Buscar

Resumo PPR

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Constituintes de uma prótese parcial removível (resumo)
Conceito de Prótese Parcial Removível:
Prótese: cuida da substituição dos tecidos faltantes por elementos artificiais.
Parcial:  substitui um ou mais dentes e estruturas associadas, visto que o nosso paciente é parcialmente desdentado.
Removível:  prótese pode e deve ser removida para a sua higienização adequada e a dos dentes.
Elementos constituintes das PPRs:
Retentores diretos:
Função de retenção direta, ou seja, paralela a trajetória de inserção.
Podem ser extra ou intra-coronários.
-Extracoronários: subdividem-se em grampos ou encaixes.  (os grampos por sua vez subdividem-se em: circunferenciais “ constituintes braço de oposição e retenção” e por ação de ponta.) 
Retentores diretos Intra-coronários:
Do tipo encaixe (de precisão e semi-precisão) posicionados dentro dos limites dos contornos de próteses fixas ou unitárias.
Retentores Indiretos:
Impedem que as próteses de extremidade livre executem movimentos rotacionais durante a mastigação de alimentos pegajosos, proporcionando a manutenção da retenção direta.
Conector menor:
Unem  o conector maior e os retentores entre si.
Sela:
Pode ser metálica, plástica ou metaloplástica.
Conector Maior: 
Unem todos os elementos da PPR.
Retentor Direto:
Os retentores extracoronários ou grampos apresentam quatro elementos constituintes:
1 Braço de retenção:  responsável pela retenção direta.
2- Braço de oposição: responsável pela reciprocidade e estabilidade.
3- Apoio oclusal ou incisal: responsável pela fixação e pelo suporte.
4- Corpo do grampo:  elemento de união entre o apoio e os braços de retenção e oposição.
É o elemento da PPR que abraça o dente suporte , impedindo seu deslocamento sob forças de extrusão.
Retentor Indireto:
 Os apoios oclusais são os elementos mais utilizados como retentor indireto.
- Tem como finalidade evitar que a prótese de extremidade livre execute movimentos rotacionais por uma trajetória diferente daquela estabelecida durante o planejamento.
Obs: devem ser usados em dentes distantes ao espaço protético.
Conector Maior:
Tem como função unir os componentes localizados nos dois lados do arco.
Está ligado direta ou indiretamente as outras partes da prótese.
Conector Menor: 
Une o conector maior aos demais elementos da PPR (retentores diretos, apoio, sela etc..)
Sela:
 Suporta os dentes artificiais a grade metálica e restabelece volume de osso alveolar reabsorvido.
Dentes artificiais:
 Substituem estética e funcionalmente os dentes naturais perdidos.
Retentores ou Grampos (Prótese Parcial Removível)
Retentores ou Grampos:
Retenção: é a resistência ao deslocamento da prótese no sentido cervico oclusal, podendo ser fisiológica, física ou mecânica.
Uma PPR deve respeitar as leis de ROACH:
1- RETENÇÃO
2- FIXAÇÃO
3- ESTABILIDADE
4- RECIPROCIDADE
Grampos Circunferenciais
Os grampos circunferenciais têm as seguintes características gerais
Origem Oclusal
Origina-se no nível da superfície ou terço oclusal. A partir desta posição orienta-se em direção cervical.
Braço Retentivo
Cruza o equador protético.  O terminal do braço retentivo, flexível, posiciona-se numa região retentiva previamente estabelecida (0,25mm abaixo do equador protético).
Braço de reciprocidade
O braço de oposição é rígido, aplicado acima do nível do equador protético.
Grampo circunferencial de Ackers:
Este grampo é constituído por um apoio oclusal, um braço de oposição, um braço de retenção, unidos entre si pelo corpo do grampo, e um conector menor.
O braço de retenção cruza o equador protético, sendo que a parte terminal desse braço é flexível, e posiciona-se em região previamente estabelecida.
O braço de oposição ou reciprocidade é rígido em toda sua extensão, localizando-se acima ou a nível do equador protético.
