Wa2 Cst em Emb e Im Pessoal Urgência e Emergência em Centros de Beleza

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Wa2 - Cst em Emb e Im Pessoal - Urgência e Emergência em Centros de Beleza
WEB AULA 1
Unidade 2 – Primeiros socorros para casos de queimaduras
Resumo da unidade: Nessa unidade você irá aprender como prestar socorro a uma vítima de queimadura. Veremos os diferentes tipos de queimadura, as principais causas e o que devemos fazer para prevenirmos acidentes.
Palavras- chave: primeiros socorros, queimadura, pele.
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Olá alunos! Sejam bem-vindos à nossa web aula! Como foi o tempo de estudo de vocês? Caso vocês ainda tenham dúvidas não deixem de perguntar no nosso fórum, ok? Nesta unidade nós iremos ver um pouco mais sobre algumas urgências realicionadas à queimaduras. Vamos começar?
                        No nosso livro texto você poderá estudar mais profundamente sobre as extruturas da pele. Então, se você ainda não teve tempo de ler a quarta unidade do nosso livro texto, aproveite esse momento para isso, pois ele será a base para o entendimento dessa web aula. Vamos lá?
Vamos iniciar falando um pouco mais sobre os diferentes tipos de queimaduras. Elas são:
- Queimaduras Térmicas: quando a pele é exposta à chama de fogo, ou em contato com superfícies quentes, além das escaldaduras, etc.
Caro aluno, para observar uma queimadura por cera acesse o link abaixo:
http://lh3.ggpht.com/_P5pgXFgIWjI/TM_N61ooRII/AAAAAAAAFVo/5ex4TmyB9yI/07_07_08_dia_01_original_thumb%5B3%5D.jpg?imgmax=800
- Queimaduras por substâncias químicas: pelo contato cutâneo ou por inalação de substâncias causticas, ácidas, álcalis ou vesicantes.
Caro aluno, para observar uma queimadura por substâncias químicas, acesse o link abaixo:
http://www.hojeemdia.com.br/polopoly_fs/1.41769.1349488019!/image/image.jpg_gen/derivatives/landscape_714/image.jpg
- Queimaduras elétricas: devido ao contato com corrente domiciliar, linhas de transmissão ou relâmpagos.
- Queimaduras por radiação: a mais comum é pelo sol, mas também ocorrem por materiais radioativos.
Caro aluno, para observar uma queimadura por sol acesse o link abaixo:
http://4.bp.blogspot.com/-cLg6QrpKG8Y/T_z2FrbVF4I/AAAAAAAAAQ8/mxi16aRF_oM/s1600/Receitas-caseiras-para-curar-queimaduras-de-primeiro-grau.jpg
Para determinarmos a profundidade da queimadura dividimos as queimaduras em três categorias (SPRINGHOUSE CORPORATION, 2005):
Primeiro grau: lesão atinge somente a epiderme, causando eritema, calor e dor. Além das características colocadas anteriormente, vale (2005) também colocar que na lesão de primeiro grau não há formação de bolhas, evolui com descamação em poucos dias, regride sem deixar cicatriz e sua repercussão sistêmica é desprezível.
Segundo grau: há comprometimento total da epiderme e parcial da derme, provocando bolhas, eritema, erosão ou ulceração, apresentando-se mais úmida, edema discreto, moderado e dor. Vale (2005) acrescentar que há regeneração espontânea, ocorrendo a reepitelização a partir dos anexos cutâneos (folículos pilosos e glândulas). A cicatrização ocorre de forma mais lenta, de 2 – 4 semanas, podendo deixar sequelas como discromia (superficial) e cicatriz (profunda).
Terceiro grau: epiderme e derme são lesadas, chegando ao tecido subcutâneo. Não ocorrem bolhas, é uma ferida seca, inelástica, de tecido coreáceo branco, marrom e preto e vasos trombosados são visíveis. Geralmente não é dolorosa, pois destrói as terminações nervosas. As bordas das lesões de terceiro grau podem ser menos profundas, ou seja, de segundo grau, se tornando muito dolorosas. Não há, segundo Vale (2005), regeneração espontânea, sendo necessária a enxertia. Eventualmente pode haver cicatrização, porém haverá retração das bordas.
Quarto grau: a lesão se estende desde tecidos subcutâneos profundamente queimados até músculo, tendões, ligamentos e ossos. Tem características semelhantes ao terceiro grau, apresentando carbonização total. Alguns autores consideram esse tipo de lesão também como terceiro grau, não havendo então a categorização de quarto grau para estes.
