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Arquitetura da informação
Professor: Marcello miranda
Usabilidade e acessibilidade para web
Por constituírem um veículo de comunicação com a Internet, através do qual uma variedade de informação é transmitida a pessoas espalhadas por diversas regiões do mundo, as interfaces com o usuário devem possibilitar o acesso de qualquer pessoa, independentemente de suas capacidades físico-motoras e perceptivas, culturais e sociais. Ou seja, devem ser projetadas em conformidade com as diretrizes de acessibilidade e com foco na usabilidade. 
Usabilidade x acessibilidade
Usabilidade: é o termo relacionado à facilidade de uso de um produto.
Acessibilidade: refere-se possibilidade de qualquer pessoa conseguir usar ou acessar esse produto.
Um site pode ser acessível, mas difícil de ser utilizado ou ser fácil de ser utilizado, mas inacessível a parte da população.
Um problema que afeta um perfil específico de usuários é tipicamente um problema de acessibilidade; já um problema que afeta uma variedade ampla de pessoas, é um problema de usabilidade.
USABILIDADE
A usabilidade se refere à rapidez com que o usuário consegue realizar uma tarefa.
Facilidade de aprendizagem
Facilidade de relembrar 
Se um produto é fácil de usar, o usuário tem maior produtividade.
Devem funcionar todos os links. 
Autonomia, os usuários devem ter o controle sobre o site. 
Na web qualidade é igual a rapidez. (mais de 20 segundos ou 80% dos visitantes irá embora sem ver a página) 
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE USABILIDADE:
O site deve ser simples, para que os usuários se sintam cômodos e não se percam cada vez que necessitem encontrar algo na página Web. 
As cores devem ser utilizadas com precaução para não dificultar o acesso aos usuários daltônicos (aprox. um 15% do total). 
Legibilidade, a cor dos textos deve contrastar com a do fundo, e o tamanho de fonte deve ser suficientemente grande. 
Utilizar interfaces conhecidas, os sites devem requerer um mínimo processo de aprendizagem. 
Não sobrecarregar de informação aos usuários, ficando a vista qual é a informação principal e qual é a secundária. 
Colocar breves conclusões ao princípio ajuda ao usuário a encontrar o que busca em pouco tempo. 
ACESSIBILIDADE
Acessibilidade, termo relacionado a acesso para todos, é a possibilidade de qualquer pessoa, independente de suas capacidades físico-motoras e perceptivas, culturais e sociais, usufruir os benefícios de uma vida em sociedade, ou seja, de participar de todas as atividades, até as que incluem o uso de produtos, serviços e informação, entre eles a Internet, com o mínimo possível de restrições.
Algumas pessoas que querem navegar pela internet podem:
Não terem a capacidade de ver ou ouvir.
Não serem capazes de utilizar um mouse.
Terem um monitor pequeno ou uma internet muito lenta.
ACESSIBILIDADE PARA WEB
A designação acessibilidade na Web, ou e-acessibilidade, refere-se especificamente ao componente Web, que é um conjunto de páginas escritas na linguagem HTML e interligadas por links de hipertexto. A acessibilidade na Web representa para o usuário o direito de ter acesso à rede de informações e de eliminar barreiras arquitetônicas, de disponibilidade de comunicação, de acesso físico, de equipamentos e programas adequados, de conteúdo e apresentação da informação em formatos.
A Web modificou a vida dos deficientes visuais, pois lhes proporcionou uma liberdade jamais imaginada. Antes da Internet, os cegos só podiam ler livros, jornais e revistas com a ajuda de um ledor (pessoa que lê para cegos). Com o avanço dos recursos digitais, tais como os programas leitores de tela, o deficiente visual conquistou a liberdade de fazer suas leituras sozinho e a qualquer momento.
Deve-se enfatizar que a acessibilidade na Web é a possibilidade de qualquer pessoa, independente de suas capacidades físico-motoras e perceptivas, culturais e sociais, ter acesso aos seus recursos. Em outras palavras, não se trata apenas de acesso por deficientes; é preciso levar em conta, no desenvolvimento de páginas na Web, as diversas situações e características que o usuário pode apresentar. 
Tecnologia assistiva
No caso de uma pessoa com deficiência visual, acentuada ou total, seu acesso à internet é feito de um programa leitor de tela (screen readers), aplicativos associados a programas sintetizadores de voz. 
Pessoas com limitações, muitas vezes para interagir com os sistemas, necessitam de uma tecnologia assistiva capaz de captar as interfaces e torná-las acessíveis. Tecnologia assistiva é o termo para identificar qualquer ferramenta (como uma bengala), ou um recurso (como um treinamento em Braille), que proporcione ou amplie as habilidades funcionais das pessoas com alguma deficiência e assim promova maior autonomia. 
As interfaces devem ser projetadas de modo que, quando acessadas por tecnologias assistivas, forneçam interações fáceis, capazes de serem detectadas e corretamente interpretadas. Logo, além da necessidade de adaptação dos recursos computacionais, as interfaces devem ser projetadas e avaliadas também com foco nos usuários com diversos tipos de limitações.
