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conceituação e sistemas neurais

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Conceituação e sistemas neurais envolvidos na Motivação 
 Profa. Dra. Adna Rabelo 
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Motivação 
De acordo com Gazzaniga e Heatherton (2005), o termo motivação vem do latim “mover-se”. 
E é a área da ciência psicológica que estuda os fatores que energizam ou estimulam o comportamento. 
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Birney e Teevan (1962) notam que o interesse contemporâneo pela pesquisa da motivação humana origina-se de três fontes: 
Psicoterapia 
Psicometria 
Teoria da aprendizagem
Além de serem áreas diferentes, há entre elas divergências quanto aos objetivos do trabalho dos pesquisadores, e também quanto aos métodos a serem empregados.
Origens históricas da pesquisa da motivação
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Psicoterapia – Foco estava no alívio do desconforto, sendo estes causados por um jogo de forças psíquicas (motivacionais). Buscava-se um modelo que ajudasse entender indivíduos diferentes. 
Psicometria – Os testes criados com objetivo de selecionar indivíduos de acordo com suas aptidões colaborou para o desenvolvimento de testes motivacionais. 
Teoria da aprendizagem- Os estudos na área da Educação visavam entender como a motivação se relacionava com a memória, aprendizagem etc. 
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“Diz-se frequentemente que há duas concepções, mais ou menos incompatíveis, da natureza humana. Uma delas sustenta que o homem é um ser essencialmente racional, seletivo, dotado de vontade, que conhece as fontes de sua conduta ou que está cônscio das razões para a sua conduta e é, portanto, responsável por ela. O outro ponto de vista afirma por vezes que o homem, por natureza, é irracional, e que seus impulsos e desejos devem ser controlados pela força das sanções da sociedade.” (Cofer, 1972, p. 3 apud Torodov e Moreira, 2005). 
Questões epistemológicas 
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No cotidiano, usamos o termo motivação para explicar o motivo de alguém ter agido de uma determinada maneira. 
Ex: Luís passou no vestibular porquê estava motivado ou Patrícia não passou no vestibular porquê NÃO estava motivada.
 
