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RESUMO BASKETBALL

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RESUMO BAQUETEBOL
OS 13 ITENS APRESENTADOS POR NAISMITH:
1) A bola deveria ser passada com uma ou com ambas as mãos em qualquer direção. 
2) A bola poderia ser batida no solo, com uma ou com ambas as mãos, em qualquer direção.
3) um jogador não poderia correr com a bola.
 4) A bola deveria ser segurada com as mãos. 
5) nenhum jogador poderia ser segurado, puxado, empurrado ou derrubado. 
6) seria marcada uma falta se acontecesse um dos lances descritos anteriormente ou se a bola fosse golpeada com a mão fechada.
7) se cada uma das equipes cometesse três faltas consecutivas, seria computado um ponto para o adversário. 
8) um ponto seria marcado se a bola fosse arremessada para dentro da cesta e ali permanecesse. 
9) quando a bola fosse tirada da cesta, deveria ser reposta para o campo de jogo pelo jogador que a tocou. 
10) O árbitro auxiliar deveria julgar se havia falta e notificar ao árbitro principal quando a equipe fizesse três faltas. Ele tinha o poder de desqualificar os jogadores de acordo com a regra 5. 
11) O árbitro deveria julgar se a bola estava em jogo ou não, decidir a que equipe pertencia e controlar o tempo. 
12) O tempo de jogo era de dois períodos de 15 minutos, com cinco minutos de intervalo. 
13) A equipe que fizesse o maior número de pontos nesse tempo seria considerada a vencedora. No caso de empate, mediante concordância dos capitães, o jogo continuaria até que o primeiro ponto fosse anotado.
DATA DO PRIMEIRO JOGO: Sabese apenas que foi em dezembro de 1891, pouco antes do Natal. Após a aprovação da diretoria do Springfield College, a primeira partida do esporte recémcriado foi realizada, no dia 11 de março de 1892, em que os alunos venceram os professores pelo placar de 5 a 1, na presença de cerca de 200 pessoas.
Em 1895, as tabelas foram introduzidas oficialmente.
JOGOS OLIMPICOS DE BERLIM: o basquetebol foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, Naismith lançou ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo de basquetebol nas Olimpíadas.
O BASQUETEBOL NO BRASIL: O Brasil foi o primeiro país da América do Sul e o quinto do mundo a conhecer o basquetebol. O professor Augusto Farnham Shaw, um norteamericano, recebeu um convite para lecionar no tradicional Mackenzie College, em São Paulo. Na bagagem, trouxe mais do que livros. Havia também uma bola de basquete. A nova modalidade foi apresentada e aprovada imediatamente pelas alunas internas da escola americana do Mackenzie. Os rapazes do Mackenzie – já sabendo que naquele estabelecimento somente moças praticavam o jogo – viram fotos de jovens do sexo feminino jogando basquetebol nos EUA e recusaramse, a continuar jogando “esse novo esporte para mulheres”. Isso atrapalhou a difusão do basquete entre os rapazes, movidos pelo forte machismo da época. Para piorar, havia a forte concorrência do futebol, trazido, em 1894, por Charles Miller, e que se tornou a grande coqueluche da época entre os homens.
O BASQUETEBOL NO RIO DE JANEIRO: Foi no Rio de Janeiro que a prática do jogo como esporte foi iniciada em 1912, pela ACM local, onde duas colunas existentes na parte central da sala tornavam o jogo ainda mais difícil de ser praticado. O primeiro torneio disputado no Brasil, também o primeiro da América do Sul, foi organizado pela ACM do Rio de Janeiro, em 1915.
O BASQUETEBOL EM SÃO PAULO: Em São Paulo, até 1922, apenas alguns entusiastas, principalmente da ACM e da Associação Atlética de São Paulo, continuavam a prática desse novo esporte. Aos poucos, outros clubes iniciaram a prática desse jogo. Em 1920 foi constituída a Comissão de Basketball da Associação Paulista de Esportes Amadores (APEA), que promoveu um campeonato em 1923.
STEFANO STRATA: em 1924, foi fundada a Federação Paulista de Bola ao Cesto, posteriormente, Federação Paulista de Basketball.
A Confederação Brasileira de Basketball foi fundada no Rio de Janeiro, no dia 25 de dezembro de 1933, sob a denominação Federação Brasileira de Basketball. Apenas em 1941, em Assembleia Geral Extraordinária, adotouse a denominação atual: Confederação Brasileira de Basketball (CBB).
CARACTERÍSTICAS DO BASQUETEBOL: é considerado um esporte de oposição e cooperação, envolvendo ações simultâneas entre duas equipes, com ocupação de espaço comum e participação simultânea. Além disso, é um esporte muito dinâmico, participativo e com uma complicada rede de comunicação que envolve os componentes de uma mesma equipe e os adversários.
A ESSÊNCIA DO JOGO DE BASQUETE: Cooperação e oposição, imprevisibilidade, criação e diminuição dos espaços.
DEFESA: (quando não têm a posse de bola) a defesa tentará recuperar a bola, impedir a progressão e, é claro, a conversão da cesta
ATAQUE: (quando têm a posse da bola). Tem como objetivo conservar a posse, progredir em direção à cesta adversária e converter o ponto.
