Buscar

cde2c433 99a9 4782 8a4f 8c88a762817b

Prévia do material em texto

�PAGE �
SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO........	�
42 DESENVOLVIMENTO........	�
2.1 DADOS COLHIDOS NA EMPRESA CIA. BABY JOY........	4
2.2 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – MÉTODO DIRETO – CIA. BABY JOY...........	4
2.3 RELATÓRIO DE CONSULTORIA EMPRESARIAL CONTÁBIL.........	5
3 CONCLUSÃO.........	10
REFERÊNCIAS........	11
��
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem o intuito de demonstrar o relatório de consultoria contábil contratado pela empresa Cia. BABY JOY. Será elaborado a Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) pelo método direto, para esclarecer dúvidas ao sócio administrador Sr. Otávio.
A empresa de consultoria Techinfo Contábil possui três consultores que juntos irão apresentar aos sócios da empresa cliente um relatório completo com todos os esclarecimentos a respeito da DFC, Plano de Contas e Indicadores de rentabilidade.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 DADOS COLHIDOS NA EMPRESA CIA. BABY JOY
	ITEM
	VALOR
	Pagamentos a Fornecedores
	R$ 150.000,00
	Pagamentos de Impostos sobre Vendas
	R$ 100.000,00
	Pagamento de Aquisição de Imobilizado
	R$ 80.000,00
	Pagamento de Despesas Administrativas e com Vendas
	R$ 30.000,00
	Pagamento de investimento
	R$ 15.000,00
	Pagamento de financiamentos
	R$ 12.000,00
	Pagamento de Imposto de Renda de Contribuição Social
	R$ 10.000,00
	Aplicação Financeira
	R$ 10.000,00
	Pagamento de Juros a Fornecedores
	R$ 2.000,00
	Recebimento de Venda de Imobilizado
	R$ 10.000,00
	Recebimento de financiamento
	R$ 30.000,00
	Recebimentos de Clientes
	R$ 400.000,00
	
	
	Saldo de Caixa, Bancos e Aplic. Financ. Liquidez Imediata 31/12/13
	R$ 14.300,00
	
	
	Saldo de Caixa, Bancos e Aplic. Financ. Liquidez Imediata 31/12/14
	R$ 45.300,00
2.2 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – MÉTODO DIRETO – CIA. BABY JOY
Exercício findo em 31 de dezembro de 2014
	FLUXO DE CAIXA 
	Atividades Operacionais
	Recebimento de clientes
	R$ 400000
	Pagamento de fornecedores
	R$ -150000
	Pagamento de juros a fornecedores
	R$ -2000
	Pagamentos de impostos sobre vendas
	R$ -100000
	Pagamento de despesas administrativas com vendas
	R$ -30000
	Pagamento de Imposto de renda e Contribuição Social
	R$ -10000
	Caixa Líquido Gerado pelas Atividades Operacionais
	R$ 108000
	 
	 
	Atividades de investimento
	Recebimento de venda de Imobilizado
	R$ 10000
	Pagamento de Aquisição de imobilizado
	R$ -80000
	Pagamento de investimento
	R$ -15000
	Aplicação Financeira
	R$ -10000
	Caixa Líquido Utilizado pelas Atividades de investimento
	R$ -95000
	 
	 
	Atividades de Financiamento
	Recebimento de financiamento
	R$ 30000
	Pagamento de financiamentos
	R$ -12000
	Caixa Líquido Gerado pelas Atividades de Financiamento
	R$ 18000
	 
