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Defeitos em Solidos Cristalinos

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DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
OBJETIVO
• Apresentar os principais tipos de defeitos cristalinos dos materiais 
de engenharia.
ROTEIRO
• Defeitos puntiformes• Defeitos puntiformes
• Impurezas
• Soluções sólidas
• Defeitos de linha
• Defeitos bidimensionais
• Observação da Microestrutura
DEFEITO CRISTALINO: imperfeição do reticulado cristalino.
CLASSIFICAÇÃO GEOMÉTRICA DOS DEFEITOS CRISTALINOS:
• DEFEITOS PUNTIFORMES: lacunas e átomos intersticiais;
• DEFEITOS DE LINHA (defeitos unidimensionais): discordâncias;
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
• DEFEITOS DE LINHA (defeitos unidimensionais): discordâncias;
• DEFEITOS BIDIMENSIONAIS (fronteiras entre duas regiões com
diferentes estruturas cristalinas ou diferentes orientações
cristalográficas): contornos de grão, interfaces, superfícies livres,
contornos de macla, defeitos de empilhamento;
• DEFEITOS VOLUMÉTRICOS (defeitos tridimensionais): poros,
trincas e inclusões.
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
CLASSIFICAÇÃO TERMODINÂMICA DOS DEFEITOS CRISTALINOS:
Os defeitos cristalinos também podem ser classificados em:
• DEFEITOS DE EQUILÍBRIO. Exemplos: defeitos puntiformes, tais como
lacunas e autointersticiais.
• DEFEITOS DE NÃO EQUILÍBRIO. Exemplos: discordâncias, contornos de• DEFEITOS DE NÃO EQUILÍBRIO. Exemplos: discordâncias, contornos de
grãos, interfaces e superfícies.
No caso dos defeitos de equilíbrio, o aumento de energia interna ou de
entalpia envolvido na criação do defeito é compensado pelo aumento de
entropia e, neste caso, para cada material e temperatura existe uma
concentração de equilíbrio do defeito. No caso do defeito de não equilíbrio,
esta compensação não é possível.
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
DEFEITOS PUNTIFORMES: LACUNAS
• LACUNA (“vacancy”): ausência de um átomo no reticulado cristalino.
• Podem ser formadas durante a deformação plástica ou como resultado
de vibrações atômicas.
• Existe uma CONCENTRAÇÃO DE EQUILÍBRIO de lacunas.• Existe uma CONCENTRAÇÃO DE EQUILÍBRIO de lacunas.
onde:
N = número total de posições atômicas
NL = número de lacunas
QL = energia de ativação para formação de lacunas
k = constante de Boltzmann
T = temperatura absoluta
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
DEFEITOS PUNTIFORMES: AUTO-INTERSTICIAIS
• AUTO-INTERSTICIAL: é um átomo da rede (substitucional) que ocupa uma
posição que não é uma posição típica da rede.
• Os defeitos auto-intersticiais causam uma grande distorção do reticulado
cristalino a sua volta.
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
IMPUREZAS
• É impossível existir um metal consistindo de um só tipo de átomo (metal 
puro).
• As técnicas de refino atualmente disponíveis permitem obter metais com 
um grau de pureza no máximo de 99,9999%.
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
SOLUÇÕES SÓLIDAS
• As ligas são obtidas através da adição de elementos de liga (átomos diferentes do metal-
base). Esses átomos adicionados intencionalmente podem ficar em solução sólida e/ou fazer
parte de uma segunda fase.
• Em uma liga, o elemento presente em menor concentração denomina-se SOLUTO e aquele
em maior quantidade, SOLVENTE.
• SOLUÇÃO SÓLIDA: ocorre quando a adição de átomos do soluto não modifica a estrutura
cristalina nem provoca a formação de novas estruturas.
• SOLUÇÃO SÓLIDA SUBSTITUCIONAL : os átomos de soluto substituem uma parte dos
átomos de solvente no reticulado.
Exemplos: latão (Cu e Zn), bronze (Cu e Sn), monel (Cu e Ni).
• SOLUÇÃO SÓLIDA INTERSTICIAL: os átomos de soluto ocupam os interstícios existentes no
reticulado.
Exemplo: carbono em ferro.
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
SOLUÇÃO SÓLIDA SUBSTITUCIONAL:
(a) ESTRUTURA CRISTALINA DO SOLUTO SEJA A MESMA DO SOLVENTE;
(b) VALÊNCIAS DO SOLUTO E DO SOLVENTE SEJAM IGUAIS;
SOLUÇÕES SÓLIDAS
(b) VALÊNCIAS DO SOLUTO E DO SOLVENTE SEJAM IGUAIS;
(c) ELETRO-NEGATIVIDADES DO SOLUTO E DO SOLVENTE SEJAM PRÓXIMAS;
(d) RAIOS ATÔMICOS DO SOLUTO E SOLVENTE TENHAM VALORES PRÓXIMOS
(A DIFERENÇA NÃO DEVE ULTRAPASSAR 15 %).
