Buscar

TRABALHO DE PROCESSO PENAL I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fit/Unama – Universidade da Amazônia
Grupo Educacional Ser
Marília Gabriela Rodrigues Quincó – Matricula: 27019424
Ação Civil Ex Delicto
Santarém-PA
-2018-
Ação Civil Ex Delicto
Por conta de uma mesma infração penal, cuja prática é atribuída a determinada pessoa, podem ser exercidas duas pretensões distintas: de um lado, a chamada pretensão punitiva, isto é, a pretensão do Estado em impor a pena cominada em lei; do outro lado, a pretensão à reparação do dano que a suposta infração penal possa ter causado à determinada pessoa. 
São quatro os sistemas que dispõem sobre o relacionamento entre a ação civil para reparação do dano e a ação penal para a punição do autor da infração penal:
Sistema da confusão: na antiguidade, o Estado trazia a solução dos conflitos intersubjetivos, cabia ao ofendido buscar a reparação do dano e a punição do autor do delito por meio da ação direta sobre o ofensor. A mesma ação era utilizada para a imposição da pena e para fins de ressarcimento do prejuízo causado pelo delito;
Sistema da solidariedade: há uma cumulação obrigatória de ações distintas perante o juízo penal, uma de natureza penal, e outra cível. Apesar de separadas as ações, obrigatoriamente são resolvidas em conjunto e no mesmo processo;
Sistema da livre escolha: caso o interessado queira promover a ação de reparação do dano na seara cível, poderá fazê-lo. A influência que a sentença penal exerce sobre a civil, incumbe ao juiz cível determinar a paralisação do andamento do processo até a superveniência do julgamento definitivo da demanda penal, evitando-se decisões contraditórias. Admite-se a cumulação das duas pretensões no processo penal, daí por que se fala em cumulação facultativa;
Sistema da independência: as duas ações podem ser propostas de maneira independente, uma no juízo cível, outra no âmbito penal. Porque enquanto a ação cível versa sobre questão de direito privado, de natureza patrimonial, a outra versa sobre o interesse do Estado em sujeitar o suposto autor de uma infração penal ao cumprimento da pena cominada em lei.
Nosso Código de Processo Penal adota o sistema da independência das instâncias, com certo grau de mitigação. O que acaba por confirmar que o sistema adotado pelo CPP é o da independência, com a peculiaridade de que a sentença penal condenatória já confere à vítima um título executivo judicial.
Isso não significa dizer que nosso sistema tenha se aproximado do sistema da solidariedade, nem tampouco do da confusão. Não há necessidade de cumulação obrigatória, nem tampouco facultativa das pretensões perante o juízo penal. Por mais que o juiz criminal possa, desde já, fixar um valor mínimo a título de indenização, não há propriamente uma ação civil cumulada com uma ação penal no juízo criminal, vez que a fixação do valor mínimo a título de indenização é apenas um efeito automático da sentença condenatória, que independe de pedido expresso do Ministério Público ou do ofendido. Continua a vigorar, pois, o sistema da separação das instâncias, vez que é possível a propositura de uma ação civil pela vítima, com o objetivo de obter a reparação do dano causado pelo delito – ação civil ex delicto –, paralelamente à ação penal, proposta, em regra, pelo Ministério Público.
Por força do regramento constante dos arts. 63 e 64 do CPP, o ofendido tem duas formas alternativas e independentes para buscar o ressarcimento do dano causado pelo delito:
Ação de execução ex delicto: com fundamento no art. 63 do CPP, esta ação, de natureza executória, pressupõe a existência de título executivo, consubstanciado na sentença penal condenatória com trânsito em julgado (CPC, art. 475-N, II – art. 515, VI, do novo CPC), que torna certa a obrigação de reparar o dano causado pelo delito (CP, art. 91, I). Tecnicamente, porém, só se pode falar em ação civil ex delicto na hipótese prevista no art. 64 do CPP;
Ação Civil ex delicto: independentemente do oferecimento da peça acusatória em face do suposto autor do fato delituoso, ou da fase em que se encontrar eventual processo penal, o ofendido, seu representante legal ou herdeiros podem promover, no âmbito cível, uma ação de natureza cognitiva objetivando a formação de um título executivo cível consubstanciado em sentença condenatória cível transitada em julgado, nos exatos termos do art. 64 do CPP. Trata-se, o art. 64 do CPP, de verdadeira ação ordinária de indenização, ajuizada no âmbito cível, que, em sede processual penal, é denominada de ação civil ex delicto. O art. 64, parágrafo único, do CPP, que o juiz cível poderá determinar a suspensão do processo a partir do momento em que for intentada a ação penal. Não há consenso acerca do lapso temporal em que o processo cível pode permanecer suspenso. De um lado, há quem entenda que, por força do art. 265, IV, “a”, e § 5º, do CPC – dispositivo semelhante a este é encontrado no art. 313, § 4º, primeira parte, do novo CPC 182 –, o período de suspensão não pode exceder um ano, sendo que, findo esse prazo, o juiz cível deve mandar prosseguir no processo.
