Buscar

Resumo Ética a Nicômaco

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

UNI – RN
Aluna: Camilla Custódio
Ano: 2°
Turma: “C”
Matéria: Ética
Professor: Everton Rocha
RESUMO DOS SETE SUBCAPÍTULOS DE ÉTICA A NICÔMACO
Natal/2015
	Aristóteles começa sua obra, intitulada de Ética a Nicômaco, mostrando que toda ação, toda arte, todo conhecimento tem como finalidade um bem. Através de sua tese, diz que “bem é aquilo a que todas as coisas tendem.” Tudo o que fazemos é visando esse fim – o bem –, então o pensador aponta que isso seria classificado como sumo bem. Passa a afirmar a necessidade do conhecimento desse sumo bem para uma vida virtuosa, com ética e felicidade. Assim, é necessário saber de qual ciência ele é objeto.
	De acordo com o pensamento aristotélico, a Ciência Política tem como objeto esse bem, pois ela é a legisladora das outras ciências, tendo como função a abrangência das finalidades delas, as quais seriam o bem humano. Porém, vale mais a pena “alcançá-lo para uma nação ou para as cidades-Estados”, do que para um indivíduo só. Esse estudo será útil aos que têm como base princípios racionais. Por isso, os jovens – tanto os de idade, como os de “espírito” – têm seus estudos improdutivos diante das “preleções sobre a ciência política”, pois eles tendem a serem guiados pelas paixões e não têm “muita experiência dos fatos da vida.” Sendo assim, Aristóteles diz que “a tais pessoas, como aos incontinentes, a ciência não traz proveito algum; mas aos que desejam e agem de acordo com um princípio racional o conhecimento desses assuntos fará grande vantagem.”
	Aristóteles mostra qual seria esse sumo bem, o qual é a felicidade. Ela é suprema tanto para o vulgo (homens de cultura inferior), quanto para as pessoas de cultura superior. Porém, eles diferem quanto a forma de enxergá-la. Existem três tipos principais de vida, segundo o pensador: a felicidade associada ao prazer, a vida política e a contemplativa. Em relação à primeira, o vulgo se enquadra nesse tipo, pois ele está inserido no hedonismo, o qual dá importância a busca incessante pelo prazer. Entretanto, Aristóteles não considera que essa é a felicidade, pois não está associada com as cidades-Estados, além de mostrar que os vulgos são semelhantes a escravos, sujeitando-se a qualquer vontade. Em relação à segunda, o fim é a busca pela honra. Porém, essa busca é apenas para mero reconhecimento, logo Aristóteles não aprecia esse entendimento acerca da felicidade. Por fim, a vida contemplativa é a que é aprovada pelo pensador, pois considera toda uma nação.
	Como se sabe, Aristóteles está buscando destrinchar tudo que envolve o bem, fazendo algumas descobertas, como: existe o bem por si só (como substância) e o que é em relação ao primeiro. Sendo assim, Aristóteles conclui que, como o bem pode ser dividido em diversas classes, ele não existe em sentido universal, colocando como tese que “está claro que o bem não pode ser algo único e universalmente presente, pois se assim fosse não poderia ser predicado em todas as categorias, mas somente numa.” Por sua vez, o sumo bem é absoluto, pois ele é “buscado por si mesmo”, segundo Aristóteles. Utiliza-se outras virtudes para buscá-lo, ao passo que não se utiliza dele para buscar mais nada, pois ele já é o fim em si mesmo. Esse é o conceito da felicidade – sumo bem –: ela é absoluta e não a busca visando outra coisa. Além de ser absoluta, é autossuficiente – já que não carece de nada. Aristóteles, a partir dessa construção de pensamento, nos conduz à uma de suas teses: “a felicidade é, portanto, algo absoluto e autossuficiente, sendo também a finalidade da ação.” Tudo isso tem ligação com a função do homem, a qual se diferencia de animais, por exemplo, por ter um princípio racional, que guia suas condutas. Aristóteles mostra, a partir disso, sua outra tese: “afirmamos ser a função do homem uma certa espécie de vida, e esta vida uma atividade ou ações da alma que implicam um princípio racional (...) o bem do homem nos aparece como uma atividade da alma em consonância com a virtude (...)”
	Em síntese, tudo o que se faz tende a um bem, em que o sumo bem é chamado de felicidade. Para obtê-la, é necessário uma atividade da alma, relacionada com práticas virtuosas, através de princípios racionais. Sendo assim, é de extrema importância uma vida ativa virtuosa, pois devemos compreender o sumo bem como exercício e não como posse.

Outros materiais