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Imperfeições nos sólidos Tipos: Composições com mesmo elementos Lacunas ou vacâncias Auto-intersticial Composições com elementos diferentes - solução sólida (mistura de componentes) Intersticial Substitucional 1) Defeitos pontuais Composições com mesmo elementos Composições com elementos diferentes - solução sólida (mistura): Solvente – componente em maior concentração (elemento hospedeiro) Soluto – componente em menor concentração (impureza) 2) Defeitos lineares 3) Defeitos de Interfaciais Defeitos Volumétricos ou de massa Estes incluem os poros, trincas, agregados, (inclusões exógenas), formação de fases Microscopia Alguns elementos estruturais possuem dimensões macroscópicas (olho nu). Entretanto, na maioria dos materiais determinados elementos estruturais denominados como microestruturas, devem ser investigados utilizando-se algum tipo de microscópio. Microestruturas: Imperfeições cristalinas – contornos de grão, bem como a forma e o tamanho médio dos grãos. Textura da superfície – rugosa, lisa, porosidade Formas estruturais - fibras Técnicas de microscopia Microscopia óptica Microscopia óptica (MO) Sistema utiliza radiação iluminação e lentes apropriadas no modo de reflexão. A amostra deve ser lixada, polida e submetida a tratamento – ataque químico. Análise de baixo custo. Ampliações até 2000x Microscopia eletrônica de varredura (MEV) Ampliações de 10 a 50.000x Microscopia eletrônica de varredura (MEV) - Ampliações de 10 a 50.000x Microscopia eletrônica de transmissão (MET) – Ampliações superiores a 50.000x Sistema utiliza feixes de elétrons no lugar de radiação. A amostra é bombardeada por um feixe de elétrons e a imagem é formada por lentes magnéticas. Microscopia de varredura por sonda – MVS Nesse sistema utiliza-se uma minúscula sonda com uma extremidade fina (agulha). A sonda é movida ao longo do plano da superfície. Durante a varredura, a sonda sofre deflexões. Os movimentos da sonda no plano da superfície e para fora do plano são monitorados eletronicamente e projetando uma imagem tridimensional da superfície. Vantagens: • Realização de análises em escalas nanométricas. • São geradas imagens ampliadas tridimensionais, as quais fornecem informações topográficas das amostras. • Alguns MVS podem ser operados em diversos ambientes (ex vácuo, ar, líquido) e dessa forma uma determinada amostra pode ser examinada no seu ambiente apropriado. Microestrutura e Fases nos sólidos Diferenças Estruturais – escalas A maioria dos sólidos apresenta estruturas em escala bem superior à das dimensões atômicas ou moleculares. Podemos classificar as estruturas quanto ao tamanho em: Estrutura nível atômico (Estudo em Raios-X) Estruturas cristalina - 0,1 angströms (Å); Microestruturas: Estruturas nanométricas (1 nanômetro até 100 nm); Estruturas micrométricas (0,1 micrometros até 500 µm) ; Estruturas milimétricas - visíveis a olho nu. Microscopia eletrônica MEV e MET Fases nos sòlidos Um sólido, classificação quanto a microestrutura: uma fase Monofásico mais fases Polifásico Fase é uma região homogênea do espaço que possui, em média, as mesmas propriedades físicas e químicas. As fases e distribuições das fases são características importantes dos sólidos. Mas não são características estáticas. Podem ser alteradas por processos térmicos, mecânicos, elétricos, ópticos, eletrônicos, etc. Em geral, os processos mais comuns para transformar as fases são os tratamentos térmicos e/ou mecânicos. A temperatura é uma variável essencial em transformação de fases. A alteração das estruturas, formas e distribuições de fases com finalidades específicas denomina-se processamento. As Figuras a seguir apresentam fotomicrografias em diferentes escalas lineares. As propriedades das estruturas nanométricas e micrométricas dependem das formas dos agregados atômicos e moleculares. Avaliação de defeitos estruturais (Nível atômico) Defeito de discordância – do tipo linear Fotomicrografia de Liga de aço (Fe-Mn-Cr-Si) - Formação de contornos de grão e sub-grão. Avaliação de microestruturas Defeito contorno do grão Avaliação da superfície – número de fases Avaliação de tratamento térmico Aplicações • Avaliar a superfície, número de fases, aspecto físico (tal como porosidade), defeitos, para assegurar que as associações entre propriedades e microestruturas sejam compreendidas de forma correta; • Determinar se o material foi ou não tratado termicamente de maneira correta; • Determinar o tamanho médio de grãos - esse valor é usado largamente para a especificação de aços; • Investigar o modo de uma fratura mecânica; • Projetar materiais com novas combinações de propriedades. Capítulos do Callister tratados nesta aula – Capítulo 3, 30-37; 47-53 - Capítulo 4, pág 71- 76 • Outras referências importantes – Van Vlack , L. - Princípios de Ciência dos Materiais, 3a ed. Sites de busca: www.cienciasdosmateriais.org
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