A respeito dos efeitos civis da absolvição penal dispões que a sentença absolutória não exerce qualquer influência sobre o processo cível, salvo quando reconhece, categoricamente, a inexistência material do fato ou afasta peremptoriamente a autoria ou participação.
Como se percebe, a depender do fundamento, a sentença absolutória poderá (ou não) impedir a propositura da ação civil ex delicto. Daí a importância de analisarmos o art. 386 do CPP, cujos incisos dispõem sobre os fundamentos da sentença absolutória:
I – estar provada a inexistência do fato: o juiz formou sua convicção no sentido da inocorrência do fato no mundo fenomênico, isto é, o fato não ocorreu no mundo da natureza. Há prova nos autos que confirmam peremptoriamente que o fato delituoso imputado ao acusado não ocorreu. Por isso, esse decreto absolutório faz coisa julgada no âmbito cível, nos termos do art. 66 do CPP, c/c art. 935 do CC;
II – não haver prova da existência do fato: por ocasião da sentença, persistir dúvida quanto à existência do fato delituoso. Em outras palavras, o fato delituoso pode até ter existido, mas o juiz entende que não há provas suficientes que atestem sua existência. Trata-se, pois, de decisão baseada no in dubio pro reo. Logo, esta sentença absolutória não faz coisa julgada no cível, porquanto não houve o reconhecimento categórico da inexistência do fato delituoso;
III – não constituir o fato infração penal: refere-se à atipicidade da conduta imputada ao agente, seja no plano formal, seja no plano material. Esta absolvição não repercute no âmbito cível, já que o reconhecimento da atipicidade da conduta em sede processual penal não afasta a possibilidade de reconhecimento de sua ilicitude no âmbito cível; 
IV – estar provado que o acusado não concorreu para a infração penal: esta decisão absolutória também é baseada em um juízo de certeza. No sentido de que o acusado não concorreu para a prática delituosa na condição de autor, coautor ou partícipe. Como se trata de decisão absolutória baseada em um juízo de certeza, que reconhece categoricamente que o acusado não concorreu para o cometimento do delito, esta absolvição faz coisa julgada no cível. Ora, se o juiz atestou estar provado que o acusado não concorreu para a infração penal, conclui-se que tal questão foi decidida no âmbito criminal, inviabilizando a propositura de ação indenizatória no cível;
V – não existir prova de ter o acusado concorrido para a infração penal: decisão baseada na existência de dúvida razoável acerca da autoria, coautoria ou participação;
VI – existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o acusado de pena (arts 20, 21, 22, 23, 25 e §1° do art. 28, todos do Código Penal), ou mesmo se houver fundada dúvida sobre sua existência: havendo certeza (ou mesmo fundada dúvida) sobre a existência de causa excludente da ilicitude ou da culpabilidade, incumbe ao juiz absolver o acusado. Quanto aos reflexos civis da sentença absolutóriaproferida com base no art. 386, VI, do CPP, há de se ficar atento às diversas possibilidades:
Provada a existência de causa excludente da ilicitude real: a decisão absolutória fará coisa julgada no cível, mas desde que o ofendido tenha dado causa à excludente. Sobre o assunto, o art. 65 do CPP dispõe que faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
Provada a existência de causa excludente da ilicitude putativa e erro na execução: a absolvição com fundamento na legítima defesa putativa não impede a propositura da ação civil ex delicto, salvo se a repulsa resultar de agressão do próprio ofendido.
