Prointer I Parcial

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FACULDADE ANHANGUERA DE CAMPINAS – UNIDADE 3
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA I
PROINTER I
ACADÊMICOS:
ALANA DE OLIVEIRA SILVA – RA: 0135524123
JOYCE CRISTINA BIANCHI DA SILVA – RA: 0135522056
ROMILSON FERREIRA DA SILVA – RA: 9918002036
Projeto Interdisciplinar apresentado ao curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da Universidade Anhanguera como requisito parcial à obtenção de nota para aprovação da disciplina de Projeto Interdisciplinar aplicado aos cursos de Tecnologia I.
Tutora à Distância: Kelly Pereira Ponces
Tutor(a) de Sala: Juraci dos Santos Luz
IDEIA DE EMPREENDIMETO E ANÁLISE SWOT DA EMPRESA
É muito comum se falar de análise SWOT quando falamos da criação de um plano estratégico. A definição do termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e trata-se da análise de Forças, Fraquezas, Ameaças e Oportunidades. Assim, é feito uma análise interna (forças e fraquezas) e uma análise externa (oportunidades e ameaças). 
Por que utilizar esta técnica? 
1 – Por que ela permite olhar por outro ponto de vista; podendo ser encontrando riscos não identificados por outras técnicas; 
2 – Está alinhada a visão moderna da gestão de riscos de não encontrar só potenciais problemas, mas, também oportunidades; 
3 – Permite visualizar se há forças internas suficientes para lidar com as ameaças (riscos negativos) ou para aproveitar as oportunidades (riscos positivos). E ainda, se as fraquezas são tais que possam inviabilizar o projeto. Assim, de certa forma, ao identificar os riscos a análise SWOT já permite também realizar uma pré-análise dos mesmos. 
ANEXO I
Questionário
Entrevista com um Empreendedor
Nome da Empresa: Garden Plásticos Brasil – LTDA
Endereço: Rua dos pássaros, 254 – Jardim da Fé
Cidade: Jabaquara 
Ramo de Atividade: Fabricação e distribuição de plásticos
Produtos e/os serviços: Materiais descartáveis
Data de início das Atividades: 25/08/1998
Entrevistado: Rafael Garden Juarez – Proprietário e Diretor Geral.
Que fatores o influenciaram a se tornar um empreendedor?
 R: Comecei no ramo de plásticos no ano e 1982 numa empresa chamada Plastifik. Ali desempenhei minhas atividades com total segurança e agilidade, aprendendo grandes estratégias de trabalho. Com o passar do tempo percebi que tinha um bom retorno das pessoas, principalmente do me supervisor diante do meu desempenho profissional. Com isso coloquei na minha cabeça que gostaria de desempenhar minha função em algo que fosse meu já que eu possuía um tato mais apurado para negociações, diálogos e estratégias. Então comecei a me espelhar em cargos de maiores responsabilidades. Vejo hoje depois de mais de 20 anos no ramo e 18 anos de empresa que o que realmente me influenciou foi a opinião positiva das pessoas em relação ao meu trabalho e meu desempenho dentro das funções que me eram dadas.
Existem outros empreendedores em sua família? 
R: No momento não, mas estou ensinando meu filho para me substituir, acho que já posso o chamar de empreendedor (risos).
Sua ideia empreendedora nasceu durante seu período de estudos no colégio ou faculdade?
R: Quando eu entrei na Plastifik onde surgiu a ideia de abrir algo, eu estava na faculdade. Cursava Administração.
Qual foi a sua educação formal? Foi relevante para o negócio?
R: Trabalhei auxiliando grandes gestores nas empresas em que atuei, por esse motivo sempre tive uma educação formal, ampla e em diferentes segmentos. Acho que isso foi relevante sim para o meu negócio, aprender sobre diversos ramos, diversos setores e dialogar com todo o tipo de pessoa me fez aprender grandes valores para dar início ao meu negócio.
 Porque muitos Profissionais têm medo de se arriscar em um empreendimento?
R: Acredito que o se “arriscar” seja um medo coletivo na verdade. O grande fator que gera o medo em muitos profissionais é a incerteza. A incerteza do que realmente pode dar certo ou não dar certo. 
Como este futuro projeto poderá trazer independência ao profissional, impulsionando sua carreira e possibilitando o alcance de seus objetivos profissionais e pessoais?
R: Este projeto, antes de mais nada, tem como objetivo induzir o profissional a crescer dentro da nossa companhia. Essa motivação funciona através de espaço. Temos a ideia de dar espaço ao funcionário para ele expor suas ideias de melhoria em qualquer setor. Acreditamos que assim o profissional poderá nos dar uma visão mais ampla do seu conhecimento dando assim independência a ele sobre seu trabalho e possibilitando um crescimento profissional em áreas diversas.