Indicação:
- Molares e pré -molares em casos ou segmentos dento suportados, quando a área retentiva 0,25mm estiver oposta ao espaço protético e o dente suporte verticalizado no arco (posição normal).
Grampo de ação reversa:
Este grampo é também determinado como grampo de Gillet, quando o apoio e o terminal retentivo estão do mesmo lado.
O braço de oposição e o conector menor são iguais ao grampo de Ackers.
Indicação: É indicado para dentes posteriores , quando a porção retentiva se localizar próximo do apoio, ou seja, o terminal retentivo e o apoio se localizarem do mesmo lado. Dentes mesializados com inclinação da coroa para o espaço protético.
Grampo circunferencial em Anel
Todo grampo circunferencial em anel caracteriza-se por cincunscrever o dente de suporte a partir do ponto de origem, lembrando a forma peculiar de um anel. De acordo com a composição dos elementos constituintes dos grampos em anel, pode classifica-los em 3 tipos:
Com um conector menor e um apoio.
Com um conector menor edois apoios.
Com dois conectores menores e dois apoios.
Com um conector menor e um apoio.
O braço de reciprocidade nasce a partir do apoio de origem, caminha por lingual e atinge a superfície proximal, contornando-a.
O braço de retenção é uma continuação do próprio braço de reciprocidade. 
O corpo do grampo junto ao apoio de origem ocorre apenas por língual, uma vez que o braço de retenção não se origina deste apoio.
Com um conector menor e dois apoiosSegue as características semelhantes as do braço de oposição do Grampo de Ackers, exceto na sua extremidade terminal, onde se une a outro apoio.
O braço de retenção tem origem a partir do apoio intermediário.
Com dois conectores menores e dois apoios
Estes elementos são unidos por intermédio do braço de reciprocidade.
Indicações:
Um apoio: molares e pré-molares posteriores, ao espaço protético, dentes não mesializados , lingualizados (inferiores) e vestibularizados (superiores).
Dois apoios:  Pilares posteriores ao espaço protético Molares e Pré-molares, isolados entre dois espaços protéticos Classe III de Kennedy com retenção mésio vestibular ou mésio lingual.
Grampo circunferencial Half and Half (meio a meio)
Tem como característica a dupla retenção (vestibular e lingual).
Possui dois apoios oclusais, um mesial e outro distal, de onde emergem seus respectivos conectores menores e braços de retenção (sendo um por vestibular e outro por lingual)
A reciprocidade de cada terminal retentivo é dada pelo corpo e pela porção emergente do braço do grampo oposto.
Este grampo não apresenta braço de reciprocidade. O corpo mais a porção emergente do conector menor e braço de retenção funcionam como reciprocidade ao braço de retenção oposto.
Indicação:
Molares e pré-molares isolados entre dois espaços protéticos dentes suportados.
Grampo circunferencial Gêmeos:
Idênticos aos Ackers, unidos por um único apoio ou descanso interdental, sempre que houver necessidade de retenção maior.
Compõem-se de um apoio oclusal interdental, dois braços de oposição e dois braços de retenção.
Segue características iguais ás do braço de oposição do grampo de Ackers, sendo que os braços emergem do apoio oclusal interdental e a seguir tomam sentido antagônico, ou seja, um caminho para mesial e outro para distal.
Indicações:  Sempre que houver necessidade de se unir dentes em qualquer classe de Kennedy.
GRAMPOS POR AÇÃO DE PONTA:
Grampos idealizados por Roach, caracterizando-se por seu braço de retenção emergindo da sela, tendo sempre sua origem de cervical para oclusal. "TULIC"
Diferentemente dos grampos circunferenciais onde o braço de retenção cruza o equador protético a partir do ponto de origem para chegar no terminal retentivo (0,25mm), os grampos por ação de ponta tem origem cervical emergindo da sela.
Existem 5 tipos diferentes de grampos, conhecidos pela lembrança de uma fórmula "TULIC", pela semelhança de desenho com as letras T, U , L, I e C.
