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AÇÃO COBRANÇA DE SEGURO MARIA ENIR CARREFOUR

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Juliane Rosa .Espíndola 
 OAB/RS 106.459 
 
Rua Alexandrino de Alencar, 933– Sala 105 – Morada do Vale I – Gravataí – RS 
Fone/Fax: (51) 3497-55527 
 
 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO 
ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE GRAVATAÍ/RS 
 
 
 
 
 
 
MARIA ENIR SEVERO DE MOURA, brasileira, viúva inscrito/a junto ao CPF/MF 
sob o nº 606.916.110-68, e-mail de contato inexistente, com domicílio e residência 
localizado à Av. Afonso Arinos, nº 1000, bairro Morada do Vale I, na cidade de 
Gravataí, Estado do Rio Grande do Sul. CEP 94120-000, representada neste ato 
por seus procuradores, dra. Juliane Rosa Espindola inscrita na Ordem dos 
Advogados do Brasil sob o nº 106.459 e Estiver Roberto BERTOLLE inscrito sob o 
nº 104.214, ambos da seccional do Rio Grande do Sul., vem, respeitosamente, à 
presença de Vossa Excelência propor a presente com fulcro nos artigos 186 e 927 
do Código Civil e artigos 6º, VI e 39, III e 42, todos do Código de Defesa do 
Consumidor, propor a seguinte: 
AÇÃO DE COBRANÇA INDEVIDA CUMULADA REPETIÇÃO DE INDÉBITO C.C 
PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E OBRIGAÇÃO DE NÃO 
FAZER COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA POR PRÁTICA ABUSIVA 
REITERADA CONTRA O CONSUMIDOR, em face de: 
Banco CSF S.A (CARTÕES CARREFOUR) instituição financeira, inscrita no 
CNPJ/MF sob n° 240/0001-50 sede na 240/0001-50 ESTABELECIDO a Rua 
George Eastmam, 213- Vila Tramontano São Paulo, CEP 05.690-000 pelas razões 
de fato e de direito a seguir aduzidas: 
 
 
 Juliane Rosa .Espíndola 
 OAB/RS 106.459 
 
Rua Alexandrino de Alencar, 933– Sala 105 – Morada do Vale I – Gravataí – RS 
Fone/Fax: (51) 3497-55527 
 
 
II - DOS FATOS 
A autora é usuária do Cartão de Credito do ora réu, sendo possuidora de um cartão 
de credito junto à instituição financeira privada, ora requerida, fato totalmente 
normal e dentro das expectativas da autora, consumidor, que pactuou apenas o 
fornecimento dos aludidos produtos, operados pela bandeira Mastercard. 
Ocorre que, desde o ano de 2015, tem havido uma cobrança descriminada como 
SEGURO FATURA PREMIADA E SEGURAÇO PREMIADO, o qual a autora 
jamais contratou com a ré e que curiosamente passou a fazer parte de seus débitos 
na fatura dos cartões de crédito, conforme os documentos em anexo. 
Fato é que a autora não se atentou antes para tal fato, pois, acreditando na conduta 
proba e de boa fé do contratado, jamais suporia que cobranças indevidas lhe 
seriam vertidas como no caso em exame. 
Mas, o tormento da autora não se resume aos fatos narrados de maneira singela 
acima, no afã de ver seu problema resolvido a autora compareceu pessoalmente 
na sua agência, oportunidade em que lhe foi dito por sua gerente que apenas ele 
mesmo poderia efetuar o cancelamento do aludido serviço – através dos telefones 
4046200. (central de atendimento). 
Mesmo assim, a autora tentou por inúmeras vezes cancelar os referidos serviços 
NUNCA CONTRATADOS, via telefone, gerando inúmeras solicitações, protocolos 
de atendimento, longas e cansativas esperas, desligamentos abruptos nas 
chamadas, informações incongruentes e uma série de outros percalços que 
sempre desaguaram no insucesso da tentativa do autor de se livrar de um produto 
não contratado e de um ônus pecuniário jamais pretendido pelo autor. 
A requerente, até chegou a acionar o tal seguro para quitar suas dívidas que 
encontra-se atrasadas desde fevereiro, devido a situação financeira encontrar-se 
fragiu e diminuída, mas infelizmente foi informada que este seguro era para 
trabalhadores de regime CLT. Assim cogitou então porque pagarám um seguro 
que jamais lhe beneficiaria, diante dessas cobranças abusivas e irregulares 
 
