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Projeto Prof Nair

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Maria Nair de Brum Flores
A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Pedagogo.
Orientador: Prof. Okçana Battini.
Flores, Maria Nair de Brum. A Importância da Ludicidade no Ensino Fundamental. 33 p. Monografia (Graduação em Pedagogia) – Universidade Norte do Paraná, UNOPAR – SÃO LUIZ GONZAGA, RS -2016.
RESUMO
Através de estudos realizados e de diversas observações realizadas sobre a educação cujos questionamentos foram levantados e um deles é a importância da ludicidade no ensino fundamental, por que as crianças em alguns momentos apresentam dificuldades em diversas áreas do conhecimento, especificamente em ler, escrever e interpretar. O objetivo principal é observar alguns tópicos que nortearam a importância de pensar e analisar sobre o tema abordado e suas necessidades de ser introduzido de uma maneira ampla, como por exemplo: porque as crianças brincam? Qual forma? Qual é a relação do lúdico no processo de ensino e aprendizagem? E como o lúdico, auxilia e interfere neste processo. Analisando várias pesquisas e estudo teórico a respeito das estratégias voltadas para o conceito histórico da criança, a concepção sobre o cuidar e como as instituições escolares procuram desenvolver está técnica e aborda o tema sobre ludicidade. Alguns estudiosos defendem este novo prazer lúdico como um de diversos instrumentos que podem ser contextualizados e que influenciam no desenvolvimento cognitivo e social dos educandos, fazendo com que agem de forma dinâmica na relação de educandos e educadores. Verificaram-se como as atividades foram observadas, conteúdos que envolvessem as brincadeiras lúdicas e que confirmavam que as crianças aprendem com mais facilidade brincando. No entanto, a ludicidade passou a auxiliar no aprimoramento da educação, pode ser crítica e criativa, de acordo com a demanda e a realidade da sala de aula, desenvolvendo possibilidades que permitam aos educandos a experimentar situações e a importância com a ludicidade.
Palavras-chave: Criança, Escola, Prazer, Lúdico, Aprendizagem.
SUMÁRIO
1 Introdução................................................................................................................05
2 Revisão Bibliográfica ..............................................................................................06
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino..............................................16
3.1Tema e linha de pesquisa.....................................................................................16
3.2 Justificativa...........................................................................................................16
3.3 Problematização...................................................................................................17
3.4 Objetivos...............................................................................................................17
3.5 Conteúdos............................................................................................................18
3.6 Processo de desenvolvimento..............................................................................19
3.7 Tempo para a realização do projeto.....................................................................20
3.8 Recursos humanos e materiais............................................................................20
3.9 Avaliação..............................................................................................................21
4 Considerações Finais..............................................................................................22
5 Referências.............................................................................................................23
6 Anexos (opcional)....................................................................................................24
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INTRODUÇÃO
Esta pesquisa de monografia visa relatar os dados obtidos pelas observações sobre a importância do lúdico no primeiro ano do ensino fundamental relacionado com o ensino e aprendizagem. Essa ludicidade é um assunto que tem conquistado espaço no panorama nacional, principalmente na educação, por ser um brinquedo a essência da infância e seu uso permitirem um trabalho pedagógico que possibilite a produção do conhecimento, da aprendizagem e do desenvolvimento. 
Fazendo com que a escola promova um local, onde o lúdico, os jogos e as brincadeiras se tornem algo concreto, e que ao mesmo tempo torne-se, um desafio e um compromisso muito grande, inibindo-se a criatividade, a liberdade, e até mesmo, a inteligência dos alunos, o que os deixa desmotivados para a aprendizagem. 
Através das pesquisas e estudos realizados, o lúdico é de fundamental importância para o desenvolvimento físico e mental da criança, auxiliando na construção do seu conhecimento e na sua socialização, englobando aspectos cognitivos e afetivos. O lúdico também é um importante instrumento pedagógico, que tem o poder de melhorar a auto estima e aumentar os conhecimentos da criança, quando utilizados com objetivos definidos. O ensino utilizando o lúdicos como fonte de um trabalho de safisfação, cria um ambiente gratificante e atraente, servindo como estímulo para o desenvolvimento entegral da criança.
Sendo que o ato de brincar é tão antigo quanto o homem, na verdade o brincar faz parte da essência do ser humano. Podemos verificar que os profissionais da área de educação, deixam muitas vezes de utilizar este importante recurso de lado, desconhecendo a importância de brincar, ou seja, desconstrói, de certa forma, um grande processo de desenvolvimento.
Durante as brincadeiras, as crianças adquirem iniciativa e autoconfiança, quando lhe é permitido ter autonomia e liberdade. Proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração. Sendo que a socialização, exerce a liderança ou passividade, ou seja, desenvolvem a personalidade e o controle da mesma. Estimulando o exercício da competitividade, pois o vencer é motivo de orgulho e prazer, bem como age diretamente na cooperação do grupo e da participação coletiva. 
Revisão Bibliográfica
O que diferencia o adulto da criança não é apenas a idade e o tamanho, talvez, a maior diferença é a maior distância com que a ludicidade ocorre na vida, qual a forma e a maneira de ver a realidade e de viver a própria vida. A vida do adulto é marcada pela seriedade, dedicação às atividades produtivas, pela valorização dos resultados, pela transformação dos objetos em instrumentos e pela mudança do sistema simbólico por relações econômicas.
A vida da criança que estão inseridas no ensino fundamental está entregue à sua imaginação, sua criatividade e a sua curiosidade. A realidade é o presente vivido sentido de maneira direta e imediata. 