Todo grampo por ação de ponta deve ter em sua unidade, um elemento de suporte (apoio) e um braço de reciprocidade ao braçode retenção.
-Classificação:
*Grampo em T
*Grampo em 7 ou S
*Grampo em I
*Grampo mesio distal
Grampo em T
Possui extensão mesio-distal na parede vestibular do dente.
Grampo em 7 ou S
Características iguais ao grampo em T, sendo que eliminamos a extensão mesial ou distal da ponta ativa do grapo.
Grampo em I
Grampo muito retentivo, que se direciona diretamente para o ponto determinado pelo calibrador, possui grande valor estético.
Braço de Reciprocidade
Quando o grampo por ação de ponta for utilizado em pré-molares, o braço de reciprocidade é semelhante ao braço de oposição de um grampo circunferencial.
Quando da utilização de grampos por ação de ponta em caninos e incisivos, o braço de reciprocidade tem características tão especiais que a literatura denominou este elemento constituinte como grampo mesiodistal.
Grampo MESIODISTAL (M-D) para Dentes anteriores isolados
Possui um conector menor no centro do dente, onde se liga ao corpo do grampo, que possui apoio palatino em cíngulo.
Do corpo do grampo originam-se dois braços que caminham simultaneamente para mesial e distal, que atingem as interfaces proximais por meio de duas placas metálicas assentadas sobre os planos guias (placas proximais).
As placas proximais são "alojadas" nos planos guias realizados nas faces proximais dos dentes de suporte, tendo sua forma e dimensão determinada pelos planos guia.
As placas proximais fornecem retenção por meio de fricção resultante do atrito da superfície interna da placa com o plano guia do dente suporte.
Grampo Mesiodistal (MD) para Dentes de suporte Contíguos
Possui um conector menor no nível do preparo para o apoio interdental.
Do corpo do grampo origina-se o braço lingual com direção proximal ao espaço protético.
Localiza-se no terço médio do dente, na altura do cíngulo. Atingindo a superfície proximal, recobre o plano guia por meio da placa proximal.
Selas
São elementos de fixação do dentes artificiais. Ficam justapostas a fibromucosa do rebordo alveolar e podem participar na sustentação da PPR nos casos de próteses de alavanca.
-Classificadas em :
* Metálica
*Metaloplásticas
*Plasticas com retenção metálica
Conectores Maiores ( PPR )
CONECTORES MAIORES Resumo do livro "Manual de Prótese Parcial Removível - Cláudio Kliemann
1. Conceito
Função Principal:
Conector maior é o elemento constituinte das próteses parciais removíveis (PPRs) com a função de unir direta ou indiretamente todas as outras partes componentes entre si.
Funções secundárias:
Além de sua função principal de conexão, o conector maior ainda pode participar do suporte, das retenções direta e indireta e da estabilização da prótese.
Lembrando:  retenção direta é a capacidade da prótese de não deslocar-se no vertical , ou seja pela trajetória de inserção.
Retenção indireta: é a capacidade da prótese de não deslocar-se por movimentos rotacionais.
Todas essa funções secundárias podem ocorrer apenas com os conectores maiores da maxila, uma vez que esses mantém íntimo contato com a fibromucosa.
*Suporte:  essa função é dada através do íntimo contato com a fibromucosa. 
*Retenção direta: é obtida pelos mesmos princípios que dão retenção as próteses totais: adesão, coesão,  e pressão atmosférica.
*Retenção Indireta: da mesma forma depende do íntimo contato do conector com a fibromucosa, impedindo que a prótese rotacione através do fulcro formado pelos dois principais apoios oclusais.
A fibromucosa que se encontra perpendicular ao fulcro atua como retentor indireto, quando a prótese for solicitada por alimentos pegajosos na denominada “rotação mesial”.
Fulcro: ponto de apoio de uma alavanca numa balança de braços iguais, o ponto de apoio do travessão. Dicionário Aurélio.