 De que forma na teoria e na pratica a ética e as relações humanas no trabalho irão contribuir para o sucesso de um empreendimento?
R: Com toda a certeza é um dos fatores mais importantes dentro de uma empresa. A teoria nos impulsiona a prática e vice-versa. As relações humanas, sejam elas pessoais ou interpessoais contribuem de forma positiva num empreendimento. Acredito que as relações humanas envolvem grandes necessidades em um negócio como, a comunicação, a troca de ideias entre outros fatores que contribuem ao crescimento.
 Como você encontrou a oportunidade de empreender?
R: Através de um amigo, hoje sócio, que entrou com o capital.
 Como você avaliou esta oportunidade?
R: Avaliei como uma oportunidade de grande crescimento, com riscos, mas com crescimento. Ele entraria com o capital e eu com a ideia. Avaliei os prós e os contras diante de diversas técnicas de negociações.
 Você já tinha um plano de negócios? Se não, fez algum tipo de planejamento? Explique.
R: Não, analisei todo o processo de negócio e através dele montei um planejamento. Onde resolvi dividi-lo em quatro partes: Ideia, oportunidade, gastos e obtenção de recursos e gerenciamento. Com o plano de negócios concluído, soube com precisão quais os gastos eu teria com material, funcionários e demais recursos para a implantação inicial.
Que experiência de trabalho anterior você teve antes de abrir um negócio?
R: Sempre auxiliei diversos setores como RH, faturamento entre outras atividades administrativas. Quando entrei na Plastifik empresa onde me deu a visão de empreendedor, trabalhei na produção dos materiais, foi assim que obtive a ideia de juntar a administração com a produção e dar início a um algum ramo de atividade.
Quais são suas forças e fraquezas?
R: Vejo como forças em mim, a minha clareza diante das situações e a facilidade que tenho com a comunicação com as pessoas, sim, isso é muito importante saber explicar, conversar e entrar em consensos sem ruídos durante a conversa. Como fraqueza vejo minha dificuldade em lidar com problemas atípicos em situações divergentes na empresa.
 Você teve ou tem Sócio? Os seus sócios complementaram suas habilidades para tocar o negócio?
R: Sim, eu tenho um sócio que está comigo desde o começo da companhia. Acredito que nossas habilidades se completam diante de diversas situações, como por exemplo, eu tenho facilidade em dialogo, e ele tem boas ideias, assim juntos ele dá as ideias e eu convenço nossos clientes e parceiros a adquirirem um novo produto ou até mesmo comprarem em maiores quantidades.
O que significa ter ética nos negócios para você?
R: Acredito que a ética nos negócios surge através da responsabilidade social. É um conjunto de valores e regras sociais que distinguem o que está certo do que está errado, ou seja, indicam quando um comportamento é socialmente aceitável ou não. Por outras palavras, uma atuação ética significa não mais do que respeitar os princípios morais da sociedade. Respeitando esses princípios consequentemente se cria a ética nos negócios.
Quais os recursos econômicos/financeiros você precisou para iniciar o negócio?
R: Como citei anteriormente meu sócio entrou com o capital, usamos deste recurso deste o começo para implantar os recursos financeiros e econômicos. 
Onde e quando obteve estes recursos?R: Em uma conversa com meu sócio expos minha ideia de abrir algo pequeno que fornecesse produtos plásticos para terceiros. Na época o capital que precisávamos era pequeno, nada muito grande, ele comprou a minha ideia injetou e injetou o capital. 
Quando e como obteve o primeiro cliente?
R: Nosso primeiro cliente veio através de uma venda para um buffet de festas e eventos. Como havíamos começado a pouco tempo pedimos para um gerente comercial da empresa onde eu trabalhei nos indicar a alguns compradores.
Qual foi o momento mais crítico do negócio? Como foi superado?
R: O momento mais crítico foi quando resolvemos implantar a fabricação dos produtos além das vendas. Não tivemos um retorno positivo no início das novas atividades. Superamos através da troca de mão de obra. Escolhemos por funcionários terceirizados onde economizamos tempo e dinheiro, e por uma matéria prima mais em conta. 
Qual é o lado positivo e o negativo de se tornar um empreendedor?
R: Acredito que o lado positivo é a experiência que se adquiri e a oportunidade de vivenciar relações interpessoais pelas quais nos torna mais produtivos em diversas áreas até mesmo pessoais. Ainda vendo o lado positivo acredito que o prazer em ver os negócios darem certo, em ver o crescimento das ideias e a conquista de objetivos. O negativo são as frustações, quando as ideias não se concluem, mas como empreendedores temos que entender que tudo é um risco.
