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RESUMO I - GEOLOGIA

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RESUMO I – GEOLOGIA
1. INTRODUÇÃO
A Geologia é a ciência que estuda o planeta Terra e sua composição, estrutura, processos internos e propriedades físicas. A atividade da Geologia são as rochas, que servem de informação. A formação das rochas depende de fatores físicos, químicos e biológicos.
A TERRA COMO PLANETA
A crosta terrestre é composta de Oxigênio, Silício, Alumínio, Ferro, Magnésio, Cálcio, Sódio e Potássio em abundância. Já a Terra inteira tem em abundância: Oxigênio, Ferro, Sílicio, Alumínio, Magnésio, Níquel e Cálcio.*
ESTRUTURAS INTERNAS E COMPOSIÇÃO
A Terra se formou a partir da agregação de poeira cósmica em rotação, depois sofreu processo de aquecimento devido a violentas reações químicas. A fusão dos materiais terrestres ocorreu fazendo com que materiais com elementos mais leves ficassem sobre a superfície, enquanto os mais pesados foram para o fundo. Isso causou a diferenciação da estrutura interna: núcleo, manto e crosta ou litosfera.
As propagações das ondas sísmicas são medidas por várias sismográficos, variam a velocidade ao longo do seu percurso até a superfície (por conta da densidade e temperatura nas diferentes camadas do planeta).
A Terra é uma estrutura concêntrica, como uma cebola. O fundo do oceano é predominantemente formado por basalto. As ondas mais rápidas ocorrem no continente.
A crosta é basicamente formada por sílica, alumínio, ferro, cálcio, magnésio, potássio e sódio. A sílica é o principal componente. O mineral mais abundante na crosta é o quartzo. Podemos dividir a crosta em continental, que é mais espessa e menos densa, e a oceânica, menos espessa e mais densa.
Crosta Oceânica: com presença de ferro, essa crosta tem em torno de 5 a 10 km de espessura, e é formada por rochas ígneas (provenientes do resfriamento do magma). Riquíssima em silicatos de ferro e magnésio.
Crosta Continental: É mais espessa tendo em torno de 30 a 80 km de espessura, porém menos densa que a oceânica, tendo uma composição bastante variada com predomínio de rochas formadas por silicatos ricos em alumínio, potássio e sódio. Tem rochas metamórficas (sofreu metamorfismo pela ação do tempo, derivadas das ígneas), sedimentares (sofreram ação do intemperismo sendo sedimentos carregados pelo vento e pela água) e ígneas.
O granito é uma mistura de minerais agregados, um belo exemplo de rocha!
Manto: é a camada mais espessa tendo quase 3000 km de espessura, forma 68% da massa sólida da Terra, composto mais por oxigênio, ferro e magnésio, são rochas mais densas. Subdivide-se em superior e inferior. O superior fica logo abaixo da crosta com temperatura em torno dos 100ºC. Já o inferior fica próximo do núcleo e chega a ter temperatura de 3000ºC ou mais. A diferença das velocidades sísmicas no manto demonstra uma mudança na composição das rochas.
Litosfera: camada externa mais rígida e fria = crosta continental + crosta oceânica + manto superior.
Astenosfera: significa esfera sem força, camada de fluxo lento e quente do manto, está abaixo da litosfera, temperaturas mais altas, menor rigidez, sofre mais deformação.
Núcleo: O núcleo se inicia aproximadamente a mais de 3000 km de profundidade, num lugar de mudança abrupta de comportamento mecânico e composição. Subdivide-se em núcleo interno e externo. O núcleo interno é sólido por conta da pressão, já o núcleo externo é líquido.
Sabes a temperatura que a Terra emite? É bom saber!*
1.3. TEMPO GEOLÓGICO: ERAS E PERÍODOS
MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DA IDADE DA TERRA*
Lei da Sobreposição: considera que o estrato superior é mais novo do que o inferior.