 
 Juliane Rosa .Espíndola 
 OAB/RS 106.459 
 
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requereu que os juros fossem retirados para um parcelamento coerente, requereu 
o abatimento das parcelas então pagas a título dos dois seguros cobrados 
indevidamente, mas o requerido manteve inerte; 
Em face de todos os seus esforços infrutíferos, não resta alternativa para o 
requerente senão buscar a intervenção do Poder Judiciário. Para que a requerente 
possa não continuar em prejuízos com cobranças. 
II - DO DIREITO 
Em apertada síntese, os fatos acima declinados se demonstram suficientes para 
que o Ilustre Magistrado, do alto do seu notório saber jurídico solucione o caso. 
O sempre Egrégio Superior Tribunal de Justiça (STJ), já se pronunciou sobre em 
caso análogo no julgamento do REsp nº1.061.500, naquela ocasião sequer 
houveram débitos lançados em nome do consumidor lesado (cartão de crédito auto 
envio), a pretensão invocava o direito de indenização por danos morais, 
simplesmente pelo fato de ter sido o consumidor vítima de prática abusiva 
estampada no Código de Defesa do Consumidor em seu artigo 39, inciso III, litteris: 
Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, 
dentre outras práticas abusivas: 
 (...) 
III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação 
prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço; 
RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. 
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ENVIO 
DE CARTÃO DE CRÉDITO NÃO SOLICITADO E DE 
FATURAS COBRANDO ANUIDADE. DANO MORAL 
CONFIGURADO. I - Para se presumir o dano moral pela 
simples comprovação do ato ilícito, esse ato deve ser 
objetivamente capaz de acarretar a dor, o sofrimento, a 
lesão aos sentimentos íntimos juridicamente protegidos. II 
- O envio de cartão de crédito não solicitado, conduta 
 
 
 Juliane Rosa .Espíndola 
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considerada pelo Código de Defesa do Consumidor como 
prática abusiva (art. 39, III), adicionado aos incômodos 
decorrentes das providências notoriamente dificultosas 
para o cancelamento cartão causam dano moral ao 
consumidor, mormente em se tratando de pessoa de 
idade avançada, próxima dos cem anos de idade à época 
dos fatos, circunstância que agrava o sofrimento moral. 
Recurso Especial não conhecido RECURSO ESPECIAL 
Nº 1.061.500 - RS (2008/0119719-3) Relator - Min. Sidnei 
Beneti. 
A cobrança por serviços não contratados é uma das mais claras situações que o 
legislador consumerista tentou evitar no texto legal acima colacionado. 
A norma em comento é de tamanha precisão e cuidado que utiliza expressões tais 
como “ enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer 
produto, ou fornecer qualquer serviço” com a devida vênia pela demasiada 
repetição, não restam dúvidas que o consumidor, aqui requerente, foi vítima de 
prática comercial abusiva. 
A preocupação do legislador consumerista foi tamanha na produção deste 
avançado que destinou uma seção exclusiva para tratar das práticas abusivas. 
A liberdade de contratar e a ampla concorrência são linhas mestras do direito do 
consumidor, porém, quando diante de abusos, o estado-juiz deve ser combativo 
para frear o ímpeto daqueles que disseminam práticas lesivas no mercado, em 
especial as práticas abusivas as quais são arraigadas da mais pura falta de 
lealdade, elemento essencial e anímico de qualquer pacto contratual. 
Quando do início das cobranças imputadas ao autor, a prática abusiva já se 
verifica, ademais o fornecedor deve agir com cautela quando oferece qualquerproduto ou serviço, o que de fato foi ignorado no caso em exame, vejamos a lição 
do professor Nelson Nery Jr: 
“O fornecedor deverá ter a cautela de oferecer 
oportunidade ao consumidor para que, antes de 
 
