deve considerar nesta promoção? Para saber isso, é preciso conhecer os custos variáveis de cada passageiro. Suponhamos agora que o único gasto variável do passageiro seja aquele associado à sua refeição a bordo. Se o custo for de R$ 30 pela refeição, qualquer preço que exceda esse valor já irá compensar colocar o passageiro em um assento vazio, pois irá contribuir com ganhos para um voo cujos gastos fixos já serão pagos de qualquer forma! Com esse conjunto de indicadores é possível começar a planejar e controlar os gastos de uma empresa. A partir daí, por exemplo, o gestor pode chegar a identificar o ponto de equilíbrio do negócio, bem como tecer outras análises econômico-financeiras diversas. Fonte: SAINT PAUL. Indicadores essenciais para o planejamento e gestão estratégica de custos. Disponível em < http://blog.saintpaul.com.br/indicadores-essenciais-para-o- planejamento-e-gestao-estrategica-de-custos > Acesso em: 19/07/2014. De acordo como texto e o conteúdo ministrado, identifique e argumente sobre os principais benefícios ao utilizar e os problemas que um gestor pode enfrentar ao não realizar uma gestão estratégica dos custos? Caro tutor, Aos alunos podem argumentar sobre os aspectos positivos da gestão estratégica de custos, como o gerenciamento do custeio ABC, a análise da margem de contribuição e seus fatores de restrição, as simulações de cenários para estruturas diferentes e análise do desempenho, discorrendo sobre o conceito e a importância de cada índice. Quanto aos problemas, os alunos podem citar falta de mais informações devido ao não aprofundamento da ABC, os problemas relacionados as decisões equivocadas tomadas com informações incorretas ou não precisas, como o ponto de equilíbrio, a margem de contribuição e o desempenho, dentre outros. Preparando-se Para a Próxima Teleaula Prepare-se para o nosso próximo encontro organizando o auto estudo. Sugestões: Planeje seu tempo de estudo prevendo a realização de atividades diárias; Estude previamente as web aulas e a Unidade de Ensino antes da tele aula; Produza esquemas de conteúdos para que sua aprendizagem e participação na tele aula seja proveitosa; Utilize o fórum para registro das atividades e atendimento às dúvidas e/ou dificuldades. Conte sempre com seu tutor eletrônico e comigo para acompanhar sua aprendizagem. Bom trabalho a todos! Prof. Valdeci Araújo
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