*Estabilidade horizontal: também é secundária, uma vez que a principal estabilidade é o resultado do contato da armação metálica com os dentes suporte, sendo os flancos linguais do palato responsáveis pela estabilização. Quanto mais profundo o palato maior será a estabilização horizontal.
CARACTERÍSTICAS DOS CONECTORES MAIORES
Rigidez:
É fundamental que os conectores maiores sejam rígidos para que toda a PPR possa atingir o objetivo de bom desempenho biomecânico, aliado á preservação dos tecidos remanescentes e conforto do paciente.
Se o conector não for rígido e flexionar-se sobre função, poderá intruir-se no tecido, traumatizando-o.
Compatibilidade biológica:
Alguns materiais podem desencadear reações alérgicas quando em contato com a fibromucosa, as resinas acrílicas quando não bem polimerizadas podem liberar moléculas de monômero, responsáveis por tais reações. Para minimizar a quantidade de monômero livre alguns autores recomendam a colocação da prótese em água 24 horas antes de sua instalação no paciente. A água ajuda na liberação de monômero residual.
CONECTORES MAIORES PARA A MANDÍBULA
1- BARRA LINGUAL
2- CHAPEADO LINGUAL
3- SPLINT LINGUAL
4- BARRA SUBLINGUAL
5- BARRA VESTIBULAR
6- BARRA BIPARTIDA
1: BARRA LINGUAL (CLÁSSICA)
- Localização: deve estar localizada o mais distante possível da gengiva marginal livre, no mínimo 2mm, idealmente de 3 a 4mm ou até mais quando possível.
Secção e forma: é em forma de meia pêra com a parte mais espessa localizada inferiormente, quanto mais longa a barra lingual, maior deve ser sua espessura.
Alívio:  a barra lingual não deve ter contato com a mucosa. O alívio cria espaço a livre movimentação da barra lingual, sem sua intrusão no tecido. 
Alívios maiores são indicados quanto maior for a verticalização dos dentes anteriores.
Indicações:  é de aplicação universal ( Classe I, II, III e IV de Kennedy ) desde que haja espaço para a sua aplicação, isto é, que a altura do rebordo lingual seja compatível com a largura da barra.
clique na imagem para ampliar
Sua posição mais confortável é próxima do assoalho lingual, mas sem que interfira com as inserções musculares.  Um método prático de se determinar a altura mais baixa e não interferente é por meio do uso de Godivas de baixa fusão. Após a sua plastificação, é adaptada sobre os dentes anteriores inferiores e o rebordo lingual. Com a godiva ainda plástica pede-se que o paciente execute movimentos com a língua para cima, para fora e para os lados.
Desta forma a posição mais elevada do assoalho ficara impresso na godiva, após é transferido a godiva para o modelo de trabalho. Com um lápis demarcamos o exato limite inferior que a barra deve respeitar. A barra é confeccionada 1mm acima deste limite.
2: CHAPEADO LINGUAL
Chapa: designação comum a qualquer peça lisa e espessa, feita de material consistente.Dicionário Aurélio.
Localização:  O conector chapeado, ou recobrimento, lingual recobre desde o cíngulo dos dentes anteriores no limite superior até pouco além da gengiva marginal, no limite inferior.
Forma e secção: Deve contornar os dentes anteriores da maneira mais anatômica e delgada possível para tornar-se o menos perceptível a língua.
Sua secção deve ser em forma de meia pêra.
Alívio:  deve-se aliviar as ameias para que o conector não invada as áreas retentivas interdentais, e também toda a extensão sobre gengiva para proteger as gengivas marginal livre e inserida.
Indicações:  casos em que não exista espaço suficiente para colocação de uma barra lingual clássica, por terem os tecidos móveis do assoalho da boca uma inserção muito alta ou por altura reduzida do rebordo, como consequência de problema periodontal.
Também é indicado para casos em que se deseja retenção indireta, devido ao  seu contato com os dentes.
clique na imagem para ampliar
Indica-se também para casos que haja expectativa de perda de algum elemento dental remanescente em futuro próximo, e devido a sua localização mais alta também é indicada para pacientes que possuam tórus mandibular, no qual a barra  clássica é contra indicada.
