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Princípios aplicáveis às provas e a vedação das provas obtidas por meios ilícitos

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23/04/2018 Conteúdo Interativo
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2020367&classId=898599&topicId=0&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum=S&enab
Exercício:CCJ0175_EX_A5_201701000792_V2 23/04/2018 11:02:13(Finalizada)
Aluno(a): ELITON QUEIROZ DOS SANTOS 2018.1 EAD
Disciplina: CCJ0175 - DIREITO PROCESSUAL PENAL APLICADO 201701000792
 
 
Ref.: 201702083221
 1a Questão
Pé Grande, sabendo da prática habitual de crimes contra o patrimônio perpetrados por Cabeça, bem
como de seu costume exibicionista de filmar e fotografar suas peripécias criminosas, adentrou no local
de trabalho de Cabeça, dali subtraindo diversas fotografias de furtos e roubos. De posse do material
incriminador, Pé Grande passou a exigir de Cabeça dinheiro, sob a ameaça de entregar os materiais ao
Ministério Público. Recusada a exigência, as fotos foram entregues ao promotor de justiça que, de
imediato, requisitou a instauração de inquérito policial. Cabeça impetrou Habeas Corpus requerendo o
trancamento do inquérito policial. Nesse caso:
as fotografias e filmagens são elementos probatórios lícitos e, consequentemente, admissíveis
no processo penal;
 as fotografias e filmagens são elementos probatórios ilícitos e, consequentemente, inadmissíveis
no processo penal;
NRA
O Ministério Púbico neste caso poderia denunciar Cabeça, independentemente de inquérito
policial, já que presente a justa causa;
É facultada á autoridade policial o atendimento da requisição do Ministério Público, podendo,
caso entender não cabível a instauração de inquérito policial, simplesmente arquivá-la, cabendo
recurso, por parte do promotor de justiça, ao secretário de segurança;
 
 
 
Ref.: 201701900814
 2a Questão
(2016 - FGV - MPE-RJ - Analista do Ministério Público - Processual) Chega ao conhecimento do
Ministério Público e da Polícia Civil que na casa de Tício estava escondido um facão que seria
instrumento de crime de homicídio ocorrido no dia anterior, ainda sujo com sangue do autor e da
vítima. O Ministério Público entra com pedido de busca e apreensão domiciliar, sendo deferido pelo juiz.
Com base nisso, monta operação com a Chefia da Polícia Civil para cumprimento do mandado. Lá
chegando, porém, deparam-se com policiais militares, que, sem mandado, aproveitaram que a
residência estava vazia e encontraram o facão, que estava em cima da mesa da sala. A Polícia Civil
formaliza o cumprimento do mandado e a apreensão do instrumento, oferecendo o Ministério Público
denúncia em face de Tício. Em defesa prévia, o acusado alega a ilicitude da prova no que tange ao
facão. No caso, é correto afirmar que:
a prova é válida, tendo em vista que havia flagrante delito quando os policiais ingressaram na
residência de Tício;
 a prova é válida, aplicando-se a ideia da descoberta inevitável e fonte independente.
deve ser reconhecida a ilicitude da prova, já que os policiais ingressaram sem mandado na
residência do réu, de modo que deve ser desentranhada dos autos;
deve ser reconhecida a ilicitude da prova, em razão da aplicação da teoria do ¿Fruto da Árvore
Envenenada¿;
deve a prova ser mantida nos autos, pois a legislação apenas proíbe que constem dos autos a
prova ilícita, mas não a ilegítima;
 
 
 
23/04/2018 Conteúdo Interativo
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2020367&classId=898599&topicId=0&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum=S&enab
Ref.: 201701984807
 3a Questão
Segundo a teoria dos frutos da árvore envenenada ou venenosa, no Direito Processual Penal,
 A obtenção de prova por meio ilícito contamina a prova que lhe é derivada, ainda que esta seja
produzida de forma regular;
A declaração de nulidade de um ato processual gera a nulidade dos atos válidos que lhe são
dependentes;
O vício de parte da sentença contamina-a inteiramente;
A prova obtida mediante interceptação telefônica não pode ser utilizada em processo diverso
daquele para o qual foi autorizada;
Se produzida prova não prevista expressamente no Código de Processo Penal, não pode o juiz
considera-la no momento da sentença, sob pena de nulidade;
 
 
 
