Buscar

FERTILIZAÇÃO E PRIMEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Obs: Bibliografia 
● Embriologia Clínica - Moore e Persaund 
● Embriologia médica - Langman 
● Embriologia Humana - Lasser 
 
Atividade inicial 
 
1- Quais são as etapas observadas na fertilização? 
 
Fases da Fertilização 
 
1) Passagem do espermatozóide através da corona radiata: 
Acredita-se que a enzima ​hialuronidase​, liberada do ​acrossoma​ do espermatozóide, é 
responsável pela dispersão das células foliculares da corona radiata. Mas não é só isso que 
facilita a passagem, os movimentos da cauda do espermatozóide junto às enzimas da 
mucosa tubária também contribuem bastante. 
2) Penetração da zona pelúcida: 
Esta é uma fase importante para o início da fertilização. É provável que as enzimas 
esterases​, ​acrosina​ e ​neuraminidase​, também liberadas pelo acrossoma, causem o 
rompimento da zona pelúcida, agindo como facilitador da chegada do espermatozóide ao 
ovócito. Assim que este penetra a zona pelúcida, ocorre a reação zonal, uma mudança que 
torna esta zona impermeável a outros espermatozóides. A composição desta cobertura é 
feita por glicoproteínas extracelularmente e muda após a fertilização. Alguns estudiosos 
acreditam que a reação zonal seja o resultado da ação das enzimas lisossomais liberadas 
por grânulos corticais. 
 
3) Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e espermatozóides: 
Nesta fase estas membranas se unem e se rompem no exato lugar onde se uniram. A 
cabeça e a cauda do espermatozóide entram no ovócito, mas a ​membrana plasmática do 
espermatozóide fica de fora. 
4) Término da segunda divisão meiótica e formação do pronúcleo feminino: 
Quando o espermatozóide penetra o ovócito, ele o estimula a completar a segunda divisão 
meiótica, resultando num ovócito maduro e num segundo corpo polar. A partir disso, há a 
condensação dos cromossomos maternos e o núcleo já maduro do ovócito evolui para um 
pronúcleo feminino. 
5) Formação do pronúcleo masculino: 
O núcleo do espermatozoide aumenta no interior do ​citoplasma do ovócito com objetivo de 
compor o pronúcleo masculino e a cauda, então, sofre degeneração. Enquanto acontece o 
crescimento dos pronúcleos, que são indistinguíveis morfologicamente, eles ​replicam seu 
DNA​. O ovócito que contém dois pronúcleos haplóides é chamado de ​oótide​. 
6) Formação do zigoto: 
Logo que os pronúcleos se juntam em um conjunto único e diplóide, a oótide se transforma 
em um zigoto. Os cromossomos neste zigoto arranjam-se em um fuso de clivagem, 
preparando-se para a divisão que irá sofrer. Esta estrutura é geneticamente única, já que 
metade dos seus cromossomos vem da mãe e a outra metade do pai, formando assim uma 
nova combinação cromossômica, diferente da contida nas células dos pais. Este fato forma 
a base da herança biparental e, consequentemente, da variação da espécie humana.

Outros materiais