 
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concluir o contrato de consumo, tome conhecimento 
do conteúdo do contrato, com todas as implicações 
consequências daquela contratação no que respeita 
aos deveres e direitos de ambos os contratantes, bem 
como das sanções por eventual inadimplemento de 
alguma prestação a ser assumida no contrato”. (NERY 
JÚNIOR, Nelson. Código brasileiro de defesa do 
consumidor: comentado pelos autores do 
anteprojeto. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 
2005, p. 542). 
Outra situação clara a ser apontada, é que tal prática abusiva vai frontalmente 
contra inúmeras disposições legais, no plano que até mesmo antecede a formação 
dos contratos, a boa-fé objetiva (artigo 113 e 422 do Código Civil) é 
manifestamente violada, eis que o Código de Defesa do Consumidor impõe um 
comportamento específico a ser seguido por quem oferta crédito no mercado, o 
artigo 52 do CDC traz as informações mínimas que devem ser disponibilizadas ao 
consumidor, vejamos: 
Art. 52. No fornecimento de produtos ou serviços que 
envolva outorga de crédito ou concessão de 
financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, 
entre outros requisitos, informá-lo prévia e 
adequadamente sobre: 
As disposições do artigo 52 do CDC ficaram longe de ser observadas, repisando, 
o autor foi surpreendido por DOIS SEGUROS, sem sequer ser informado sobre tal 
contratação, frise-se que nunca foi fornecido número de contrato e/ou apólice 
securitária, apenas tomando conhecimento de que tal serviço existe sem sua 
anuência através das cobranças feitas em fatura de Cartão de Crédito. 
Com relação ao Dano Moral experimentado pela autora este se encontra ínsito no 
próprio fato, a situação de angústia que vem experimentando toca sua esfera 
íntima de maneira prejudicial, retirando a paz de espírito e a energia moral do autor, 
 
 
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que se vê até o momento a sorte e sem solução, sob o risco de ver seu nome 
negativado junto aos órgãos de proteção ao crédito (SPC e Serasa), caso não 
pague pelo serviço não contratado. 
A Constituição Federal vigente deu grande relevo ao aludido direito, assim sendo, 
guindou ao rol do artigo 5º a proteção da honra e da intimidade, assegurando o 
direito de reparação por dano moral e/ou material decorrente de sua violação, como 
bem jurídico da mais alta relevância. 
Na situação apresentada, deve o julgador também analisar a condenação em 
danos morais como verdadeira questão de direito TRANSINDIVIDUAL, porque 
saindo a requerida incólume deste processo, o Poder Judiciário cria precedente de 
estimulo às instituições financeiras no sentido de descumprirem suas decisões, 
sendo inatingíveis por qualquer tipo de sanção, neste sentido: 
Enunciado 379, IV Jornada de Direito Civil: "O art. 944 , 
caput, do Código Civil não afasta a possibilidade de se 
reconhecer a função punitiva ou pedagógica da 
responsabilidade civil . " 
Para que os direitos da autora sejam integralmente tutelados, requer que na 
prolação da sentença conste expressamente a inexistência de relação jurídica com 
relação ao serviço de SEGURO NUNCA CONTRATADO (doc.anexo), pois nunca 
houve celebração de contrato de tal natureza com a com ré, outrossim requer a 
devolução em dobro dos valores indevidamente cobrados e pagos, nos termos do 
artigo 42 parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor. 
IV - DA OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER E DO PEDIDO DE CONCESSÃO DE 
TUTELA DE URGÊNCIA 
Conforme se pode constatar, a aparência do direito, exigida pelo artigo 300 do 
Código de Processo Civil, e que corresponde ao requisito legal da probabilidade 
do direito pugnado e o perigo de dano à parte autora, encontram-se presente nos 
fatos alegados e nas provas juntadas na inicial, formando o conjunto probatório 
necessário para a realização da cognição da sumária, indispensável a esta tutela 
de urgência. 
 