É uma atividade social aprendida através das interações humanas. É o adulto ou as crianças mais velhas que ensinam uns ao outro a brincar, interagindo e atribuindo significado aos objetos e às ações, introduzindo-os no mundo da brincadeira. 
Nessa perspectiva, os educadores cumprem um papel fundamental nas instituições quando interagem com os mesmos através de ações lúdicas, as brincadeiras e os jogos incorporados juntos com uma aprendizagem significativa ou se comunicam através de uma linguagem simbólica.
Deve-se considerar o brinquedo como um elemento da brincadeira, pois contribui para a atribuição de significados. Tem um importante valor simbólico e expressivo. O brinquedo é um importante objeto cultural produzido pelos adultos para as crianças e que ganha ou produz significados no processo da brincadeira, pela imagem que a realidade representa e transmite.
A brincadeira como atividade social específica é vivida pelas crianças tendopor base um sistema de comunicação e interpretação do real, que vai sendo negociado pelo grupo de crianças que estão brincando. Mesmo sendo uma situação imaginária, a brincadeira não pode dissociar á suas regras da realidade sua função principal que é uma aprendizagem significativa. 
Sendo que o brincar é então, uma atividade sociocultural, pois ela se origina nos valores e hábitos de um determinado grupo social. Para brincar as crianças utilizam-se da imitação de determinadas situações conhecidas, com processos imaginativos e da estruturação de regras; sendo assim um espaço de aprendizagem significativa para a criança e auxiliando pelo gosto da prática d realização de esporte. 
É através do lúdico que a criança começa uma socialização e a se relacionar com o outro e ao mundo que está a sua volta.
A utilização do lúdico na escola caracteriza-se como um recurso pedagógico riquíssimo na busca da valorização do movimento, das relações e da solidariedade. 
O lúdico é uma necessidade humana que proporciona a integração com o ambiente onde vive, sendo considerado como meio de expressão e aprendizado.
As atividades lúdicas possibilitam a incorporação de valores, desenvolvimento culturalmente e a assimilação de novos conhecimentos, desenvolvimento da sociabilidade e da criatividade. Com o auxilio do lúdico, a criança encontra o equilíbrio entre o real e o imaginário, oferecendo a oportunidade de desenvolvimento de maneira prazerosa. Brincar é um ato criador, que deve ser considerado no ambiente escolar.
Para Piaget:
“Os jogos e as atividades lúdicas tornaram-se significativas, á medida que a criança se desenvolve, com a livre manipulação de materiais variados, passando a construir e reinventar as coisas, o que já exige uma adaptação mais completa”. Essa adaptação só é possível, a partir do momento em que ela própria evolui internamente, transformando essas atividades lúdicas, que é o concreto da vida delas, em linguagem escrita que é o abstrato.
Sendo que o brincar já existe desde a pré-história, na antiguidade era considerado algo natural na vida do ser humano. Platão foi o primeiro a demonstrar interesse pela a ludicidade, segundo ele analisou que os jogos contribuem para uma boa aprendizagem principalmente nas áreas exatas. 
Além dos jogos existem várias formas e métodos de se trabalhar usando da ludicidade que são possíveis explorar a imaginação e a criação dos alunos através das histórias, da música, da dança e da dramatização. 
De acordo com Piaget (1968) o brincar se classifica em estágios sucessivos, que vão da brincadeira puramente sensório-motora até aquela envolvendo elaboração do próprio pensamento.
Segundo Piaget as etapas de desenvolvimento da criança são de extrema importância para a ampliação da atividade lúdica e seus efeitos na infância.
“A imaginação simbólica constitui o instrumento ou a forma do jogo e não mais o seu conteúdo; este é, então, o conjunto dos seres ou eventos representados pelo símbolo; por outras palavras, é o objeto das próprias atividades da criança e, em particular, da sua vida afetiva, as quais são evocadas e pensadas graças ao símbolo”. 
O brincar e o jogar são atos indispensáveis à saúde física, emocional e intelectual, sempre estiveram presentes em qualquer cultura, desde os mais variados tempos. Auxiliando a criança á desenvolver uma linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a autoestima, preparando-se para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um mundo melhor. 
Nesse sentido, Vygotsky (1998) ressalta que:
 “Que no brinquedo, a criança cria uma situação imaginária, isto é, é por meio do brinquedo que essa criança aprende a agir uma esfera cognitiva, é promove o seu próprio desenvolvimento no decorrer de todo o processo educativo. Dessa forma, o brinquedo, nas suas diversas formas, auxilia no processo ensino-aprendizagem, tanto no desenvolvimento psicomotor, isto é, no desenvolvimento da motricidade fina e ampla, bem como no desenvolvimento de habilidades do pensamento, como a imaginação, a interpretação, a tomada de decisão, a criatividade, etc.”.
Segundo Piaget (1998, p.62): “o brincar não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral”. Através dele se processa a construção de conhecimento. Agindo sobre os objetos, as crianças, desde pequenas, estruturam seu espaço e seu tempo, desenvolvendo a noção de casualidade, chegando à representação e, finalmente, à lógica. As crianças ficam mais motivadas para usar a inteligência, pois querem jogar bem, esforçam-se para superar obstáculos tanto cognitivos como emocionais.
Nessa perspectiva, o brincar não é simplesmente um “passatempo” para distrair os alunos, ao contrário, corresponde a uma profunda exigência do organismo e ocupa lugar de extraordinária importância na educação escolar. Estimula o crescimento e o desenvolvimento, a coordenação muscular, as faculdades intelectuais, a iniciativa individual, favorecendo o advento e o progresso da palavra. Estimula a observar e conhecer as pessoas e as coisas do ambiente em que se vive.
