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Gerenciamento e Planejamento Arquitetônico sobre as Construções Aula 05 Produtividade Orçamento Produção Conceitos: Produção: é o processo de obtenção de qualquer elemento considerado como objetivo da empresa, chamado produto (bens ou serviços). É a aplicação de recursos produtivos com alguma administração; Medida da Produção: quantidade de produto produzida numa unidade de tempo, como peças/hora; toneladas/hora; automóveis/ano; etc. Produtividade Conceitos: Produtividade: é a capacidade de produzir ou o estado em que se dá a produção; Medida da Produtividade: relação entre os resultados da produção efetivada e os recursos aplicados a ela (ou produção/recursos), como peças/hora-máquina; toneladas produzidas/homem-hora; etc. A produtividade é medida para cada recurso isoladamente, para ser possível avaliar o comportamento e o desempenho de cada um. Produtividade = OUTPUT INPUT Produtividade Exemplo: 1. Determinar a produtividade da mão-de-obra de uma empresa que faturou $70 milhões em um certo ano fiscal no qual os 350 colaboradores trabalharam em média 170 horas/mês. Solução: Mão-de-obra (input)= 350 homens x 170 h/mês x 12 mês/ano Input= 714.000 homens.hora/ano Output= $70.000.000,00/ano Produtividade Produtividade = 70.000.000,00 = $ 98,04/homem.hora 714.000 Produtividade Exemplo: 2. A empresa do exemplo anterior produziu 1.400.000 toneladas do produto que fabrica e comercializa. Qual a produtividade parcial da mão-de-obra? Solução: Mão-de-obra (input)= 714.000 homens.hora/ano Output= 1.400.000 t/ano Produtividade Produtividade = 1.400.000 = 1,96 t/homem.hora 714.000 Produtividade Exemplo: 3. Determinar a produtividade total da empresa do exemplo anterior, sabendo-se que incorreu em custos de $66 milhões, referentes a todos os insumos utilizados. Solução: Input= $66.000.000,00/ano Output= 1.400.000 t/ano Produtividade Produtividade = 1.400.000 = 0,021 t/$ 66.000.000 ou seja, produziu 21 Kg com o gasto de $ 1,00 Produtividade Exemplo: 4. Determinar a produtividade total da empresa ABC, fabricante de autopeças, no período de um mês, quando produziu 35.000 unidades que foram vendidas a $ 12,00/unidade. Foram gastos $357.000,00. Solução: Output= 35.000 unidades x $12,00/unidade = $420.000,00 Input= $357.000,00 Produtividade Produtividade = 420.000 = 1,18 ou 118% 357.000 Produtividade Considerações: a) Para aumentar a produção, basta aumentar os recursos produtivos (1ª e 2ª situações); b) O aumento da produtividade demanda outros tipos de mudança, como, por exemplo, na terceira situação. 10 peças/homem.hora 10 peças/hora.máquina 10 peças/homem.hora 10 peças/hora.máquina 20 peças/homem.hora 10 peças/hora.máquina 1ª) Um operário, trabalhando em uma máquina, produz, em uma hora, 10 peças 2ª) Dois operários, trabalhando em duas máquinas, produzem, em uma hora, 20 peças 3ª) Melhorando o método de trabalho, um homem opera duas máquinas e produz, em uma hora, 20 peças 10 peças/hora 20 peças/hora 20 peças/hora Situação Produção Produtividade Produtividade Produtividade Total (PT): é a relação entre a medida do output gerado entre dois instantes i e j, a preços do instante inicial, e a medida do input, consumido entre os dois instantes i e j, a preço do instante inicial; Note contudo, que os preços devem ter a mesma base de referência, podendo ser tanto o instante i como j (ou qualquer outro); A produtividade é, pois, uma avaliação efetuada entre dois instantes no tempo; assim, faz sentido dizermos a produtividade no dia, no mês, no ano. Conseqüentemente, a variação da produtividade é avaliada entre dois períodos, consecutivos ou não. (PT)ij = (OUTPUT)ij (INPUT)ij Produtividade No mês de janeiro,a empresa ABC produziu 1250 unidades do produto Alpha, com a utilização de 800 homens.hora. Em fevereiro, devido ao menor número de dias úteis, produziu 1100 