Lei da Identificação fóssil: utiliza os fósseis para se saber a idade que se tem um material a partir das rochas sedimentares, é utilizado quando as rochas estão perturbadas, ou seja, por exemplo, uma montanha à beira da praia no Brasil outra no continente africano, para saber se as duas eram a mesma milhares de anos atrás, basta identificar os fósseis encontrados além da composição delas pela lei da sobreposição.
Datação Relativa: comparações do que existiu e existe para se formalizar uma teoria da idade das rochas.
Datação Absoluta: por meio da radiação saber a idade precisa das rochas, por meio de um espectrômetro de massa.
PROCESSOS INTERNOS E SEUS EFEITOS
As ondas sísmicas geradas por terremotos são de dois tios: onda de corpo, primárias ou longitudinais (P); e ondas superficiais, secundárias ou transversais (S).
 Ondas P: propagam-se com maior rapidez pelo interior da Terra, pois têm movimentação no sentido da propagação.
Ondas S: propagam-se no sentido transversal a direção de propagação.
Limite superior entre a crosta e o manto representa uma mudança química (composição) e estrutural das rochas.
Limite inferior entre o manto e o núcleo externo é marcado pela descontinuidade de Gutenberg, provocado por uma mudança na composição dos silicatos para metais. Estado mais líquido para o estado mais sólido do núcleo.
O campo geomagnético é formado por três componentes principais:
Campo interno: 95% do magnetismo decorre do interior da Terra.
Campo externo: Ionosfera, íons livres pela radiação solar, sujeitos ao vento solar (aurora boreal).
Campo local: decorrente da magnetização gerada pelos minerais magnéticos (linhas isodinâmicas que une pontos da superfície terrestre onde a intensidade horizontal do campo magnético terrestre tem o mesmo valor).
TEORIA DAS PLACAS TECTÔNICAS E DERIVA CONTINENTAL
Teoria da Isostasia: um corpo de densidade menor flutua num fluído de densidade maior sendo que a massa do fluído deslocado é igual à massa do corpo. Temperatura do manto, comportamento plástico: empuxo; sob um continente as montanhas flutuam na astenosfera; movimentos ascendentes e descendentes; Modelo de Airy: todos os blocos (oceano, continente) possuiriam a mesma densidade; Modelo de Pratt: Densidades diferentes; Modelo de compensação regional;
Teoria da Deriva Continental, 1912: a Terra iniciou-se com a pangeia, oceano, panthalossa... Há 200 milhões de anos.
Os limites entre as placas são então: divergente (sentidos opostos), convergentes (convergem, ou seja, mesmo sentido) e transformantes (movimentos paralelos)
Divergentes: formaram as bacias oceânicas.
Convergentes: colisão da placa mais densa que mergulha sob a menos densa, reciclagem da crosta e construção.
Transformantes: as bordas movimentam-se uma em relação a outra.
As margens são os locais de encontro ou limites entre o continente e o oceano.
Margem ativa: processos tectônicos importantes. (onde há limites de placas, porém com atividades tectônicas intensas, por exemplo, círculo de fogo do pacifico, cordilheira dos Andes).
Margem passiva: isenta de processos tectônicos importantes. (onde há limites de placas, porém sem atividades tectônicas intensas, exemplo entre o Brasil, o Oceânico Atlântico e o continente africano).
OROGÊNESE: dobramentos ou movimentos horizontais
Conjunto de processos que levam a formação ou rejuvenescimento de montanhas pela deformação compressiva da litosfera. Trás como consequência a formação de dobramentos, cordilheiras ou fossas.
O magma ascende para a crosta, emergindo na superfície como lava. Material extravasado: cinzas, lava e gases.
EPIROGÊNESE: falhas ou movimentos verticais
Falha: é uma superfície num volume de rocha onde se observa deslocamentos relativos dos blocos paralelos a fratura. Podem produzir morros alinhados, cachoeiras, lagos, vales encaixados, etc. Ângulos diversos de formação e classificam-se em função destes ângulos.
Modificação da crosta por movimentos verticais, ascendentes e descendentes sem dobramentos ou falhas significativas.
2.4. ORIGEM DAS MONTANHAS

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