A questão de HOJE é: ao fazer a afirmação acima, nós estamos sugerindo que a CAUSA do Luís ter passado no vestibular foi em decorrência de sua motivação para estudar. No entanto, não explicamos muito sobre as ações do estudante e de seu êxito. 
Afinal, você sabe o que é motivação? 
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Na verdade, o que estamos fazendo é dizer sobre uma tendência de agir de determinadas maneiras (ex: estudar 5 horas por dia, ler, fazer anotações etc) e não dando uma explicação sobre o comportamento. Para Ryle (1949) apud Hubner e Borges (2012) entende que se trata de conceitos disposicionais por indicar uma tendência e não a causa do comportamento. 
Resumo: 
Causa: Se A, então B 
Tendência: Se A, então tendência de ocorrer B. 
Afinal, você sabe o que é motivação? 
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“Entendemos por motivo algo que incita o organismo à ação ou que sustenta ou dá direção à ação quando o organismo foi ativado”. (Hilgard & Atkinson, 1967, p. 118).
“A psicologia tende a limitar a palavra motivação... aos fatores envolvidos em processos de energia, e a incluir outros fatores na determinação do comportamento”. (Cofer, 1972, p. 2).
“Motivação, como muitos outros conceitos na psicologia, não é facilmente delimitado... Inferimos que 'uma pessoa está motivada' com base em comportamentos específicos que a pessoa manifesta ou com base em eventos específicos que observamos estarem ocorrendo”. (Ferguson, 1976, p. 3).
Conceituações Diversas 
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“A questão da motivação é a questão 'por que' formulada no contexto do comportamento. Interrogações desse teor podem ser feitas indefinidamente e limitamos o âmbito de nossas respostas ao que delineamos, com certa precisão, como a disciplina da psicologia”. (Evans, 1976, p. 23).
“O estudo da motivação é a investigação das influências sobre a ativação, força e direção do comportamento”. (Arkes & Garske, 1977, p. 3).
“Mudanças na significância de estímulos são a preocupação básica do estudo da motivação”. (Catania, 1979, p. 61).
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 O fato do termo motivação ter sido definido de maneiras tão distintas nos estudos NÃO quer dizer que tenhamos muita informação consistente sobre o assunto. Ao contrário, segundo Skinner é justamente o contrário. Temos ainda muitas lacunas a serem preenchidas. 
 Um primeiro problema a ser resolvido quando se discute o conceito de motivação relaciona-se diretamente ao papel da psicologia como uma ciência. Historicamente, conceitos motivacionais surgem como causas do comportamento, e confundem-se com os próprios objetivos da psicologia (Torodov e Moreira, 2005) 
Ainda sobre as diversas definições 
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A ciência estuda as relações entre os objetos e não suas causas. 
A discussão sobre o objeto de estudo da Psicologia (inconsciente, psiquê, cognição, comportamento, dentre outros) ainda suscita polêmica. Se adotamos a compreensão de Harzem e Miles (1978), entendemos que a psicologia estuda interações de organismos, vistos como um todo, com seu meio ambiente.
Se a motivação do comportamento humano for interpretada, como freqüentemente o é, (Millenson, 1975 apud Torodov e Moreira, 2005) como o conjunto de determinantes ou causas do comportamento, a psicologia da motivação é toda a psicologia.
Ciência, Psicologia e Motivação 
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“As teorias da motivação são uma tentativa... de explicar por que (1) os estímulos evocam respostas; (2) um determinado estímulo evoca uma certa resposta em vez de quaisquer outras concebíveis; (3) certos estímulos têm um valor de recompensa e outros não; (4) certas respostas parecem surgir por si mesmas, sem nenhum desencadeante exterior aparente” (Lindgreen & Byrne, 1982, pp. 214-215 apud Torodov e Moreira, 2005).
O que as teorias de motivação buscam? 
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Sistemas Neurais envolvidos na motivação 
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Os primeiros teóricos da Motivação não tinham condições de examinar o cérebro e, por isso, se dedicavam a observar os comportamentos e INFERIAM estados motivacionais a partir destas observações. 
Teoria do Centro Dual – proposta por Eliot Stellar (1954) é que existem no hipotálamo regiões muito específicas envolvidas nos comportamentos motivados, a saber: os centros excitatórios e inibitórios. Com o tempo a teoria se revelou simplista para explicar tais comportamentos, embora é certo que o hipotálamo está envolvido em muitos comportamentos tidos como motivados. 
Sistemas Neurais envolvidos na motivação 
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Hipotálamo: muitas conexões cerebrais importantes que contribuem para motivação. 
Tálamo: é através dele que o SISTEMA LÍMBICO recebe os inputs dos sistemas sensoriais. 
Hipocampo: responsável pela memória e sem ela não é possível lembrar-se dos planos , estratégias e objetivos pessoais. 
Córtex pré-frontal: envolvido na formulação de objetivos e na auto-regulação. Integração das informações dos sentidos, sistemas de memória e sistemas de recompensa via suas conexões com o tálamo e as estruturas límbicas. 
Sistemas Neurais envolvidos na motivação 
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“Cérebro motivado” 
1. O córtex pré-frontal e orbitofrontal são ativados e o cérebro identifica oportunidades de crescimento pessoal e profissional 
2. Circuitos neuronais detectam no ambiente condições necessárias para realização 
3. O foco no que está sendo realizado e na meta a ser alcançada é o DIFERENCIAL para os que alcançam o SUCESSO. 
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“Cérebro motivado” 
4. Atividade física regular ajuda a configurar um cérebro motivado.
5. Alimentação saudável ajuda a manter as funções cerebrais funcionando bem. 
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Quando você diz que está motivado numa aula, quais são comportamentos que sugerem tal afirmação? 
E quando não está motivado? 
Quiz! 
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Mensagem do Dia 
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GAZZANIGA, M. S. ; HEATHERTON, T. F. Ciência Psicológica: Mente, Cérebro e Comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2005. 
HUBNER, M.M.; MOREIA, M.B. (Orgs.) Temas clássicos em Psicologia soba ótica da Análise do Comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara, 2012. 
TODOROV, J. C.; MOREIRA, M. B. O conceito de motivação na psicologia. Rev. bras.ter. comport. cogn. [online]. 2005, vol.7, n.1, pp. 119-132. ISSN 1517-5545. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbtcc/v7n1/v7n1a12.pdf
Site consultado: 
http://vivomaissaudavel.com.br/bem-estar/motivacao/motivacao-entenda-como-ela-age-no-seu-cerebro-e-use-a-seu-favor/
Referências Bibliográficas

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