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Tecnologia do Vinho Guilherme Tonini, Natan Gomes e Taiana Back Acadêmicos de Engenharia de Energia Equipe 1 2.1 Definição de vinho O que é vinho? É uma bebida proveniente da fermentação alcoólica de uva madura e fresca ou suco de uva fresca. Bioquimicamente falando, é produzida a partir da fermentação alcoólica dos açucares de suco de uva pelas leveduras ou pelas bactérias láticas. Guilherme 2 2.1 Definição de enologia O que é enologia? A enologia é a ciência que estuda o vinho. Sua principal função é produzir um vinho de melhor qualidade possível. A qualidade do vinho depende de uma variedade de fatores, dentre os quais podemos destacar as condições do solo, clima e processos de produção. Guilherme 3 2.2 Composição do vinho Açúcares; Álcoois; Ácidos orgânicos; Sais; Extrato; Compostos fenólicos; Substâncias nitrogenadas; Ésteres; Aldeídos e cetonas; Vitaminas; Anidrido sulforoso; pH. Natan 4 2.2 Composição do vinho Ácidos orgânicos: Ácido tartárico; Ácido málico; Ácido cítrico; Ácido succínio; Ácido lático; Ácido acético. Compostos fenólicos: Antocianinas; Flavonas; Fenóis-ácidos; Taninos condensados; Taninos catéquicos. Natan 5 2.3 Uvas para vinho Existem inúmeras variedades de uvas para a produção de vinhos de diferentes regiões e podem ser divididas em duas categorias: Uvas para vinhos finos (casta nobre): Vitis vinifera; Uvas para vinhos comuns: Vitis vinifera, Vitis labrusca, Vitis bourquina e híbridos. Taiana 6 2.4 Composição física e química da uva madura Fisicamente, o cacho de uva é composto por duas partes distintas: Herbácea: denominada de engaço, é a parte que suporta os grãos, constituído de ramificações; Baga ou grão (carnosa): película, semente, mosto, açúcares redutores, ácidos orgânicos, e matérias minerais, nitrogenadas (proteínas), e pécticas. Guilherme 7 2.4 Composição física e química da uva madura Guilherme 8 2.5 Vindima É o processo de colheita da uva para produção do vinho. A importância de estudar o momento exato da colheita, garante a qualidade do vinho pois este pode variar conforme as necessidades finais e também condições meteorológicas. O transporte é feito em cestos de madeira ou plástico, e são transportadas em pequenas quantidades. Guilherme 9 2.6 Correções do mosto Quando a uva, por motivos climáticos não atinge a maturação completa, o mosto pode passar por correções permitidas, são elas: Correção com açúcar (sacarose) ou chaptalização; Correção com mosto concentrado; Desacidificação biológica; Desacidificação química; Acidificação; Taiana 10 2.7 Microbiologia do vinho Sabe-se que existem cerca de doze gêneros de leveduras de vinho, cada um dividido em espécies. A maioria das leveduras do vinho apresenta dois modos possíveis de reprodução: Vegetativa por brotamento e formação de espórios; Não-esporogênicas. Leveduras de contaminação: encontradas em materiais para e recipientes para vinificação. Guilherme 11 1. Interior do tanque de fermentação, espuma resultado da liberação de CO2; 2. Mosto em fermentação tumultuosa, mostrando o "chapéu“; 3. Detalhe do chapéu na superfície do mosto; a maioria das cascas das uvas já sofreu maceração. 1 2 3 2.7 Microbiologia do vinho Guilherme 12 2.7 Microbiologia do vinho O emprego da leveduras na vinificação, quando eficiente, tem como principais vantagens: Inicio de fermentação mais rápido; Fermentação mais regular. Permitindo melhor rendimento de álcool, entre 0,2 e 0,3º GL a mais; Boa conservação dos vinhos, sendo bem secos (isentos de açucares fermentescíveis). Guilherme 13 2.7 Microbiologia do vinho Os processos para propagação da levedura ou pé-de-cuba: Pé-de-cuba a partir de leveduras naturais da uva; Pé-de-cuba a partir de leveduras selecionadas; Levedura selecionada seca e ativa. Guilherme 14 2.8 Fermentações Utiliza os