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aula 03 lei penal no tempo

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Direito Penal 
 
Lei penal no tempo 
 
Prof. Guilherme Rittel 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
 
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL: 
 
Arts. 1º a 12 do Código Penal. 
 
Princípio da legalidade/reserva legal e 
anterioridade (art. 1º): 
 
Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há 
pena sem prévia cominação legal. 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
 
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL: 
 
 
LEI PENAL NO TEMPO 
 
 
LEI PENAL NO ESPAÇO 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL: 
 
LEI PENAL NO TEMPO 
 
Regra geral: tempus regit actum. 
• Aplica-se a lei vigente à época dos fatos. 
 
Exceção: EXTRATIVIDADE. 
• Aplicação de lei fora do âmbito de sua vigência. 
 
 1- Retroatividade 
 EXTRATIVIDADE 
 2- Ultratividade 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL: 
 
LEI PENAL NO TEMPO 
 
Retroatividade: é a aplicação de lei a fato ocorrido 
antes do período de sua vigência. SÓ É POSSÍVEL SE A 
LEI POSTERIOR É MAIS BENÉFICA. 
 
Art. 2º, parágrafo único: “A lei posterior, que de 
qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos 
anteriores, ainda que decididos por sentença 
condenatória transitada em julgado”. 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL: 
 
LEI PENAL NO TEMPO 
 
Atenção: Crime permanente e continuado – Súmula 
711 (STF). 
 
Súmula 711, STF - A lei penal mais grave aplica-se 
ao crime continuado ou ao crime permanente, se a 
sua vigência é anterior à cessação da continuidade 
ou da permanência. 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL: 
 
LEI PENAL NO TEMPO 
 
IMPORTANTE  ABOLITIO CRIMINIS 
Art. 2º, caput: Ninguém pode ser punido por fato que lei 
posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude 
dela a execução e os efeitos penais da sentença 
condenatória. 
 
Trata-se de causa extintiva da punibilidade: art. 107, III, 
CP. Nenhum efeito persiste (nem reincidência). 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL: 
 
Súmula 611, STF - Transitada em julgado a sentença 
condenatória, compete ao Juízo das execuções a 
aplicação de lei mais benigna. 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL: 
 
LEI PENAL NO TEMPO 
 
Ultratividade: é a aplicação de lei, já revogada, em 
julgamento futuro (SE FOR BENÉFICA OU EM CASO 
DE LEI EXCEPCIONAL OU TEMPORÁRIA). 
 
Art. 3º “A lei excepcional ou temporária, embora 
decorrido o período de sua duração ou cessadas as 
circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao 
fato praticado durante sua vigência”. 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL: 
 
LEI PENAL NO TEMPO 
 
 
 Teoria da atividade; 
TEMPO DO CRIME: Teoria do resultado; 
 Teoria da ubiquidade (mista) 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL: 
 
LEI PENAL NO TEMPO 
 
Teoria adotada pelo CP: Teoria da atividade. 
 
 
“Art. 4. Considera-se praticado o crime no momento 
da ação ou omissão, ainda que outro seja o 
momento do resultado”. 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL: 
 
LEI PENAL NO TEMPO 
 
Súmula 501 - É cabível a aplicação retroativa da Lei n. 11.343/2006, 
desde que o resultado da incidência das suas disposições, na íntegra, 
seja mais favorável ao réu do que o advindo da aplicação da Lei n. 
6.368/1976, sendo vedada a combinação de leis. 
 