ESTRUTURA FUNCIONAL: A relação espaçotemporal, as relações entre os companheiros, adversários e bola, as regras que, limitam essas interações, o que caracteriza a ocupação de espaço comum e a participação simultânea dos jogadores por meio de suas ações e movimentos específicos
CAPACIDADES MOTARAS E FÍSICAS: No basquetebol, é possível encontrar as formas básicas de movimento do ser humano: corridas, saltos e lançamentos. Elas estão presentes na execução dos diferentes fundamentos do jogo ou na sua combinação, como: deslocar-se em várias direções, saltar para um rebote ou executar um arremesso, passar a bola ou arremessá-la à cesta. Outra característica importante do basquetebol é a variabilidade de ritmo e intensidade na execução das ações.
Capacidades condicionantes: • força; • resistência; • velocidade. Agilidade/flexibilidade.
FORÇA: • força de salto • força de sprint • força de resistência
VELOCIDADE: • velocidade de reação • velocidade dos movimentos acíclicos ou agilidade
RESISTÊNCIA: • resistência geral ou aeróbia • resistência anaeróbia.
FLEXIBILIDADE: uma capacidade condicional importante para a prática do basquetebol, facilitando a aprendizagem, a execução dos fundamentos e também atuando como agente de prevenção de lesões articulares e musculares, muito comuns nesse esporte. 
AGILIDADE: capacidade de moverse pelo espaço com a combinação eficiente de coordenação e força. Auxilia o aluno/atleta a adaptarse com facilidade a diferentes situações, como: trocas de direção, altura do movimento do corpo e trocas de distância (em que o corpo é projetado em um espaço).
Capacidades coordenativas/ psicomotoras: • percepção espaçotemporal; • seleção imagemcampo; • coordenação multimembros; • coordenação óculomanual; • destreza manual; • estabilidade braçomão; • precisão.
MINIBASQUETEBOL: Possui os mesmos conceitos e características gerais da modalidade, mas com adaptações importantes para proporcionar ao praticante a oportunidade de jogar o basquetebol de forma prazerosa. De forma geral, o minibasquetebol é destinado a crianças entre 5 e 11 anos e busca ser um meio de educação esportiva e social.
MINIBASQUETEBOL NO BRASIL JOGO 5X5:
• quadra: 28x15 m, admitindose as reduções 26x14 m, 24x13 m, 22x12 m e 20x11 m; 
• tempo de jogo: 4 períodos de 8 minutos; 
• bola: 68 cm a 73 cm – 400 g a 500 g; 
• tabela: sua base inferior deve estar a 2,25 m do solo; 
• aro: deve estar a 2,60 m do solo; 
• substituição: obrigatório jogar cinco alunos no primeiro período e substituir todos para o segundo (outros cinco alunos). Sugestão: como é permitida a inscrição de até 12 alunos por equipe, podese estabelecer como regra que seis alunos devem atuar no primeiro período e seis no segundo, e as substituições no período ficam a cargo do professor. 
• não há linha de três pontos;
• não há regra dos 24 segundos; 
• não há defesa quadra inteira; • não há defesa por zona ou pressão; 
• árbitros: a regra original do minibasquete prevê a participação de somente um árbitro, que tem como principal responsabilidade orientar os alunos durante a partida, explicando as marcações. Não há falta técnica.
 UNIDADE II
PRINCIPIOSMETODOLÓGICOS: o foco da iniciação esportiva no Brasil era o gesto técnico específico do basquetebol. Nesse contexto a ênfase era dada ao aprendizado dos fundamentos básicos da modalidade, como controle do corpo, drible, passe, arremesso e rebote. Esse conteúdo era desenvolvido por meio de sequências pedagógicas, baseadas na decomposição de tarefas, executadas com a preocupação de fazer o aluno aprender determinados movimentos específicos da modalidade. A estratégia mais utilizada era a repetição do gesto decomposto, que junto a outras partes, chegava à execução do fundamento propriamente dito como, por exemplo, a bandeja.
TEORIA DESENVOLVIMENTISTA: defendia em sua proposta pedagógica a necessidade de aprender as habilidades básicas antes de aprender as habilidades específicas.
CONSTRUTIVISMO: Sua principal tese mostrava a necessidade de o aluno compreender melhor os movimentos executados pelos atletas. Assim, a perspectiva de construção do gesto técnico pelo aluno era tida como fundamental no processo de aprendizagem esportiva
O momento atual marca a evolução da educação física e do esporte, e, nesse sentido, é preciso entender que não é possível continuar limitando a pedagogia que trata da iniciação em basquetebol somente abordando a dimensão do aprendizado dos fundamentos técnicos e sistemas táticos, e sim buscar novas possibilidades de “pedagogizar” o esporte, dando continuidade nos avanços nessa área do conhecimento.