Para compreender um pouco mais sobre a Classificação das queimaduras quanto ao grau de profundidade, acesse o link: http://www.criasaude.com.br/data/dataimages/Upload/queimaduras-pele.jpg
Quanto à determinação da extensão da queimadura, esta é realizada por meio da avaliação inicial à vítima. Essa avaliação é normalmente expressa em percentual da área de superfície corpórea total. A Regra dos Nove é uma das formas de estimar o tamanho da área afetada.
No adulto cada membro superior equivale a 9% da superfície corporal, as partes ventral e dorsal correspondem a 18% cada, cada membro inferior a 18%, a cabeça 9% e a área genital 1%. Nas crianças a cabeça representa 18% e os membros inferiores 13,5%. Em casos de lesões menores, utiliza-se a palma da mão da vítima, a qual representa 1% da superfície corpórea dela.
E frente a uma vítima de queimadura? Como ajudar? Veremos agora, como prestar os primeiros socorros em casos como esses.
Inicialmente, o primeiro cuidado é tirar a vítima do contato que está tendo com a fonte de lesão, seja esta qual for.  No caso de queimaduras por fogo atenção, se você for apagar o fogo com algum tecido. Tenha atenção para tecidos que não sejam de fibras naturais, pois em contato com o fogo podem derreter e grudar na pele da vítima e causar agravos.
Após extinguir a fonte de calor, o principal cuidado é resfriar a superfície da área lesada por 10 minutos, com água corrente. Retire joias, relógios e roupas das áreas lesadas, pois o edema pode prejudicar a retirada posterior. Caso as roupas estejam grudadas na pele não tente retirá-las.
Cubra a ferida com gaze estéril ou material limpo não felpudo. Nunca estoure bolhas e não aplique qualquer tipo de loção, creme ou produto gorduroso na área e nunca passe gelo na área afetada.
No caso de queimaduras em face, se você observar algum pelo facial queimado chame ajuda médica. A queimadura facial pode agravar muito rapidamente e evoluir para edema de glote. Nesses casos, fique atento aos sinais vitais da vítima.
No caso de queimaduras solares, em casos superficiais, pode haver somente heperemia, prurido e sensibilidade local. Em casos mais graves pode haver até surgimento de bolhas. Em ambos os casos retire a pessoa do sol, refresque a pele com banho de imersão frio e ofereça água ou isotonicos para evitar a desidratação. Em queimaduras leves pode ser feito o uso e calamina ou loção pós-sol.
Em queimaduras por eletrecidade não se aproxime da vítima até desligar a fonte de energia. Avalie sinais vitais e, caso seja necessário, inicie a Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP). Se a vítima estiver estável, observe o ponto de entrada e saída da energia. Lave com água corrente e proteja os locais. Todo acidente elétrico deve passar por avaliação médica.
No caso de queimaduras químicas devemos lavar a região afetada com muita água, por longo tempo. Remova todo tecido contaminado. Atenção para não se contaminar, sempre use luvas e proteja-se. Nas lesões oculares também devemos lavar com água corrente, tendo a atenção de lavar as duas pálpebras. A vítima terá muita dificuldade de abrir os olhos, haverá muita vermelhidão, inchaço e intenso lacrimejar. Não deixe a vítima esfregar os olhos e proteja com tampão ocular estéril.
Estamos quase encerrando nossa web aula, então aproveite e pense em tudo o que vimos hoje e reflita sobre a importância desses conhecimentos na sua prática profissional. Será que existem situações no seu atendimento nos quais seu cliente pode estar exposto ao risco de queimaduras? Reflita sobre isso e previna situações de risco.
Para mais informações sobre os primeiros socorros com queimaduras assista o vídeo do Canal Fio Cruz por meio do site:  http://www.canal.fiocruz.br/video/index.php?v=queimaduras-lg. Espero que aproveitem!
Chegamos ao fim de mais uma web aula. Reflita um pouco sobre o conteúdo que vimos. Repense sobre o impacto social, emocional e financeiro que um acidente de queimadura pode acarretar na vida de uma pessoa.
Na próxima web aula estudaremossobre síncope.
Nos vemos na próxima aula. Bons estudos!
Profa. Renata
UNIDADE II – Web aula II: PRIMEIROS SOCORROS EM SITUAÇÔES DE URGÊNCIAS NEUROLÓGICAS
Título: Primeiros socorros para casos de síncope
Docente: Renata Andrade Teixeira
Resumo da unidade: Nessa unidade você irá aprender como prestar socorro a uma vítima de síncope. Veremos os principais causas, sintomas e quais os primeiros socorros que podemos prestar nesses casos.