unidades, com a utilização de 700 homens.hora. Determinar a produtividade total nos meses de janeiro e fevereiro e sua variação. Solução: Output de janeiro = 1250 unidades Input de janeiro = 800 homens.hora PTjan = 1250 / 800 = 1,56 unidade/homem.hora Para Fevereiro tem-se: PTfev = 1100 / 700 = 1,57 unidade/homem.hora A variação da produtividade foi: ΔPT = 1,57 / 1,56 = 1,006 ou 0,6% Produtividade A indústria de papelão ondulado produziu, em 1997, 2 milhões de toneladas com o emprego de 15.466 empregados. Em 2002, sua produção foi de 2,6 milhões de toneladas, com a participação de 13.354 trabalhadores. Determinar as produtividades em 1997 e 2002, e sua variação. Solução: Output de 1997 = 2.000.000 t/ano Input de 1997 = 15.466 empregados PT1997 = 2.000.000 / 15.466 = 129,32 t/empregado.ano Para 2002 tem-se: PT2002 = 2.600.000 / 13.354 = 194,70 t/empregado.ano O aumento da produtividade foi: ΔPT = 129,32 / 194,70 = 1,505 (aumento de 50,5%) Definição duração das atividades Exemplo: Quantidade de alvenaria = 120m² Produtividade do pedreiro = 1,5 m²/h Jornada de trabalho = 8h/dia Definição duração das atividades O índice 0,90 significa 0,90 h/m², isto é, gasta-se 90% de uma hora (54 minutos) de pedreiro na execução de 1 m² de alvenaria. Em 1 hora a produção será um pouco maior que 1 m². Produtividade do serviço = 1/0,90 = 1,11 m²/h A proporção da equipe é de: 1,05/0,90 = 1,16:1 = 7 serventes para cada 6 pedreiros. Duração é inversamente proporcional ao tamanho da equipe. Duração varia com o tamanho da equipe, porém o trabalho permanece. Índice x Produtividade Índice: ou Razão Unitária de Produção (RUP) é a incidência de cada insumo na execução de uma unidade de serviço, sempre expresso como unidade de tempo por unidade de trabalho (h/kg, h/m², min/um, dia/m³, semana/t etc). Inversamente, a Produtividade: é definida como a taxa de produção de uma pessoa ou equipe ou equipamento, isto é, a quantidade de unidades de trabalho produzida em um intervalo de tempo especificado, normalmente hora. Índice x Produtividade A produtividade é o inverso do índice. Atividade: Armação estrutural Índice de armador: 0,10 h/kg Produtividade: 10 kg/h O índice de 0,10 h de Armador por kg do Aço Montado, em 1 h teremos 1/(0,10 h/kg) 10,0 kg/h que representa a produtividade do armador. Em uma semana de 44 horas, uma equipe de 6 armadores consegue montar: 44 h x 6 armadores / 0,10 h/kg = 2.640 kg de armação. O índice de 0,10 h vezes 60 min significa 6 min por Kg. O índice de 1,10 kg de Aço significa 10% de Desperdício. A melhor forma de medir a produtividade é diretamente na obra sem, porém, anunciar a medição e de preferência várias vezes e em dias alternados. Quanto maior o índice, menor a produtividade; Quanto menor o índice, maior a produtividade. Índice x Produtividade Exemplo: Se um armador produz em média 320 kg de armação por semana de 44 horas, a produtividade estaria em 320/44 = 7,27 kg/h que equivale a um índice de 0,13 h/kg, se no orçamento foi considerado um índice de 0,10 h/kg reflete um desvio negativo que apurado a tempo, poderá ser corrigido investigando os motivos do desvio. Índice x Produtividade Relação duração e equipe: •Dimensionar a duração em função da equipe (pequeno porte, equipe limitada) •Dimensionar a equipe em função da duração (grande porte, marcos definidos) Índice x Produtividade EXERCÍCIO: Determinar para a atividade assentamento de telha cerâmica, com o quantitativo de 200 m² e índices de pedreiro de 0,8 h/ m² e servente de 1,6 h/ m² : (jornada de 8 horas) (i)Produtividade de cada recurso e a equipe básica; (ii)A duração, sabendo que serão utilizados5 pedreiros e 10 serventes; (iii)A quantidade de operários para executar a atividade em 10 dias. Índice x Produtividade EXERCÍCIO: Determinar para a atividade assentamento de telha cerâmica, com o quantitativo de 200 m² e índices de pedreiro de 