Com o auxilio dos jogos e brincadeiras, o educando encontra apoio para superar suas dificuldades de aprendizagem, melhorando o seu relacionamento com o mundo. 
O brincar é algo livre e, em função deste aspecto não há modos prontos de agir ou operar durante a brincadeira. Além disso, Vygotsky (1998) afirma que: “o brincar é um espaço de aprendizagem, onde a criança age além do seu comportamento humano”. No brincar, ela age como se fosse maior do que é na realidade, realizando simbolicamente, o que mais tarde realizará na vida real. Embora aparentemente expresse apenas o que mais gosta, a criança quando brinca, aprende a se subordinar às regras das situações que reconstrói.
O brincar se torna importante no desenvolvimento da criança de maneira que as brincadeiras e os jogos que vão surgindo gradativamente na vida da criança desde os mais funcionais até os de regras. 
Tornando-se elementos elaborados que proporcionarão experiências, possibilitando a conquista e a formação da sua identidade. Como podemos perceber, os brinquedos e as brincadeiras são fontes inesgotáveis de interação lúdica e afetiva. Para uma aprendizagem eficaz é preciso que o aluno construa o conhecimento, assimile os conteúdos. 
Carlos Drummond de Andrade ressalta que:
 “O brincar com crianças não é perder e tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escolas, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem.”
As ações com o jogo devem ser inventadas, criadas e recriadas, para que elas sejam sempre uma nova descoberta e transformem-se em um novo jogo, em uma nova forma de jogar.  Quando a criança brinca, sem saber fornece várias informações a seu respeito, no entanto, o brincar pode ser útil para estimular seu desenvolvimento integral, tanto no ambiente familiar, quanto no ambiente escolar.
É brincando que a criança, aprende a respeitar regras, a ampliar o seu relacionamento social, a respeitar-se a si mesma e ao outro. Por meio da ludicidade a criança começa a expressar-se com maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar de opiniões, exercendo sua liderança, e sendo liderados e compartilhando sua alegria de brincar. 
Vygotsky (1998) toma como ponto de partida a existência de uma relação entre um determinado nível de desenvolvimento e a capacidade potencial de aprendizagem. Defende a ideia de que, para verificar o nível de desenvolvimento da criança, temos que determinar pelo menos, dois níveis de desenvolvimento. O primeiro deles seria o nível de desenvolvimento efetivo, que se faz através dos testes que estabelecem a idade mental, isto é, aqueles que a criança é capaz de realizar por si mesma, já o segundo deles se constituiria na área de desenvolvimento potencial, que se refere a tudo aquilo que a criança é capaz de fazer com a ajuda dos demais,seja por imitação, demonstração, entre outros.  O que a criança pode fazer hoje com a ajuda dos adultos ou dos iguais certamente fará amanhã sozinha. 
Assim, isso significa que se pode examinar, não somente o que foi produzido por seu desenvolvimento, mas também o que se produzira durante o processo de maturação.
Para Vygotsky, citado por Baquero (1998), a brincadeira, o jogo são atividades específicas da infância, na quais a criança recria a realidade usando sistemas simbólicos. É uma atividade com contexto cultural e social. O autor relata sobre a zona de desenvolvimento proximal que é a distância entre o nível atual de desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver, independentemente, um problema, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um problema, sob a orientação de um adulto, ou de um companheiro mais capaz.
Desta maneira, o jogo pode ser considerado uma atividade muito importante, pois através dele a criança cria uma zona de desenvolvimento proximal, com funções que ainda não amadureceram, mas que se encontra em processo de maturação, ou seja, o que a criança irá alcançar em um futuro próximo. Aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionados desde o primeiro dia de vida, é fácil concluir que o aprendizado da criança começa muito antes de ela frequentar a escola. Todas as situações de aprendizado que são interpretadas pelas crianças na escola já têm uma história prévia, isto é, a criança já se deparou com algo relacionado do qual pode tirar experiências.
Vygotsky (1998, p. 137) ainda afirma “A essência do brinquedo é a criação de uma nova relação entre o campo do significado e o campo da percepção visual, ou seja, entre situações no pensamento e situações reais”. Essas relações irão permear toda a atividade lúdica da criança, serão também importantes indicadores do desenvolvimento da mesma, influenciando sua forma de encarar o mundo e suas ações futuras.
O desenvolvimento da criança e seu consequente aprendizado ocorrem quando participa ativamente, seja discutindo as regras do jogo, seja propondo soluções para resolvê-los. É de extrema importância que o professor também participe e que proponha desafios em busca de uma solução e de participação coletiva, o papel do educador neste caso será de incentivador da atividade. A intervenção do professor é necessária e conveniente no processo de ensino-aprendizagem, além da interação social, ser indispensável para o desenvolvimento do conhecimento.
Educar é acima de tudo a inter-relação entre os sentimentos, os afetos e a construção do conhecimento. Segundo este processo educativo, a afetividade ganha destaque, pois acreditamos que a interação afetiva ajuda mais a compreender e modificar o raciocínio do aluno. E muitos educadores têm a concepção que se aprende através da repetição, não tendo criatividade e nem vontade de tornar a aula mais alegre e interessante, fazendo com que os alunos mantenham distantes, perdendo com isso a afetividade e o carinho que são necessários para a educação.