PRINCIPIOS METODOLÓGICOS ATUAIS: preciso entender que a iniciação esportiva deve parar de roubar o lúdico das atividades, valorizando a essência do aluno. Ela deve transcender a aprendizagem de uma técnica preestabelecida e permitir a manifestação original de novas formas de movimento, valorizando mais a intenção do arremesso do que a sua técnica, mais a solidariedade do passe do que a sua funcionalidade, mais a emoção da cesta do que sua importância numérica. Assim, a iniciação esportiva deve cobrar menos e permitir mais.
ANALÍTICO SINTÉTICO: Esse princípio parte da ideia central de ensinar as habilidades e os fundamentos de uma determinada modalidade mediante a repetição de exercícios separados do contexto do jogo formal em que se aprende a praticar os fundamentos para depois jogar.
Características: • excessiva repetição de movimentos estereotipados; • inibe conflitos presentes nas situações do jogo; • favorece a correção e a avaliação de uma determinada técnica; • tende a não atender aos interesses da criança de jogar; • separa a técnica da tática; • desfavorece experiências de jogo; • treinase a técnica fora do contexto do jogo:
— Treinar fora do contexto do jogo, pode possibilitar mais rapidamente o êxito na execução de determinados fundamentos (o que não garante o mesmo êxito no momento de aplicar o fundamento numa situação de jogo).
GLOBAL FUNCIONAL: apoiase em cursos de jogos, ou seja, partindo de jogos menos complexos o aluno experimentaria diversas situaçõesproblema semelhantes às do jogo formal, tendo melhores condições de interagir com sua imprevisibilidade. Nesse princípio, tanto as questões táticas como as técnicas do jogo coletivo são aprendidas e vivenciadas por meio de jogos.
Características:• técnica e tática desenvolvemse simultaneamente; • tende a atender ao desejo da criança de jogar; • as habilidades e os fundamentos são aprendidos dentro do contexto do jogo; • favorece experiências de jogo; • tende a desfavorecer as relações do aluno/jogador com a bola; • pode favorecer que determinados fundamentos sejam aprendidos e fixados de forma errônea; • trabalha, simultaneamente, com muitas informações, podendo reduzir o entendimento do que é mais ou menos importante para o jogo.
Considerando que as pessoas aprendem por meios diferenciados, não se recomenda a escolha de um único método de trabalho, mesmo porque não há um único método capaz de abranger a complexidade de um jogo como o basquetebol.
Princípio analítico sintético: Tarefas motoras, Exercícios, Previsibilidade.
Princípio global funcional: Problemas motores, Jogo, Imprevisibilidade
FUNDAMENTOS: podem ser classificados de acordo com suas caraterísticas (ataque, defesa, com bola e sem bola) e formas variadas de execução.
Controle do corpo: Paradas bruscas, saídas rápidas, fintas, saltos, giros, corridas, deslocamentos, mudanças de direção / Sem bola /Defesa Ataque
Manejo de bola: Segurar, rolar, lançar, transpassar em torno do corpo, conduzir/ Com bola /Ataque.
Drible: Alto, baixo ou de proteção, com mudança de direção, por entre as pernas, por trás do corpo/ Com bola /Ataque.
Passes: Com as duas mãos: à altura do peito, picado, acima da cabeça; Com uma das mãos: picado, à altura do ombro, gancho/ Com bola/ Ataque.
Arremesso: Arremesso Bandeja, arremesso com uma das mãos, jump, gancho e a enterrada/ Com bola/ Ataque.
Rebote: Ofensivo e defensivo/ Fase com bola /Fase sem bola.
Fundamentos individuais de defesa: Posição básica de defesa Deslocamentos/ Sem bola /Defesa.
Os materiais utilizados na construção dos exercícios, suas formações adotadas e as formas de execução serão apresentados apenas como parâmetro de trabalho, podendo, logicamente, ser alterados de acordo com a realidade e a necessidade de cada professor em suas aulas.
CONTROLE DO CORPO: o é a capacidade de realizar movimentos e gestos específicos do basquetebol exigidos durante um jogo. Esse fundamento pode ser considerado prérequisito para a realização do jogo. Podemos citar corridas para frente, para trás e lateralmente, corridas com mudança de direção, fintas, giros, paradas bruscas, saídas rápidas e saltos (com impulsão em ambas as pernas e em uma das pernas).
MANEJO DA BOLA: capacidade de manusear a bola nas variadas situações do jogo. O principal objetivo dessa ação é o desenvolvimento da habilidade motora geral (manipulação) de controlar a bola com as mãos. 
TIPOS: rolar, tocar, segurar, lançar, trocar de mãos e movimentálas em relação a diversos planos do corpo.
MODO DE SEGURAR A BOLA: Devese segurar a bola com as duas mãos, colocadas na parte lateral e posterior, com os polegares paralelos. A bola deve ser apoiada na parte calosa das mãos, estando os dedos entreabertos. A bola deve ficar à altura do tórax. Essa forma de segurar a bola é utilizada quando o aluno/jogador vai passar ou driblar.
ARREMESSO: Quando o objetivo for o arremesso com uma das mãos ou o jump, o aluno/jogador deverá segurar a bola com a mão do arremesso apoiada na parte posterior da bola e a outra na parte lateral.