Provada a existência de causa excludente da culpabilidade: eventual absolvição do acusado com base no reconhecimento categórico de causa exculpante não faz coisa julgada no âmbito cível;
Fundada dúvida acerca de causa excludente da ilicitude ou da culpabilidade: como se trata de decisão absolutória baseada na regra probatória do in dubio pro reo, não tem ela o condão de impedir que o acusado absolvido seja acionado civilmente;
VII – não existir prova suficiente para a condenação: como se demanda um juízo de certeza para a prolação de um decreto condenatório, caso persista uma dúvida razoável por ocasião da prolação da sentença, o caminho a ser adotado pelo magistrado penal é a absolvição do acusado. Como se trata de decisão baseada no in dubio pro reo, esta absolvição não gera qualquer repercussão na seara cível, daí por que é plenamente possível que a vítima ingresse com ação ordinária de indenização em face do acusado.
Ainda em relação aos efeitos cíveis de possíveis decisões proferidas em sede processual penal, há de se ficar atento às seguintes hipóteses:
Sentença absolutória imprópria: é aquela que, reconhecendo a prática de conduta típica e ilícita pelo inimputável do art. 26, caput, do CP, a ele impõe o cumprimento de medida de segurança, nos termos do art. 386, parágrafo único, III, do CPP. Por mais que haja a imposição de internação ou de tratamento ambulatorial, como tal sentença não tem natureza condenatória, é incapaz de gerar o dever de reparação do dano, além de não funcionar como título executivo. Isso, todavia, não impede o ajuizamento de ação civil contra a pessoa a quem competia a guarda do inimputável, em que se buscará provar a negligência relativa a esse dever (CC, art. 932, II);
Sentença absolutória proferida pelo Tribunal do Júri: diante do sigilo das votações e da adoção do sistema da íntima convicção inerente ao Tribunal do Júri, afigura-se impossível precisar o exato motivo que deu ensejo à decisão dos jurados. Logo, é de se concluir que eventual sentença absolutória não deve fazer coisa julgada no cível. Aliás, ainda que o acusado seja absolvido em virtude dos quesitos pertinentes à materialidade ou autoria, tal decisum não deve repercutir no cível;
Arquivamento do inquérito policial: o art. 67, inciso I, do CPP, dispõe expressamente que a decisão de arquivamento do inquérito ou das peças de informação não impede a propositura da ação civil. Logo, diante do reconhecimento da atipicidade do fato delituoso (v.g., insignificância), incumbe ao titular da ação penal pública promover o arquivamento da peça investigatória, o que, todavia, não impede que o interessado busque, no cível, eventual indenização decorrente de ilícito civil;
Transação penal: apesar de haver certa controvérsia quanto à natureza da sentença que homologa o acordo de transação penal nos Juizados – condenatória ou homologatória –, esta decisão não repercute no âmbito cível, vez que o art. 76, § 6º, da Lei nº 9.099/95, dispõe expressamente que a imposição imediata de pena restritiva de direitos ou de multa não terá efeitos civis, cabendo ao interessado propor a ação cabível no juízo cível;
Extinção da punibilidade em virtude da morte do agente: na hipótese de morte de acusado anteriormente condenado por sentença irrecorrível, é certo que o dever de indenizar pode ser exercido inclusive contra o espólio ou contra os herdeiros, desde que observados os limites do patrimônio transferido. Caso o óbito do acusado tenha ocorrido antes do trânsito em julgado, restarão prejudicados todos os efeitos que poderiam resultar de uma possível sentença condenatória, dentre eles a obrigação de reparar o dano causado pelo delito;
Anistia: : tem o condão de extinguir todos os efeitos penais decorrentes da prática do crime, sejam eles principais, sejam eles secundários, mas não acarreta qualquer repercussão em relação aos efeitos extrapenais;
Graça e indulto: nos mesmos moldes que a anistia, também têm natureza jurídica de causas extintivas da punibilidade (CP, art. 107, II). É concedida pelo Congresso Nacional (CF, art. 48, VIII), a graça e o indulto só podem ser concedidas pelo Presidente da República, que pode delegar essa atribuição a Ministro de Estado ou a outras autoridades (CF, art. 84, XII, e parágrafo único). A graça é, em regra, individual e solicitada, ao passo que o indulto é coletivo e espontâneo. Especificamente em relação aos reflexos cíveis, prevalece o entendimento de que repercutem apenas em relação ao cumprimento da pena, subsistindo todos os efeitos penais. Logo, nada impede a execução da sentença condenatória irrecorrível no âmbito cível;
Extinção da punibilidade em virtude da punibilidade em virtude da prescrição: não haverá, consequentemente, o trânsito em julgado de sentença condenatória. Por isso, não será possível a execução civil ex delicto. Isso, no entanto, não impede o ajuizamento de eventual ação civil ex delicto, nos exatos termos do art. 67, II, do CPP. 