0,8 h/ m² e servente de 1,6 h/ m² : (jornada de 8 horas) Índice x Produtividade EXERCÍCIO: Determinar para a atividade assentamento de telha cerâmica, com o quantitativo de 200 m² e índices de pedreiro de 0,8 h/ m² e servente de 1,6 h/ m² : (jornada de 8 horas) Índice x Produtividade EXERCÍCIO: Determinar para a atividade assentamento de telha cerâmica, com o quantitativo de 200 m² e índices de pedreiro de 0,8 h/ m² e servente de 1,6 h/ m² : (jornada de 8 horas) Dimensionamento de Equipe Como dimensionar uma equipe de pintores e descobrir o tempo necessário para executarem a pintura interna de todos os apartamentos de um edifício? O conceito pode ser aplicado a outros serviços, adaptando as etapas de execução particulares de cada trabalho. Considere um edifício de térreo, quatro andares e 20 apartamentos. A área de paredes a serem pintadas em cada unidade é de 90 m². Para saber a duração do serviço em função do número de pintores empregados no trabalho, siga o raciocínio a seguir. Índice x Produtividade Para facilitar as contas, transforme o tempo total de trabalho para a escala de semanas. Para isso, considere a jornada de trabalho semanal de 40 h. Índice x Produtividade Agora, calcule a duração do serviço executado por mais de um profissional. Basta dividir o total de semanas (108) pelo número de trabalhadores desejado. Você pode fazer uma tabela com os valores encontrados: Formação de Custos na Construção Civil Na construção civil, qualquer que seja o tipo de obra, a mensuração dos custos de produção é fundamental para verificação da viabilidade financeira de um empreendimento, assim a engenharia de custos ao longo dos anos desenvolveu diversos métodos para se determinar a estimativa do custo de produção em obras civis, mas o objetivo maior de cada método é comum, ou seja, determinar uma estimativa de custo baixo de produção para o projeto ou empreendimento a ser realizado. Essa estimativa já se faz necessário na fase inicial de concepção do projeto, fase essa, onde são levantados diversos níveis de decisões a serem tomados em relação ao projeto, portanto o primeiro estudo feito para se determinar a viabilidade de um empreendimento é a estimativa de custo Gerenciamento de Custos De acordo com o PMI (2008), o gerenciamento dos custos do projeto inclui os processos envolvidos em estimativa, orçamentação e controle de custos, de modo que seja possível terminar o projeto dentro do orçamento aprovado. Os processos de gerenciamento dos custos do projeto incluem: 1. Estimar os custos 2. Determinar o orçamento 3. Controlar os custos Orçamentos Apesar de se encontrar em alguns livros técnicos uma grande variedade de classificações para os orçamentos, estes se dividem em dois tipos principais, quanto ao grau de precisão: os orçamentos estimados (aproximados, estimativos ou inexatos) utilizados para projetos ainda em fase de planejamento, quando ainda não se tem projetos completos, quando não se necessita ou deseja custos/preços exatos e os orçamentos firmes (precisos ou exatos) para os casos de propostas firmes para obras particulares ou licitações e outros. Principais etapas de um orçamento •Para iniciar um orçamento, vamos utilizar todo o tipo de requisitos que poderá ser levantando através de projetos, memorial descritivo ou visita técnica. •E a partir desse ponto começamos a quantificar os serviços. •Não esquecendo, que saber em detalhes como executa um serviço pode ajudar bastante nesse processo. Orçamentos O orçamento é o resultado de uma orçamentação. Então, o orçamento é o produto e a orçamentação é o processo para chegar no resultado. As estimativas de custos passam por um processo de previsão de como será realizada a obra. quanto mais informações detalhadas, com projetos bem definidos, maiores as chances de o valor estar próximo da realidade, porém nunca será exato. Principais etapas de