MODO DE RECEBER A BOLA: Geralmente é realizada com as duas mãos, embora, em algumas situações, a recepção possa ser feita com uma das mãos. Devese ir de encontro à bola, com os braços estendidos e as mãos espalmadas. Após têla dominado, devese trazêla para junto do corpo e segurála. Se a recepção for feita com uma das mãos, o aluno/jogador deverá segurála imediatamente com as duas mãos.
São erros comuns: • Apoiar a bola na palma das mãos. • Segurar a bola com a ponta dos dedos. • Segurar a bola somente pela sua parte posterior, juntando os polegares. • Abrir demasiadamente os cotovelos. • Afastar a bola do corpo, desprotegendoa.
É importante estimular a manipulação com diferentes tipos, tamanhos e texturas de bolas.
DRIBLE: O drible (no basquetebol) é o ato de impulsionar a bola contra o solo com uma das mãos. É um fundamento de ataque com bola em que apenas com esse fundamento o jogador poderá se deslocar pela quadra, ou manter a posse da bola, sem infringir as regras do jogo.
Descrição do movimento: • a mão do drible é apoiada sobre a bola; • dedos da mão apontando para frente; • tronco ligeiramente inclinado à frente; • pernas em afastamento anteroposterior, sendo que à frente se coloca a perna oposta à mão do drible (drible com a mão direita – perna esquerda à frente); • olhar voltado para frente.
Movimentos coordenados de braço, antebraço, punho e mãos: • a bola é empurrada de encontro ao solo, com movimento de extensão do braço e ligeira flexão do punho ao seu final; • a força empregada deverá ser tal que a bolaretorne ao mesmo ponto de onde se originou o movimento, para que receba novo impulso; • na fase ascendente da bola haverá nova flexão do braço, e a mão se apoiará sobre a bola para reiniciar o drible.
TIPOS DE DRIBLE: 
Drible alto ou de velocidade/Drible baixo ou de proteção/Drible com mudanças de direção
Esses dribles também se caracterizam pela maior dificuldade de realização, exigindo do aluno/jogador uma técnica mais apurada e uma dedicação bem maior no seu aprendizado. Normalmente, na fase de iniciação, sugerese aplicar o método analítico, devido à complexidade desse fundamento. As mudanças de direção podem ser executadas pela frente do corpo, com giro, entre as pernas e por trás do corpo.
ERROS COMUNS: • olhar frequentemente para a bola; • impulsionar a bola com a palma da mão; • driblar a bola excessivamente alta. • na proteção da bola, colocar à frente a perna correspondente à mão do drible; • em deslocamento, driblar com a bola bem à frente do corpo; • driblar com as duas mãos ao mesmo tempo; • conduzir ou bater na bola, em vez de impulsionála.
PASSE: é um fundamento de ataque com bola. É entendido como lançamento da bola entre integrantes de uma mesma equipe, com a finalidade de manter a posse da bola ou de percorrer os espaços da quadra com sua posse em direção à cesta.
Recepção: a recepção é um movimento que está diretamente relacionado ao passe, ou seja, é o meio que utilizamos para podermos receber a bola do companheiro da melhor maneira possível. Podem ser: recepção de bolas altas, recepção de bolas médias e recepção de bolas baixas, ou que venham de baixo para cima.
Alguns princípios básicos para a execução de bons passes: • olhar sempre para a direção da cesta. • Dar mais preferência ao passe do que ao drible. • coordenar passes mais longos. • fazer passes rápidos e precisos. • fintar os passes. • passar com segurança. • possuir ampla visão de jogo (visão periférica). • Sempre deslocarse após um passe. • evitar passes cruzados.
Tipos de passes: Passe de peito, passe picado, passe com as duas mãos acima da cabeça, passe com uma das mãos na altura do ombro, passe com uma das mãos, passe por trás das costas, passe por trás da cabeça.
ARREMESSOS: existem também vários tipos de arremessos que são considerados clássicos por serem os mais utilizados durante um jogo ou porque, em algum momento da história do basquetebol, tiveram certa relevância.
Tipos de arremesso: • bandeja; • arremesso com uma das mãos; • jump; • gancho; • enterrada.
REBOTE: É o ato de recuperar a bola após um arremesso não convertido. O rebote é um dos únicos fundamentos do basquetebol que pode ser utilizado, tanto no ataque como na defesa.
TIPOS DE REBOTE:
Rebote defensivo ou de defesa: é a recuperação da bola por um defensor após o arremesso do adversário.
Fases do rebote defensivo: • acompanhamento visual da bola • bloqueio ao adversário • salto • queda • finalização.
Rebote de ataque ou ofensivo: é a recuperação da bola por um atacante após arremesso executado por um companheiro de equipe. Normalmente esse tipo de rebote tem menos êxito do que o rebote defensivo devido à posição desfavorável em que o jogador atacante está em relação à cesta adversária na situação de bloqueio de rebote.