Ref.: 201701865401
 4a Questão
Magrillo, criminoso contumaz, foi abordado pela polícia, sob possível suspeita de prática do crime
previsto no artigo 157, § 2º, I e II, do Código Penal. Conduzido à delegacia de polícia, mesmo sem
estar em estado flagrancial e sem determinação judicial, foi instado a entrar em contato com os últimos
terminais telefônicos que se encontravam gravados em seu celular. A conversa, então, foi gravada, com
conhecimento de Magrillo, após ser determinado, pelo delegado, que ele efetuasse diálogos ditados pela
própria autoridade policial e utilizasse o sistema de viva voz. Tal fato gerou a identificação de Magrillo
como partícipe do crime. Nesse caso, a prova é:
Lícita, pois da árvore envenenada poderá ser colhido frutos bons, se a prova for colhida de uma
fonte independente.
ilícita, uma vez que a gravação clandestina autorizada por terceiro, mesmo quando este for
vítima, está, segundo Superior Tribunal de Justiça, inserida no conceito de interceptação
telefônica e, destarte, necessita de autorização judicial para ser viabilizada.
lícita, uma vez que a escuta por terceiro não está, segundo Supremo Tribunal Federal, inserida
no conceito de interceptação telefônica e, destarte, não necessita de autorização judicial para
ser viabilizada.
lícita, porquanto, além de Magrillo assentir na empreitada de captação telefônica, é aplicável, ao
caso, o princípio da proporcionalidade, em seu subprincípio da necessidade, pois se deve levar
em consideração, na análise da nulidade, a gravidade do crime ora investigado.
 ilícita, uma vez que, além de Magrillo se encontrar ilegalmente detido, não foi advertido pela
autoridade policial de seu direito de não autoincriminação, garantia prevista na Carta Política
Brasileira.
 
 
 
Ref.: 201701980811
 5a Questão
Coroliolano é o Delegato Titular da 90ª Delegacia de Polícia Especializada da Capital. Ele está presidindo
um inquérito de alta complexidade. Diante da necessidade, alegando supremacia do interesse público,
Coroliolano determina a interceptação telefônica dos indiciados. Com base nas gravações logra êxito em
descobrir o local onde se encontra relevante prova documental. Ato contínuo Coroliolano expede
mandado de busca e apreensão domiciliar, tendo seus agentes logrado pleno êxito em apreender os
documentos por volta das 23:00 hs. Graças a apreensão dos documentos o crime ficou esclarecido.
Com base no texto a cima, indique o item correto.
 A interceptação telefônica, bem como a busca e apreensão domiciliar são provas ilícitas, não
prevalecendo o argumento do delegado, da supremacia do interesse público.
23/04/2018 Conteúdo Interativo
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2020367&classId=898599&topicId=0&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum=S&enab
A interceptação telefônica pode ser considerada uma prova válida, porque fundada na
supremacia do interesse público, somente a busca e apreensão domiciliar deve ser descartada,
como prova ilícita.
A interceptação de comunicações telefônicas configura prova ilícita, mas a busca e apreensão
domiciliar pode ser utilizada porque observou os requisitos legais.
A supremacia do interesse público faz com que todas as provas obtidas possam ser tidas como
válidas.
Todas as respostas estão incorretas
 
 
 
Ref.: 201702016790
 6a Questão
Chega ao conhecimento do Ministério Público e da Polícia Civil que na casa de Tício estava escondido um
facão que seria instrumento de crime de homicídio ocorrido no dia anterior, ainda sujo com sangue do
autor e da vítima. O Ministério Público entra com pedido de busca e apreensão domiciliar, sendo
deferido pelo juiz. Com base nisso, monta operação com a Chefia da Polícia Civil para cumprimento do
mandado. Lá chegando, porém, deparam-se com policiaismilitares, que, sem mandado, aproveitaram
que a residência estava vazia e encontraram o facão, que estava em cima da mesa da sala. A Polícia
Civil formaliza o cumprimento do mandado e a apreensão do instrumento, oferecendo o Ministério
Público denúncia em face de Tício. Em defesa prévia, o acusado alega a ilicitude da prova no que tange
ao facão. No caso, é correto afirmar que:
a prova é válida, tendo em vista que havia flagrante delito quando os policiais ingressaram na
residência de Tício;
deve ser reconhecida a ilicitude da prova, em razão da aplicação da teoria do ¿Fruto da Árvore
Envenenada¿;
 a prova é válida, aplicando-se a ideia da descoberta inevitável e fonte independente.
deve a prova ser mantida nos autos, pois a legislação apenas proíbe que constem dos autos a
prova ilícita, mas não a ilegítima;
deve ser reconhecida a ilicitude da prova, já que os policiais ingressaram sem mandado na
residência do réu, de modo que deve ser desentranhada dos autos;

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