Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CTS – CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE 1 PRODUÇÃO INDUSTRIAL Durante o final do século XIX e início do século XX, o setor industrial passou por um dos mais importantes processos de transformação; Início do uso do petróleo; Surgimento de novos tipos de indústria; Alteração nos métodos de trabalho; 2 MÉTODOS PRODUTIVOS Com o surgimento do capitalismo industrial, surgiu a necessidade da alteração das formas de produção com o objetivo de aumentar o lucro do empregador, aumentar a produção e reduzir o preço do produto final; 3 Para alcançar tais objetivos alguns mecanismos conhecidos como modelos produtivos foram criados, dentre eles se destacam: Taylorismo; Fordismo; Toyotismo(Modelo Japonês); Volvismo(Modelo Sueco); 4 TAYLORISMO Método desenvolvido por Frederick Winslow Taylor em 1911. Taylor acreditava que a administração de uma empresa deveria ser uma ciência. 5 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS O método de Taylor pode ser dividido em 4 princípios fundamentais: Princípio de planejamento ; Princípio de preparo dos trabalhadores ; Princípio de controle ; Princípio da execução ; 6 BENEFÍCIOS E VANTAGENS Para os trabalhadores: Salários maiores; Os funcionários passaram a se sentir mais valorizados; A jornada de trabalho foi reduzida consideravelmente; 7 Para os empregadores: Produtos com qualidade superior aos anteriores; Ambiente de trabalho agradável, evitando assim distúrbios e conflitos que podem gerar situações negativas dentro da empresa; Redução de custos dentro do processo produtivo; 8 CRÍTICAS AO MÉTODO O modelo transformou o homem em uma máquina. O operário passou a ser tratado como uma engrenagem do sistema produtivo; O modelo trata os indivíduos como um só grupo; 9 FORDISMO Método desenvolvido por Henry Ford em 1914; Uma das características mais marcantes deste processo é a produção em massa. 10 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS sistema baseado em linha de montagem; EXEMPLO DE LINHA DE MONTAGEM 11 Reduzir ao máximo os custos de produção e assim baratear o produto; Não necessária utilização de mão-de-obra muito capacitada, pois cada trabalhador executava apenas uma pequena tarefa dentro de sua etapa de produção; 12 O MÉTODO O fordismo foi o sistema de produção que mais se desenvolveu no século XX, sendo responsável pela produção em massa de mercadorias das mais diversas espécies. Na década de 1980, o fordismo entrou em declínio com o surgimento de um novo sistema de produção mais eficiente - O Toyotismo. 13 VANTAGENS Custos reduzidos, possibilitando a venda para o maior número possível de consumidores; Melhor qualidade e eficiência no processo produtivo, com relação a produção de um número maior de itens em uma quantidade de tempo reduzida; 14 DESVANTAGENS Trabalho repetitivo e desgastante ; Falta de visão geral sobre todas as etapas de produção; Baixa qualificação profissional; Salários baixos. 15 COMPARATIVO FORDISTA 16 MODELO JAPONÊS - TOYOTISMO O Toyotismo é um sistema de produção de mercadorias, com vista à flexibilização na fabricação de mercadorias difundido a partir da década de 1970; Esse modelo produtivo foi idealizado pelos engenheiros Taiichi Ohno (1912-1990), Shingeo Shingo (1909-1990) e Eiji Toyoda (1913-2013) e desenvolvido entre 1948 e 1975 nas fábricas da montadora japonesa de automóveis Toyota. 17 A FLEXIBILIZAÇÃO Maior demanda > Maior produção; Demanda diminui > Produção diminui proporcionalmente. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Neste sistema, a oferta jamais deverá ser maior do que a demanda; contudo, estas mesmas vantagens podem se converterem em problemas sérios, tendo em vista que este modelo é dependente da importação de matérias-primas e não possui estoques significativos de seus produtos; 19 Mão-de-obra multifuncional e bem qualificada; Uso de controle visual em todas as etapas de produção como forma de acompanhar e controlar o processo produtivo; Implantação do sistema de qualidade total em todas as etapas de produção; Aplicação do sistema Just in Time. 20 MODELO PRÁTICO DO MODO PRODUTIVO CHAMADO JUST – IN - TIME 21 VANTAGENS Just in Time – sistema que auxilia a diminuição dos desperdícios, pois os produtos são produzidos no tempo necessário e com a quantidade necessária para atender o mercado; Qualidade total – todas as etapas do processo de produção deviam passar por um rigoroso sistema de controle de qualidade; 22 DESVANTAGENS Um ponto importante referente ao sistema toyotista é a diminuição da oferta de empregos, tendo em vista que o processo de trabalho também se flexibiliza e, ao longo do processo produtivo, um mesmo trabalhador realiza diversas funções, diferentemente do fordismo, em que o trabalho era mecânico e repetitivo; 23 CURIOSIDADES Da lógica de controle permanente de qualidade do Toyotismo, surgem os certificados de qualidade ISO; A Toyota valorizou muito as pesquisas de mercado para adequar seus produtos às exigências dos clientes. 24 QUADRO COMPARATIVO 25 VOLVISMO O Volvismo foi criado pelo EngenheiroEmti Chavanmco, funcionário da Volvo – em Kalmar, cidade da Suécia, na década de 60. A indústria sueca é caracterizada endogenamente (vista por dentro) por altíssimo grau de informatização e automação e exogenamente (vista por fora) pela forte presença dos sindicatos trabalhistas e de uma mão-de-obra bastante qualificada e com altos índices de educação. 26 O Volvismo surgiu como resultado de várias inovações conjuntamente postas em prática, com a particularidade da participação constante dos trabalhadores; A exigências do mercado competitivo forjaram melhorias, mas o que fez a diferença no caso da Volvo foi claramente características particulares da sociedade sueca. 27 No Volvismo, o operário ganha um papel completamente diferente daquele que tinha no Fordismo, e muito mais importante que no Toyotismo; No Volvismo é o trabalhador quem dita o ritmo das máquinas, que tem acesso ao conhecimento técnico de todas as etapas da produção, que é constantemente reciclado e participa, decisões no processo de montagem, mesmo por meio de sindicatos, da planta da fábrica (o que o compromete ainda mais com o sucesso de novos projetos). 28 INFLUÊNCIAS NA INDÚSTRIA Alto grau de automação nas empresas; Produção de qualidade. Mão-de-obra especializada; Operadores aptos a desenvolver otimizações na empresa. Produção linear e em massa; Agilidade. Redução de refugo; Quantidade exata de material e produção otimizada. Mobilidade para funcionários dentro da empresa; Problemas devem ser resolvidos e alguém sabe resolvê-los. 29 DECLÍNIO Crise mundial de petróleo; Recessão do mercado automobilístico, com baixa de 30% na venda de carros grandes (1989 e 1992); Baixa capacidade produtiva devido à falta de mão de obra; Causada pelo pequeno mercado de trabalho da Suécia e baixo desemprego. 30 CONCLUSÃO 31 Disciplina: Ciência, Tecnologia e sociedade – CTS Instituição: Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG Alunos: Ana caroline Andréia Carlos danilo Diógenes Lucas dejair Perseu Raphael 32
Compartilhar