O atacante deverá tomar algumas atitudes para facilitar sua ação de rebote, caso o arremesso não seja convertido: • acompanhamento visual da bola; • sair do bloqueio; • sincronizar o salto; • finalização: estando o jogador/aluno no ar e ciente de que dominará a bola, ele terá, então, pelos menos cinco opções para concluir o rebote ofensivo, são elas:
— Executar um “tapinha” na bola direto para a cesta; 
— Recuperar a bola e, ainda no alto, realizar um arremesso curto; 
— Recuperar a bola, cair no solo, saltar e arremessar; 
— Recuperar a bola, cair no solo e passar para um companheiro; 
— Recuperar a bola, cair no solo e sair do garrafão executando um drible.
REGRAS DO BASQUETEBOL:
Quadra de jogo: A quadra de jogo terá as dimensões de 28 m de comprimento por 15 m de largura, medida a partir da borda interna da linha limítrofe. Mas podem ser: dimensões mínimas de 26 m de comprimento por quatorze 14 m de largura.
Cada equipe será constituída de:
 • não mais que 12 membros aptos a jogar, incluindo o capitão; • um técnico e, se a equipe desejar, um assistente técnico; • no máximo cinco acompanhantes de equipe que poderão sentar no banco, com responsabilidades especiais, como dirigente, médico, fisioterapeuta, estatístico, intérprete etc.; • cinco jogadores de cada equipe podem estar na quadra durante o tempo de jogo e podem ser substituídos.
Tempo de jogo, empate e períodos extras: Uma partida consistirá de quatro períodos de dez minutos com intervalos de 2 min. entre os tempos (primeiro e segundo, terceiro e quarto). Haverá um intervalo de meio tempo de quinze 15 minutos. Haverá um intervalo de jogo de vinte 20 minutos antes do horário previsto para iniciar o jogo. Se o placar estiver empatado no final do tempo de jogo no quarto período, a partida continuará com quantos tempos extras de cinco minutos forem necessários para desempatar.
Início e final de um período ou do jogo: O primeiro período começa quando a bola é legalmente tocada por um jogador envolvido na bola ao alto. Todos os outros períodos começam quando a bola toca ou é legalmente tocada por um jogador em quadra depois da reposição. O jogo não pode começar se uma das equipes não estiver em quadra com cinco jogadores prontos para jogar. 
Bola ao alto e processo de posse alternada: Uma bola ao alto ocorre quando um oficial joga a bola para cima no círculo central entre quaisquer dois adversários no início do primeiro período. 
Uma bola presa: ocorre quando um ou mais jogadores adversários têm uma ou ambas as mãos na bola de maneira que nenhum jogador possa ganhar o controle da bola sem força desnecessária. Correr com a bola deliberadamente, chutála, bloqueála com qualquer parte da perna ou bater na bola com o punho fechado configura uma violação. Mas, se a bola tocar acidentalmente qualquer parte do membro inferior (perna ou pé) não é uma violação.
A cesta é creditada para a equipe que está atacando da seguinte maneira: • uma cesta de um lance livre conta um ponto; • uma cesta da área de dois pontos conta dois pontos; • uma cesta da área de três pontos conta três pontos; • depois que a bola tenha tocado o aro no último ou único lance livre e é legalmente tocada por um jogador de defesa ou ataque antes de entrar na cesta, a cesta contará dois pontos.
Falta pessoal: cometida por um jogador da equipe com o controle de uma bola viva ou de uma equipe que tinha direito à reposição, a reposição subsequente deverá ser feita no local mais próximo da infração. O jogador que irá fazer a reposição poderá se mover lateralmente ou para trás, e a bola poderá ser passada entre companheiros de equipe na linha de fundo ou atrás dela, mas a contagem de cinco segundos iniciase quando a bola estiver à disposição do primeiro jogador fora da quadra.
Um jogador, fazendo a reposição, não poderá: • demorar mais que cinco segundos para soltar a bola; • pisar na quadra enquanto tiver a bola em sua(s) mão(s); • fazer com que a bola toque fora da quadra, depois que ela tenha sido solta para a reposição; • tocar na bola na quadra antes que ela tenha tocado outro jogador; • fazer com que a bola entre diretamente na cesta; • se mover mais que um metro lateralmente, nem se mover mais que em uma direção do local designado pelo oficial antes ou enquanto está soltando a bola. Ele pode, entretanto, moverse diretamente para trás da linha o quanto as circunstâncias permitirem.
Dois tempos debitados podem ser dados a cada equipe a qualquer momento do primeiro tempo; três a qualquer momento do segundo tempo e um a qualquer momento em cada período extra. 
Uma substituição é uma interrupção da partida pedida pelo substituto. Somente um substituto tem o direito de pedir uma substituição. Ele (não o técnico ou assistente técnico) deverá se dirigir à mesa de controle e pedir claramentepor uma substituição.
 Violações: Uma violação é uma infração às regras sem contato físico.
Penalidade: a bola será concedida aos adversários para uma reposição no local mais próximo do local onde ocorreu a infração, exceto diretamente atrás da tabela, a não ser que ocorram outras situações informadas a seguir: 
1) jogador fora da quadra e bola fora da quadra: um jogador está fora da quadra quando qualquer parte de seu corpo toca o solo ou qualquer objeto que não um jogador, em cima, acima ou fora da linha limítrofe. 
