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TRABALHO DE CONTRATOS

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Aluna: Marília Gabriela Rodrigues Quincó
Matrícula: 27019424
 			 Turma: 4DIN1		Data: 04/10/2017	
Tema: Análise dos artigos 481 a 528 do Código Civil.
Santarém-PA
2017
Análise dos artigos 481 a 528 do Código Civil
Art. 481: Nos contratos de compra e venda o vendedor se obriga a transferir a coisa certa e a outra parte, no caso o comprador, se obriga a pagar o valor.
Art. 482: Quando o contrato for puro será uma compra e venda consensual e terá seus efeitos imediatos desde que a coisa e valor já estejam acertados entre as partes.
Art. 483: A compra e venda pode ser de coisa atual (regra geral) e futura (exceção). E se houver coisa futura não terá seus efeitos se esta não vier a existir, caso se as partes tenham intenção de concluir o contrato nesse sentido os comprador e vendedor assumem o risco de existência (emptio spei) e de quantidade (emptio rei speratae). 
Art. 484: Realização de vendas por amostra (copia fiel do objeto). Entende-se que o vendedor está mostrando e vendendo um produto da mesma qualidade do tamanho real. 
Parágrafo único: Prevalece a amostra se o produto final não for da mesma qualidade que o protótipo apresentado ao cliente.
Art. 485: A fixação de preço é um elemento essencial da compra e venda. Esse preço pode ser convencionado entre as partes ou pode ser determinado por terceiro. Sua deliberação investe-se de força obrigatória.O contrato não terá efeitos quando terceiros não aceitar o encargo e outro, em seu lugar, não for designado.
Art. 486: O preço poderá ser definido em dia e lugar determinado e certo conforme a taxa de mercado ou da bolsa (exceção).
Art. 487: As partes podem determinar o preço de acordo com os índices ou parâmetros desde que já estejam determinados.
Art. 488: Quando a venda é acertada, mas sem fixação de preço ou modo de sua deliberação e não tenha sua determinação, compreende-se que o valor será tabelado conforme os preços do local onde for buscar o objeto. 
Parágrafo Único: Na ausência de acordo de preço prevalecerá o termo médio.
Art. 489: O contrato de compra e venda é nulo se a fixação de preço for exclusiva de uma das partes
Art. 490: As despesas serão divididas entre as partes. O comprador ficará responsável com as despesas de escritura e registro e o vendedor com encargo da tradição.
Art. 491: Se a venda não for feita a prazo, o vendedor não tem obrigação de entregar a coisa antes de receber o valor. Ou seja, a entrega e os pagamentos são imediatos e recíprocos.
Art. 492: Até o momento da tradição quem assume o risco da coisa é o vendedor (Res Perit Domino) e os preços é do comprador.
§1°: O comprador responderá pelos riscos do pagamento, em face do preço, pelos riscos da coisa posta à sua disposição em bloco, diante dos casos fortuitos ocorrentes no ato de contar, marcar ou assinalar as coisas compradas.
§2°: Quando em disponibilidade oportuna delas, ou seja, no tempo, lugar e pelo modo ajustados, se achar em mora de receber.
Art. 493: O local para a tradição da coisa vendida, na ausência expressa de estipulação, será onde o objeto ou a coisa se encontrar no tempo da sua venda.
Art. 494: Ocorre assunção do risco, pelo comprador, se este ordenar a expedição da coisa para lugar diferente do ajustado, ou seja, o da execução da obrigação, salvo se o vendedor transgredir as instruções dele recebidas (exceção).
Art. 495: Se o comprador cair em insolvência e o vendedor pedir uma garantia e o comprador se recusar a dar ao devedor, pode o mesmo cancelar a entrega até quando o comprador passar essa garantia.
Art. 496: As vendas entre ascendentes e descendentes são anuláveis. Salvo se o cônjuge e os outros descendentes terem concordado. 
Parágrafo Único: Será dispensado consentimento do cônjuge se for separação obrigatória.