3. SPLINT LINGUAL
Localização: ocupa todoo terço médio e cervical dos dentes anteriores, sem entretanto atingir a gengiva marginal.
Secção e forma: secção é de meia cana alongada, assemelhando-se com a forma da letra “D”.
Meia cana: moldura côncava de um lado e convexa do outro.
Para propiciar conforto a língua, deve contornar os dentes de forma precisa.
Alívio: deve proteger as ameias.
Indicações:  são iguais a do chapeado lingual, principalmente quando se deseja retenção indireta adicional.
Uma indicação interessante é para casos em que os dentes anteriores foram reabilitados por PPFs, onde se faz um preparo na superfície língual dessas coroas formando um degrau para receber o splint,  desta forma o conector encaixa-se perfeitamente, sem aumentar o contorno dos dentes, tornando-se extremamente confortável.
clique na imagem para ampliar
4. BARRA SUBLINGUAL
Localização: situa-se no sulco lingual, logo acima dos tecidos móveis do assoalho da boca. Sua posição é mais baixa do que a barra lingual clássica.
Secção e forma: sua secção é ovoide com a característica de que o eixo maior do conector é disposto horizontalmente. A parte mais espessa do conector encontra-se por posterior, alojando-se sob a língua. 
Apesar de muito volumoso é muito confortável. 
Alívio: a barra sublingual possui a mesma dimensão e é realizado com a mesma finalidade que o alívio para as barras linguais. 
Ou seja,  a barra lingual não deve ter contato com a mucosa.  O alívio cria espaço a livre movimentação da barra lingual, sem sua intrusão no tecido.
Indicações:  casos em que houver altura de rebordo reduzido. Para sua utilização é necessário uma moldagem perfeita da região sublingual, o que se obtém com moldeiras individuais.
5. BARRA VESTIBULAR
Localização: localiza-se no sulco vestibular, acima do sulco gengivolabial.
Secção e forma: secção em forma de meia cana alongada ou da letra “D”, com espessura suficiente que garanta rigidez.
Alívio: é necessário para que haja um pequeno espaço entre o conector e os tecidos, paralelo ao longo do conector. O freio labial e a eminência canina também devem ser aliviados.
Indicações:  casos em que haja linguoversão excessiva dos dentes anteriores onde uma barra clássica, devido a trajetória de inserção, ficaria muito afastada do rebordo lingual. 
6. BARRA BIPARTIDA
Localização:  tem a mesma localização da barra lingual clássica. O que a diferencia é que na sua porção média, ela ramifica-se em duas.
Secção e forma:  a barra única possui secção em forma de meia pera, após a bifurcação ambas barras possuem secção em forma de meia cana. A que se une a sela é ligeiramente mais delgada para proporcionar a flexibilidade desejada a sela.
Alívio:  necessário por razões semelhantes a barra lingual clássica.
Lembrando o alivio deve ser feito na barra lingual  pois ela não deve ter contato com a mucosa.  O alívio irá criar um espaço livre para a movimentação da barra lingual, sem que  intrua e lese o tecido.
 Indicações:  caso em que os dentes suporte possuam suporte periodontal inadequado para que as forças recaiam com um mínimo de carga sobre os dentes suportes.
esse conector é uma exceção pois ele não atende ao requisito de rigidez sendo flexível. Devido a este fato as forças recebidas pelo rebordo geralmente levam o osso alveolar do rebordo desdentado a uma sobre reabsorção. Por esse motivo, deve-se indicar este conector apenas para aqueles casos em que haja um fator ósseo positivo.
CONECTORES MAIORES PARA A MAXILA
1. BARRA PALATINA: anterior, média e posterior
2. RECOBRIMENTO PARCIAL PALATINO:  anterior, médio e posterior
3. RECOBRIMENTO TOTAL
4. DUPLA BARRA
5. BARRA BIPARTIDA
Características gerais
Não existe necessidade de alívio em todos os conectores para a maxila. O palato participa do suporte da prótese. 