2) Andar: movimento de pivô é um movimento legal em que o jogador que está segurando uma bola viva em quadra dá um passo para uma ou mais direções com o mesmo pé, enquanto o outro pé, chamado de pé de pivô, fica sempre no mesmo ponto e em contato com o piso.
 3) Jogador caindo, deitado ou sentado no piso
4) Três segundos: um jogador não pode ficar na área restritiva do adversário por mais de três segundos consecutivos enquanto sua equipe tem o controle de uma bola viva na quadra de ataque e o cronômetro de jogo está ligado. 
5) Oito segundos: a equipe que recupera a posse da bola na zona de defesa terá até oito segundos para passar para a zona de ataque.
 6) Vinte e quatro segundos: sempre que um jogador ganhar o controle de uma bola viva em quadra, sua equipe deverá tentar um arremesso para a cesta dentro de vinte e quatro segundos. 
7) Bola retornada à zona de defesa (voltar à quadra): a bola vai para a zona de defesa da equipe quando: • ela toca a zona de defesa; • ela toca um jogador ou um oficial que tenha parte de seu corpo em contato com a zona de defesa.
FALTAS: Falta é o contato faltoso com um adversário estando a bola viva ou morta, ou seja, uma falta é uma infração às regras, levando em consideração contato pessoal ilegal com um adversário e/ou comportamento antidesportivo.
Se a falta for cometida em um jogador que não está no ato do arremesso: • a partida será reiniciada com uma reposição pela equipe não ofensiva no ponto mais próximo da infração; • se a equipe ofensiva estiver em uma situação de penalidade de falta, então o art. 41 – Faltas de equipe: Penalidade (FIBA, 2004b) – se aplicará.
Se a falta for cometida em um jogador no ato do arremesso, a esse jogador será concedido um número de lances livres, como segue: • se o arremesso para a cesta é convertido, a cesta contará, e um lance livre adicional será concedido; • se o arremesso da área de cesta de campo de dois pontos não for convertido, dois lances livres serão concedidos; • se o arremesso da área de cesta de campo de três pontos não for convertido, três lances livres serão concedidos.
FALTA DUPLA: uma falta dupla é uma situação em que dois adversários cometem faltas pessoais, um contra o outro, aproximadamente ao mesmo tempo. Penalidade: uma falta pessoal será marcada contra cada agressor. Nenhum lance livre será concedido.
FALTA ANTIDESPORTIVA: é uma falta do jogador com contato que, no julgamento do oficial, não é uma tentativa legítima de jogar a bola, verdadeiramente, dentro do espírito e intenções das regras.
• se o jogador não estiver fazendo nem um esforço para alcançar a bola e o contato ocorrer, é uma falta antidesportiva; • se um jogador, no esforço para jogar a bola, causar contato excessivo (falta dura) 
Lance (s) livre (s) será (ão) concedido (s) ao jogador que recebeu a falta, seguido por: • uma reposição na linha central estendida, do lado oposto da mesa de controle; • uma bola ao alto no círculo central para o início do primeiro período; • o número de lances livres será como segue: 
— Se a falta for cometida em um jogador que não está no ato do arremesso, dois lances livres serão concedidos; 
— Se a falta for cometida em um jogador no ato do arremesso, a cesta, se convertida, contará, e, além disso, um lance livre será concedido;
 — Se a falta for cometida em um jogador que está no ato do arremesso que não converte a cesta, dois ou três lances livres serão concedidos.
FALTA TÉCNICA: é uma falta que não envolve contato de natureza de comportamento, mas não está limitada a: • desrespeitar avisos dos oficiais; • tocar os oficiais, o comissário, os oficiais de mesa ou os componentes do banco de equipe de forma desrespeitosa; • comunicarse com os oficiais, o comissário, os oficiais de mesa ou os adversários de forma desrespeitosa; • usar linguagem ou gestos que ofendam ou provoquem os jogadores; • provocar um adversário ou obstruir sua visão abanando suas mãos próximas a seus olhos; • atrasar o jogo, tocando deliberadamente a bola depois de uma cesta; • atrasar a partida, impedindo uma reposição de ser feita imediatamente; • cair para simular uma falta; • pendurar-se no aro de forma que o peso do jogador seja suportado, a menos que o jogador o segure momentaneamente depois de uma enterrada ou se, no julgamento do oficial, ele o segurou apenas para prevenir uma lesão a si mesmo ou a outro jogador; • interferência de trajetória ou interferência com a bola durante o último ou único lance livre por um jogador de defesa. Um ponto será concedido para a equipe de ataque, seguido pela penalidade da falta técnica marcada contra o jogador de defesa.
Falta técnica por um técnico, assistente técnico, substituto ou acompanhante de equipe: é uma falta por comunicação desrespeitosa ou por tocar os oficiais, o comissário, os oficiais de mesa ou os adversários; será uma infração de natureza administrativa ou de procedimentos.
Penalidade: Dois lances livres serão concedidos aos adversários, seguidos por: • uma reposição na linha central estendida, do lado oposto à mesa de controle; • uma bola ao alto no círculo central no início do primeiro período.