açúcares da uva e tem como principal produto o etanol e o gás carbônico. Formam também acetaldeído, glicerol, 2,3 butilenoglicol, ácido lático, ácido succínio e ácido cítrico. A fermentação é realizada pela levedura Saccharomyces ellipsoideus. Devido a fermentação alcólica ser uma reação exotérmica, é necessário esfriar o mosto durante o processo. Natan 15 2.8 Fermentações Remontagem para areação. As leveduras consomem o parte do oxigênio, e então fermentam os açúcares. Natan 16 2.8 Fermentações Fermentação malolática: Bactérias Lactobacillus, Leuconostoc e Pediococcus. Reduz a acidez fixa; Estabiliza o vinho assegurando que não vai ocorrer quando engarrafado; Pode aumentar o aroma. Consiste na transformação do ácido málico em lácteo. Natan 17 2.9 Vinificação É o conjunto de operações realizadas para transformar a uva (mosto) em vinho. Operações comuns a diferentes vinificações: Esmagamento e desengaçamento; Sulfitagem; Correção do mosto; Inoculação de leveduras; Remontagem e refrigeração; Acompanhamento de fermentação; Prensagem de bagaços; Taiana 18 2.9 Vinificação Vinificação em tinto: Esmagamento e desengaçamento; Encubagem; Sulfitagem; Correção do mosto; Correção durante a encubagem; Descuba e fermentação complementar; Prensagem; Trasfegas; Fermentação melolática; Taiana 19 2.9 Vinificação Vinificação em branco: Esmagamento e desengaçamento; Escorrimento; Prensagem; Sulfitagem; Defecação; Trasfegas; Correção do mosto; Fermentação alcoólica; Taiana 20 2.10 Clarificação do vinho Em busca do vinho apresentar limpidez no produto final, deve-se fazer sua filtração, em geral precedida da colagem. Guilherme 21 2.10 Clarificação do vinho Colagem: consiste na adição de produtos clarificantes, capazes de coagular e formar flocos. Fatores que afetam no mecanismo de floculação: Quantidade e natureza da cola; Teor de tanino do vinho a tratar; Baixa temperatura favorece a colagem; Repouso. Filtração: consiste em passar o vinho através de um meio filtrante com porosidade reduzida. Guilherme 22 2.11 Conservação Atesto: Preenchimento dos espaços vazios na estocagem, afim de impedir o desenvolvimento de microorganismos aeróbicos. Em recipientes incompletos: Conservação sob atmosfera de nitrogênio. O sistema permite que o vinho retirado da torneira para o recipiente de armazenagem seja substituído imediatamente pelo gás que impede a oxidação e evaporação da bebida. Taiana 23 2.11 Envelhecimento de vinhos A cor do vinho tinto se modifica durante o envelhecimento e fornece uma ideia de sua idade. Isso se explica pela troca de matérias corantes vermelhas (antocianinas), para outro tipo de materiais corantes de coloração mais amarelada (taninos). As antocianinas da uva e vinho novo desaparecem, pela precipitação parcial; os taninos se colorem. Através dessa substituição se explica o envelhecimento do vinho. Natan 24 2.12 Envelhecimento de vinhos Os vinhos envelhecem nas garrafas graças à ausência de oxigênio, pois a penetração do referido gás o prejudica. É pelo fenômeno inverso de oxidação, isto é, pela redução, que se desenvolve o processo de envelhecimento do vinho na garrafa. Natan 25 2.13 Alterações do vinho O vinho desde a preparação está sujeito à alterações microbianas, podendo desapreciá-lo a ponto de torna-lo impróprio ao consumo. Doenças aeróbicas; Doenças anaeróbicas. Guilherme 26 2.13 Alterações do vinho Alteração enzimática: É denominado casse oxidásica. Ocorre geralmente em vinhos de uvas com condições sanitárias inadequadas. A bebida fica mais turva e adquire tonalidades mais escuras. Para evitar esse tipo de casse, emprega-se dose conveniente de SO2. Alterações químicas: são alterações de natureza química podendo ser de três tipos: casse férrica, casse cúprica e casse proteica. Guilherme 27 DÚVIDAS
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