Os conectores maiores na maxila devem manter-se sempre o mais afastado possível da gengiva marginal livre (ideal 4 a 6mm) enquanto, aqueles que se situam junto as rugosidades palatinas devem ter sua linha de terminação no vale formado entre duas rugosidades para que o conector torne-se o menos perceptível possível.
1. BARRAS PALATINAS
Basicamente a diferença entre as barras palatinas (são estreitas) e os recobrimentos parciais (são mais largas) é quanto a largura do conector. 
Localização:  as barras anteriores ocupam a região das rugosidades palatinas, as médias logo atrás das rugosidades e as posteriores encontram-se a frente do limite palato duro/mole.
Secção e forma: a secção é em forma da letra “D” alongada, devendo ser razoavelmente espessa para oferecer rigidez.
Indicações:  as barras palatinas são conectores ainda muito utilizadas devido á facilidade de confecção, pois a maioria dos planejamentos de PPR infelizmente é ainda realizada por protéticos. Por falta de conhecimento acabam escolhendo a de mais fácil de confecção, elas são pouco rígidas e pouco confortáveis em relação aos mais largo.
Obs: lembrando que conectores flexíveis podem intruir no tecido e lesar este.
Portanto devido a sua pequena rigidez, as barras palatinas devem ser utilizadas apenas para casos de pequenos espaços protéticos de Classes III e IV.
2. RECOBRIMENTOS PARCIAIS
Localização:  assim como as barras palatinas,  são denominadas de acordo com a posição que ocupam no palato (anterior, médio e posterior).
Secção e forma:  devido a maior largura dos recobrimentos parciais, a sua espessura pode ser bem reduzida sem prejuízo da rigidez. (0,3 a 0,4 mm Co-Cr e 0,45 a 0,6 mm AU).
São também chamados de cinta plana.
Indicações:  podem ser utilizados para Classes I, II, III e IV, de espaços protéticos pequenos e médios. 
Quando existirem espaços protéticos maiores , pode-se associar dois recobrimentos, ex: em uma classe IV extensa o recobrimento pode ocupar as regiões média e anterior do palato simultaneamente.
3.RECOBRIMENTO TOTAL
Localização: recobre toda a área aproveitável do palato. Pode ser de metal ou resina. O recobrimento total deve reproduzir perfeitamente a anatomia do palato e da região das rugosidades.
Secção e forma: cinta plana.
Indicações:  quando houver poucos dentes remanescentes, haverá a necessidade de que o conector maior também participe do suporte, das retenções direta e indireta e da estabilização horizontal da prótese.
É o conector de eleição quando da presença apenas dos dentes anteriores dispostos em linha reta.
4. DUPLA BARRA
Localização:  caracteriza-se pela presença de uma barra anterior e outra posterior, havendo a formação, na região central, de um espaço livre em forma de anel.
Secção e forma:  podem variar consideravelmente de acordo com a distribuição dos espaços protéticos e do planejamento, podem variar, tornando-se mais larga e/ou espessas, de acordo com as necessidades biomecânicas.
Indicações:  utilização universal ou seja  Classes I, II, III, IV e V de Kennedy.
5. BARRA BIPARTIDA
Na região anterior é única e subdivide-se em duas: na região anterior divide-se em duas: uma que une os elementos constituintes que têm contato com os dentes e a outra que une-se a sela.
Secção e forma: porção anterior (dentária) e a que se une a sela possuem secção em cinta plana ou, quando se tratar de espaços protéticos pequenos, a última poderá ser em forma da letra “D” alongada.
Indicações:  Indica-se barras bipartidas superiores quando se deseja poupar os dentes remanescentes de uma sobrecarga mastigatória.
Apoios e Preparos para Apoios ( PPR )
APOIOS E PREPARAOS PARA APOIOS
Fonte: Manual de Prótese Parcial Removível “Cláudio Kliemann” cap.6; pág 65.