um orçamento •Requisitos ou estudo das condicionantes; •Composição de custos •Fechamento do orçamento. Principais etapas de um orçamento •Requisitos ou estudo das condicionantes: Qual o tipo de obra, análise do solo, tipo de fundação, alvenaria, revestimento, instalações, Leitura e interpretação dos projetos e memorial descritivo, Visita Técnica... Principais etapas de um orçamento •Composição de custos: Com todos os requisitos levantados devemos identificar quantificar os serviços. Apesar de simples, essa etapa precisa ser realizada com muita cautela, um pequeno erro no quantitativo de um serviço pode colocar todo o trabalho a perder. Feito o quantitativo, vamos para o custo direto que é simplesmente inserir os preços unitários dos serviços levantados. As composições de custos demonstram nossos gastos por unidade de serviço. E, em cada serviço, seus respectivos insumos necessários para execução. Depois dos custos diretos, devemos levantar os custos indiretos. E, por sinal correspondem ao oposto do direto, é todo custo que não é assimilado com os serviços de campo, mas que são necessários para que eles sejam executados. Principais etapas de um orçamento Devemos nessa etapa, levantar os custos de escritório, celular, automóvel, engenheiro, mestre de obras, etc. Começamos então a cotação de todos os insumos da composição, direto e indireto. Com todos os custos em mãos, podemos utilizar o departamento de suprimentos para ajudar nesse procedimento. Para finalizar a composição de custos, é necessário inserir os valores dos encargos sociais trabalhistas. Essa porcentagem vai depender muito de cada construtora e sua região, geralmente fica entre 105 a 135%. E, significa se a hora homem de um carpinteiro é por exemplo: R$ 5,00/h – custo direto, para o empregador o custo no mínimo sairá por R$ 10,25/h, utilizando um encargo de 105%. Principais etapas de um orçamento Devemos nessa etapa, levantar os custos de escritório, celular, automóvel, engenheiro, mestre de obras, etc. Começamos então a cotação de todos os insumos da composição, direto e indireto. Com todos os custos em mãos, podemos utilizar o departamento de suprimentos para ajudar nesse procedimento. Para finalizar a composição de custos, é necessário inserir os valores dos encargos sociais trabalhistas. Essa porcentagem vai depender muito de cada construtora e sua região, geralmente fica entre 105 a 135%. E, significa se a hora homem de um carpinteiro é por exemplo: R$ 5,00/h – custo direto, para o empregador o custo no mínimo sairá por R$ 10,25/h, utilizando um encargo de 105%. Principais etapas de um orçamento Fechamento do Orçamento: Para realizar essa última etapa, utilizamos o BDI, que será aplicado sobre o custo direto da obra. Esse fator irá representar na planilha o custo indireto, lucro e impostos. CUB Principal indicador do setor da construção, o Custo Unitário Básico (CUB) é calculado mensalmente pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil de todo o país. Determina o custo global da obra para fins de cumprimento do estabelecido na lei de incorporação de edificações habitacionais em condomínio, assegurando aos compradores em potencial um parâmetro comparativo à realidade dos custos. Atualmente, a variação percentual mensal do CUB tem servido como mecanismo de reajuste de preços em contratos de compra de apartamentos em construção e até mesmo como índice setorial. CUB O cálculo propriamente dito. O cálculo do custo unitário de construção por metro quadrado é a somatória das combinações ? preços x pesos dos insumos, para cada especificação.Referidas especificações são classificadas, por padrão de acabamento e número de pavimentos: R:Residencial Pavimentos: 1, 4, 8 e 16 Padrão de acabamento: baixo, normal e alto. C:Comercial Pavimentos: 8 e 16 Padrão de acabamento: normal e alto. GI:Galpão Industrial RP1Q: Residência Popular 