Palavras-chave: primeiros socorros, síncope, desmaio.
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Olá alunos! Sejam bem-vindos à nossa segunda web aula da unidade 2! Na nossa última web aula estudamos um pouco sobre queimaduras. Como foi o tempo de estudo de vocês? Conseguiram apronfundar o conteúdo com o material do livro? Conseguiram pensar sobre a prática de vocês? Caso vocês ainda tenham dúvidas, não deixem de perguntar no nosso fórum, ok? Estamos lá juntamente com os tutores para esclarecermos quaisquer dúvidas.
Nesta unidade nós iremos ver um pouco mais sobre algumas urgências realicionadas à síncope ou desmaio. Aprenderemos quais as principais causas e sintomas da síncope e como prestar os primeiros socorros nessas situações caso elas venham a ocorrer nos centros de estética onde vocês trabalham.
Síncope ou desmaio é a perda súbita de consciência, normalmente de curta duração, na qual não se faz necessária manobra específica para recuperação e que é ocasionado pela diminuição da atividade cerebral seja ela devido diminuição da circulação cerebral, consequentemente, diminuição de sua oxigenação (SANTOS, 2011).
Podemos classificar as síncopes como:
Vasogênica: é aquela que pode ser ocasionada pela queda abrupta da pressão arterial, alterações emocionais, dor de qualquer espécie, esforço físico, ou pode ser relativo a outras atividades do cotidiano da vítima. A síncope tende a acontecer com mais frequência quando a vítima está de pé, sendo que poderá apresentar palidez cutânea, respiração suspirosa, queixa de visão embaçada, tontura e, em seguida, ocorre o desmaio.
Metabólica: ocorre em consequência de distúrbios metabólicos como a hipoglicemia e a hiperglicemia.
Neurogênica: em situações onde há agressão direta ao cérebro, como por exemplo, por meio de intoxicações exógenas, hipertensão intracraniana, traumas, etc.
Mas porque as pessoas desmaiam? As principais causas da síncope são:
	Principais causas da síncope:
	Hipoglicemia, cansaço excessivo, fome, nervosismo intenso, emoções súbitas, sustos, acidentes, ou seja, traumas (principalmente os que envolvem perdas sanguíneas), dor intensa, prolongada permanência em pé, mudança súbita de posição (de pé para deitado), ambientes fechados e quentes, disritmias cardíacas (bradicardia).
Agora já sabemos porque as pessoas desmaiam. Mas você sabe quais os sintomas que as vítimas de desmaio apresentam antes de perder a consciência? Relacionamos abaixo os principais sintomas prévios ao desmaio.
	Os sintomas prévios ao desmaio mais frequentes:
	Fraqueza, náusea, suor frio abundante, palidez, hipotensão, pulso filiforme (fraco), respiração fraca e lenta (bradpneia), cianose e esfriamento de extremidade, tontura, escurecimento da visão, visualização de escotomas (pontos escuros na visão) e devido a todos esse sintomas a vítima tem uma súbita perda de consciência e vai ao chão (BRASIL, 2003).
Você já desmaiou alguma vez? Onde você estava? O que estava fazendo? O que sentiu antes de desmaiar? Mas vamos mudar o foco. Você está atendendo um cliente e, de repente, durante o seu atendimento, seu cliente começa a relatar que não está se sentindo bem e subitamente desmaia. O que você faz? Vamos falar então do que devemos e não devemos fazer frente a essa situação.
Em alguns casos de síncope, a vítima estará sentada, ou está começando a desfalecer. Nesses casos, a vítima permanece sentada, e curvamos a mesma para frente. Deve-se baixar a cabeça colocando entre as pernas e pressionar a cabeça para baixo e ao mesmo tempo solicitar que a vítima tente levantar a cabeça, fazendo forças opostas. Fazer isso por alguns segundos, e orientar a vítima a permanecer com a cabeça entre as pernas respirando lentamente. Após alguns minutos, repetir o processo de pressionar a cabeça da vítima para baixo (BRASIL, 2003).
Mas e se a vítima estiver deitada? Podemos então elevar os membros inferiores acima da linha do coração, dessa forma estaremos ajudando como retorno venoso, o que irá proporcionar a melhora da circulação cerebral. Atenção! Esse procedimento pode ser realizado somente se tivermos certeza que não há suspeita de lesão medular.