Apoio é o elemento constituinte das PPRs, responsáveis pela fixação e pelo suporte.
Os apoios alojam-se em cavidades preparadas nos dentes para recebe-los, denominadas preparos para apoios.
1.       FUNÇÕES DOS APOIOS
1. Fixação;
2. Suporte;
3. Retenção Indireta;
4. Reestabelecer o plano oclusal;
5. Fechar pequenos diastemas;
6. Estabilização horizontal daprótese.
Fixação
É a característica biomecânica da PPR que determina a posição de assentamento final , onde o movimento oclusocervical é impedido pela presença dos apoios, garantindo que a prótese não se desloque além deste limite.
O deslocamento além desse limite pode lesionar o tecido.
Suporte
Transmissão das cargas mastigatórias, recebidas pela base da prótese, aos dentes de suporte.
O periodonto de sustentação é capaz de receber forças de grande intensidade desde que dirigidas ao longo eixo do dente. Para que as forças sejam dirigidas desta maneira aos dentes suportes, tanto os apoios como os preparos para apoios, devem ter características projetadas mecanicamente para esta finalidade.
Os apoios geralmente fazem parte dos grampos, mas podem ser utilizados de forma isolada, nos casos, onde há interesse de obter apenas suporte e não retenção direta.
Assim como todos os elementos de uma PPR (com exceção do braço retentivo) devem ser rígidos, para que as forças sejam dirigidas e distribuídas as estruturas de suporte.
EX: Em uma Classe III, toda a carga mastigatória recebida pela PPR será transmitida aos dentes de suporte por meio dos apoios.
Retenção Indireta
É uma das principais funções dos apoios, restrita aos casos de extremidade livre, onde ocorrem movimentos reais de rotações.  Para garantir o desempenho da retenção direta não podemos abrir mão da retenção indireta.
Esses apoios situados a frente do fulcro (eixo real de rotação) atua anulando a força de deslocamento rotacional.
Reestabelecer o Plano Oclusal
Os dentes perdidos podem causar migrações dentárias. Algumas destas situações podem ser caracterizadas por inclinações, onde parte ou mesmo toda superfície oclusal, encontra-se em infra-oclusão. Algumas destas situações podem ser solucionadas através das PPRs, com macroapoios também denominados apoios gigantes.
A característica desse apoio é de reestabelecer a oclusão.
Fechar Pequenos Diastemas
Minimiza desta forma a impacção de alimentos, prevenindo cáries dentárias e problemas periodontais.
Estabilização Horizontal da Prótese
Esta função só é obtida através dos apoios geométricos, encaixes de precisão  e de semiprecisão pela grande profundidade vertical em que são aplicados.
2.       CLASSIFICAÇÃO DOS APOIOS
Quanto a:
       *   Sua localização;
       * Natureza da superfície;
       * Sua forma.
Quanto a localização
Classificam-se em:
Apoios Oclusais
Sobre a superfície oclusal de pré-molares e molares.
Incisais
Na superfície incisal de incisivos e caninos.
A. B. e C. Apoio incisal em um canino com vista vestibular, mesiolingual e lingual.
Palatinos ou Linguais
Na superfície palatina ou lingual de incisivos e caninos.
Interdentais
O apoio posiciona-se na superfície oclusal entre dois dentes posteriores ou incisal entre dois dentes anteriores.
Quanto a Natureza da Superfície
         Esmalte natural;
         Amálgama;
         Prótese unitária e fixa.
Quanto a forma
Classificam-se em:
Simples
Preparados diretamente na boca sobre esmalte natural, amálgama ou resina composta.
Geométricos
Preparados sobre elementos de PPF. Não tem como objetivo principal gerar retenção direta friccional, mas suporte e estabilidade efetiva.
Encaixes de Semi-precisão
Refere-se aos encaixes fabricados no laboratório, a partir de uma matriz de plástico ou metálica.
Encaixes de Precisão
Referem-se aos encaixes pré-fabricados industrialmente que poderão ser incluídos no enceramento da PPF ou posteriormente soldados a essa estrutura.