	 
	Variação de caixa (Equivalentes de Caixa)
	R$ 31000
	 
	 
	Saldo inicial 31/12/13
	R$ 14.300,00
	Saldo Final 31/12/14
	R$ 45.300,00
2.3 RELATÓRIO DE CONSULTORIA EMPRESARIAL CONTÁBIL
A Empresa Techinfo Contábil vêm através deste relatório esclarecer a Contratante Cia. Baby Joy, que a DFC no Brasil não era um demonstrativo obrigatório, até a Lei nº 11.638, de 27 de dezembro de 2007, que instituiu sua obrigatoriedade para as sociedades de grande porte em substituição à Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR). Mas, apesar de não ser obrigatória, muitas empresas publicavam a DFC como demonstração acessória, principalmente aquelas que possuíam ações. No Brasil, a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, estabeleceu, no art. 176, as demonstrações contábeis obrigatórias que deveriam ser apresentadas pelas companhias, sendo elas: balanço patrimonial (BP); Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA); Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); e Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR). No §4º do mesmo artigo, foi ressaltado que as demonstrações contábeis obrigatórias seriam complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou, ainda, demonstrações contábeis necessárias para o esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício. Sua obrigatoriedade encontrou amparo no § 4º do art. 176 da Lei n° 6.404-76, pois tal demonstração complementa as demais, auxiliando no esclarecimento da situação patrimonial da companhia, principalmente no aspecto financeiro do patrimônio, servindo de apoio ao processo decisório na gestão empresarial e proporcionando, por meio de suas informações, os dados necessários aos usuários mais interessados na capacidade de geração de caixa das empresas. As empresas que, normalmente, publicavam a DFC de forma espontânea no Brasil, como uma informação acessória, eram as que possuíam ações nas bolsas de valores. 
A Lei n° 11.638, de 27 de dezembro de 2007, tornou obrigatória a elaboração e publicação da DFC, a partir de 01 de janeiro de 2008, sendo o demonstrativo regulamentado em nível nacional, conforme Quintana (2009), por meio do Pronunciamento Técnico CPC 03, aprovado pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e pela Resolução nº 1.125, do Conselho Federal de Contabilidade, que aprovou a NBC T 3.8 – Demonstração dos Fluxos de Caixa.
A nova demonstração instituída pela Lei nº 11.638, de 28.12.2007, em substituição ao DOAR (Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos) é obrigatória a todas as sociedades por ações, com exceção daquelas de capital fechado, com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$2.000.000,00 (dois milhões de reais). As demais sociedades, como as limitadas, também estão dispensadas da DFC. Todas as companhias abertas, independentemente do seu patrimônio líquido, estão obrigadas à DFC.
Todas as empresas obrigadas a publicar suas Demonstrações Financeiras devem publicar a DFC, exceto as que tiverem patrimônio líquido inferior a R$ 2 milhões. Como houve a exclusão da Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR), que foi substituída também houve alteração do valor do patrimônio líquido que desobriga as companhias fechadas e elaborar a DFC, Portanto, a partir de 01/01/2008, a companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.
O fluxo de caixa permite a análise da geração dos meios financeiros e da sua utilização, num determinado período de tempo. Na Contabilidade, uma projeção de fluxo de caixa demonstra todos os pagamentos (direito) e recebimentos esperados em um determinado período de tempo. O controlador de fluxo de caixa necessita de uma visão geral sobre todas as funções da empresa, como: pagamentos, recebimentos, compras de matéria-prima, compras de materiais secundários, salários e outros, por que é necessário prever o que se poderá gastar no futuro dependendo do que se consome hoje. O fluxo de caixa é o instrumento que permite ao administrador financeiro planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua entidade para um determinado período. (NEVES 1998:19) É uma ótima ferramenta para auxiliar o administrador de determinada empresa nas tomadas de decisões. É através deste "mapa" que os custos fixos e variáveis ficam evidentes, permitindo-se desta forma um controle efetivo sobre determinadas questões empresariais. 