 
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O autor vem pagamento por serviço que jamais contratou como já declinado acima 
e impor a este o pesado ônus de aguardar pelo julgamento final desta demanda, 
pagando pelo que nunca contratou, se revelaria grande desserviço da Justiça, 
postergando desnecessária angústia pelo desejo de justiça, que quando concedida 
de maneira tardia se revela claramente falha. 
Nesta esteira, requer de plano, a concessão da tutela antecipada, inaudita altera 
pars, para obrigar o BANCO CSF S.A e a NÃO COBRAR pelos serviços de 
SEGUROS QUE CORRESPONDE A 3% DE SUA FATURA não contratados e em 
caso de não pagamento dos mesmos, não inscrever o nome da autor em qualquer 
cadastro de inadimplentes, adotando-se como medida coativa multa diária pelo 
descumprimento mais as medidas que Vossa Excelência entender necessárias, 
nos termos do artigo 84 e seguintes do Código de Defesa do Consumidor, vejamos: 
Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento 
da obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a 
tutela específica da obrigação ou determinará 
providências que assegurem o resultado prático 
equivalente ao do adimplemento. (...) 
§ 3° Sendo relevante o fundamento da demanda e 
havendo justificado receio de ineficácia do 
provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela 
liminarmente ou após justificação prévia, citado o réu. 
§ 4° O juiz poderá, na hipótese do § 3° ou na sentença, 
impor multa diária ao réu, independentemente de 
pedido do autor, se for suficiente ou compatível com 
a obrigação, fixando prazo razoável para o 
cumprimento do preceito. 
V - CONCLUSÃO 
Diante dos fatos narrados e todos os dispositivos legais que amparam o direito do 
requerente, não resta aplicar outra solução senão a mais equânime para o caso 
em tela, sendo então a condenação por danos morais, a devolução de todos os 
 
 
 Juliane Rosa .Espíndola 
 OAB/RS 106.459 
 
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valores cobrados indevidamente desde o mês 07/2015 (em dobro) e o deferimento 
do pedido de tutela antecipada a medida de justiça que se impõe a fim de recompor 
o patrimônio imaterial da lesada. Isto com fundamento no artigo 5º, X da 
Constituição Federal, artigos 113, 186, 187, 402, 927 e 944 todos do Código Civil, 
e as demais disposições do Código de Defesa do Consumidor aplicáveis em 
especial artigo 39,III e 42, p.único do mencionado diploma. 
VI - DO PEDIDO 
Diante do exposto requer em caráter de urgência, seja deferida a tutela 
antecipada, conforme pedido expresso acima; 
Em caráter definitivo: 
A) A total procedência da ação nos termos do pedido, com a condenação da 
requerida ao pagamento de indenização à título de Danos Morais pelos 
transtornos, dissabores e inconvenientes sofridos, em quantia de R$ 10.000 (dez 
mil reais), ou outra que Vossa Excelência entenderconveniente; 
B) A total procedência da presente ação nos termos do pedido acima, para 
condenar a requerida a devolver todos os valores indevidamente cobrados nos 
cartões MARTERCAD, operados pela ré, na quantia A SER APURADA, EM 
SENTENÇA. 
C) Sejam citadas as rés na forma da lei, para querendo contestarem à presente 
ação no prazo legal assinalado, sob pena de não o fazendo serem os fatos 
considerados verdadeiros; 
D) Seja decretada a inversão do ônus da prova nos pontos os quais Vossa 
Excelência necessitar de maiores esclarecimentos se estes estiverem foram do 
alcance do autor, nos termos do artigo 6º, inciso VIII do Código de Defesa do 
Consumidor. 
Por fim, protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em 
direito, especialmente pelos documentos juntados e se necessário pelo 
depoimento pessoal das partes. 
Dá-se a causa o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais e cinquenta). 
Termos em que, 
 
 
 Juliane Rosa .Espíndola 
 OAB/RS 106.459 
 
Rua Alexandrino de Alencar, 933– Sala 105 – Morada do Vale I – Gravataí – RS 
Fone/Fax: (51) 3497-55527 
 
Pede Deferimento. 
Gravataí, 12 de abril de 2018. 
Dra. Juliane Rosa Espindola 
OAB/RS 106.459 
Dra. Estiver Bertolle dos Santos 
OAB/RS 104.213

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