Art. 497: Nesse artigo trata-se sobre os casos de nulidades. Não pode realizar contrato de compra e venda ainda que hasta publica (leilões):
I - pelos tutores, curadores, testamenteiros e administradores, os bens confiados à sua guarda ou administração;
II - pelos servidores públicos, em geral, os bens ou direitos da pessoa jurídica a que servirem, ou que estejam sob sua administração direta ou indireta;
III - pelos juízes, secretários de tribunais, arbitradores, peritos e outros serventuários ou auxiliares da justiça, os bens ou direitos sobre que se litigar em tribunal, juízo ou conselho, no lugar onde servirem, ou a que se estender a sua autoridade;
IV - pelos leiloeiros e seus prepostos, os bens de cuja venda estejam encarregados.
Parágrafo Único: As vedações desse artigo se se estende à cessão de crédito.
Art. 498: O caso trato no inciso III não se estende a compra e venda ou cessão de crédito, ou pagamento de dívida, ou para garantia de bens já pertencentes a pessoas designadas no referido inciso (pelos juízes, secretário de tribunais, arbitradores, peritos e outros serventuários ou auxiliares da justiça). Nesse artigo trata-se de uma exceção ao artigo anterior. As pessoas designadas no inciso III não se acham impedidas, diante da hipótese elencada, uma vez que a compra e venda ou a cessão são realizadas para garantia de bens que já lhes são pertencentes.
Art. 499: É lícito o contrato de compra e venda entre cônjuges, desde que os bens sejam excluídos da comunhão. O regime adotado pelo casal não pode abranger os pertences antes do casamento.
Art. 500: Vendas Especiais – Esse artigo rege sobre somente sobre imóveis. Na venda de um imóvel a medida da área é exata e é determinado, ou seja, a medida pode ser mensurada (“Ad Mensuram”) o comprador pode exigir o complemento da área ou se não for possível complementar a área o comprador pode pedi a rescisão contratual (Ação Rescisória / Redibitória) ou Abatimento do preço (Ação Estimatória / Quantiminories). 
§1°: Se a venda do imóvel a medida não for exata, imprecisas e meramente enunciativas, sendo que o corpo do imóvel é o elemento determinante para realização do negócio jurídico. A diferença não pode exceder 1/20 (um vigésimo) da área anunciada terá. O comprador não terá complemento da área e nem haverá devolução do excesso, salvo se o mesmo provar que a área não servirá mais.
§2°: Se houver excesso e o vendedor ignorou esse contraste. O vendedor pode reclamar a diferença para que devolva ou pague o excesso. O comprador que escolherá a forma mais viável para si.
§3°: Não haverá complemento ou devolução de excesso se área for vendida como coisa certa e discriminada. E suas medidas for apenas aproximadas mesmo que não seja expresso a venda “ad corpus”.
Art. 501: decai o prazo de um ano quanto para vendedor tanto para o comprador para propor ação (Ação Rescisória / Redibitória - Ação Estimatória / Quantiminories) contando do registro do título.
Parágrafo Único: Se houver atraso no registro da posse e for por culpa do devedor. A partir desta contará o prazo de decadência.
Art. 502: O vendedor se responsabilizará por todas as despesas que existirem até a tradição do bem.
Art. 503: Venda Conjunta – Coisas vendidas conjuntamente e se um desta estiver com um defeito oculto (vicio redibitórios), isso não permite a rejeição de todas (regra geral).
(Exceção: Se a venda for conjunta proveniente de uma coleção e houver um defeito, o comprador tem direito em devolver toda a coleção.)
Art. 504: Direito Preferência 
Condômino geral- pessoa que compra uma coisa com mais três pessoas. O condômino é dona de 1 fração da coisa.
Não pode um condômino (1 pessoa) fazer contrato de compra e venda com uma terceira pessoa estranha. O mesmo deve dar preferência (direito de preferência/prelação/preempção) aos outros condôminos (donos). E esse direito tem que ser exercício tanto por tanto, ou seja, o mesmo valor e o mesma forma pagamento. Porém, os condôminos que queiram comprar a quota parte, mas não tem dinheiro, o vendedor (condômino) pode vender para outra pessoa.
Ação Preempção – depositar e requerer a coisa para si no prazo de 180 dias contando do dia do registro.