Visa mostrar como ocorreram as movimentações das disponibilidades e o Fluxo de Caixa em um dado período de tempo. Vem substituindo em alguns países a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR), e é fundamentada pela Lei n° 11.638/07 no Brasil. Evidencia a origem das entradas de caixa e aplicação das saídas de caixa num determinado intervalo de tempo. O mesmo considera a movimentação do Disponível (Caixa + Bancos). 
A DFC propicia ao gerente financeiro a elaboraçãode melhor planejamento financeiro, pois numa economia tipicamente inflacionária não é aconselhável excesso de Caixa, mas o estritamente necessário para fazer face aos seus compromissos. Através do planejamento financeiro o gerente saberá o montante certo em que contrairá empréstimos para cobrir a falta (insuficiência) de fundos, bem como quando aplicar no mercado financeiro o excesso de dinheiro, evitando, assim a corrosão inflacionária e proporcionando maior rendimento a empresa. Mas só através do conhecimento do passado (o que ocorreu) se poderá fazer uma boa projeção do Fluxo de Caixa para o futuro (próxima semana, próximo mês, próximo trimestre, etc.). A compensação do Fluxo Projetado com o real vem indicar as variações 6 que, quase sempre, demonstram as deficiências nas projeções. Estas variações são excelentes subsídios para aperfeiçoamento de novas projeções de Fluxos de Caixa.
Existem dois métodos de elaboração para a Demonstração dos Fluxos de Caixa, o método direto e o método indireto. 
O Método Direto consiste na classificação dos recebimentos e pagamentos de uma empresa com a utilização das partidas dobradas. Por essa razão é conhecido, também, como abordagem das contas T. Uma das vantagens do método direto é a eliminação de qualquer transferência da legislação fiscal, pois gera informações baseadas em critérios técnicos (CAMPOS FILHO, 1999). 
O Método Indireto concilia o lucro líquido e o caixa gerado pelas operações, sendo chamado por esse motivo de método de reconciliação. Na utilização do método indireto é necessário remover do lucro líquido os diferimentos que foram caixa no passado, assim como as alterações dos saldos das contas a receber e a pagar do período. Neste método é preciso também remover do lucro líquido as alocações ao período do consumo de ativos de longo prazo e aqueles itens cujos efeitos no caixa sejam classificados como atividades de investimento ou financiamento, além dos ganhos e perdas na baixa de investimentos (IUDÍCIBUS et al., 2008). Não existe uma definição quanto a qual método deve ser utilizado, existindo apenas a recomendação do Financial Accounting Standards Board (FASB) e International Accounting Standards Board (IASB) para que seja utilizado o método direto, tendo em vista que este método demonstra as principais classes de recebimentos e pagamentos.
A diferença entre os métodos direto e indireto são limitadas, exclusivamente, aos fluxos das atividades operacionais. Os fluxos das atividades de financiamento e de investimento são demonstrados de forma igual nos dois métodos.
Para que a empresa seja bem-sucedida, é preciso saber quais são as metas e como alcançá-las. Criar um plano de negócios exige a definição de objetivos, determina os recursos necessários para a realização do plano e prevê os problemas que normalmente se enfrenta. Todos os planos de negócios, mesmo os informais, devem incluir pelo menos: descrição da empresa, mercado alvo, concorrentes, posicionamento, clientes, distribuição de vendas e marketing e o fluxo de caixa. 
Os investidores sabem o que procurar em um plano, querem saber se a empresa crescerá rapidamente e se um dia terá um lucro que realmente compense. Muitos produtos excelentes tiveram problemas para conseguir financiamento, pois os investidores não entenderam como convencer as pessoas a comprá-los. Portanto, é preciso mostrar como vender seu produto ou serviço. Se os possíveis investidores acharem o resumo executivo interessante, possivelmente se interessaram no restante do plano. Porém, eles provavelmente não o lerão na ordem. Alguns investidores vão diretamente para a descrição da equipe de gerenciamento – querem verificar se algum dos envolvidos com a empresa tem experiência com empresas iniciantes bem-sucedidas e se tem experiência relevante neste setor. Outros podem ir diretamente para a seção sobre financiamento para saber quando e como você planeja conseguir o lucro a longo prazo.
Os indicadores de rentabilidade ou índices de rentabilidade servem para medir a capacidade econômica da empresa, isto é, evidenciam o grau de êxito econômico obtido pelo capital investido da empresa. Segundo Assaf Neto (2009, p. 228), “esses indicadores têm por objetivo avaliar os resultados auferidos por uma empresa em relação a determinados parâmetros que melhor revelam suas dimensões. ”