1 Quarto CUB Estão sendo divulgadas duas planilhas de cálculos do CUB, um da forma que vem sendo realizado e o outro desonerado, ou seja, não considerando a incidência dos 20% referentes à previdência social. No CUB desonerado, não serão contabilizados os 2% sobre a receita bruta (faturamento) da empresa, pois o cálculo do CUB/m² diz respeito apenas ao custo de construção da obra em si, não considerando o custo global da empresa que não será totalmente desonerado, pois os 20% de redução na folha de pagamento será parcialmente compensado pelos 2% no faturamento. Orçamentos baseados no CUB A estimativa dos custos pelo método do CUB ou custo unitário básico (custo de m² de obra pronta) é o meio mais simplificado que se dispõe para o cálculo aproximado dos custos de obras. O custo global é o resultado do produto da área total a construir pelo CUB. A área total é definida pelo projeto de arquitetura, em qualquer fase em que o mesmo se encontrar, e o custo unitário básico de construção é fornecido por diversas fontes diferentes, entre elas o boletim mensal do SINDUSCON (Sindicato das Indústrias da Construção Civil), e revistas especializadas. Normalmente são publicados custos segundo o padrão de acabamento da obra - alto, médio e baixo - e para regiões diferentes do país. Custo total = área total de construção x CUB (da região e do padrão da obra) NBR 12721 (antiga NB140) NBR 12721 – Avaliação de custos de construção para incorporação imobiliária e outras disposições para condomínios edilícios . Esta Norma estabelece os critérios para avaliação de custos unitários, cálculo do rateio de construção. Atender as Leis Federais 4591/64 e 4864/65 Documento obrigatório para profissional de engenharia que pretende-se de dedicar à elaboração dos orçamentos de incorporação Lei 4591/64 - Dispõe sobre condomínios em edificações e incorporação imobiliária Lei 4864/65 - Cria medidas de estímulos a Indústria da Construção Civil NBR 12721 (antiga NB140) - Definições Projetos padrão: projetos selecionados para representar os diferentes tipos de edificações que são usualmente objeto de incorporação para construção em condomínio e conjunto de edificações, definidos por suas características principais: - Número de pavimentos; - Numero de dependências por unidade; - Áreas equivalentes das unidades autônomas; - Padrão de acabamento da construção; e - Número total de unidades. Unidade autônoma: parte da edificação vinculada a uma fração ideal de terreno e coisas comuns, sujeita as limitações da lei, constituída de dependências e instalações de uso privativo e de parcela das dependências de uso comum da edificação, destinada a fins residenciais ou não. NBR 12721 (antiga NB140) - Definições CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DOS PROJETOS PADRÃO NBR 12721 (antiga NB140) - Definições CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DOS PROJETOS PADRÃO NBR 12721 (antiga NB140) - Definições Orçamentos baseados na NBR 12721 (antiga NB140) O método representa um aperfeiçoamento do anterior, pois leva em consideração que as obras não são constituídas por partes com o mesmo padrão de acabamento, ou seja, as garagens são diferentes dos terraços, que são diferentes dos banheiros, das salas, dos halls de entrada, dos halls dos andares, das caixas de escada, etc. Assim, a norma determina a transformação das áreas de diferentes padrões de acabamento em áreas equivalentes de construção de uma dessas áreas, tomadas como padrão. Por exemplo, para uma obra que possui apartamentos, garagens e terraços sociais, etc, toma- se como padrão os apartamentos e transforma-se as demais em áreas equivalentes de construção do padrão dos apartamentos. Orçamentos baseados na NBR 12721 (antiga NB140) A área total, então, será a soma das áreas tomadas como padrão com as áreas calculadas como equivalentes à padrão. Calcula-se o custo