A criança necessita de estabilidade emocional para se envolver com a aprendizagem. O afeto pode ser uma maneira eficaz de aproximar o sujeito e a ludicidade em parceria com professor-aluno, ajuda a enriquecer o processo de ensino-aprendizagem. E quando o educador dá ênfase às metodologias que alicerçam as atividades lúdicas, percebe-se um maior encantamento do aluno, pois se aprende brincando.
Assim, a ludicidade tem conquistado um espaço na educação, sendo que necessita de avanços nas séries iniciais do ensino fundamental, sendo necessário que os educadores buscam inovações se comprometimentos de seus educando na prática das atividades. O brinquedo é a essência da infância e permite um trabalho pedagógico que possibilita a produção de conhecimento da criança. Ela estabelece com o brinquedo uma relação natural e consegue extravasar suas angústias e entusiasmos, suas alegrias e tristezas, suas agressividades e passividades.
Ainda Santos (2002, p. 12) relata sobre a ludicidade como sendo:
“(...) uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção de conhecimento.”
Ao assumir a função lúdica e educativa, a brincadeira propicia diversão, prazer, potencializa a exploração e a construção do conhecimento. Brincar é uma experiência fundamental para qualquer idade.
Uma brincadeira ou jogo no qual participe um grupo de pessoas sempre irá demandar permutas, partilhas, comparações e negociações onde serão envolvidos gestos, movimentos, canto, dança e o faz de conte.
Diante da complexidade dos jogos, não se pode dizer de que os termos brincadeira e jogos sejam tão distintos, embora não possuam o mesmo significado. Sendo que, a brincadeira é um estágio primitivo caracterizado pela liberdade de regras estruturadas, basicamente surge e flui a cerca da espontaneidade e para tal basta ter como subsídio uma bola, um espaço para correr ou um risco no chão. Já o jogo em sua essência pode deter algumas formas sérias, sendo executada dentro da mais profunda seriedade.
Como nos diz Almeida (1995, p.57), [...] que para perceber a diferença entre atividade lúdica e não lúdica basta analisar os aspectos que evidenciam os diversos tipos de jogos e as características que se seguem:
a) Capacidade de absorção: o jogo tem como característica principal absorver o participante de maneira intensa e total, num clima de entusiasmo. É nesse envolvimento emocional que reside à verdadeira essência do jogo.
b) Espontaneidade: No jogo predomina-se uma atmosfera espontânea, existindo regras a serem seguidas. Poderá contar com o participante de uma forma alternativa de atração que dependerá de sua disponibilidade e criatividade.
c) Limitação de Tempo: O jogo iniciasse num determinado momento e continua até que se chegue a certo fim, no qual a movimentação caracteriza a dinâmica do jogo.
d) Possibilidade de Repetição: O que caracteriza é o aspecto temporal do jogo.
e) Limitação de Espaço: Haverá um espaço definido no qual o jogo se realizará. O espaço reservado ao jogo é como se fosse um mundo temporário e fantástico, dedicado a pratica de uma atividade especial, dentro do mundo habitual e rotineiro.
f) Existência de Regras: Cada jogo se processa de acordo com certas regras, que são convenções determinadas daquilo que vale dentro do mundo temporário põe ele circunscrito.
Portanto, cabe ao educador criar um ambiente que reúna os elementos de motivação para as crianças. Criar atividades que proporcionam conceitos que preparam para a leitura, para os números, conceitos de lógica que envolve classificação, ordenação, dramatização, problematização dentre outros. Motivar os alunos a trabalhar em equipe na resolução de problemas, aprendendo assim expressar seus próprios pontos de vista em relação ao outro. Oliveira (1997, p. 61) afirma que:
“A implicação dessa concepção de Vygotsky para o ensino escolar é imediata. Se o aprendizado impulsiona o desenvolvimento, então a escola tem um papel essencial na construção do ser psicológico adulto dos indivíduos que vivem em sociedades escolarizadas. Mas o desempenho desse papel só se dará adequadamente quando, conhecendo o nível de desenvolvimento dos alunos, a escola dirigir o ensino não para as etapas de desenvolvimento, ainda não incorporados pelos alunos, funcionando realmente como um motor de novas conquistas psicológicas. Para a criança que frequenta a escola, o aprendizado escolar é elemento central no seu desenvolvimento.”
O processo de ensino e aprendizagem na escola deve ser construído, então, tomando como ponto de partida o nível de desenvolvimento real da criança, num dado momento e com sua relação a um determinado conteúdo a ser desenvolvido, e como ponto de chegada osobjetivos estabelecidos pela escola, supostamente adequados à faixa etária e ao nível de conhecimentos e habilidades de cada grupo de crianças. O percurso a ser seguido nesse processo estará demarcado pelas possibilidades das crianças, isto é, pelo seu nível de desenvolvimento potencial.
É preciso assegurar o direito de criar, aprender e brincar no espaço escolar, entendendo a escola como um lugar de formação cultural e que deve desafiar a criança estimulando a pensar como sujeitos sociais. A escola deve ser o lugar de brincadeiras e jogos, de atividades que fazem sentido para as crianças.
O brincar com todo seu universo que engloba humaniza as crianças possibilitando-as a compreenderem e realizarem com sentido suas ações se tornando um sujeito histórico e cultural. Nesse sentido é importante investir no brincar na escola como potencial de desenvolvimento e conhecimento da criança na aprendizagem.
Atualmente vivemos em uma cultura de poucas brincadeiras, muita impessoalidade pouco respeito à individualidade, mais solidão da criança do que troca, mais competitividade. Uma cultura também violenta, indiferente, com medo, em crise o que se adequar na sociedade e a suas gerações.