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
DEFEITOS PUNTIFORMES
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
DEFEITOS PUNTIFORMES
PRESENÇA DE SOLUTOS ALTERA O
COMPORTAMENTOMECÂNICO DOS METAIS:
• DIFERENÇA ENTRE TAMANHOS ATÔMICOS
LEVA AO AUMENTO DA RESISTÊNCIA
MECÂNICA;
• AUMENTO DA QUANTIDADE DE SOLUTO
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
SOLUÇÕES SÓLIDAS
• AUMENTO DA QUANTIDADE DE SOLUTO
LEVA AO AUMENTO DA RESISTÊNCIA
MECÂNICA;
EXEMPLOS:
• LIGA Cu-Zn: AUMENTO PEQUENO
(TAMANHOS ATÔMICOS PRÓXIMOS);
• LIGA Cu-Sn: AUMENTO MÉDIO
(TAMANHOS ATÔMICOS DIFERENTES);
• LIGA Cu-Be: AUMENTO ELEVADO
(TAMANHOS ATÔMICOS DIFERENTES);
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
COMPOSIÇÃO DE UMA LIGA
• CONCENTRAÇÃO EMMASSA (ou peso) - porcentagem em massa (% peso):
onde m é a massa (ou peso) dos elementos.
• CONCENTRAÇÃO ATÔMICA - porcentagem atômica (% at.):
onde NA e NB são os números de moles dos elementos A e B.
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
DEFEITOS PUNTIFORMES EM SÓLIDOS IÔNICOS
• A neutralidade elétrica tende a ser respeitada.
• DEFEITO SCHOTTKY: lacuna aniônica + lacuna catiônica
• DEFEITO FRENKEL: cátion intersticial + lacuna catiônica
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
Íons de ferro (Fe) no
óxido de ferro podem
apresentar dois
estados de oxidação,
DEFEITOS PUNTIFORMES EM SÓLIDOS IÔNICOS
estados de oxidação,
Fe2+ e Fe3+. Isso,
aliado à necessidade
de se manter a
neutralidade elétrica
do sólido iônico
cristalino, leva à não-
estequiometria do
óxido de ferro.NÃO-ESTEQUIOMETRIA
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
DEFEITOS PUNTIFORMES EM SÓLIDOS IÔNICOS
IMPUREZAS
Exemplos de aplicação:
– Resistências de fornos elétricos
(condutividade elétrica de cerâmicas
em alta temperatura).
– Sensores de gases.
– Materiais com propriedades
magnéticas interessantes.
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
DEFEITOS DE LINHA EM SÓLIDOS CRISTALINOS
DEFEITOS ALINHADOS E CONTÍNUOS: IMPERFEIÇÕES EM LINHA
OS DEFEITOS EM LINHA, TAMBÉM CHAMADOS DE DISCORDÂNCIAS SÃO
IMPERFEIÇÕES QUE CAUSAM A DISTORÇÃO DA REDE CRISTALINA EM
TORNO DE UMA LINHA E CARACTERIZAM-SE POR ENVOLVER UM PLANOTORNO DE UMA LINHA E CARACTERIZAM-SE POR ENVOLVER UM PLANO
EXTRA DE ÁTOMOS.
ESTAS IMPERFEIÇÕES PODEM SER PRODUZIDAS DURANTE O CRESCIMENTO 
DO CRISTAL OU NA DEFORMAÇÃO PLÁSTICA DO CRISTAL.
EXISTEM DOIS TIPOS PRINCIPAIS DE DISCORDÂNCIAS:
DISCORDÂNCIA EM CUNHA
DISCORDÂNCIA EM HÉLICE
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
DEFEITOS DE LINHA EM SÓLIDOS CRISTALINOS
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
DISCORDÂNCIA EM CUNHA
LINHA DE DISCORDÂNCIA
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
DISCORDÂNCIA EM CUNHA
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
DISCORDÂNCIA EM HÉLICE
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
DISCORDÂNCIA EM HÉLICE
Tensões de cisalhamento estão associadas aos átomos adjacentes à linha da
discordância em hélice.
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
DISCORDÂNCIA MISTA
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
DISCORDÂNCIA
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
DISCORDÂNCIAS E A DEFORMAÇÃO
MOVIMENTO DE 
DISCORDÂNCIAS
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
DEFEITOS BIDIMENSIONAIS
Cristais apresentam defeitos em duas dimensões, que se estendem ao longo
da estrutura, gerando imperfeições de superfícies:
� Interface – contorno entre duas fases diferentes;
� Superfície Externa – superfície entre o cristal e o meio;
� Falhas de Empilhamento – interrupção na seqüência de empilhamento;
� Contornos de Grão – contorno entre dois cristais da mesma fase;
� Maclas – tipo especial de contorno de grão que separa duas
regiões com uma simetria tipo “espelho”.
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
Contornode grão (> 15°)
CONTORNOS DE GRÃO
Contorno de subgrão
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
CONTORNOS DE GRÃO
NUCLEAÇÃO
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
MACLAS
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
MACLAS
Cu-Al-Ni
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS
FALHAS DE EMPILHAMENTO
DEFEITOS EM SÓLIDOS CRISTALINOS

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