total da mesma maneira, como sendo o produto da área total pelo CUB considerando-se o padrão escolhido. O que distingue este método do anterior é que não se somam áreas de construção de padrões diferentes, atribuindo-lhes o mesmo CUB. Custo total = (Área padrão + Áreas equivalentes à padrão) x CUB TCPO O que é o TCPO? O TCPO - Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos é a mais completa e atualizada fonte de informações para elaboração de custos de obras de construção civil no Brasil. O TCPO, fornece meios para conhecer limites de desempenho, analisar produtividades, aprimorar recursos e estabelecer critérios de comparação com concorrentes, gerando subsídios para a tomada de decisões. TCPO O que é o TCPO? O TCPO - Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos é a mais completa e atualizada fonte de informações para elaboração de custos de obras de construção civil no Brasil. O TCPO, fornece meios para conhecer limites de desempenho, analisar produtividades, aprimorar recursos e estabelecer critérios de comparação com concorrentes, gerando subsídios para a tomada de decisões. Lançado pela PINI há mais de 56 anos em versão impressa oTCPO apresenta a Base de Dados PINI para orçamentos e com informações e critérios de maior credibilidade na indústria da construção civil nacional foi totalmente revisado e reestruturado. CPU •CPU é a sigla de Composição Preço Unitário, ou seja, é a montagem do custo de cada serviço da obra por uma unidade básica. •Para entendermos melhor, vamos pensar juntos: Qual o custo de 1,0m2 de alvenaria? Qual o custo para executar 1,0m2 de piso cerâmico? Qual o custo para executar 1,0m2 de telhado? •Para responder todas essas perguntas e, mais ainda, conseguir orçar o custo de uma obra com assertividade foram criadas as CPUs - Composição de Preço Unitário. •Nas CPUs estão todos os insumos necessários para executar o serviço e seus custos. Com as CPUs prontas e atualizadas o orçamentista precisa apenas inserir os quantitativos para, em seguida, finalizar o seu Roteiro de Orçamento de uma obra. Para quem está construindo ou reformando a casa saber como montar o orçamento da obra através de CPUs e de alguns conceitos básicos é fundamental para acertar no custo da obra ou reforma da mesma.. CPU •Vamos pegar a tabela da CPU de execução de alvenaria abaixo como exemplo: CPU •Para executar 1,0m² de alvenaria vamos gastar: •1,96 hora de pedreiro ao custo de R$ 15,01; •1,40 hora de servente ao custo de R$ 8,76; •0,023m3 de argamassa traço 1:6 ao custo de R$ 4,42; •13,25 unidades de bloco de concreto (19cm espessura) ao custo de R$ 33,79; •Assim, o custo total para executar 1,0m² de alvenaria de bloco de concreto custa R$ 61,98. •Veja que cada insumo (material ou mão-de-obra) tem um custo por unidade de medida, seja ela m², m3, hora, unidade e, a união desses custos forma a CPU do serviço de alvenaria de bloco de concreto aparente. Norma Técnica IE 01/2011 NORMA TÉCNICA PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTO DE OBRAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL Esta “Norma Técnica” tem como objetivo uniformizar os vários tipos de metodologia empregados para a elaboração de orçamento de obras e serviços de engenharia civil, incluindo: -Diversas tipologias de edificações, construídas por empreitada ou por administração; -Edificações comerciais e construções industriais; -Obras rodoviárias, ferroviárias e metroviárias; -Obras de saneamento básico e ambiental; Norma Técnica IE 01/2011 - Obras de construção pesada; - Obras de transmissão de energia elétrica. Este documento também uniformiza os critérios técnicos para o cálculodos custos diretos e indiretos e critérios técnicos para a composição do BDI – Benefício e Despesas Indiretas a serem considerados na obtenção do valor do orçamento.
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