Percebemos a importância de a escola tentar resgatar a identidade cultural das crianças através do brincar aproveitando as brincadeiras os jogos na construção de sujeitos mais conscientes, livres, autônomos capazes de intervir na realidade que vivem.
Para Paulo Freire (1996): “ensinar não se limita apenas em transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua produção e construção, sendo imprescindível ensinar brincando e brincar ensinando”.
É necessário que a escola possibilite um espaço para brincá-lo, onde a criança possa trocar ideias, experiências, opiniões coletivas favorecendo o desenvolvimento e a construção do saber, sendo capazes de recriar, criar, o diferente, inovando, transformando e mudando a sociedade para melhor.
A escola deve dar o devido valor ao brincar, ampliando cada vez mais o espaço das brincadeiras, dos jogos, dos brinquedos, levando-os também para sala de aula como meio de a criança aprender com mais prazer.
É preciso que a escola realize um trabalho coletivo que venha resgatar a história do brincar no cotidiano de suas crianças, pensando o brincar como forma de inserção da criança na sua cultura. 
Os professores principalmente devem aos poucos buscar informações e vivências em relação ao brincar, a fim de enriquecer suas experiências para poder auxiliar a criança na construção do saber e no desenvolvimento, dessas como pessoas, lançando como um instrumento para ensinar.
Sendo assim o brincar se constitui em um elemento importante, através do qual a criança aprende sendo sujeito ativo da sua aprendizagem, tendo na ludicidade o prazer de aprender.
Temos uma infinidade de jogos e brincadeiras que pode ser usada com criatividade pelo professor para interagir com a criança tornando-a criativa. A participação do professor nas brincadeiras é importante eleva o nível de interesse da criança, pelo enriquecimento que pode proporcionar a ela, contribuindo para o esclarecimento de dúvidas referentes às brincadeiras e os jogos que pode surgir no momento em que brincam.
O brincar enquanto atividade promotora das capacidades e das potencialidades da criança deve ocupar um lugar especial dentro da escola. Sabemos que quando a criança joga e realiza brincadeiras, interage com os objetos, com as outras pessoas, com o meio; vai desta forma construindo relações e conhecimentos a respeito do meio em que vive. Para que isso aconteça cabe à escola oferecer um espaço para brincá-lo respeitando as diferenças e as experiências individuais de suas crianças em suas relações.
Para Cavalcante (1995):
“É importante que o professor em seu trabalho junto às crianças: Considere as hipóteses que as crianças formulem”. Observe e registre as “teorias” espontâneas que aparecem em consequência aos jogos e brincadeiras. Organize atividades em que as crianças em seu grupo ou individualmente possam resolver. Coloque as crianças em contato com diferentes fontes de informação sobre os temas eleitos. Considere e integre aos conteúdos das
Atividades que propõe a experiência anterior das crianças.
Assim, constata-se que, o professor assume papel fundamental como mediador no processo de construção do conhecimento para o aluno nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Sendo perspicaz em não criar dicotomia entre teoria e prática; pois sabemos que ambas se complementam mutuamente, para uma educação que contribua para a efetivação das práticas sociais numa visão crítica para uma participação construtiva.
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
3.1Tema e linha de pesquisa
Docência – Anos Iniciais do Ensino Fundamental (4° Ano)
Tema: A Importância da Ludicidade no Ensino Fundamental
Linha de Pesquisa: A Importância da Ludicidade no Ensino Fundamental de maneira interdisciplinar.
O ensino da ludicidade (jogos e brincadeiras) no ensino fundamental proporciona uma descoberta prazerosa na maneira de integrar o lúdico na realização das atividades curriculares juntamente com o conhecimento científico.
Procurando induz o aluno a interessar-se pela realização das atividades. 
Na escola, através de atividades lúdicas, buscando propor uma aprendizagem satisfatória e ao mesmo tempo prazerosa com o uso de instrumentos interdisciplinar.
Pereira (2004), diz que:
“A interdisciplinaridade é compreendida não somente como uma
Integração de disciplinas, mas uma integração de todos os envolvidos.
No processo educativo; sua ação sugere uma mudança nas relações.
Mantidas entre esses, lançando outra visão às relações epistemológicas.
“No ambiente escolar”.
3.2 Justificativa
O brincar torna-se uma atividade natural e prazerosa na vida da criança, por ser espontânea consegue despertar o interesse e abrange todas as idades, independente da classe social, da raça ou da condição econômica. As brincadeiras e jogos tornam-se papel importante no desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da socialização, também estimula a criança a se expressar e comunicar-se com o mundo a sua volta na qual está inserida. Sendo que o objetivo desta pesquisa é apontar as dificuldades que os educadores ainda enfrentam em trabalhar a ludicidade dentro da sala de aula. Tendo como se expressar frente da importância dos jogos e brincadeiras no processo de ensino e aprendizagem, e qual a sua contribuição no processo ensino aprendizagem. Explicando e exemplificando de uma forma onde os jogos podem colaborar com as funções afetivas, cognitivas, intelectual e social do aluno.
A importância principal do estudo é explicar como o lúdico pode ser usado de forma pedagógica fazendo com que ocorra um desperta no aluno com relação ao respeito, interação e cooperação com o grupo que está a sua volta.