Avaliação de Interfaces
A avaliação de interfaces, que permite que detectem problemas de usabilidade e acessibilidade do sistema, consiste de um processo sistemático de coleta de dados com a finalidade de analisar como os usuários usam um artefato para executarem suas tarefas em algum ambiente computacional. Entre seus principais objetivos destacam-se: avaliar a qualidade de um projeto de interface, identificar possíveis problemas de interação, verificar conformidade a padrões entre outros.
Entre os métodos de avaliação de acessibilidade encontram-se os que verificam a aderência do site às diretrizes de acessibilidade através de programas avaliadores automáticos; esses avaliadores detectam o código HTML e fazem uma análise do seu conteúdo, verificando se está ou não dentro do conjunto das regras estabelecidas; no final, geram relatórios com a lista dos problemas que devem ser corrigidos para que o site seja considerado acessível. 
No Brasil, criou-se o programa daSilva, que avalia os sites de acordo com as regras de acessibilidade estabelecidas tanto pelo WCAG como pelo e-MAG. Esse software foi desenvolvido pela Acessibilidade Brasil, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), com registro no Ministério da Justiça, que tem por missão desenvolver estudos que visem à inserção social e econômica das pessoas portadoras de deficiência.
Usabilidade
Facilidade em utilizar uma ferramenta de interface. Existem 3 pilares importantes para que não haja erros:
•	EFICÁCIA – capacidade de executar a tarefa de forma correta e completa	
•	EFICIÊNCIA – são os recursos gastos para conseguir ter eficácia. Sejam eles tempo, dinheiro, produtividade ou memória.	
•	SATISFAÇÃO – se refere ao nível de conforto que o usuário sente ao utilizar a interface
Lembrando que quando falamos de use experience design e de boas experiências, a USABILIDADE aparece como fator fundamental, no segundo faixo da nossa “pirâmide das boas experiências”, trazendo a questão do “eu consigo usar esse produto?”.
Porque no fim das contas, de nada adianta eu ter uma proposta de valor incrível se o usuário não conseguir ou tiver dificuldades de manejar o produto/interface, podendo comprometer significativamente a sua percepção de valor e permanência no produto. 
E na prática? 
Como melhorar a usabilidade? Uma das listas mais conhecidas é a do Jakob Nilsen, criador das famosas “Heurísticas de Nielsen“.“(…) dez princípios gerais do design de interface do usuário. São chamados de “heurística” porque estão mais na natureza de regras do que como diretrizes de usabilidade específicos.”  Jacob Nilsen
Conheça as 10 regras essenciais da usabilidade
1- Diálogos Simples e Naturais: As interfaces de usuários devem ser o mais simples possível. Deve-se apresentar exatamente a informação que o usuário precisa – nem mais nem menos – na hora e lugar exatos ondeé necessária.
2- Falar a Linguagem do Usuário: A terminologia da interface deve ser baseada na linguagem do usuário. Deve ser expressado com palavras, frases e conceitos familiares ao usuário ao invés dos termos originados do sistema.
3- Minimizar a Sobrecarga de Memória do Usuário: O sistema deve exibir elementos de diálogo para o usuário e permitir que o mesmo faça suas escolhas, sem a necessidade de lembrar de um comando específico.
4- Consistência: Um mesmo comando ou uma mesma ação terá sempre o mesmo efeito. A mesma operação deverá ser apresentada na mesma localização em todas as telas e deverá ser formatada da mesma maneira para facilitar o reconhecimento.
5- Feedback: O sistema deverá informar continuamente ao usuário sobre o que ele está fazendo. O tempo de resposta influi no tipo de feedback que deve ser dado ao usuário. Dez segundos (10s) é o limite para manter a atenção do usuário focada no diálogo.
6- Saídas Claramente Marcadas:
De modo a fazer com que o usuário sinta que pode controlar o sistema,  deverá ser fácil abortar uma tarefa ou desfazer uma ação.
7- Atalhos: Os sistemas devem conter atalhos para usuário experiente executar mais rapidamente operações frequentemente utilizadas.
8- Boas mensagens de erro: As mensagens de erro devem ter linguagem clara e sem código, devem ser precisas e ajudar o usuário a resolver o problema. Não devem intimidar ou culpar o usuário.
9- Prevenir Erros Melhor do que possuir boas mensagens, é evitar situações de erro. Conhecer as situações que mais provocam erro e modificar a interface para que estes erros não ocorram.
10- Ajuda e Documentação: 
O melhor é que um sistema que seja tão fácil de usar que não necessite de ajuda ou documentação. No entanto, se preciso, esta ajuda deve estar facilmente acessível on-line.
Questões:
A imagem ao lado representa um problema de usabilidade ou acessibilidade?
Ao criar um site quais perguntas devem ser feitas para o mesmo ter acessibilidade e usabilidade?

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