Cinco faltas de um jogador: Um jogador que tenha cometido cinco faltas, pessoais e/ou técnicas, será informado pelo árbitro e terá que deixar a partida imediatamente. Ele deverá ser substituído dentro de trinta segundos.
Faltas de equipe (coletivas) – penalidade: Uma equipe está em situação de penalidade de falta quando cometer quatro faltas coletivas em um período. Todas as faltas cometidas em um intervalo de jogo serão consideradas como parte do período ou período extra, seguinte. Todas as faltas de equipe cometidas em um período extra serão consideradas como cometidas no quarto período.
Oficiais, oficiais de mesa e comissário: Os oficiais são: o árbitro e um ou dois fiscais. Eles serão auxiliados pelos oficiais de mesa e pelo comissário. Os oficiais de mesa são: o apontador, o assistente de apontador, o cronometrista e o operador de vinte e quatro segundos. Um comissário sentará entre o apontador e o cronometrista. Sua função principal durante a partida é supervisionar o trabalho dos oficiais de mesa e auxiliar o árbitro e o (s) fiscal (ais) no funcionamento tranquilo da partida. Os oficiais de uma partida não deverão ter relação nenhuma com as equipes em quadra.
 UNIDADE III
AS 5 PRINCIPAIS MANIFESTAÇOES DO ESPORTE: esporte profissional, iniciação esportiva, esporte como conteúdo de lazer, esporte de representação e esporte escolar.
Esporte profissional: Seus objetivos estão inseridos na opção profissional que se apresenta na forma de atletas profissionais, técnicos, preparadores físicos, publicitários, jornalistas, dirigentes, indústria de equipamentos esportivos, profissionais do meio de comunicação etc.
Iniciação esportiva: É a forma pela qual iniciamos o indivíduo na prática do desporto de forma orientada.
Esporte como conteúdo do lazer: Os praticantes dessa modalidade desenvolvem a prática esportiva utilizando o fenômeno esportivo em seu tempo livre, é importante destacar que cada indivíduo pratica o esporte em seu tempo livre por razões e motivos distintos.
Esporte escolar: No contexto do ensino formal, como conteúdo da educação física escolar, o esporte deve atender aos alunos e merece ser tratado com um significado cultural, transmitido de forma planejada e organizada para todos na escola.
HABILIDADES TÁTICAS OFENSIVAS AVANÇADAS DO BASQUETEBOL
POSIÇÃO 1 ARMADOR:tem características de armação e organização do ataque de forma que o armador deve: tentar fazer a leitura da defesa para encontrar a melhor forma de atacar, liderar nas ações ofensivas, ter boa visão do jogo, coordenar as principais ações da equipe tanto no ataque quanto na defesa, além de também ser uma opção de finalização, conforme as funções atuais de um jogador dessa posição.
POSIÇÃO 2 ARMADOR DE AJUDA OU ESCOLTA: também tem as características de armação e organização do ataque, apoio às ações ofensivas, participação ofensiva efetiva e atuação tática, sendo o segundo armador, apoiando as ações do armador 1 e sendo também outra opção de finalização.
POSIÇÃO 3 ALA OU LATERAL: tem o perfil de ser de um jogador de finalização de qualquer distância e de fazer muitas infiltrações, apoiando os rebotes ofensivos e defensivos, sendo sua principal característica a definição.
POSIÇÃO 4 ALA OU PIVÔ MÓVEL: é uma posição em que temos características da união das posições 3 e 5; já que joga em uma região mais próxima à cesta com forte atuação nas jogadas ofensivas de curta e média distâncias, além de disputar todos os rebotes, tanto no ataque como na defesa.
POSIÇÃO 5 PIVÔ DE BAIXA OU DE FORÇA: o jogador tem a característica de ser sempre muito alto e forte, jogando sempre muito próximo à cesta e sempre de costas, para observar os companheiros de equipe para um possível recebimento de passe e realizar uma participação efetiva tanto nos rebotes de defesa quanto nos de ataque.
SISTEMA OFENSIVO: O principal referencial é o de se utilizar de uma grande rotatividade entre os jogadores, não existe uma posição fixa e definida, todos os jogadores se movimentam de forma a passar por todas as posições, esse sistema é de difícil execução por ser muito complexo, e possui diversas possibilidades.
O SISTEMA OFENSIVO (ATAQUE) DEVE SE ORIGINAR A PARTIR DE:
• organização• movimentação ordenada• rebote de ataque• equilíbrio defensivo• continuidade
Devemos sempre ter jogadores caracterizados como jogadores de uma determinada posição que possam desempenhar outra função, dependendo da situação do jogo. A escalação das equipes se modifica a cada jogo de acordo com as características da equipe adversária.
FUNDAMENTOS DO CORTA LUZ: é uma técnica ofensiva individual que visa dificultar ou impedir a boa movimentação dos jogadores da defesa.
Posição básica• estar na posição de defesa, próxima ao defensor; • manter pernas afastadas para maior equilíbrio; • manter pés fixados no solo (firme); • manter tronco ligeiramente flexionado à frente, para um maior equilíbrio; • manter braços posicionados naturalmente (nunca abertos); • direcionar o olhar voltado ao defensor e ao companheiro; • estar atento ao contato e às reações do defensor; • evitar as faltas no ataque.