3.3 Problematização
Em algumas situações, ouvimos reclamações de familiares e educadores, falando que as crianças de atualmente não tem o interesse em brincar. E que em alguns momentos as crianças, ou seja, o educando acaba sem saber o que fazer, pois não conhece, não sabe corresponder com a atividade proposta. Temos que fazer as seguintes perguntas: quem é que para e brinca hoje com as crianças? Quem as ensina a brincar? Quais os profissionais que atuam e buscam explorar o lúdico no ensino fundamental fazendo com que ocorra uma aprendizagem satisfatória?
Não podemos deixar que a tv, transmite os ensinamentos de canções, danças, confecção de brinquedos. Por outro lado temos que valorizar e fazer com que haja um resgatar as atividades lúdicas, pois são riquíssimas em aprendizagem. É fazer com que seja resgatado junto com a sua cultura, seus valores, desejos e, principalmente, as necessidades que tem de compreender a realidade que as cerca através do lúdico.
3.4 Objetivos
Destacamos que o objetivo proposto é analisar como os professores de Educação Física das séries iniciais do ensino fundamental, estãoutilizando o lúdico em suas aulas junto aos alunos de 1ª a 5ª séries do Ensino Fundamental.
Objetivo Geral
Conhecer e sensibilizar as crianças, sobre a importância do lúdico, saber sobre as dificuldades que eles encontram para a realização das atividades.
Desenvolver o ritmo e atenção.
Despertar nas crianças o interesse.
Estimular a imaginação e a criatividade.
Objetivos específicos:
Identificar os jogos e as brincadeiras como elementos lúdicos importantes para a aprendizagem escolar.
Descrever o processo de desenvolvimento da criança e a relação com o lúdico a partir da visão de Piaget e Vygotsky.
Demonstrar que a criança aprende mais e melhor quando o lúdico se faz presente.
 Descrever as aulas de Educação Física nas séries iniciais.
Propor atividades lúdicas que possam contribuir para a melhoria das aulas de Educação Físicas nas séries iniciais do Ensino Fundamental.
Estabelecer vínculos afetivos, ampliando as possibilidades de comunicação e socialização infantil.
Estimular para que a criança utilize as linguagens, seja corporal, musical, plástica, oral e escrita ajustadas ás diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendida, expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos e avanços no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez sua capacidade expressiva.
3.5 Conteúdos
Leitura e interpretação.
Complete, responda, calcule, resolva.
 Músicas populares e cantigas de rodas.
Teatro e dramatização.
Jogos e brincadeiras;
Contação de histórias.
Movimento, ações básicas (pressupostos do movimento);
Movimentos dirigidos e com a utilização de instrumentos.
Trabalhos cordas.
Coordenação motora fina e ampla.
Lateralidade, espaço e tempo.
Organização, resolução de problemas, classificação.
Produção textual.
Cartazes.
3.6 Processo de desenvolvimento
 A presente pesquisa foi realizada na Escola Municipal Ensino Fundamental Cecília Batista, sendo as atividades desenvolvidas da seguinte maneira: primeira etapa será desenvolver as atividades conforme a rotina da escola, juntamente com as atividades lúdicas proposta.
A brincadeira livre será levar diversas atividades para estimular as crianças brincarem no pátio como bolas, cordas, giz, balão e demais instrumentos utilizados na prática das atividades, sempre com observação das educadoras. Brincadeiras livres levam a criança usar a imaginação, o fazem de contas, socialização e interação entre elas.
O planejamento das brincadeiras livres será organizado de acordo com o cronograma de atividades da instituição. Podendo usar músicas como, por exemplo: músicas infantis variadas e cantigas de roda.
Nas brincadeiras dirigidas os educadores deverão organizar e estarem presentes sempre na realização das mesmas. As atividades deverão ser organizadas dentro do espaço da sala de aula, conforme o cronograma curricular. 
Através das atividades livres e dirigidas proporciona a criança desenvolver várias habilidades como:
Estimula o equilíbrio;
Agilidade;
Socialização;
Lateralidade;
Ritmo;
Criatividade;
Linguagem;
Atenção;
Concentração;
Coordenação motora;
Estratégia;
Organização e orientação espacial;
3.7 Tempo para a realização do projeto
As atividades serão realizadas na E.M.E.F. Cecília Batista, os horários de aula são de Segunda- feira a Sexta-feira, turno tarde, durante 06 dias, o presente projeto será aplicado durante a semana da criança. Procurando sempre seguir a rotina da mesma, pode ocorrer alguma alteração, devido algumas atividades previstas durante o ano. 
3.8 Recursos humanos e materiais
Recursos humanos;
Livros de histórias e didáticos;
Cordas, bola;
CDS radio gravador e DVD;
Balão.
Material impresso;
Lápis de cor e canetinha;
Folha sulfite, papel pardo.
Gravuras.
Lenço.
3.9 Avaliação
Neste projeto o principal da avaliação é o caráter formativo, que se dá mediante a observação e o registro do educador sobre os processos de aprendizagem e desenvolvimento das ações desenvolvidas com as crianças, bem como da qualidade das interações estabelecidas entre criança e criança e criança – adulto.
Considerações finais
Podemos verificamos que a criança aprende enquanto brinca, que de alguma forma a brincadeira se faz presente e acrescenta o interesse indispensável ao relacionamento com outras pessoas que estão a sua volta. Sendo que assim a criança vai estabelecendo juntamente com os jogos e as brincadeiras uma relação natural e que ao mesmo tempo consegue extravasar suas emoções como: tristezas, alegrias, angústias, entusiasmos, passividades e agressividades, é por fim da brincadeira a criança acaba envolve-se no jogo e partilha com o outro, se conhece e conhece o outro.