Súmula 513 - A 'abolitio criminis' temporária prevista na Lei n. 
10.826/2003 aplica-se ao crime de posse de arma de fogo de uso 
permitido com numeração, marca ou qualquer outro sinal de 
identificação raspado, suprimido ou adulterado, praticado somente 
até 23/10/2005. 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
(2016 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado - XIX - Primeira Fase) Em 
razão do aumento do número de crimes de dano qualificado contra o 
patrimônio da União (pena: detenção de 6 meses a 3 anos e multa), foi 
editada uma lei que passou a prever que, entre 20 de agosto de 2015 e 31 de 
dezembro de 2015, tal delito (Art. 163, parágrafo único, inciso III, do Código 
Penal) passaria a ter pena de 2 a 5 anos de detenção. João, em 20 de 
dezembro de 2015, destrói dolosamente um bem de propriedade da União, 
razão pela qual foi denunciado, em 8 de janeiro de 2016, como incurso nas 
sanções do Art. 163, parágrafo único, inciso III, do Código Penal. 
Considerando a hipótese narrada, no momento do julgamento, em março de 
2016, deverá ser considerada, em caso de condenação, a pena de 
a) 6 meses a 3 anos de detenção, pois a Constituição prevê o princípio da 
retroatividade da lei penal mais benéfica ao réu. 
b) 2 a 5 anos de detenção, pois a lei temporária tem ultratividade gravosa. 
c) 6 meses a 3 anos de detenção, pois aplica-se o princípio do tempus regit 
actum (tempo rege o ato). 
d) 2 a 5 anos de detenção, pois a lei excepcional tem ultratividade gravosa. 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
(2016 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado - XIX - Primeira Fase) Em 
razão do aumento do número de crimes de dano qualificado contra o 
patrimônio da União (pena: detenção de 6 meses a 3 anos e multa), foi 
editada uma lei que passou a prever que, entre 20 de agosto de 2015 e 31 de 
dezembro de 2015, tal delito (Art. 163, parágrafo único, inciso III, do Código 
Penal) passaria a ter pena de 2 a 5 anos de detenção. João, em 20 de 
dezembro de 2015, destrói dolosamente um bem de propriedade da União, 
razão pela qual foi denunciado, em 8 de janeiro de 2016, como incurso nas 
sanções do Art. 163, parágrafo único, inciso III, do Código Penal. 
Considerando a hipótese narrada, no momento do julgamento, em março de 
2016, deverá ser considerada, em caso de condenação, a pena de 
a) 6 meses a 3 anos de detenção, pois a Constituição prevê o princípio da 
retroatividade da lei penal mais benéfica ao réu. 
b) 2 a 5 anos de detenção, pois a lei temporária tem ultratividade gravosa. 
c) 6 meses a 3 anos de detenção, pois aplica-se o princípio do tempus regit 
actum (tempo rege o ato). 
d) 2 a 5 anos de detenção, pois a lei excepcional tem ultratividade gravosa. 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
(2014 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado) Considere que 
determinado agente tenha em depósito, durante o período de um ano, 300 
kg de cocaína. Considere também que, durante o referido período, tenha 
entrado em vigor uma nova lei elevando a pena relativa ao crime de tráfico 
de entorpecentes. Sobre o caso sugerido, levando em conta o entendimento 
do Supremo Tribunal Federal sobre o tema, assinale a afirmativa correta. 
a) Deve ser aplicada a lei mais benéfica ao agente, qual seja, aquela que já 
estava em vigor quando o agente passou a ter a droga em depósito. 
b) Deve ser aplicada a lei mais severa, qual seja, aquela que passou a 
vigorar durante o período em que o agente ainda estava com a droga em 
depósito. 
c) As duas leis podem ser aplicadas, pois ao magistrado é permitido fazer a 
combinação das leis sempre que essa atitude puder beneficiar o réu. 
d) O magistrado poderá aplicar o critério do caso concreto, perguntando ao 
réu qual lei ele pretende que lhe seja aplicada por ser, no seu caso, mais 
benéfica. 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
(2014 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado) Considere que 
determinado agente tenha em depósito, durante o período de um ano, 300 
kg de cocaína. Considere também que, durante o referido período, tenha 
entrado em vigor uma nova lei elevando a pena relativa ao crime de tráfico 
de entorpecentes. Sobre o caso sugerido, levando em conta o entendimento 
do Supremo Tribunal Federal sobre o tema, assinale a afirmativa correta. 
a) Deve ser aplicada a lei mais benéfica ao agente, qual seja, aquela que já 
estava em vigor quando o agente passou a ter a droga em depósito. 
b) Deve ser aplicada a lei mais severa, qual seja, aquela que passou a 
vigorardurante o período em que o agente ainda estava com a droga em 
depósito. 
c) As duas leis podem ser aplicadas, pois ao magistrado é permitido fazer a 
combinação das leis sempre que essa atitude puder beneficiar o réu. 
d) O magistrado poderá aplicar o critério do caso concreto, perguntando ao 
réu qual lei ele pretende que lhe seja aplicada por ser, no seu caso, mais 
benéfica.

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