Parágrafo Único: Sendo vários condôminos, tempreferência quem fez benfeitorias de maior valor e faltando benfeitorias o outro critério de desempate é quem tem o quinhão maior. E se ocorrer os condôminos tiver suas partes iguais, obterá o bem quem depositar o valor previamente.
Art. 505: Retrovenda 
O vendedor reserva-se o direito de recobrar o imóvel, em no máximo três anos, restituindo o preço mais as despesas feitas pelo comprador; o adquirente terá propriedade resolúvel, que se extinguirão quando o alienante exercer seu direito de reaver o bem. O vendedor tem que reembolsar as despesas, registro e inclusive as benfeitorias feitas pelo comprador.
Art. 506: Caso o comprador não quiser receber as quantias referentes à compra da casa, o vendedor tem direito de depositar judicialmente o valor. É feito por consignação judicial do preço.
Parágrafo Único: Se caso o valor depositado for insuficiente o comprador não é obrigado devolver o bem. Restituirá o imóvel quando o valor depositado for integral.
Art. 507: Direito de retrato
Pode ser cessível (objeto de cessão de crédito) e transfere para herdeiros se o vendedor morrer. O vendedor tem o direito de exercer o direito de retrato contra o 3° adquirente.
Art. 508: Se só uma pessoa exercer o direito de retrato, o comprador é obrigado a notificar os demais vendedores. Estabelecendo essa obrigação os vendedores devem depositar o valor integral.
Art. 509: Venda a Contendo e da Sujeita a Prova
A venda contento é uma cláusula que subordina um contrato a condição de só tornar perfeito se o comprador ficar satisfeito com o bem (natureza jurídica - cláusula potestativa/suspensiva). Essa venda não se tornará perfeita se o comprador não manifestar a sua vontade.
Art. 510: Sujeito a prova
As partes estabelecem que a perfeição do contrato depende da avaliação por parte do comprador, de que o objeto possui qualidades asseguradas pelo vendedor (natureza jurídica – cláusula suspensiva).
Art. 511: Em ambos os casos do artigo anterior, a condição do comprador é de mero comodatário. Comodato é um empréstimo gratuito de coisas não fungíveis.
Art. 512: O prazo não sendo estipulado no contrato pelas partes, o vendedor deverá notificar judicial ou extrajudicialmente para decidir o prazo sem prorrogação. 
Art. 513: Da preempção ou preferência
A preempção ou preferência é cláusula especial à compra e venda garantidora ao vendedor do direito de recomprar a coisa vendida, se adquirente resolver vendê-la ou oferecê-la à dação em pagamento. Diferencia-se da retrovenda, porque nesta última o vendedor da coisa imóvel pode reservar-se o direito de recobrá-la, independente da vontade do comprador, e por versar também sobre coisa móvel, consoante explicita o parágrafo introduzido. A preempção ou preferência é cláusula especial à compra e venda garantidora ao vendedor do direito de recomprar a coisa vendida, se o adquirente resolver vendê-la ou oferecê-la à dação em pagamento. Diferencia-se da retrovenda, porque nesta última o vendedo da coisa imóvel pode reservar-se o direito de recobrá-la, independente da vontade do comprador, e por versar também sobre coisa móvel, consoante explicita o parágrafo introduzido. É uma simples promessa unilateral de revender ao vendedor, em condições iguais às aceitas pelo comprador, oferecidas por terceiro. “Por isso, só assegura ao vendedor um direito pessoal, que se resolve em perdas e danos, pelo inadimplemento da obrigação do comprador”.
Parágrafo Único: O prazo para que o vendedor exerça seu direito é de 180 dias para bens móveis e 2 anos para coisas imóveis.
Art. 514: O vendedor como figura de mais interessado, ao saber que o comprador vai vender a coisa, poderá intimar o comprador para exercer seu direito de preferência.
Art. 515: Aquele vendedor que exercer seu direito de preferência deverá esta ciente que terá que pagar em condições iguais, com o preço que encontrar ou ajustes.
Art. 516: Logo após a notificação ao vendedor. O vendedor tem 3 dias para exercer seu direito de preferência se for bem móvel e 60 dias se for coisa imóvel.
