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Relatório de amostragem

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1. OBJETIVO
Realizar uma abordagem estatística amparada em parâmetros simples, para avaliação do processo de amostragem e demonstrar sua importância.
2. MATERIAIS
1 pacote de M&M® grandes de 104 g por grupo (pacote marrom);
1 pacote de M&M® de amendoim de 98 g (pacote amarelo);
2 pacotes de M&M® mini de 30 g; (tubos de plástico)
1 pacote de Confeti® de 80 g;
Copos plásticos descartáveis de 50 e 180 mL;
Bandeja, pote ou prato plástico.
3. MÉTODOS
Parte 1:
	Os estudantes foram divididos em 5 grupos de 4 pessoas. Cada grupo contou e separou as balas de cada pacote em cores e anotou esses valores no quadro.
Parte 2:
	Todas as balas foram colocadas em apenas um recipiente e homogeneizadas. Após isso foram feitas novas coletas, utilizando um copo de 50 mL e outro de 180 mL – um grupo de cada vez. Novamente, foram contadas as balas separadas por cor e os valores anotados no quadro.
Parte 3:
	Após isso, as balas foram todas reunidas em só um recipiente e se adicionou as balas roxas dos sacos de Confeti®, com o objetivo de simular a presença de um constituinte em baixos níveis de concentração. Depois o conjunto foi homogeneizado e foram feitas novas amostragens com um copo de 50 mL e outro de 180 mL – um grupo por vez. E em seguida separou-se as balas por cores e anotaram-se os valores no quadro.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Parte 4:
Tabela 1. Quantidade de cores de cada confeito separados por tipo de pacote e grupos
Tabela 2. Porcentagem de cada cor de confeito em cada grupo
Como foram obtidos apenas 5 valores para cada cor o teste Q de Dixon não será aplicado, pois iria se perder muitas medidas influenciando diretamente nos resultados estatísticos. 
Tabela 3. Valores estatísticos da Tabela 2
	O IC (intervalo de confiança) foi descoberto utilizando os valores críticos para os graus de liberdade determinados com 95% e 99% de confiança respectivamente.
Tabela 4. Porcentagem das cores dos confeitos de acordo com os fornecedores
	Feita a comparação entre os valores fornecidos pelos fabricantes (Tabela 4) e os valores atingidos pela prática (Tabela 3), se percebeu que as cores que ficaram mais próximas dos valores ideais foram laranja e marrom. 
Parte 5:
Tabela 5. Porcentagem das cores nas amostragens 
	Após feito o teste T (com 95% de confiança) comparando as duas médias e DP (desvio padrão), verificou-se que:
No laranja não houve diferença estatística entre as amostras de 50 e 180mL. 
No amarelo não houve diferença estatística entre as amostras de 50 e 180mL. 
No azul houve diferença estatística entre as amostragens de 50 e 180mL. Assim foi concluído que a porcentagem dessa cor cor depende do tamanho da amostra. 
No vermelho não houve diferença estatística entre as amostras de 50 e 180mL. 
No marrom não houve diferença estatística entre as amostras de 50 e 180mL. 
No verde não houve diferença estatística entre as amostras de 50 e 180mL. 
Como em apenas uma das cores houve diferença, pode-se afirmar que o método de amostragem utilizado daria resultados iguais estatisticamente independentemente dos tamanhos das amostras. Isso ocorreu pois a amostragem foi feita de forma aleatória. Caso ela tivesse sido feito diferenciando massa, cor ou algum outro fator os resultados da análise teriam sido diferenciados.
Tabela 6. Total de Confeti® roxos em cada grupo
Tabela 7. Porcentagem das cores nas amostragens com Confeti® roxos
	Quando se faz a amostragem envolvendo um analito em baixas concentrações, o tamanho da amostra se torna essencial, pois pode-se observar que na amostra menor (50mL) houve um grupo que nem sequer obteve tal analito. Por isso quanto maior a amostra, maior a chance de podermos analisar tal analito.
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
L.S. Canaes, M.L. Brancalion, A.V. Rossi, S. Rath. 2008. Using Candy Samples To Learn about Sampling Techniques and Statistical Data Evaluation. J. Chem. Educ., 2008, 85 (8), p 1083; DOI: 10.1021/ed085p1083
Y. V. Heyden, J. Saevels, E. Roets, J. Hoogmartens, D. Decolin, M.G. Quaglia, W. Van den Bossche, R. Leemans, O. Smeets, F. Van de Vaart, B. Mason, G.C. Taylor, W. Underberg, A. Bult, P. Chiap, J. Crommen, J. De Beer, S.H. Hansen, D.L. Massart. “Handbook of Chemometrics and Qualimetrics, Part A”. Elsevier, Amsterdam, 1997
W. Link, "Tópicos avançados da metrologia mecânica: confiabilidade metrológica e suas aplicações na metrologia", Mitutoyo Sul Americana, São Paulo, 2000.
L. Lopes, S. C. A. Santos, "Estatística Básica Aplicada a Laboratório", Universidade Corporativa Petrobras, Salvador, 2008.
EURACHEM, “Quantifying Uncertainty in Analytical Measurement”, second ed., EURACHEM, 2000.
Testes de diferenças entre médias, 20--. Disponível em: <http://www.inf.ufsc.br/~marcelo/testes2.html>. Acesso em: 24 sep. 2015.
SISA. T-test online.. , 2000. Disponível em: <http://www.quantitativeskills.com/sisa/statistics/t-test.htm>. Acesso em: 24 sep. 2015.

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