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Estudos Disciplinares XI

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TRABALHO EM GRUPO – TG: ESTUDOS DISCIPLINARES XI
Aluna:
KARINA CARDOSO RA: 1544471
POLO
SÃO JOÃO DEL REI
2017
 	
Por causa da atual crise na União Europeia, empresas desse bloco econômico investiram cerca de US$ 23,4 bilhões no Brasil de janeiro a julho de 2011. Esse valor representa, praticamente, 3 vezes o valor investido no mesmo período anterior (2010). A que você atribui esse fluxo de investimento estrangeiro direto focando o nosso país? Qual é a influência direta desse “Tsunami” de divisas internacionais no país? Justifique sua resposta.
O interesse dos europeus no Brasil, se devia à estabilidade da economia, ao mercado doméstico crescente e as reservas de recursos naturais ainda inexploradas. Além de que a estabilidade democrática do Brasil gerava vantagens comparativas em relação aos outros países dos Brics, composto ainda por Rússia, China e Índia. Nossos juros também ainda eram bem altos em 2011 se comparados com o de outros países, sendo assim, investir aqui era mais rentável, além disso a segurança era grande. Segundo fontes do Banco Central, os europeus investem na economia brasileira de forma diversificada, sem concentração em um ou outro segmento. No ano de 2011 os investimentos se dividiram em 13 setores diferentes: Energia elétrica, comércio varejista, produtos alimentícios, extração mineral, seguros, metalurgia, petróleo e gás, farmacêutico, equipamento de informática, educação e infraestrutura. Outros fatores que atraíram e continuam atraindo investimentos para nosso país, foram os eventos esportivos que sediamos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
 Mesmo com todo esse crescimento de investimento no nosso País, seria imprudente da nossa parte dizer que não sofremos nenhum efeito da crise européia, mas podemos afirmar que os efeitos podem ser gerenciados, minimizando o seu impacto sobre nossa estabilidade econômica e financeira. Entra então a importância do aumento de divisas internacionais no Brasil, é que assim podemos dispor de grandes reservas internacionais e garantir uma espécie de seguro contra crises mundiais. Quando uma crise interrompe o fluxo de empréstimos em dólares no mercado Internacional, os países que não tem uma reserva dessa moeda não podem fazer importações. No caso do Brasil, por exemplo, ninguém aceitaria pagamentos em Reais, pois esta não é uma moeda de circulação internacional.
Assim o Brasil mantendo essas reservas evita tomar medidas muitas vezes custosas, entre elas: Fazer empréstimo junto ao FMI, elevar as taxas de juros interna para atrair investidores, reduzir o ritmo do crescimento da economia para reduzir a demanda por importações e gerar excedentes não consumidos no país a serem exportados, além de evitar ataques especulativos contra a moeda, quando tentam provocar fortes altas ou baixas do dólar no mercado, o Banco Central pode usar essa reservas para neutralizar esses movimentos.
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 Referências Bibliográficas:
Folha de São Paulo. Hiper Notícias. Disponível em: http://www.hipernoticias.com.br/TNX/conteudo.php?pageNum_P agina=10&sid=133&cid=2065&totalRows_Pagina=259
 Agência Estado. Época Negócios. Disponível em: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI264576 -16357,00- EUROPA+QUASE+TRIPLICA+INVESTIMENTOS+NO+BRASIL +ESTE+ANO.html 
Cobucci, Luciana. Economia terra. Disponível em: http://not.economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia= 201201241250_TRR_80763376 
Fernandes, Daniela. BBC Brasil. disponível em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/10/111018_uncta d_ied_df.shtml 
Dantas, Luri. Jornal Estadão. Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,europa-triplicainvestimento-no-brasil,771786,0.htm

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