Com a interação, brincadeira, brinquedos e os jogos proporcionam, além destes fundamentos, é utilizado outro mecanismo para desenvolvimento dos educando, pois proporciona um resgate nas emoções.
Percebemos que a ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade, fase da vida, mas principalmente na infância, que ela deve ser vivenciada, fazendo com que haja um resgate não apenas como diversão, mas com objetivo de desenvolver as potencialidades da criança, visto que o conhecimento é construído pelas relações interpessoais e nas trocas recíprocas que se estabelecem durante toda a formação integral da criança.
Vimos à importância da introdução de jogos e atividades lúdicas no cotidiano escolar, devido a influencia que os mesmos exercem frente aos alunos, pois quando eles estão envolvidos emocionalmente na ação, torna-se mais fácil e dinâmico o processo de ensino e aprendizagem.
Conclui-se que o aspecto lúdico voltado para as crianças facilita a aprendizagem e o desenvolvimento integral nos aspectos físico, social, cultural, afetivo e cognitivo. Enfim, desenvolve o indivíduo como um todo, sendo assim, a educação no ensino fundamental deve considerar o lúdico como parceiro e utilizá-lo amplamente para atuar no desenvolvimento e na aprendizagem da criança.
 5 REFERÊNCIAS
PIAGET, Jean. A Formação do símbolo na
Criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.
VYGOTSKY, L. S. A formação social Da.
Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1984.
________. PCN’s – Parâmetros Curriculares
Nacionais: Educação Física. Ministério da
Educação. Secretária da Educação Fundamental. 3
ed. Brasília, 2001.
 SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca:
A criança O adulto e o Lúdico. Petrópolis/RJ:
Vozes, 2000.
PEREIRA, Ricardo Reuter. A interdisciplinaridade na ação pedagógica do professor de Educação Física da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre. Ciências do Movimento Humano, 2004. Disponível em: <http://hdl.handle.net/10183/5215>. Acesso em: 15 Mar 2015.
Rocha, Ruth. Direito e deveres das crianças. Editora Salamandra.
VYGOTSKY, L. S. Aprendizagem, desenvolvimento e linguagem. 2. ed. São Paulo: Ícone, 1998.
6 ANEXOS
Projeto: “A Importância da Ludicidade no Ensino Fundamental (4° ano)”.
Justificativa:
Este projeto tem o objetivo de desenvolver a ludicidade de forma interdisciplinar, induzindo o aluno á uma aprendizagem significativa e prazerosa.
Dados gerais do projeto:
Identificação da instituição: Escola Municipal de Ensino Fundamental Cecília Batista.
Rua: Vasco Alves, 749.
Bairro: Centenário – São Borja, RS.
Carga horária: 24 horas.
Turma: 4° ano A.
Quem se torna responsável em aplicar o projeto: Professora Maria Nair Brum Flores.
Assunto: Aprendizagem Significativa tendo o Lúdico como referencia de forma interdisciplinar.
Temática: 
O conteúdo a ser trabalhado é a importância do lúdico na aprendizagem.
Objetivo Geral:
Conhecer e sensibilizar ás crianças em relação á ludicidade no ensino fundamental.
Desenvolver atenção, observação, reflexão.
Despertar na criança o interesse pela realização de atividade lúdica.
Estimular a imaginação,criatividade, organização.
Despertar na criança o espírito de interesse e a prática das atividades.
Desenvolver a iniciativa e a realização.
Objetivos Específicos:
Conhecer a importância das atividades de forma interdisciplinar.
Demonstrar aos alunos a importância da prática das atividades.
Conhecer as diferentes formas de aprendizagem lúdica.
Desenvolver a expressão corporal, coordenação motora, percepção auditiva e visual da criança.
Estimular a imaginação, criatividade e a experimentação. 
Estimular a comemoração ao dia criança.
Metodologia:
A Aplicação deste projeto será de maneira ampla e que atenda as necessidades em explicar que a ludicidade pode ser aplicada e que contribui para uma aprendizagem significativa. Onde os educadores possam ser estimular e despertar neles o interesse em realizar as atividades.
Recursos:
Folha impressa, lápis de cor, canetinha, tenaz, cantigas de roda, músicas infantis e populares, lendas, contos, DVD, música), cordas, balões, cadeiras, giz.
Avaliação:
A avaliação deste projeto será realizada levando-se em consideração a participação, o desempenho e o compromisso dos estudantes na realização das atividades e acompanhamento em fichas, nas quais será registrado o processo de aprendizagem dos alunos.
Referencial Teórico:
Percebemos a importância em trabalhar com os educandos nas séries iniciais do ensino fundamental a ludicidade e a prática da realização das atividades de forma interdisciplinar. Fazendo com que haja um interesse na prática da realização das atividades. Para essas aulas foram aplicados jogos motores e brincadeiras populares com corda, Utilizou-se conteúdos de português, matemática, ciências, história, todas as disciplinas integradas com educação física.
As aulas foram ministradas num campo de futebol improvisado, local onde são realizadas as aulas práticas de educação física nesta escola. Assim, os alunos puderam experimentar aulas que comumente assistem dentro da sala de aula, vivenciando diversos assuntos que ganharam forma através das várias brincadeiras, com o objetivo de proporcionar uma maior integração do grupo e estimulando as diversas possibilidades de movimento.
Plano de aula da Intervenção:
Plano de aula 01:
Conteúdo: 
Texto: O Direito das Crianças (Ruth Rocha).
Expressão artística e corporal.