A carreira como empreendedor afetou sua família de alguma forma?
R: De maneira alguma, pelo contrário, nos aproximou. Hoje ensino meu filho para um dia tomar a frente dos negócios.
Você faria tudo isso novamente? Por quê?
R: Faria sem pensar duas vezes, ter conseguido conquistar uma realização de algo que parecia impossível é imensamente satisfatório. Começamos com uma ideia pequena e hoje temos uma indústria de plástico com mais de 500 funcionários. Com toda a certeza sim!
Que conselhos você deixa para uma pessoa que deseja se tornar um empreendedor de sucesso?
R: Em primeiro lugar crie técnicas em cima daquilo que você deseja. Veja onde se pode subtrair e some. Divulgue sua ideia as pessoas certas, e sempre pense grande. É importante pensar grande para nunca se estagnar em um lugar fixo. O Segredo para um bom negócio é a movimentação, seja ela movimentação de valores, de pessoas, de dialogo ou qualquer outra.
Análise da Entrevista
A entrevista foi um aprendizado, posto que percebi como um negócio pode se originar de uma simples paixão pela arte, artesanato etc. O empreendedor demonstrou simplicidade e humildade, demonstrando ser uma pessoa de garra, persistente, ama o que faz e não visa somente lucro, isto é, possuindo as características de um empreendedor. Ficou evidente que ninguém nasce empreendedor, a convivência, a experiência da vida proporciona o desenvolvimento de alguns talentos e características de personalidade e bloqueando ou enfraquecendo outros.
Considerações Finais
O empreendedor é um ser social, e assim sendo é fruto da relação constante entre os talentos e características individuais e o meio em que vive. Ser empreendedor significa, acima de tudo, ser um realizador que produz novas ideias através da congruência entre criatividade e imaginação. Seguindo este raciocínio, a professora Maria Inês Felippe, em seu suplemento Empreendedorismo: buscando o sucesso empresarial, defende a ideia de que o empreendedor, em geral, é motivado pela auto realização e pelo desejo de assumir responsabilidades e ser independente. As pessoas em geral que sonham em ter o seu próprio negócio são movidas pela ambição de ganhar muito dinheiro e ser independentes, mas isso não ocorre nesse caso concreto, o que o torna mais interessante, pois a empreendedora não vive economicamente da empresa já que é advogada, o que o motiva é a paixão pelo artesanato. Vera Pati elenca em O empreendedor: descoberta e desenvolvimento do potencial empresarial, algumas características que formam o perfil do empreendedor de sucesso: é motivado pelo desejo de realizar; corre riscos viáveis, possíveis; tem capacidade de análise; precisa de liberdade para agir e para definir suas metas e os caminhos para atingi-las; sabe onde quer chegar; confia em si mesmo; não depende dos outros para agir; porém, sabe agir em conjunto; é tenaz, firme e resistente ao enfrentar dificuldades; é otimista, sem perder o contato com a realidade; é flexível sempre que preciso; administra suas necessidades e frustrações, sem por elas se deixar dominar; é corajoso; porém, não é temerário; tem facilidade e habilidade para as relações interpessoais; é capaz de exercer liderança, de motivar e de orientar outras pessoas com relação ao trabalho; é criativo na solução de problemas; usa a própria intuição e a de outras pessoas par a escolher os melhores caminhos, corrigir a sua atuação, descobrir lacunas a serem preenchidas no mercado, avaliar a tendência e a variação dos negócios, e para escolher pessoas, sejam elas sócios, fornecedores ou colaboradores; procura sempre qualidade; dentre outras.
Referências
CINTRA, Josiane C.. Desenvolvimento Pessoal e Profissional. 1ª ed. Valinhos: Anhanguera Publicações, 2011. (Livro Principal)
DORNELAS, José C. A.. Empreendedorismo: Transformando Ideias em
Negócios. 4ª ed. Rio de Janeiro: Campus - Elservier, 2012. (Livro Principal)
GORGES, Eduardo. A Lei de Murphy no Gerenciamento de Projetos. 1ª ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2010. (Livro Principal)
MATOS, Francisco. Ética na Gestão Empresarial: da conscientização à ação.-- 2ª ed. -- São Paulo: Saraiva, 2012. (Livro Principal)
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando Asas ao Espírito
Empreendedor. – 4ª ed. – São Paulo: Manole, 2012.
SROUR, Robert Henry. Ética empresarial: Ciclo Virtuoso dos Negócios. -
4ª ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
CAMPINAS/SP
2017