O embasamento adotado para comparar o estudo dos resultados empresariais são o ativo total, o patrimônio líquido e as receitas de vendas (ASSAF NETO, 2009).
O ROA (Retorno Sobre o Ativo) significa a “taxa de retorno gerado pelas aplicações realizadas por uma empresa em seus ativos. Indica o retorno gerado por cada $ 1,00 investido pela empresa” (ASSAF NETO, 2008, p. 229). Logo, é calculado da seguinte forma: ROA = Lucro Operacional / Ativo Total Médio
	O ROI (Retorno Sobre o Investimento) de acordo com Wernke (2008), “o interesse por este indicador deve-se ao fato de que este combina fatores de lucratividade (como receitas, custos e investimentos) e os transforma em taxa percentual”. É possível compara-lo com a taxa de retorno de outros investimentos, internos ou externos à companhia. O ROI pode ser apurado através da seguinte equação: ROI = Lucro operacional (antes do Imposto de Renda) / Investimento Médio (Passivos Onerosos + PL) Retorno Sobre o Patrimônio Líquido (ROE) “evidencia o retorno do capital próprio (PL) aplicado na empresa”. Ou seja, os acionistas são os que mais se interessam em acompanhar o desempenho desse indicador, uma vez que este se trata do retorno do investimento que foi feito, analisando se foi superior às outras alternativas ou se ultrapassou as taxas de rendimento do mercado financeiro (WERNKE, 2008). Para calculá-lo usa-se a seguinte expressão: ROE = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido Médio.
3 CONCLUSÃO
Na maioria das vezes ter dinheiro em caixa não é sinônimo de lucratividade. O DFC apresentado ao Senhor Otávio sócio administrador da Cia. Baby Joy, mostra que a empresa está em uma condição confortável onde obteve uma sobra de caixa, mesmo depois de quitar todos os seus compromissos. O fluxo de caixa bem com a sua análise é muito importante para que se consiga mensurar e verificar se a empresa está obtendo verdadeiramente um retorno do que investiu ou ainda verificar se o valor que ela tem em caixa ou em conta bancária, realmente é dinheiro que está sobrando ou é comprometido com algum gasto ou custo.
	A maioria das empresas de médio e pequeno porte hoje em dia não se importam com esta demonstração, e muitas nem fazem a validação das projeções e realizações do fluxo de caixa, porém a empresa que usa tal ferramenta constantemente consegue prever melhor suas entradas em caixa, e com isso podem antecipar-se a possíveis problemas financeiros mantendo assim a empresa sempre com o controle total de suas operações sem ter sustos desnecessários.
REFERÊNCIAS
França, Glaucius André. Contabilidade avançada / Glaucius André França. – São Paulo: Pearson Educacion do Brasil, 2010.
Garcia, Regis. Controladoria/Regis Garcia – Londrina: Unopar, 2014.
Reis, Luciano Gomes dos. Perícia contábil: ciências contábeis VII / Luciano Gomes dos Reis, João Cláudio Machado Pizzo, José Manoel da Costa. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. Ed. Curitiba: UFPR, 1992.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - CFC. Disponível em <http:// www.cfc.org.br/ > Acesso em 19 de maio de 2015.
Costa, José Manoel da. Contabilidade industrial: ciências contábeis/ Jose Manoel da Costa. – São Paulo: Pearson Educacion do Brasil, 2009.
Tarifa, Marcelo Resquetti Contabilidade de entidades diversas: ciências contábeis VII / Marcelo Resquetti Tarifa. Daniel Ramos Nogueira, João Cláudio Machado Pizzo. – São Paulo: Pearson Prentice Hall do Brasil, 2010.
Costa, José Manoel da. Analise das demonstrações contábeis: ciências contábeis/ Jose Manoel da Costa, Daniel Ramos Nogueira. – São Paulo: PearsonPrentice Hall, 2010.
Proença, Fábio Rogério. Contabilidade intermediaria: ciências contábeis III / Fábio Rogério Proença. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
Nogueira, Daniel Ramos. Contabilidade de custos: ciências contábeis/ Daniel Ramos Nogueira. – São Paulo: Pearson Educacion do Brasil, 2009.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
bacharel em ciências contábeis
CONSULTORIA EMPRESARIAL NA CIA. BABY JOY
Araguaína – TO
2015
CONSULTORIA EMPRESARIAL NA CIA. BABY JOY
Trabalho apresentado ao Curso de Bacharel em Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Análise das Demonstrações Contábeis, Tópicos Especiais em Contabilidade, Contabilidade Avançada, Seminário VIII e Atividades Interdisciplinares.
Prof.(a) Joenice Leandro Diniz
Prof. Regis Garcia
Prof. Fábio Rogério Proença
Prof.(a) Regiane Alice Brignoli Moraes
Tutor Eletrônico: Sillas Augusto F. da Silva
Tutor(a) Sala: Adriana de Sousa Santos 
Araguaína - TO
2015

Outros materiais