3.       PREPAROS PARA APOIOS
Preparo para apoios são cavidades preparadas a fim de alojar os apoios das PPRs.
Os preparos para apoios têm também a finalidade de garantir espaço para a colocação do apoio, sem que interfira com a oclusão e rigidez.
4.       PREPARO PARA APOIO OCLUSAL PARA PRÉ-MOLARES E MOLARES
O que difere um preparo oclusal de um pré-molar para um molar é a sua dimensão, cada qual proporcional ao tamanho do dente.
Os preparos para molares devem obedecer as seguintes proporções: 
* Divide-se o molar no sentido mesiodistal em quatro partes e no sentido vestibulolingual em três partes. O preparo deve ter a dimensão aproximada do quadrante mesiodistal ou mediomesial.
Os pré-molares por terem o comprimento mesiodistal menor terão esta distância dividida apenas por três partes. O sentido vestibulolingual mantém-se dividido em três partes.
Os planos guias deverão ser confeccionados antes dos preparos para não alterar suas dimensões.
Os preparos para apoio oclusal quando vistos por oclusal devem ter um contorno na forma da letra “V” arredondada. Devem ser uma superfície côncava, totalmente expulsiva que alguns autores comparam com a forma arredondada de uma colher.
A região  do preparo mais próxima ao centro do dente tem a parede pulpar mais profunda que a região proximal para que a resultante das forças tenham uma direção mais axial possível.
5.       APOIOS INTERDENTAIS PARA MOLARES E PRÉ-MOLARES
Os apoios interdentais para dentes posteriores pode ser realizado entre dois molares, dois pré-molares ou entre molar e pré-molar.
Normalmente utilizados quando se planeja usar grampos gêmeos unidos pelo apoio.
A profundidade do preparo deve ser de aproximadamente 1,5 mm, e a largura em torno de 2,2 mm.
Esse tipo de preparo só deve ser selecionado quando o preparo não comprometer o ponto de contato.
Pode-se aumentar o suporte através de pequenos apoios oclusais na área remanescente das fossetas de cada dente.
6.       APOIOS INCISAIS PARA CANINOS
Podem ser realizados para caninos superiores e inferiores, no ângulo distal ou mesial.
Possuem a forma da letra “V”, estendendo-se tanto para vestibular quanto para lingual para que o apoio cavalgue sobre o dente, transmitindo, desta forma, forças com direção axial.
O sulco palatino de desenvolvimento, especialmente presente nos caninos superiores, indica anatomicamente a direção do preparo.
7. APOIOS INCISAIS PARA INCISIVOS
Podem ser executados em incisivos superiores e inferiores. Podem localizar-se tanto no ângulo mesial como no distal.
Caracterizam-se por ocuparem o ângulo incisoproximal, com o preparo estendendo-se tanto por vestibular como por lingual na forma de bisel.
Forma e dimensões ilustrados abaixo:
8. PREPARO PARA APOIOS EM CÍNGULO
Os apoios em cíngulo são indicados para caninos superiores e inferiores e para incisivos superiores que possuam um cíngulo  proeminente. Para os dentes inferiores, o preparo é também denominado de preparo para apoio língual. Ocupam toda área de cíngulo com a forma de cunha inclinada para o centro do dente.
9. APOIOS INTERDENTAIS PARA DENTES ANTERIORES
São indicados principalmente para incisivos inferiores, nos quais o fator estética seja menos comprometedor e por estarem num mesmo nível oclusal. Dependendo da anatomia podem ser usados também entre incisivo lateral e canino.
São basicamente a união de dois preparos para apoios incisais com pequenas modificações. A parede pulpar é plana e as paredes proximais ligeiramente expulsivas. Os ângulos vestibular e lingual são biselados.
OBS: A descrição das técnicas para realizar os preparos estão descritos no livro “Manual de Prótese Parcial Removível” Cláudio Kliemann e Wagner de Oliveira.

Outros materiais