Para saber como ajudar uma vítima de síncope acesse o link a baixo e observe a imagem como
Importante certificar-se que as roupas não estão apertando a vítima. Procure deixar o lugar onde a vítima se encontra arejado. Depois de a pessoa recobrar a consciência, esta deverá permanecer sentada por, no mínimo, 10 minutos antes de se levantar.
O que não fazer! Não sacuda a vítima. Não ofereça álcool para a vítima inalar. Não jogue água no rosto da vítima.
Acesse o link e entenda um pouco mais sobre como devem ser os primeiros socorros no caso de síncope: <http://www.minhavida.com.br/saude/videos/15451-desmaio-saiba-como-prestar-socorro-a-uma-vitima#.UTqIqxw3tj0>.
Existem alguns casos em que a vítima apresenta perda de consciência, ou seja, ela não recobra a consciência, diferentemente da síncope. Nestes casos, é importante tomarmos alguns cuidados:
- Certifique-se que há pulso e que as vias aéreas estão desobstruídas. Se a vítima estiver em decúbito dorsal pode haver relaxamento da base da língua, o que pode acarretar a obstrução de vias aéreas. Para evitar isso, se não houver suspeita de lesão medular, podemos colocar a vítima em decúbito lateral para evitar a broncoaspiração.
- Avalie o nível de consciência. Para essa avaliação você poderá usar a sigla “AVDN”:
A – alerta.
V – reage à voz.
D – reage à dor.
N – não há reação (coma).
- Também devemos observar se há abertura ocular:
                        - espontaneamente.
                        - abrem quando há uma ordem.
                        - abrem somente com estímulo doloroso.
                        - se permanecem fechados independente do estímulo.
-E o nível de resposta verbal:
                        - responde à perguntas com lucidez.
                        - responde de forma confusa.
                        - somente emite sons incompreensíveis.
- não apresenta resposta.
Chame ajuda médica imediatamente e passe todas as informações para a equipe médica. Reavalie a vítima a cada 10 minutos. Caso ocorra alguma complicação, utilize as manobras já estudadas na RCP se necessário. Atenção: não dê nada via oral para a vítima inconsciente. Se após 3 minutos do desmaio a vítima não recobrar a consciência, chame ajuda médica e repasse todas as informações referentes ao nível de consciência da vítima. Se a vítima recobrar a consciência em 3 minutos e continuar estável após 10 minutos, oriente a mesma a procurar avaliação médica o quanto antes.
Chegamos ao fim desta web aula e desta unidade. Pudemos nos aprofundar um pouco mais sobre queimaduras e a síncope. Porém, antes de finalizarmos, lanço aqui uma situação para discutirmos a forma de atendimento e aproveitarmos para rever o conteúdo estudado.
Uma cliente está realizando um processo de alisamento capilar e, logo após a aplicação do produto, começa a apresentar hiperemia local, intenso prurido, que evolui rapidamente para dor e calor local, porém não há formação de bolhas. Classifique o tipo de queimadura, a profundidade e extensão da lesão. Qual seria sua conduta frente a esse caso? Vamos comentar sobre isso no fórum. Coloque lá sua resposta e aproveite para tirar outras dúvidas que ainda possam permanecer.
Espero que esse momento possa ter se acrescentado ao conhecimento de vocês e tenha contribuído para a construção da prática de cada um caso ocorra uma situação de queimadura ou desmaio com seus clientes. Reflitam sobre situaçõesque vocês já passaram e também sobre a prática de vocês. Com certeza esse será mais um degrau para o crescimento de cada um como profissional e cidadão.
Um grande abraço a todos!
Profa. Renata Teixeira.
BRASIL. Ministério Da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Manual de primeiros socorros. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2003. Disponível em: < http://www.anvisa.gov.br/reblas/manual_primeiros_socorros.pdf >. Acesso em: 31 out. 2012.
SANTOS, N. C. M. Urgência e emergência para enfermagem: do atendimento pré-hospitalar (APH) à sala de enfermagem, 6. ed. São Paulo: Editora Ltda, 2011.
SOUZA, A. A., et al. Perfil epidemiológico dos pacientes internados na Unidade de Queimaduras do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. Rev. Bras. Queimaduras, Florianópolis, v. 8, n. 3, p. 87-90, 2009.
SPRINGHOUSE CORPORATION. Feridas: série incrivelmente fácil. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
VALE, E.C.S. Primeiro atendimento em queimaduras: a abordagem do dermatologista. An. Bras. Dermatol., Rio de Janeiro, v. 80, n. 1, fev. 2005. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/abd/v80n1/v80n01a03.pdf >. Acesso em: 12 out. 2012.