Formas de corta luz: 
Corta luz direto: companheiro com bola
Corta luz indireto: companheiro sem posse de bola
Corta luz cego: fora do campo de visão dos adversários, companheiro sem posse de bola, feito com a ajuda da finta de um companheiro)
Corta luz falso: é um corta luz indireto, mas quem recebe a bola é exatamente aquele que fez o corta luz)
CONTRA ATAQUE: preocupa-se com o posicionamento tático da equipe de forma organizada e com velocidade, aproveitando uma desatenção ou desequilíbrio da defesa na busca de alguma vantagem do ataque.
Dentro de uma partida de basquetebol, algumas situações podem originar uma transição ofensiva ou contraataque, como:
• rebote de defesa; • cobrança de uma lateral na quadra de defesa; • bola ao alto no início do jogo; • cobrança de um fundo bola (após uma cesta); • roubada de bola ou interceptação de um passe.
Divisão da quadra para o contra-ataque: São três corredores imaginários, 2 laterais e 1 central.
TRAILER: é o jogador 4 ou 5 do contraataque e sua função é servir como outra opção de finalização, entrando depois da primeira linha do contraataque. Essa função é executada pelos pivôs ou lateral alto.
SISTEMA DENFESIVO: posição em que o jogador se coloca à frente do oponente para que venha a tentar ter sucesso na ação de defender, além da maneira que esse mesmo aluno/jogador se desloca pelo espaço para que venha a diminuir o espaço do atacante sem cometer faltas.
Postura defensiva: • posição dos pés anteroposterior; • estar em total equilíbrio; • nos deslocamentos, nunca cruzar as pernas; • manter um dos braços acima para tentar impedir o arremesso; • manter o outro braço ao lado para tentar impedir o drible; • quadril encaixado e tronco um pouco flexionado à frente; • cabeça levantada; • olhos observando sempre a movimentação do adversário. • estar sempre posicionado entre o atacante e a cesta; • estar sempre atento às ações do jogo.
Para uma melhor qualidade na ação de defender, é necessário impedir ou dificultar que o atacante consiga: • receber a bola; • driblar; • passar; • arremessar; • se deslocar com facilidade pelo espaço; • organizar suas ações ofensivas; • posicionarse com vantagem em relação à cesta; • ter sucesso na jogada. 
A posição de defesa deverá ser trabalhada nas primeiras aulas junto ao controle de corpo, pois esse fundamento é um prérequisito para o desenvolvimento de todos os outros fundamentos.
Uma boa defesa pode ser entendida como a que: • se mantem na posição de defesa; • utiliza o corpo e outras características em seu benefício; • está sempre em contato com o solo, não salta; • está sempre equilibrada; • observa tudo à sua volta (visão periférica); • está pronta a ajudar e a ser ajudada durante o jogo; • sabe como e quando cometer faltas; • sabe como marcar um driblador; • sabe como marcar um arremessador; • sabe como marcar um pivô; • se antecipa no corte dos passes; • anula as preferências do atacante; • exercita-se para uma boa aplicação de movimentos; • treina corretamente e constantemente; • preparase bem fisicamente; • pega os rebotes; • prepara-se psicologicamente para o jogo; • conhece todos os sistemas de defesa e suas necessidades; • sabe analisar o adversário coletivamente e individualmente.
DEFESA INDIVIDUAL: tem como característica marcar individualmente o adversário, ou seja, acompanhar a movimentação do atacante em todo deslocamento pela quadra dentro da situação de 1x1.
Individual simples: 
Individual com visão orientada
Individual com flutuação
Individual com antecipação, linha da bola ou linha do passe
Individual com troca de marcação
Individual com ajuda 
DEFESA POR ZONA: os defensores têm a responsabilidade de marcar uma determinada área, tendo seus deslocamentos definidos prioritariamente de acordo com o deslocamento da bola, a, dentro de um espaço da quadra definido.
Os mais conhecidos são: • 2:1:2 • 2:3 • 3:2• 1:3:1 • 1:2:2
Para um melhor entendimento e aplicação do sistema de defesa por zona é necessário que o aluno/jogador tenha vivenciado o sistema de defesa Individual, pois essa é a grande referência para os outros sistemas.
Vantagens da defesa por zona: • a posição do defensor nas regiões se desenvolve de acordo com a estatura; • maior facilidade no rebote de defesa; • maior facilidade nas saídas de contraataque; • dificuldade no jogo próximo à cesta; • maior facilidade na volta para a defesa devido ao posicionamento prédeterminado.
Desvantagens da defesa por zona: • maior facilidade na troca de passes; • maior facilidade nos arremessos de média e longa distância; • poderão acontecer acomodações nas posições de defesa mais afastadas da bola; • é necessário muito entrosamento entre os defensores para a execução das coberturas; • existem áreas de maior vulnerabilidade em função de deslocamentos dos defensores; • em áreas comuns a dois defensores pode haver indecisão entre eles naquela região.

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