Art. 517: Quando a clausula de preempção estabelecer preferência conjunta a dois ou mais vendedores (então condôminos). o direito de prelação terá de ser exercido considerando a coisa vendida no seu todo, tal como fora alienada. Desse modo, cada um o exercerá sobre o bem considerado em sua integralidade, nada importando a proporção do quinhão que dispunha ao tempo da venda, não podendo incidir a preferência sobre quotas ideais correspondentes. o mesmo sucederá, à falta do não exercício do direito, ou de sua perdas por parte de qualquer um dos preferentes. Ficando os demais com o exercício conjunto pelo total da coisa preempção desde que igualmente tenham exercido a preferência no prazo.
Art. 518: Se o comprador vender a coisa sem dar preferência para o vendedor, responderá por perdas e danos. E o 3° adquirente responde por perdas e danos solidariamente se tiver agido de má fé.
Art. 519: Caso de desapropriação
Se o poder publico pelo (princípio da supremacia do interesse publico (não der um destino ao bem, o mesmo deverá dar preferência em reaver a coisa com preço atualizado.
Art. 520: Direito personalíssimo 
O direito de preferência em nenhuma hipótese não passar para herdeiros.
Art.521: Da venda com reserva de domínio
Em vendas e coisas móveis, o vendedor pode reter o bem para si ate enquanto não tiver sido pago o valor integral (pactum reservati domini). Venda com reserva de domínio tem como característica principal o fato de o bem alienado ter sua posse transmitida para o alienatário sem que a propriedade do bem com ela também se transfira. Ou seja, a causalidade do negócio está em que essa transferência da propriedade sobre coisa móvel, pela tradição dela do vendedor para o comprador ex vi legis.
Art. 522: A cláusula de reserva de domínio vem estipulada no contrato e tem que ser feito no domicílio do comprador para valer como prova contra terceiros. Para o exercício de interdito possessório ou de ação reivindicatória contra quem adquiriu a coisa sujeita à cláusula de reserva de domínio, é indispensável que a transcrição do respectivo instrumento no registro de títulos e documentos se efetue no domicílio do comprador, antes de ter este alienado à coisa.
Art. 523: O Objeto deve ser caracterizado de forma perfeita com todas as características possíveis. Na dúvida decide a favor de 3° adquirente de boa fé.
Art. 524: O bem só pode ser transferido se o valor da coisa for pago integralmente. E o comprador só responsabilizará a parti do momento que a coisa for entregue.
Art. 525: O vendedor só poderá efetivar a cláusula de domínio de reserva quando o comprador estiver em mora. Pode ser por protesto ou interpelação judicial. As notificações extrajudiciais nem sempre proporcionam certeza de uma efetiva realização. Na prática, não vêm dando resultado algum, senão confusão, discussões, para, afinal, serem desprezadas nos julgados. Com os meios de comunicação ainda precários, as notificações epistolares não trazem plena certeza de seus objetivos. Por outro lado, se a lei permite a interpelação judicial aos casos de contrato em que não se vinculem títulos cambiais, e protesto quando hajam tais títulos, logo prevê ambos os casos, sem necessidade de interpelação extrajudicial, hoje obsoleta.Trata-se de mora e esta caracteriza-se, sempre, pelo protesto, interpelação e citação.
Art. 526: O comprador em mora poderá o vendedor executar uma ação de cobrança contra o vendedor requerendo as prestações vencidas e vincendas e mais o que esta pendente ou o vendedor poderá recuperar sua posse.
Art. 527: O dispositivo invoca a aplicação da parte final do Art. 524— correto o comprador responder pelos riscos da coisa a partir de quando lhe foi entregue. Desse modo, comprovado o desprezo da coisa, com a diminuição progressiva do seu valor, o vendedor pode usar da faculdade de reter as prestações pagas, para efeito de acerto de contas, incluindo as despesas judiciais e extrajudiciais efetuadas e o mais que de direito lhe for devido.
Art. 528: A norma introduzidatem o escopo de garantia ao agente financiador, que fica investido na qualidade e direitos do vendedor. Faz-se ancorada no objetivo de melhor regular a evolução jurídico-comercial e em desembaraço da dinâmica dos negócios do mundo moderno.

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