Objetivo:
Despertar no aluno o interesse em conhecer quais são seu direitos e deveres.
Duração: 04 horas.
Metodologia:
Leitura do texto.
Interpretação.
Escrever os principais direitos e deveres da criança.
Criar diálogos em quadrinhos.
Calcule e resolva.
Atividade livre no pátio com a brincadeira do caçador (de um lado os direitos da criança de outro os deveres), ganha o grupo que manter mais integrantes.
Recursos Metodológicos utilizados:
Folha impressa.
Propostas de Avaliação:
A Avaliação será mediante o desenvolvimento do projeto, observando a participação, entusiasmo, colaboração nas atividades propostas.
Plano de aula 02: 
Conteúdo: 
Produção textual sobre os direitos e deveres das crianças.
Atividade de artes: construção de um desenho com crianças realizadas com seus direitos e deveres.
Dramatizar o direito que o educando acha mais interesse.
Objetivos:
Aprender a praticar seus direitos e deveres.
Duração: 04 horas.
Metodologia:
Leitura da história.
Responda.
Resolva.
Confeccionar um desenho.
 Observar os acontecimentos e dramatizar um direito da criança.
Cruzadinha.
 Morto vivo (os participantes ficam em fileira e um é escolhido para ser o mestre). Quando o mestre gritar “morto”, os participantes agacham; quando gritar “vive”, os participantes ficam em pé e levantam os braços. E assim ele vai alternando, acelerando e reduzindo a velocidade. Quem errar sai da brincadeira. Quem conseguir ficar até o final, vence.
Recursos metodológicos utilizados:
Folha impressa e folha de sulfite.
Propostas de Avaliação:
A Avaliação será mediante o desenvolvimento do projeto, observando a participação, entusiasmo, colaboração nas atividades propostas.
Plano de aula 03:
Conteúdo:
“Montar um teatro sobre a música: Depende de Nós”.
Objetivos:
Demonstrar a importância do relacionamento.
Duração: 04 horas.
Metodologia:
Textos. 
Leitura, interpretação me dramatização.
Cálculos e problemas.
Atividades no pátio com brincadeiras relacionadas com balão.
Verdadeiro ou falso.
Recursos metodológicos utilizados:
DVD e gravador.
Folha impressa.
Balão.
Propostas de Avaliação:
A Avaliação será mediante o desenvolvimento do projeto, observando a participação, entusiasmo, colaboração nas atividades propostas.
Plano de aula 04:
Conteúdos:
História Infantil: “Ser criança é?”.
Objetivos:
Demonstrar aos alunos a importância das crianças em nossa sociedade.
Duração: 04 horas.
Metodologia:
Leitura.
Desenho dos personagens.
Dramatização. 
Problemas.
Poesia.
Brincadeira no pátio. O mestre mandou escolher um participante para ser o mestre. Os demais obedecerão a ele. O mestre dá uma ordem, começando com “o mestre mandou”, por exemplo: “o mestre mandou pegar uma pedrinha”. Quem não pegar sai, quem pegar continua. Até que sobre somente um participante, que será o novo mestre.
Jogo dos erros.
Recursos metodológicos:
Canetinha.
Lápis de cor.
Folha de desenho.
Folha impressa.
Proposta de avaliação:
A Avaliação será mediante o desenvolvimento do projeto, observando a participação, entusiasmo e a colaboração nas atividades propostas.
Plano de aula 05:
Conteúdo: 
Expressão Artística, leitura e coordenação motora.
Objetivos:
Desenvolver o raciocínio lógico expressão corporal, a coordenação motora, a percepção da criança.
Duração: 04 horas.
Metodologia:
Texto: Gentileza gera Gentileza.
Leitura e interpretação.
Relacionar 
Desenhar sobre a história.
Criar problemas.
Elaborar cartazes sobre o dia da criança.
Educação Física: Recursos Metodológicos: Lencinho na mão
Os participantes sentam no chão formando uma roda. Um participante, que será o mestre, fica em pé, andando em volta da roda, com um pedaço de pano na mão, enquanto os outros cantam: “Lencinho na mão, caiu no chão; moça bonita do meu coração; galo que canta corococó; chupa cana com um dente só; é 1, são 2, são 3; acabou a sua vez”. Ao dizerem isso, o mestre tem que largar o lencinho atrás de alguém que estava sentado – essa pessoa deverá sair correndo e tentar pegar o mestre, que por sua vez estará salvo se conseguir sentar no lugar da pessoa que se levantou.
Recursos metodológicos:
Folha impressa.
Folha de sulfite.
Canetinha e lápis de cor
Cartolina e papel pardo.
Gravuras.
Lenço.
Propostas de Avaliação:
A Avaliação será mediante o desenvolvimento do projeto, observando a participação, entusiasmo, colaboração nas atividades propostas.
Plano de aula 06:
Conteúdos:
Produção textual.
Duração: 04 horas.
Objetivos:
A importância dos relacionamentos e respeito entre seres humanos. Expressão artística e corporal.
Metodologia:
Leitura do texto.
Ditado de frases.
Bingo.
Classifique.
Complete.
Educação física com brincadeiras de corda e bola.
Problemas.
Recursos metodológicos:
Folha impressa.
Bola.
Corda.
Propostas de Avaliação:
A Avaliação será mediante o desenvolvimento do projeto, observando a participação, entusiasmo, colaboração nas atividades propostas.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
cursO pedagogia
Maria Nair de brum flores
A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL
Cidade
Ano
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtençãodo título de Pedagogo.
São Luiz Gonzaga - RS
2016

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