Perdão judicial: trata-se de causa extintiva da punibilidade que permite que o juiz deixe de aplicar a pena em hipóteses expressamente previstas em lei, a despeito da existência de fato típico, ilícito e culpável.
Abolitio criminis: de acordo com o art. 2º, parágrafo único, do CP, ninguém será punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória
Um dos efeitos da condenação é tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo delito. Cuida-se de efeito extrapenal obrigatório (ou genérico), aplicável por força de lei, independentemente de expressa declaração por parte da autoridade jurisdicional, uma vez que é inerente à condenação, qualquer que seja a pena imposta. Na verdade, a única condição para o implemento deste efeito é o trânsito em julgado da sentença penal condenatória e, evidentemente, a constatação de que o delito tenha efetivamente gerado um dano a ser indenizado em favor de determinada pessoa. Afinal, há delito que não acarretam qualquer prejuízo ao ofendido, daí por que seria inviável a incidência desse efeito.
Isso significa dizer que, com o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, o acusado estará obrigado a reparar o prejuízo causado pelo delito, não podendo se esquivar desta obrigação. O art. 935 do Código Civil, que dispõe que a responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal. Em outras palavras, a existência do fato e a respectiva autoria são questões que foram decididas no juízo penal. Logo, não há necessidade de nova discussão no âmbito cível.
A despeito de os jurados não serem obrigados a fundamentar seu convencimento, visto que vigora, quanto a eles, o sistema da íntima convicção, subsiste a possibilidade de execução de sentença condenatória irrecorrível emanada do Tribunal Popular.
Quando o titular do direito à reparação do dano for pobre, dispõe o art. 68 do CPP que a execução da sentença condenatória ou a ação civil poderão ser promovidas, a seu requerimento, pelo Ministério Público, que atuará como verdadeiro substituto processual. Como a autoridade da coisa julgada atinge apenas quem foiparte no processo, é de todo evidente que o terceiro que não pôde fazer valer suas alegações, não produziu provas nem influenciou diretamente o provimento final, não pode ser atingido pela res iudicata.
A obrigação de indenizar, resta ainda definir o quantum debeatur, é dizer, o valor da indenização devida. De acordo com o art. 509, inciso II, do novo CPC, quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida quando houver necessidade de legar e provar fato novo. Na liquidação será vedado discutir de novo a lide ou modificar a sentença que a julgou (art. 509, § 4º, do novo CPC). Na liquidação pelo procedimento comum, o juiz determinará a intimação do requerido, na pessoa de seu advogado ou da sociedade de advogados a que estiver vinculado, para, querendo, apresentar contestação no prazo de 15 (quinze) dias. A liquidação poderá ser realizada na pendência de recurso, processando-se em autos apartados no juízo de origem, cumprindo ao liquidante instruir o pedido com cópias das peças processuais pertinentes (art. 512 do novo CPC).
Há certa controvérsia na doutrina quanto à natureza do dano cuja indenização mínima pode ser fixada pelo juiz criminal com fundamento no art. 387, IV, do CPP. 
Evidentemente, em se tratando de dano de natureza material, assim compreendidas as perdas que atingem o patrimônio corpóreo de uma pessoa, não há dúvidas quanto à possibilidade de fixação pelo juízo penal do quantum devido a título de indenização. Afinal, grosso modo, o valor do prejuízo patrimonial suportado pela vítima pode ser facilmente mensurado e quantificado pelo juízo penal. Logo, em um processo relativo à prática de furto consumado, resta ao magistrado fixar o montante da indenização de acordo com o valor da res furtiva constante do laudo de avaliação.

Outros materiais